Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
lugar, são elas o alvo principal das normas que vêm sendo criadas.
normas ambientais evoluiu muito nos últimos anos, assim, como há leis e
ambiental é realizado pelo órgão ambiental competente, que pode ser federal,
ambiental.
gerenciados.
Assim, o gás requer já uma Lei Federal do Gás Natural, que fortaleça as
boa parte no litoral paulista e uma fração no fluminense. Esse fato requer
1. MEIO AMBIENTE
física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas.”
Impende trazer à baila, comentário feito por Jair Lima Gevaerd Filho:
ambiente”.
“Se partimos do conceito imobilista, estreito e parcial, que elege como princípio
imperativo que se destruam as cidades para que nelas a fauna e a flora voltem a
1
Anotações sobre os conceitos de meio ambiente e dano ambiental, Revista de Direito Agrário e Meio
Ambiental, Curitiba: Instituto de Terras, cartografia e Florestas, 2/16, 1987
2
Meio ambiente, sua natureza perante a lei e sua tutela, in: Edis Milaré (coord.), Direito do Ambiente
São Paulo: RT, 1995, p. 397.
7
planejamento.
3
Braverman, p. 50 apud Reinaldo Dias, Introdução à Administração, p. 76.
8
aumento de rendimento.
natural.
4
Marx, p. 202 apud Reinaldo Dias, Introdução à Administração, p. 109.
9
ambiente.
começaram a aparecer.
10
crescimento no curso dos próximos cem anos, O resultado mais provável será
(Suécia), em 1972.
5
Unesco, 1971
12
ambiental encobria na verdade, uma ação das grandes potências para conter a
questão ambiental.
ambiental.
propostas, bem como, elaborar uma agenda global que pudesse propor
desenvolvimento.
desenvolvimento sustentável.
ecologicamente irracional.
processo de desenvolvimento.
sócio-econômica.
6
Poutrel & Wasserman, apud Reinaldo Dias, Introdução à Administração, p. 154.
16
E, ainda, como:
7
PNUMA apud SAHOP, 1978.
8
FEEMA, 1997.
9
Glossário Ibama, 2003.
17
ambiente.
10
Art.3º, da Lei 6938/81.
11
Curso de Direito Ambiental Brasileiro, São Paulo: Saraiva, 2001, p. 19.
18
direito.”12
ambiente.
12
Direito Ambiental Econômico, Max Limonad, 2001, p. 87.
13
Ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o ambiente que os cerca.
19
destinatário a pessoa humana, ou seja, a vida que não seja humana deverá ser
mundiais.
recursos naturais incluindo nelas a fauna e flora, bem como, entre outras
desenvolvimento sustentável.
Federal em seu art. 225 que a impõe ao Poder Público e à coletividade. Além
21
e do trabalho.
I – as formas de expressão;
sociais”.14
14
Cristiane Derani, Direito Ambiental Econômico, Max Limonad, 2001, p. 79.
24
estruturas subseqüentes”.16
15
Apud Paulo Afonso Leme Machado, Direito Ambiental Brasileiro, Malheiros, 2004, p. 47.
16
Comentários à Constituição Brasileira de 1988, vol. I, Forense Universitária, 1989, p. 129.
25
Antunes:
existência digno para os seres humanos desta e das futuras gerações, bem como de
ambientalmente sustentado.”17
ecologicamente equilibrado...”18
outro direito fundamental da pessoa humana no caput do art. 225, qual seja,
legislador constituinte”. 19
equilibrado.20
18
Constituição da República Federativa do Brasil, Saraiva, 10ª ed., 1994.
19
Gomes Canotilho, Direito Constitucional, p. 178.
20
Conforme afirmou o Supremo Tribunal Federal, “Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado: a
consagração constitucional de um típico direito de terceira geração”. (RTJ 155/206)
27
que diz:
dignidade dessa existência – a qualidade de vida -, que faz com que valha a
pena viver.”21
artigo 225, da Constituição Federal de 1988, e como princípio deve ser visto
21
Direitos humanos e meio ambiente: paralelos dos sistemas de proteção internacional, Porto Alegre:
Fabris, 1993, p. 76 apud Paulo Afonso Lemes Machado, Direito Ambiental Brasileiro, Malheiros, 2004, p.
