ENTENDER PARA PARTICIPAR - PD-Abaeté

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Entender
para Participar
Documento guia para participação na Conferência da Cidade
FUNEDI/UEMG
PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETÉ
2007
2
Delegados e Delegadas
Na primeira parte, vocês vão entender para participar. Para tanto, são
2
apresentados alguns conceitos e instrumentos previstos pelo Plano Diretor,
além do passo a passo da Conferência da Cidade.
Na segunda parte, vocês vão entender para propor e para isso, vão
conhecer a proposta construída para o município e que será votada na
Conferência.
Todo este trabalho envolveu, sob coordenação do Prefeito Municipal, muitas
pessoas: os vereadores, os professores, os agentes de saúde, os servido-
É com muita alegria e satisfação que apresentamos este documento base res públicos, os secretários municipais, os representantes do poder judiciá-
para a elaboração do Anteprojeto de Lei do Plano Diretor de Desenvolvi- rio, lideranças comunitárias, os empresários, os profissionais da FUNEDI e,
mento Urbano Ambiental de Abaeté, resultado de um processo que privile- sobretudo, os moradores e moradoras desta cidade.
giou a participação dos moradores e moradoras de Abaeté.
Assim, delegados e delegadas, contamos com sua participação neste
Conforme determina o Estatuto da Cidade, vivenciamos durante onze importante momento histórico de Abaeté, na Conferência da Cidade.
meses, novas regras de planejamento, de forma a definir a função social da
cidade e da propriedade, a partir de uma organização espacial que distribua
infra – estrutura, moradia, transporte, cultura, lazer, educação, saúde,
condições ambientais e econômicas a todas as regiões.
Este documento é um guia de orientação para participar na etapa final do Equipe do Plano Diretor
processo e compreende duas partes. FUNEDI
3
A realidade do município
O município de Abaeté iniciou a elaboração do seu Plano Diretor em A Elaboração

15 de agosto de 2006.
Participativa do
3
Desde então, vêm sendo realizadas na cidade ações de mobilização
e conhecimento da realidade local. Plano Diretor em
No processo de elaboração do Plano Diretor, uma etapa importante Abaeté
para o planejamento é o conhecimento da realidade do município e seus
problemas, sob duas perspectivas que são complementares entre si: a
visão dos técnicos e a visão dos moradores. Vários levantamentos técnicos
foram realizados pela equipe do Plano Diretor para conhecer a infra-estrutura,
o acesso aos serviços públicos, uso e ocupação do solo, a legislação municipal, Participação e Cidadania
patrimônio histórico e ambiental e aspectos socioeconômicos do município.
A visão dos moradores sobre a cidade foi conhecida nos Encontros Cidadania deriva da palavra do latim civitas
que quer dizer cidade. Significa, portanto, a
Preparatórios, que contaram com a participação de 188 pessoas, das
participação dos moradores nos assuntos da
seis regiões definidas para o trabalho, onde os moradores refletiram so-
cidade, participação na vida pública, isto é, da
bre “A cidade que temos” e “A cidade que queremos”.
coletividade. Mas também pode ser definida
Na etapa seguinte, foram realizadas Audiências Públicas Regionais que como a qualidade ou estado de cidadão. E o
permitiram esclarecimentos e manifestações sobre o Plano Diretor. Partici- que é ser cidadão? É ter direitos civis ( à vida,
param 181 moradores que priorizaram os problemas a serem resolvidos no liberdade, igualdade), políticos (votar, ser
município. Além disso, foram eleitos 44 delegados para a Conferência da votado, participar) e sociais (educação, saúde,
Cidade, onde serão definidas as diretrizes e ações prioritárias e votada a trabalho). Além disso, a cidadania não implica
proposta, base para a elaboração do Anteprojeto de Lei do Plano Diretor 1, apenas em direitos, mas também em deveres,
que será encaminhado à Câmara Municipal para aprovação. inclusive o de participar das decisões que
afetam a todos.
1
É uma proposta de lei. Quando
aprovada pela Câmara Municipal,
torna-se lei a ser assinada pelo Prefeito.
4
Etapas do Plano Diretor Programação

em Abaeté Conferência da Cidade
Julho 2007 4
Horários Atividades
APRESENTAÇÃO DO 8h - Credenciamento
ANTEPROJETO DE LEI
PLANO DIRETOR 8h30 - Abertura da Conferência da
À CÂMARA MUNICIPAL
08/2007 C i dade
9h - Leitura e aprovação do
Regimento Interno
CONFERÊNCIA DA CIDADE 9h30 - Intervalo - Café

