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processual que deve estar contida em lei federal, portanto. (art. 22, I, da Constituição
Federal) sendo taxativa a sua enumeração.
“O que sustentam os autores é que a nomenclatura utilizada para tal instituto é inadequada,
visto que, apesar de denominar-se agravo regimental, na verdade não seria um recurso, na
acepção técnica do termo, destinando-se apenas a permitir a integração do pensamento do
Tribunal.’ (Daiane Maria Oliveira Lopes, Doutrina Jus Navigandi – texto inseridono nº 61,
01.2003)
Nesse sentido:
Recurso provido “ (RMS 24.150/SP, 1ª. Turma, Rel. p/ acórdão Min. Teori Albino
Zavascki, Dje de 22.6.2009).
Como ficou claro no voto do Sr. Relator Palma Bisson, acompanhado à unanimidade pelo
Órgão Especial do Tribunal de Justiça, “ decorreram mais de cento e vinte e dias entre a
intimação do seqüestro e a impetração do “mandamus” – e, por isso mesmo, o início do
prazo decadencial que passou a fluir desde o dia em que a impetrante teve ciência do ato já
operante e exeqüível que decretou a constrição judicial, e que não se interrompeu nem à
conta do agravo regimental interposto, pois era recurso, esse, destituído de efeito
suspensivo (antigo RITJ, artigos 339 e 858) e equivalente a pedido de reconsideração, de
modo a ensejar aplicação da Súmula nº 430 do Colendo Supremo Tribunal Federal –
decadência consumada e pronunciada.”
Entendem os ora recorridos, com a devida vênia, que a Municipalidade de São Paulo
manejou o recurso inadequado – agravo regimental – quando deveria hostilizar o r.
despacho que determinou a constrição judicial ou por mandado de segurança, como ficou
assentado no AgRg RMS 28.178-PR, acima mencionado, por se tratar de decisão
administrativa, ou por agravo de instrumento, pois
“A nova redação dada pela Lei 9.139/95, aos artigos 524 e 558 “caput” e parágrafo único,
do Código de Processo Civil, praticamente eliminaram a problemática existente de cunho
processual e constitucional e a função que antes exercida pelo mandado de segurança
passou a ser realizada pelo próprio recurso de agravo de instrumento, sem a necessidade de
impetração daquela.”
Atualmente o agravo deve ser interposto diretamente no tribunal, acompanhado das razões
do recurso e das peças obrigatórias e outras que o agravante queira juntar.