137.
28
garantia da dignidade da pessoa humana. Isso importa afirmar que ter uma
vida sadia é ter uma vida com dignidade”22, assevera ainda que o piso vital
mínimo fixado pela Constituição Federal deve ser assegurado pelo Estado
direito à vida, foi no século XX, com o advento da Conferência das Nações
afirmou que os seres humanos “têm direito a uma vida saudável” (Princípio
1).
22
Curso de Direito Ambiental Brasileiro, Saraiva, 2001, p. 53.
29
em conta também o estado dos elementos da natureza – águas, solo, ar, flora,
fauna e paisagem.
ciranda do capital para que não fosse tratada como um bem livre, mas que
vida’.
Assim:
23
Cristiane Derani, Direito Ambiental Econômico, Max Limonad, 2001, p. 106.
30
Aristóteles.”25
se que:
26
Ibid., p. 82.
27
Fernando López Ramón apud Paulo Afonso Leme Machado, Direito Ambiental Brasileiro, Malheiros,
2004, (nota 22), p. 113.
32
uso pode ser, tanto gratuito, como pode ser pago, pois são sua raridade, seu
Pelo dito alhures não podemos nos esquivar de que tal princípio,
“pagar para evitar a contaminação” como nos ensina Celso Antonio Pacheco
sua própria utilização. Este princípio tem por objetivo fazer com que estes
custos não sejam suportados nem pelos Poderes Públicos, nem por
28
Paulo de Bessa Antunes, Direito Ambiental, p. 41.
29
Paulo Afonso Leme Machado, Direito Ambiental Brasileiro, p. 53.
30
Curso de Direito Ambiental Brasileiro, p. 26.
33
externalidades e a raridade.”31
coletividade” 32.
de caráter repressivo, pois que ele, como nos traz Celso Antonio Pacheco
31
Paulo Afonso Leme Machado, op. cit., p. 53.
32
Direito do Ambiente, p. 139.
33
Curso de Direito Ambiental Brasileiro, p. 27.
34
danos causados.”
vários pontos da lei ordinária (art. 5o, Parágrafo 6o, da Lei 7.347/85) e na
jurídicas, sejam regidas pelo direito público ou pelo direito privado, devem
34
Paulo de Bessa Antunes, Direito Ambiental, p. 41.
35
Celso Antonio Pacheco Fiorillo, Curso de Direito Ambiental Brasileiro, p. 27.
35
Fiorillo:
ambiente.
36
Ibid.
36
acioná-los judicialmente.
do próprio meio ambiente, o que acontece porém, é que muitas vezes o faz
do meio ambiente.
37
Paulo Afonso Leme Machado, Direito Ambiental Brasileiro, Malheiros, 2004, p. 88.
38
meio ambiente.
predizer”.40
equilibrado.
Ambiental.
constituição Federal, em seu artigo 225, quando atribui “ao Poder Público e a
40
Paulo Afonso Leme Machado, Direito Ambiental Brasileiro, Malheiros, 2004, p. 74.
41
Manual de Direito Ambiental e Legislação Aplicável.
40
reciclagem de materiais.”42
Freitas Porfírio Júnior. Além de Cristiane Derani que denomina este princípio
no meio ambiente.
que “nem sempre a ciência pode oferecer ao Direito uma certeza quanto a
determinadas medidas que devam ser tomadas para evitar esta ou aquela
conseqüência danosa ao meio ambiente. Aquilo que hoje é visto como inócuo,
o melhor caminho, evitando-se danos que, muitas vezes não poderão ser
recuperados”. 45
incerteza científica quanto aos danos ao meio ambiente diante do ato que se
Rio 92:
45
Paulo Afonso Leme Machado, Direito Ambiental Brasileiro, Malheiros, 2004, pp. 35-36.