28/07/2007
10h - Formação de grupos
Discussão orientada da
"Proposta de Instrumentos"
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
REGIONAIS 12h - Intervalo - Almoço
19/03/2007
20, 21 e 22/03/2007
13h - Plenária - votação por blocos
temáticos
ENCONTROS PREPARATÓRIOS
16h - Intervalo - Café
06, 20, 21 E 22/11/2006
16h30 - Eleição da Comissão de
Acompanhamento da
Elaboração do Anteprojeto de
Lei do Plano Diretor de
LANÇAMENTO PÚBLICO
Abaeté
15/08/2006
17h - Encerramento
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Passo a passo para a Conferência

Conferência da Cidade
Estamos no momento decisivo de elaboração
O que é?
do Plano Diretor. Você é um representante de
sua cidade na Conferência. Mas afinal o que É um processo no qual as pessoas se reúnem, discutem as propos- 5
é uma Conferência? Qual o seu objetivo? Para tas expondo diversos pontos de vista e decidem coletivamente a par-
você recorrer aos instrumentos mais tir dos debates locais.
adequados para a melhoria da qualidade
de vida em Abaeté, apresentamos Para que?
informações que podem ajudá-lo. A comunidade discute e elege – com apoio da equipe técnica –
quais são as estratégias e os instrumentos mais adequados, conforme
a realidade do município, para solucionar os problemas encontrados e
planejar o crescimento futuro. Estas deliberações constituirão a pro-
posta, que será a base para elaboração do Anteprojeto de Lei do Pla-
no Diretor de Abaeté.
Quem participa?
Delegados2, ouvintes e convidados.
Como ela irá acontecer?

A Conferência da Cidade tem caráter deliberativo, ou seja, deci-
Cidadãos e cidadãs escolhidos e
2
de a partir da discussão e do debate. Será constituída pelos partici-
3
Todos podem participar das discus-
aprovados pela comunidade como seus pantes – delegados eleitos nas Audiências Públicas Regionais, convida- sões, mas apenas os delegados têm
representantes para participação na dos e observadores3 – credenciados, tendo como atribuição discutir, direito a voto
Conferência da Cidade. Eles deverão aprovar, complementar ou rejeitar em parte ou totalmente, as con-
conhecer, refletir, debater e votar as clusões e propostas consolidadas nos encontros e audiências públicas,
4
Propostas , em uma assembléia, sobre
propostas para o Anteprojeto de Lei do assim como aprovar ou rejeitar eventuais moções.4 uma questão que gerou debate.
Plano Diretor. Quanto mais os delega- A plenária da Conferência da Cidade aprovará o documento final,
dos buscarem se informar e envolver em regime de votação, mediante o voto da maioria dos delegados.5 5
A lista dos delegados e delegadas está
no processo, mais realizarão sua O Regimento – que contém as regras de funcionamento da Confe- na página 9.
escolhas com consciência. rência – será aprovado por todos na abertura dos trabalhos.
6
Os Instrumentos
Consultas Públicas Estudo de Impacto de Vizinhança
Sempre que a prefeitura e Sempre que uma grande
a câmara municipal tiverem de- obra vai ser feita em uma cidade
Agora é hora de pensar sobre os instrumentos necessários para
cidir sobre uma questão polêmi- ou região, a prefeitura e a comu- 6
ca e que terá influência direta na nidade podem solicitar um Estu-
que os objetivos propostos do Plano Diretor sejam cumpridos. É preci-
vida da comunidade, a população do para saber quais as vantagens
so conhecer os instrumentos previstos pelo Estatuto da Cidade, como
deve ser consultada sobre qual e desvantagens desse novo em-
e quando serão utilizados (ver Quadro de Propostas de Instrumentos),
decisão tomar. Essa consulta pode preendimento. De acordo com o
para auxiliá-lo na sua escolha.
ser feita de duas maneiras: resultado a obra pode ser proibi-
Para tanto, você deve consultar a cartilha “Vamos mudar nossas
I - Referendo: o resultado da da, ou o empreendedor pode ser
cidades” e o “Estatuto da Cidade - o jogo tem novas regras”. Além
votação irá apenas orientar os obrigado a fazer modificações
disso, “Outros Instrumentos” que serão aplicados em Abaeté são apre-
governantes sobre qual decisão para que suas atividades não ofe-
sentados a seguir. O objetivo é que você tenha condições de partici-
tomar; reçam riscos à qualidade de vida
par ativamente da definição das diretrizes 6 e posteriormente da im-
II - Plebiscito: o resultado da da população, a economia local e
plementação das propostas no município.
votação é a decisão final. aos ambientes naturais.
Conferências Conselho de Política Urbana