43
meio ambiente, esta não deverá ocorrer, sob pena de que ocorram danos
irreversíveis e irreparáveis.
que diz:
se entende, nessas hipóteses, o dia em que se puder ter certeza absoluta dos
planeta.
ensina:
responsáveis sobre o que nós sabemos, sobre o que nós deveríamos Ter
47
Princípios Fundamentais do Direito Ambiental, RT nº 2, 1996 apud Edis Milaré, Direito do Ambiente,
RT, 2004, p. 145.
48
Droit International de I’Environnement, Paris, Ellipses, 1998 apud Direito Ambiental Brasileiro,
Malheiros, 2004, p. 65.
45
precaução.
sua ação não causará danos ao meio ambiente”, ensinam Alexandre Kiss e
Dinah Shelton.49
Por fim, tal princípio vai além de medidas para afastar o perigo,
49
Traité de Droit Européen de I’Environnment, Paris, Frison-Roche, 1995 apud Paulo Afonso Leme
Machado, Direito Ambiental Brasileiro, Malheiros, 2004, p. 69.
50
Ap. Cível 5.173.820-CE, rel. Juiz José Delgado, j.2.8.1994, DJU 23.09.1994.
46
informar, como sendo “dar notícia de alguma coisa, dar informe ou parecer
sobre, instruir”, bem como do vocábulo publicidade, que pode ser entendido
intimamente ligados.
um direito que tem uma das vertentes de sua origem nos movimentos
participação.
ambiental.”53
53
Direito do Ambiente, RT, p. 955.
48
eficazmente desejos e idéias e de tomar parte ativa nas decisões que lhes
interessam diretamente”.54
Iniciativa Popular (art.14, III, CF); plebiscito (art.14, I, CF); referendo (art.14,
II, CF); direito à informação (art.5º, XXXIII, CF); direito de petição (art.5º,
XXIV, “a”, CF); estudo prévio do impacto ambiental (art.225, IV, §1º, CF);
54
Ibid., p. 141.
49
ambiente’ designa toda informação disponível sob forma escrita, visual, oral
55
Aarhus (Dinamarca), 25 de junho de 1998. A Convenção foi preparada pelo Comitê de Políticas de Meio
Ambiente da Comissão Econômica para a Europa das Nações Unidas. Entrou em vigor em 30 de outubro de
2001.
50
assim como o estado dos sítios culturais e das construções na medida onde
são, ou possam ser, alterados pelo estado dos elementos do meio ambiente
alíena b, supramencionada”.56
Janeiro/92, em uma das frases do Princípio 10 afirma que, “no nível nacional,
questões ambientais.
Judiciário.
56
Paulo Afonso Leme Machado, Direito Ambiental Brasileiro, p. 77.
51
coletividade inteira”.57
papel a desempenhar”.58
57
2ª Conférence Europénne “Environnement et Droits de I’Homme, Salzbourg” apud Direito Ambiental
Brasileiro, p. 81.
58
Paulo Afonso Leme Machado, Direito Ambiental Brasileiro, p. 83.
52
59
Manual de Direito Ambiental, p. 147.
53
entre os Povos
objetiva o bem-comum.
ambiente.
atividades degradadoras.
61
Édis Milaré, Direito do Ambiente, RT, 2004, p. 151.
55
nacional”.62
maneira holística, sistêmica e planetária. Por isso, “em muitos casos, a gestão
63
Ibid., p. 944.
57
tornando-os visíveis.
proteção ao meio-ambiente.
processo de desenvolvimento.
58
um marketing distorcido.
para consumir.
produção sustentável.
avaliação de ciclo de vida, entre outras. E, para que a empresa possa ter esta
sociedade de consumo.
mundiais.