São grandes encontros, com Após a votação do Plano Di-
ampla divulgação e participação retor e sua transformação em lei
Gestão Democrática popular. É onde os cidadãos e ci- ele deverá ser implantado pela ges-
dadãs, eleitos como delegados, tão municipal. O Conselho de Polí-
Audiências Públicas têm a oportunidade de debater e tica Urbana, formado por represen-
Trata-se de uma forma de São momentos em que prefei- votar as propostas para o ante- tantes da população e do poder
participação que permite ao ci- tura reúne a população quando al- projeto de lei do Plano Diretor. público, é que acompanha esse pro-
dadão a obtenção de informações guma decisão vai ser tomada e al- cesso e fiscaliza se as medidas do
e conhecimentos das ações da gum assunto precisa ser debatido. Plano Diretor estão sendo cumpri-
administração pública. É uma ati- O assunto a ser tratado deve ser 6
Diretrizes são orientações gerais, das ou não.
vidade aberta à população, para apresentado, explicado e discuti- caminhos sugeridos para a solução
que possa ser consultada sobre do entre todos. dos diversos problemas das cidades.
assunto de seu interesse.
7
Outros instrumentos
Regiões de Planejamento Zoneamento do nas residências), o industrial de atividade que pode ser insta-
7
Divisão em setores, que se Divisão da cidade em setores, (resultante das atividades de pro- lada em cada região da cidade
propõe para a cidade, com o ob- de acordo com as características de dução) e o pluvial (derivado das (comércio, indústria, residência,
jetivo de facilitar a ação da Pre- cada bairro ou região. O águas das chuvas) e determina etc.). O Zoneamento é o princi-
feitura na solução dos problemas zoneamento determina qual tipo de soluções para sua coleta, trata- pal instrumento da Lei de Uso e
verificados. Todos os órgãos mu- atividade (residencial, comercial, mento (quando for o caso) e des- Ocupação do Solo.
nicipais adotam esta mesma divi- industrial, etc.) deve predominar tino final. Eventualmente, os pro-
são, o que favorece a integração em cada área ou rua da cidade. Esta blemas do lixo e do abastecimen- Legislação Ambiental
das medidas adotadas pelo Gover- divisão procura evitar que uma ati- to de água podem também ser Conjunto de leis que tratam
no Municipal. vidade possa criar conflitos com tratados neste Plano Diretor. de problemas relacionados com o
outra: indústria x residência, co- meio ambiente. Geralmente estas
Cadastro de Imóveis mércio x escolas etc. Sistema de Política Urbana leis definem os vários tipos de
Listagem com informações Conjunto de leis, medidas e poluição (sonora, do ar, das águas,
gerais sobre todos os imóveis do Perímetro Urbano recomendações que tratam do con- do solo, etc.), o grau tolerável de
Município, lotes vagos e constru- Limite definido em Lei Muni- trole e organização das atividades cada uma delas e as punições para
ções. Nesta lista devem constar cipal que separa a área urbana das cidades: uso do solo, habita- o desrespeito às normas
dados como: área do lote, área da (onde podem ser implantados no- ção, transporte, trânsito, sanea- estabelecidas.
construção, endereço, proprietá- vos bairros) da zona rural (onde mento, etc.
rio, padrão da construção, predominam as atividades
benfeitorias existentes na rua agropecuárias e afins e que não Lei de Uso e Ocupação do Solo
(água, esgoto, rede elétrica,etc.). pode ser loteada). Lei Municipal que determina
O cadastro serve de base para co- alguns critérios para a ocupação
brança do IPTU e para orientar o Plano Diretor de Saneamento dos terrenos (afastamentos das
planejamento da cidade. Projeto técnico que analisa divisas, total de área que pode ser
todos os problemas relacionados construída, número de pavimen-
com o esgoto sanitário (produzi- tos permitido, etc.) e para o tipo
8
Conceitos
Equipamentos Públicos Aterro Sanitário Coeficiente de Aproveitamento Taxa de Permeabilidade

8
Toda construção ou espaço Local onde é depositado todo Pa r â m e t r o q u e d e f i n e o
É a relação percentual
público destinado a atender às o lixo recolhido na cidade, sob montante total de área
entre a parte permeável, que
necessidades principais da cida- condições técnicas adequadas. Os construída permitido para um
permita infiltração de água no
de: escolas, postos de saúde, pra- resíduos são recobertos, diaria- determinado terreno. Este
solo, livre de qualquer
ças, salões comunitários, praças mente, com terra e toda a polui- montante é obtido através da
edificação, e a área do lote.
de esporte, etc. Estes equipamen- ção gerada por este lixo é reco- multiplicação do Coeficiente
tos podem ser implantados e man- lhida, sem contaminação do meio pela área total do lote.
tidos pelo Município, Estado ou ambiente. O projeto de um Ater-
Taxa de Ocupação
Governo Federal. ro Sanitário segue normas técni-
cas definidas pelos órgãos com- Percentual que determina a
Drenagem Pluvial petentes. projeção máxima de uma
Processo através do qual as edificação sobre o terreno
águas das chuvas percorrem os Infra-estrutura ocupado.
terrenos até chegar ao seu desti- Conjunto de benfeitorias e
no final, geralmente rios ou cór- serviços voltados para as neces-
regos. Esta drenagem pode ser sidades básicas da população:
natural, em terrenos ainda não rede de esgotos, iluminação pú-
loteados, ou feita através de re- blica, coleta de lixo, abasteci-
cursos artificiais como sarjetas, mento de água, etc. No seu sen-
bocas de lobo, bueiros, tubula- tido original, a infra-estrutura é
ções etc. tudo que está enterrado (rede
água, esgotos e outras). Com o
passar do tempo, contudo, o ter-
mo assumiu um sentido mais am-
plo.
Delegados e delegadas 9
Conferência da Cidade de Abaeté
REGIÃO 1 REGIÃO 2 REGIÃO 3 REGIÕES 4, 5 E 6

Cristiane Maria Soares Ribeiro Aline Aparecida Freitas Alexandra Mendes da Costa Conceição Aparecida Gomes 9
Elder Ramon Silva Ângelo de Oliveira Campos Arualdo José Rodrigues Jean Douglas Araujo Gonçalves
Luiz Otávio Álvares de Almeida Cássia Luzia da Silva Costa Geraldo da Costa Lopes Marcone Lino de Castro
Maria Vitória Rodrigues Daniela Tatiane Souza Iraci Rodrigues dos Santos Odilon da Silva Pereira
Renato Oliveira da Silva Débora Lúcia da Costa João Cordeiro Neto Rogério Luiz de Souza
Terezinha Aparecida Costa Fabiana Aparecida de Souza Joaquina Marlene Vaz da Silva
Fernanda Aparecida Gomes Maria Conceição de Jesus
Geraldo Ferreira da Silva Maria Socorro da Silva
Gilmar Campos de Almeida Raquel Alvares de Souza
José Edson Martins Sebastião Ferreira da Cruz
José Iris Neves Valdir Pereira Rocha
Lázara Aparecida Silva Valdomar Campos de Almeida
Marcela Rute de Oliveira Waldomar Alves Ferreira
Maria de Lourdes Ferreira
Maria do Socorro Noronha
Maria Eni Fonseca
Modesto Pereira da Trindade
Monique Borges Pereira
Patrícia Pimenta Marques da Costa
Regina de Cássia Duarte Arruda
10
Proposição de Estratégias e Instrumentos
Tema: Base Territorial de Planejamento
Problemas Objetivos Instrumentos

10
• Desatualização significativa das - A t ua li za r, a c ur t o p r a zo , a b a s e d e d a d o s d a - C o ntra ta ç ã o d e le va nta me nto a e ro fo to g ra mé tri c o d o