60
negativo dos bens que consome, pelo uso inadequado ou desnecessário e até
pela água doce, e, destes, 70% são utilizados para agricultura. Hoje, 2 bilhões
quando não for possível, reciclar os materiais, bem como exigir um padrão de
61
piso vital mínimo, observado por Celso Antonio Pacheco Fiorillo, “Uma vida
tratados por piso vital mínimo, com proteção e preservação do meio ambiente.
64
Curso de Direito Ambiental Brasileiro, Saraiva, 2001, p. 53.
63
65
Direito constitucional e meio ambiente, Revista do Advogado da AASP, São Paulo, 37:67, 1992 apud
Curso de Direito Ambiental Brasileiro, Saraiva, 2001, p. 26.
64
3. O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
aspectos que vão desde questões de saúde pública até, por exemplo, a
ambiental.
1976, quando foi promulgada a Lei nº997, de 31 de maio de 1976, que previa
previsto em lei. Por sua importância deve ser conhecido e observado pelo
“O exame dessa lei revela que a licença em tela tem natureza jurídica de
administrativa.
outros de autorização.
66
TJSP, 7ªC., AR de Ação Civil Pública 178.554-1-6, rel.Dês.Leite Cintra, j.12.5.1993, Revista de Direito
Ambiental 1/200-203, janeiro-março de 1996 apud Paulo Afonso Leme Machado, op. cit., pp. 257-258.
68
considerado etc., importa enfatizar que o matiz que sobressai, aquele que lhe dá
licença, já que disse exatamente o que queria (lex tantum dixit quam voluit). O
irmãs gêmeas.”68
ato discricionário sui generis, como ensina Celso Antonio Pacheco Fiorillo,
pois será possível a outorga de licença ambiental ainda que o estudo prévio de
quando obrigatório sua conclusão pode não ser objetiva quanto à um possível
pelo interessado.
68
Direito do Ambiente, São Paulo, RT, p. 316-317.
69
Celso Antonio Pacheco Fiorillo, Curso de Direito Ambiental Brasileiro, RT, 2001, p. 63.
70
limitadora da livre iniciativa (art.170, VI), e inexistem danos àquele, não haverá
ambiente.
70
Curso de Direito Ambiental Brasileiro, RT, 2001, p. 64.
71
citada resolução.73
podendo ser complementado como se disse alhures, desde que haja impactos
significativos.
beneficiamento;
71
CF, art.225, IV. Cf.: Lei nº 6.938/81, art. 10, caput.
72
Anexo I da resolução 237/97. Esse rol deve ser cotejado e contemplado por aquele introduzido pela
Resolução CONAMA nº001/86, art.2º.
73
O mesmo se diga da Resolução CONAMA nº001/86, notadamente pelo emprego da expressão "tais como",
no art.2º.
72
• Lavra garimpeira;
à extração;
inclusive galvanoplastia;
73
tratamento de superfície.
IV - Indústria mecânica:
74
flutuantes.
• Preservação de madeira;
prensada e compensada;
e fibra prensada.
recondicionamento de pneumáticos;
X - Indústria química:
químicos;
e animais;
e sintéticos;
animal e sintéticos;
produtos alimentares;
• Fabricação de conservas;
79
pescados;
derivados;
para alimentação;
XV - Indústria de fumo:
• Usinas de asfalto;
• Serviços de galvanoplastis.
• Barragens e diques;
de esgoto sanitário;
sólido);
XIX - Turismo:
temáticos e autódromos;
XX - Atividades diversas:
• Parcelamento do solo;
• Projeto agrícola;
• Criação de animais;
• Silvicultura;
florestais;
silvestre;
modificadas;
ao caso.
particulares.
normativamente designado.
restritivas.
maior proteção ambiental ou, até mesmo restrição construtiva, como parques,
edificações.
86
ambiente.
irrigação;
74
Resoluções Conama nºs09/90 e 010/90, art.3º, parágrafo único. No Estado de São Paulo, vide Resolução
SMA-26/93.
90
matéria que tem reflexos sobre o meio ambiente, reservando à União editar
Antunes:
licenças diversas e que a concessão de uma delas, por si só, não seja
75
Direito Ambiental, p. 133.
92
Acker:
federados têm para dar cumprimento a suas próprias leis, nem definir um
não pode ser regulada por lei ordinária e muito menos por mera resolução
76
Breves comentários sobre a resolução 237/97, do CONAMA, que estabelece critérios para o licenciamento
ambiental, Revista de Direito Ambiental, RT, 1997, n.8, p. 166 apud Direito do Ambiente, p. 489.
93
IBAMA.
exames técnicos dos órgãos ambientais dos Estados e dos Municípios, bem
porém, não tem caráter vinculativo, podendo por decisão motivada serem
desconsiderados.
caráter vinculativo.
atividades de impacto local e daqueles que lhe forem delegados pelo Estado,
levado em conta.”77
predominância do interesse.
77
Direito do Ambiente, Revista dos Tribunais, 2004, p. 492.
95
outro lado, o Poder Público lhe garante que durante o prazo de vigência da
licença, obedecidas suas condicionantes, nada mais lhe será exigido à título de
proteção ambiental.
pode ser obrigatória para aquele que esteja regularmente licenciado segundo
de uma licença.
78
O licenciamento ambiental, São Paulo, Iglu, 1999, p. 52.
96
de licenças, como regra geral, podendo ser alterada por regras restritivas dos
constitucionalmente.79
79
Artigo 18, da Constituição Federal
97
Vale ressaltar que os prazos poderão ser alterados, desde que haja
conveniência.
é preciso observar a validade das licenças, sendo esta observação válida para
80
Artigo 9º, IV, Lei 6.938/81.
98
da licença recebida e, o Poder Público lhe garante que nada mais será exigido
de danos ambientais.”82
Cancelar significa o ato pelo qual se desfaz, se anula ou se torna ineficaz ato
grande circulação”.
Ambiental - EIA/RIMA
ambiental.
104
meio ambiente de forma ampla. O art. 9º, III, da referida lei, incluiu a
públicos e privados.
ou indiretamente afetam:
III - a biota;
como a agressão ambiental provável que possa causar adno sensível, ainda
houver sido destinado (afetação social). Nesta senda é o exemplo trazido por
84
Direito Ambiental Brasileiro, p. 137.
85
O licenciamento ambiental, Iglu, São Paulo/1999, p. 172.
107
custos são menores do que os que seriam necessários para reparar danos
da Licença Prévia (LP), como condição desta, posto que é nesta etapa que se
aos Estados (art.24, VI, VII, VIII e §§ 1º a 4º), entendo-se que também os
88
Direito Administrativo e Meio Ambiente, Juruá, 1993, pp. 33-35.
89
Impacto Ambiental: aspectos da legislação brasileira, 2ª ed., Juarez de Oliveira, 2002, p. 61.
90
Competência Constitucionais em matéria ambiental, RT, vol. 687, p. 23 apud Impacto Ambiental:
aspectos da legislação brasileira, 2ª ed., Juarez de Oliveira, 2002, p. 61.
110
matéria.
Federal de 1988, não podem ser contrariadas pelas normas dos Estados e
aspectos ecológicos – meio físico (solo, subsolo, água, ar, clima, etc), meio
Resolução n.237/97).
conteúdo mínimo:
91
Impacto Ambiental: aspectos da legislação brasileira, 2ª ed., Juarez de Oliveira, 2002, p. 68.
113
governamentais;
interpretação;
VIII).
estabelecia que, uma vez elaborado o EIA, seu respectivo relatório (RIMA)
Meirelles:
necessárias.
92
Direito Administrativo Brasileiro, 16ª ed., RT, pp. 81-83.
116
Público; 4) houver solicitação por parte de 50 ou mais cidadãos (art. 2º, caput,
da Resolução n. 009/87).
ambiental e seu relatório (art.10, caput, da Lei n.6.938/81), mas pode também
6.938/81).