informações cadastrais, em razão de Admi ni stração Muni ci pal, em parti cular o cadastro M u n i c íp i o , c o n t e m p l a n d o , n o m ín i m o , o s s e g u i n t e s
precariedade da estrutura administrativa, imobiliário. procedimentos:
em especial da fiscalização urbana. - Promover incremento na arrecadação de receitas - cobertura de vôo de todo o território municipal, em
• Base cartográfica (mapas e plantas da p ró p ri a s , p ri nc i p a lme nte a s re la c i o na d a s c o m o escala adequada.
cidade) deficiente e desatualizada com crescimento urbano. - restituição, em nível cadastral, de toda a área do
relação ao atual estágio de urbanização do - D otar o Muni cípi o de mapeamento tecni camente perímetro urbano, em escala 1/2.000.
Município. a d e q ua d o , c a p a z d e p e r m i t i r o m o ni t o r a m e nt o - a p o i o d e c a m p o a d e q ua d o , d e a c o r d o c o m a s
• Inexistência de uma regionalização permanente da expansão urbana. demandas do levantamento.
unificada para as atividades de - Instituir divisão territorial unificada, a ser adotada - c o m p l e m e nt a ç ã o d a s i nf o r m a ç õ e s o b t i d a s c o m
planejamento e intervenção necessárias ao por todos os órgãos e i nsti tui ções que atuam no p e s q ui s a d e c a mp o , o ri e nta d a p a ra a a tua li za ç ã o d o s
desenvolvimento equilibrado do Município. Município. dados dos imóveis prediais.
- o b te nçã o d e ma te ri a l a d e q ua d o e sufi ci e nte p a ra
i mp la nta ç ã o g ra d ua l d o S IG- S i s te ma d e Info rma ç õ e s
Geográficas, no Município.
- Adoção de Regionalização de Planejamento Unificada, a
s e r o b ri g a to ri a me nte a d o ta d a p o r to d a a e s trutura d a
A d mi ni s tra ç ã o Muni c i p a l e re c o me nd a d a a o s d e ma i s
ó rg ã o s p úb li co s q ue a tua m no Muni cíp i o , o b je ti va nd o a
co nstruçã o d e uma b a se d e d a d o s co mum,
preferencialmente georreferenciados e disponibilizados em
rede, com alcance comunitário.
Proposi ção de Estratégi as e Instrumentos 11
Tema: Ocupação e Expansão U rbana
• Falta de planejamento na abertura de novos - Estruturar a Admi ni stração Muni ci pal, objeti vando - C ri ação de órgão específi co, no âmbi to da 11
loteamentos. o controle dos processos de ocupação do Admi ni stração Muni ci pal, responsável pelas ati vi dades de
• Alto custo dos i móvei s. terri tóri o, através de legi slação urbanísti ca e regulação urbana, capaci tado, no míni mo, para as
• Exi ste urbani zação a montante da captação fi scali zação compatívei s com as demandas segui ntes funções:
de água (loteamento Renato Azeredo). i denti fi cadas. - Análi se e aprovação de projetos de edi fi cações, de
• Exi stênci a de parcelamentos do solo, não - Moni torar permanentemente, com base em acordo com a legi slação própri a, defi ni da no conteúdo
aprovados, na regi ão da Barragem de Três recursos técni cos e i nstrumentos adequados, o deste Plano D i retor.
Mari as. cresci mento e a urbani zação do Muni cípi o, - Análi se e aprovação de projetos de novos
• E xi s t ê n c i a d e á r e a s d e i n va s ã o , c o m observando-se os pri ncípi os da sustentabi li dade parcelamentos, no Muni cípi o.
c o n d i ç õ e s p r e c á r i a s d e u r b a n i za ç ã o n o ambi ental e soci oeconômi ca. - Fi scali zação de obras, posturas e parcelamento do
Bai rro São João. - C onter e reverter, quando possível, as anomali as solo.
de cresci mento urbano descontrolado veri fi cadas - C adastramento de i móvei s e ati vi dades urbanas.
nos di agnósti cos reali zados. - Operação do Si stema de Informações Geográfi cas,
proposto no âmbi to deste Plano D i retor.
- Estabeleci mento de convêni os com i nsti tui ções e órgãos
habi li tados para trei namento e capaci tação do pessoal
responsável pelas ati vi dades de regulação urbana.
- Observânci a ri gorosa dos pri ncípi os e parâmetros
defi ni dos no Macrozoneamento e na Legi slação
Urbanísti ca, i nsti tuídos pelo Plano D i retor.
- Apli cação i ntegral das restri ções ambi entai s conti das
nas legi slações estadual e federal perti nentes.
- Adoção dos i nstrumentos de políti ca urbana,
estabeleci dos na Lei Federal 10.257/2.001,
especi almente aqueles que permi tam:
- o combate à retenção especulati va dos i móvei s
urbanos.
- a regulari zação de áreas de ocupação i ndevi da.
- mecani smos que faci li tem a i nstalação de i nfra-
estrutura em parcelamentos carentes.
12
Tema: Ocupação e Expansão Urbana - continuação

Subtema: Perímetro Urbano
12
• Ampliação recente dos limites do Perímetro - Equilibrar as dimensões do Perímetro Urbano e - Revisão dos limites atuais do Perímetro Urbano (Lei
Urbano, incorporando um estoque de terras as necessidades efetivas de crescimento das área municipal 1764/99), com exclusão dos trechos localizados
m ui t o s up e r i o r a s r e a i s d e m a nd a s d e urbanizadas. a montante do sistema de captação de água do
expansão urbana do Município. Município.
• Inc lus ã o d e á re a s i tua d a a mo nta nte d a - Manutenção dos limites revistos deste Perímetro por
captação de água do Muni cípi o nos li mi tes período mínimo de 10 anos, contados da data de
do Perímetro Urbano, com ri scos, portanto, aprovação do Plano Diretor.
de comprometi mento dos recursos hídri cos
disponíveis.
• Existência de três comunidades rurais com - Reavaliar a condição urbanística das - Realização de consulta pública acerca da criação de
características de núcleo urbano, onde não é comunidades rurais de Patos do Abaeté, Veredas, núcleos urbanos nas comunidades de Patos do Abaeté,
possível o parcelamento legal do solo em Paredão e Lagoa de Santa Maria. Veredas, Paredão e Lagoa de Santa Maria.
uni d a d e s m e no r e s q ue o m ó d ul o r ur a l ,
g e r a nd o um núm e r o s i g ni f i c a t i vo d e
p ro p ri e d a d e s s e m d o c ume nta ç ã o
adequada.
13