CONAMA prevê EIA para obras de grande porte, sobretudo para fins
que entrou em operação após essa data, ficou sujeito à avaliação de impactos
8º, II, da Lei de Política Nacional do Meio Ambiente e do art. 7º, IV, do
4. GÁS NATURAL
118
condições de controlabilidade.
nobre aplicação, pelo fato de ser um insumo altamente qualificado para uso
94
De acordo com a tese da origem orgânica dos hidrocarbonetos, organismos aquáticos das bacias marinhas
ou lacustres, vegetais carregados pelas correntes fluviais, microorganismos que se encontram nos sedimentos
depositados, todo esse material acumulado ao longo dos milênios em certa situações geológicas, acabou por
rearrumar-se numa espécie de hidrocarboneto primordial, o querogênio, o qual foi transformado
progressivamente, devido às condições de pressão e temperatura crescentes, até dar origem ao metano seco;
este processo retrata a origem do petróleo. Quando ao gás natural, não é possível uma determinação precisa
de sua origem, uma vez que nele encontram-se também gases naturais de origem bioquímica.
119
das seitas locais. O GN já era conhecido na China desde 900 a.C., mas foi em
DUAS REGIÕES-CHAVE
Oriente médio 36
Rússia 30
Irã 14,7
Qatar 9,2
Arábia Saudita 4
Emirados 3,8
EUA 3,3
Argélia 2,9
Venezuela 2,7
Nigéria 2,3
Iraque 2
95
Agência de Informação sobre Energia do Departamento de Energia do Governo Americano, disponível em:
<www.eia.doe.gov/emeu/international.reserves.html>, acesso em: 25-05-05.
122
dos atuais 3% para 12% até 2010. Para isso, diversos esforços estão sendo
Petrobrás.
Minas Gerais.
124
mais do que triplicar o consumo diário registrado nos últimos anos da década
próximas décadas.
empregos e abrindo novas perspectivas. Tudo isso para que tenhamos um país
associado.
animal.
comercial do gás natural o seu teor de enxofre total, o teor de gás sulfídrico, o
96
Assim, o gás natural como encontrado na natureza é uma mistura variada de hidrocarbonetos gasosos cujo
componente predominante é sempre o Metano. O gás natural associado apresenta maiores teores de Metano,
enquanto o gás natural associado apresenta proporções mais significativas de Etano, propano, Butano e
hidrocarbonetos mais pesados.
97
A presença e proporção destes elementos depende fundamentalmente da localização do reservatório, se em
terra ou no mar, sua condição de associado ou não, do tipo de matéria orgânica ou mistura do qual se
originou, da geologia do solo e do tipo de rocha onde se encontra o reservatório.
127
hidrocarbonetos pesados.
98
As normas para especificação do gás natural a ser comercializado no Brasil, de origem interna e externa,
igualmente aplicáveis às fases de produção, de transporte e de distribuição desse produto pela ANP nº 41.
128
possível.
4.5 Características do GN
1,0, sendo portanto mais leve que o ar. À pressão atmosférica a vaporização
de gás combustível em composição com o ar, a partir das quais a mistura não
15%, respectivamente.
índices de mortes e acidentes são mais baixos que quaisquer outras energias.
130
significa que o gás natural é mais leve que o ar. Assim, sempre que alguma
quantidade de gás natural for colocada livre no meio ambiente esta subirá e
natural não provoca acúmulos nas regiões inferiores, sendo suficiente para
evacuação; Ainda por sua densidade, o gás natural não provoca asfixia. A
de asfixia;
de luz, brasa de cigarro) são muito reduzidas. Isto porque o gás é leve e se
ser atingido;
é estreita, o que significa dizer que, embora seja difícil alcançar o limite
132
interior, caso isso ocorra, a condição de diluição da mistura ar-gás natural que
combustão de intensidade tal que a pressão gerada pela expansão dos gases é
praticamente nula.
5
Assim, verifica-se que a promoção de uma mistura ar-gás natural nas condições adequadas à combustão
auto-sustentada é difícil de ocorrer aleatoriamente e depende da intervenção humana para se realizar;
6
A diferenciação técnica entre combustão e explosão não é bastante clara porém, podemos admitir que a
diferença entre os dois processos está na velocidade com que a mistura combustível é queimada,
consequentemente no tempo que dura, e na intensidade com que a energia é liberada.
133
navio metaneiro.
madeira, carvão, óleo combustível, diesel, GLP, nafta e energia elétrica, tanto
134
urbana.
manutenção;
internas do motor, aumentando sua vida útil e o intervalo entre trocas de óleo;
incêndios. Além disso, para que o gás natural se inflame, é preciso que seja
inflama a 200° C.
uso do gás natural, mas sua maior contribuição está ligada diretamente na
melhoria dos padrões ambientais. Devido à sua pureza, produz uma queima
doenças respiratórias.
para o meio ambiente, o gás natural se apresenta como uma boa alternativa
stream.
• Exploração
• Explotação
140
• Produção
campos “off-store”.99
• Processamento
99
Nas UPGN's, o gás natural passa por algumas etapas até estar pronto para comercialização. Inicialmente, é
desidratado para retirar o vapor d'água existente, e em seguida, sofre um processo de absorção com
refrigeração ou de turbo expansão, com a finalidade de separar as frações pesadas, atendendo às exigências
do mercado e do meio ambiente. O resultado final é a produção de gás natural residual (metano e etano), gás
natural liquefeito (propano e butano - também conhecido como gás de cozinha) e C5+ (gasolina natural -
transportada para as refinarias para futuro processamento).
141
processamento que são realizadas com o gás natural após sua produção. O
natural (caso dos campos de gás associado) e permitir sua compressão para
estações.
• Transporte e Armazenamento
que não existe no Brasil, mas que é comum em países de clima muito frio
• Distribuição
142
• Exportação
das pesquisas seja positivo, dará início a perfuração de um poço pioneiro para
• Aplicações industriais
exigem a queima em contato direto com o produto final, como, por exemplo,
• Aplicações comerciais
144
ou hospitalares.
• Aplicações residenciais
• Uso automotivo
145
por quilômetro rodado. Como é seco, o gás natural não provoca resíduos de
• Termelétricas
como cogeração. Esse processo vem sendo utilizado por indústrias do mundo
país.
• Co-geração
146
recuperação que gera vapor. Esse vapor pode, por sua vez, ainda ir para um
motores alternativos movido à gás, no lugar das turbinas. Neste caso também
fornece gás para duas plantas de co-geração no Estado: um com uma turbina
das pessoas e dos equipamentos e para a proteção do meio ambiente” (art. 44,
100
Segundo este artigo, “o órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados
para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou
empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo
máximo de seis meses a contar do ato de protocolar o requerimento, até seu deferimento ou indeferimento
ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA /ou audiência pública, quando o prazo será de até doze
meses”.
151
requerimento.
mitigadoras;
exploração;
154
CONAMA 001/86;
já na fase de produção.
empregada; (c) dos dados mínimos que deles deverão constar; (d) e daqueles
gerenciamento de riscos.
156
CONCLUSÃO
157
futuras gerações.”
Por ser um bem de uso comum do povo, o meio ambiente deve ser
ambiente.
BIBLIOGRAFIA
160
Universitária, 2002.
MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 12ª ed. São
Tribunais, 2004.
162
______. Manual da monografia jurídica. 4ª ed. rev. ampl. atual. São Paulo:
Saraiva, 2002.
LTr, 2001.
Sites consultados:
www.gasbrasil.com.br
Saneamento)
www.abegas.org.br
www.redegoverno.gov.br
www.abgnv.org.br
www.gasnet.com.br
www.celaf.ibama.gov.br
www.sulgas.rs.gov.br
www.gaspetro.com.br
www.gasenergia.com.br
www.feam.br
www.cetesb.sp.gov.br
www.ibama.gov.br
www.mma.gov.br