Subtema: Macroz oneamento
13
• Vigência de setorização funcional precária - Dotar o Município de zoneamento funcional de - Instituição do seguinte macrozoneamento de uso e
do território urbano, dividido apenas em Área uso e ocupação do solo, baseado principalmente: ocupação do solo, abrangendo todo o território do
Central e Área Residencial. - nas características de cada porção do Município e apresentado em mapa anexo:
• C o ns ta ta ç ã o d e c o nfli to s d e us o e território, identificadas nos diagnósticos - ZAC - Zona de Adensamento Controlado - corresponde
o cup a çã o d o so lo e m d i ve rso s p o nto s d a preliminares, aos imóveis do núcleo histórico da área central. Nesta
área urbana. - na vocação e no potencial de ocupação de zona, seriam estabelecidas taxa de ocupação máxima
• Inexistência de parâmetros de controle para cada região da cidade. igual a 50% e coeficiente de aproveitamento máximo
a i m p l a nt a ç ã o d e us o s e a t i vi d a d e s - nas necessidades de expansão e crescimento igual a 2, como forma de controlar o adensamento
conflitantes em áreas residenciais. da área urbana, compatibilizando as atividades excessivo do local, o que comprometeria o conjunto
econômicas, geradoras de emprego e renda, com histórico.
o uso residencial e as demais funções vitais da - ZCC - Zona Comercial Central - corresponde a região
ci d a d e . da área central onde se concentram as principais
- Definir base conceitual e parâmetros para a atividades de comércio e serviços, com amplo perfil de
elaboração posterior da Lei de Uso e Ocupação atendimento. Nesta zona, seriam estabelecidos os
do Solo, recomendada no âmbito deste Plano seguintes parâmetros de ocupação dos terrenos:
Diretor. - taxa de ocupação máxima igual a 100%, para o
primeiro pavimento, e 80% para os demais.
- coeficiente de aproveitamento máximo igual a 4.0.
14

Subtema: Macroz oneamento - continuação
14
- ZCL- Zona Comercial Local- definida ao longo dos

corredores que atravessam os bairros residenciais, onde
já se verifica a ocupação comercial ou seja constatada
vocação ou potencial para este uso. A ZCL´s contribuem
para desconcentração dos usos não residenciais, o alívio
das condições de circulação na área central e o
atendimento mais imediato às comunidades dos bairros.
Nesta zona seriam adotados os seguintes parâmetros de
ocupação dos terrenos:
- taxa de ocupação máxima igual a 100% para o
primeiro pavimento e 70% para os demais.
- coeficiente de aproveitamento máximo igual a 3.5.
- ZR- Zona Residencial- corresponde aos bairros e
regiões onde predomina, e se pretende preservar, o uso
residencial, uni ou multifamiliar, combinado com
atividades comerciais, de serviço e até industriais, não
impactantes e compatíveis com o uso predominante.
Nesta zona seria admitida taxa de ocupação máxima
igual 70%, em todos os pavimentos, e coeficiente de
aproveitamento máximo igual a 2.1.
15

Problemas Objetivos Instrumentos 15

- ZUM- Zona de Uso Múltiplo- corresponde aos núcleos e
principalmente corredores com capacidade de tráfego e
localização compatíveis com a instalação de usos e
atividades comerciais e de serviços de médio e grande
porte, com impactos na vizinhança, tais como atacadistas,
grandes depósitos, revendas de veículos, comércio de
sucata, recicláveis e outros, assemelhados. Este
zoneamento distribui-se, particularmente, ao longo dos
acessos viários à cidade e outros corredores, com boa
capacidade de circulação, mais distantes dos núcleos
residenciais. Nesta Zona seria admitida Taxa de
Ocupação máxima igual a 80% e Coeficiente de
Aproveitamento máximo igual a 2.4.
- ZI- Zona Industrial- corresponde aos terrenos reservados
para instalação do novo Centro Industrial de Abaeté, de
acordo com proposta deste Plano Diretor e às indústrias
de médio e grande porte isoladas e já consolidadas. No
Centro Industrial seriam instaladas atividades industriais e
de suporte, de médio e grande portes e impacto
ambiental significativo. Os parâmetros de ocupação dos
terrenos na ZI seriam definidos em legislação específica
de controle do Centro Industrial e no próprio licenciamento
ambiental, levando-se em consideração as dimensões da
área ocupada e a natureza do empreendimento.
16

16
- ZEI- Zona Especial Institucional - classificação atribuída

aos terrenos públicos, ocupados com equipamentos
institucionais, aos terrenos particulares, previamente
definidos para a instalação de novos usos e serviços de
uso coletivo, nos quais poderá ser aplicado o direito de
preempção e aos imóveis declarados como de interesse
histórico-cultural. Os terrenos assim classificados teriam
seus parâmetros de ocupação definidos por
regulamentação individualizada, quando de sua utilização
efetiva. Esta regulamentação deverá ocorrer no prazo
máximo de 360 dias, a partir da aprovação deste Plano
Diretor, e a ocupação dos terrenos não poderá ser
efetivada antes desta regulamentação.
- ZEP- Zona Especial de Preservação - compreende as
áreas sujeitas à preservação permanente, de acordo com
a legislação federal em vigor e as deliberações
municipais neste sentido. Será adotada nas áreas
lindeiras aos córregos, nascentes e demais corpos
d´água, além dos trechos de vegetação de porte, áreas
com altas declividades e outras, de acordo a legislação
vigente. Nesta Zona não será admitida nenhuma
modalidade de edificação.
Tema: Ocupação e Expansão U rbana - conti nuação

Subtema: Macroz oneamento - conti nuação

17
- ZEIS - Zona Especi al de Interesse Soci al - abrange
áreas urbanas onde seja veri fi cada uma das segui ntes
condi ções de assentamento:
- propri edade precári a dos i móvei s;
- carênci a evi dente de i nfra-estrutura bási ca.
Nas ZEIS serão pri ori zados os i nvesti mentos públi cos em
urbani zação e regulari zação fundi ári a e os parâmetros de
ocupação dos terrenos serão defi ni dos de manei ra
i ndi vi duali zada, consi derando-se as característi cas da
regi ão e do projeto de i ntervenção proposto. Nos casos
nos quai s sejam necessári os projetos de reurbani zação,
qualquer aprovação de novos i móvei s deverá se adequar
ao previ sto nestes projetos. Nos casos de regulari zação
fundi ári a, serão i ncorporados ao Plano D i retor as
di sposi ções constantes da Lei Muni ci pal nº 1546/97, sem
prejuízo de outros i nstrumentos urbanísti cos apli cávei s.
- ZPU - Zona Preferenci al de Urbani zação- corresponde
aos terrenos desocupados e ai nda não parcelados,
locali zados no i nteri or do novo perímetro urbano, defi ni do
no âmbi to deste Plano D i retor. D esta classi fi cação, serão
excluídas as áreas defi ni das como ZEP- Zona Especi al
de Preservação. Estas áreas receberão zoneamento de
uso e ocupação do solo defi ni ti vo, a parti r da aprovação e
do li cenci amento de novos parcelamentos.
- ZRU - Zona Rural - corresponde à porção do terri tóri o do
Muni cípi o locali zada no exteri or do perímetro urbano, onde
não será admi ti da a ocupação segundo os padrões
urbanos.
18
Tema: Legislação Urbanística

• Gra nd e q ua nti d a d e d e lo te s s e m - D o t a r o M u n i c íp i o d e u m c o n j u n t o d e l e i s - Revisão da Lei Municipal nº 1.050, que instituiu o Código
fechamento. urbanísticas capaz de atender às suas demandas de Obras e E di fi cações do Muni cípi o, contemplando, no
• V i a s s e m p a s s e i o s p a vi m e nt a d o s , e m de cresci mento, com equi líbri o e sustentabi li dade, mínimo, as seguintes diretrizes:
bairros mais recentes. b e m c o m o c o r r i g i r d i s t o r ç õ e s ve r i f i c a d a s n o s - Supressão de dispositivos, relativos a projetos e
• Ausência de fiscalização em todas as áreas diagnósticos realizados. obras, cuja responsabilidade de fiscalização não seja da
técnicas. - Oferecer diretrizes e subsídios para a revisão das Prefeitura, a exemplo do Artigo 6º, que exige apresentação
• D epartamento de C adastro com estrutura Leis Municipais nº 1.050/1.986 (Código de Obras e d e me mo ri a l d e scri ti vo d a s i nsta la çõ e s hi d rá uli ca s d a s
m ui t o r e d uzi d a e g r a nd e d e m a nd a d e Edi fi cações), 1.786/1.999 (C ódi go de Posturas) e construções a serem aprovadas.
trabalho. 1.255/1.990 (Código Tributário) e para a elaboração - R e vi s ã o g e r a l d o s p a r â m e t r o s e e xi g ê nc i a s
• D e fi c i ê nc i a g e ne ra li za d a na le g i s la ç ã o d a L e i d e Us o e O c up a ç ã o d o S o lo , L e i d e relacionados com o conforto ambiental e a funcionalidade
urbanística existente. P a r c e l a m e nt o d o S o l o U r b a no , L e i A m b i e nt a l dos espaços construídos, nas di versas modali dades de
• Ausência de dispositivos legais atualizados Municipal e Lei de Anistia para Imóveis Irregulares. edi fi cações. E stes parâmetros devem ser atuali zados e
que assegurem acessibilidade aos espaços - P e r m i ti r m e lho r e s c o nd i ç õ e s d e a r r e c a d a ç ã o co mp le me nta d o s, le va nd o -se e m co nta a no rma ti za çã o
públicos. tributária para o Município. vigente e a literatura técnica mais recente.
• D efi ci ênci as graves na arrecadação de - Transferência dos dispositivos relacionados com
tributos municipais. uso e ocupação do solo para lei própri a específi ca, cuja
• Inadequação do padrão construti vo das elaboração é recomendada neste Plano Diretor.
edificações com relação ao clima local. - Inclusão de parâmetros atualizados
• Necessidade de liberação de mais áreas de acessi bi li dade a edi fi cações, de acordo com a NB R
livres, nos lotes edificados. 9050, reformulada em 2.003.
• Alta incidência de obras clandestinas.
• Edificações com gabarito excessivo, pelo
padrão da cidade, na área central.
19
Tema: Legislação Urbanística - continuação

- Criação de Programa Municipal de Arquitetura e
Engenharia Social, em parceria com entidades
profissionais técnicas, priorizando a habitação popular e
contemplando, no mínimo:
- Fornecimento gratuito de projetos padronizados
de habitação para população de baixa renda, com
isenção de taxas, incluindo todos os projetos
complementares (estrutura, hidrossanitário, elétrico,
terraplenagem e implantação e outros), além de
quantitativos de materiais para cada etapa da obra.
- Adoção de pé-direito mínimo de 3,00 m, para espaços
de permanência prolongada, objetivando melhores
condições ambientais, frente às condições climáticas
rigorosas da região.
- Definição de procedimentos e rotinas básicos para a
tramitação e aprovação de projetos de edificações,
assegurando aplicação integral da legislação vigente e
prazos adequados para conclusão dos processos.
- Revisão da Lei Municipal nº 1.786/1.999, que instituiu o
Código de Posturas do Município, incorporando, no
mínimo, as seguintes diretrizes:
- Atualização integral do conteúdo relacionado com
a vigilância sanitária (Título II), de acordo com as normas
estaduais e federais, atualmente em vigor.
20
20
- Supressão das Seções VIII, IX e X do Capítulo III, Título V,

que tratam de conteúdos pertinentes ao Código de Obras,
à Lei de Uso e Ocupação do Solo e à Lei de Parcelamento,
a serem i ndi vi duali zadas,segundo recomendação deste
Plano Diretor.
- Tr a ns f e r ê nc i a d o c o nt e úd o r e l a c i o na d o c o m m e i o
ambiente para lei municipal específica, cuja elaboração é
recomendada neste Plano Diretor.
- Adoção de normas e parâmetros já normatizados, sempre
q ue p o ssíve l, co m re sp e i to a o s cri té ri o s vá li d o s p a ra a
convivência urbana.
- Incorporação plena do disposto na NBR 9050, que trata
d a a c e s s i b i l i d a d e d e p o r t a d o r e s d e d e f i c i ê nc i a e m
espaços e vias públicas.
- Adoção de normas rigorosas com relação à utilização do
e sp a ço p úb li co p o r p a rti cula re s, se ja p a ra p ub li ci d a d e ,
comércio ambulante, eventos ou outras atividades.
- Adoção plena de normas e parâmetros de segurança já
vi g e nte s p a ra o s ó rg ã o s co mp e te nte s, co mo C o rp o d e
B o mb e i ro s e o utro s, e sp e ci a lme nte no q ue se re fe re a
eventos públicos de grande lotação.
21

- Estabeleci mento de parâmetros ri gorosos com relação
a o s i mp a c to s p ro vo c a d o s p e la p o lui ç ã o vi s ua l na á re a
urbana, especialmente na região central da cidade.
- Revisão da Lei Municipal nº 1.255/1.990, que instituiu o
Código Tributário do Município, contemplando, no mínimo,
as seguintes recomendações:
- Reavali ação das alíquotas de cobrança do IP TU-
Im p o s to P r e d i a l e Te r r i to r i a l Ur b a no e Im p o s to s o b r e
Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, visando elevações a
níveis mai s adequados.
- Diferenciação mais significativa entre as alíquotas
de IPTU vigentes para imóveis prediais e territoriais, como
forma de estimular a ocupação de terrenos ociosos.
- Revisão das isenções e imunidades vigentes na atual
legislação tributária, visando maior justiça social.
- A p e rfe i ç o a me nto d a s ro ti na s e p ro c e d i me nto s
r e l a t i vo s à c o b r a nç a d a C o nt r i b ui ç ã o d e M e l ho r i a ,
a s s e g u r a n d o s u a a p l i c a ç ã o e f e t i va e o r e t o r n o d o s
investimentos públicos em infra-estrutura.
- Compatibilização plena do novo Código Tributário
com os dispositivos da Lei Federal 10.257/2.001- Estatuto
da C i dade, que estabeleceu i nstrumentos adequados e
eficazes relacionados com a gestão urbana.
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- R e a va l i a ç ã o c r i t e r i o s a d a s i t ua ç ã o t r i b ut á r i a d o s
C ondomíni os Mangaba e loteamento na C omuni dade de
Paredão.
- Re vi sã o co mp le ta d a P la nta d e Va lo re s d o Muni cíp i o ,
criando condições de tributação mais justa, no que se refere
ao IPTU.
- Adoção de mecanismos de incentivo tributário para ações
e procedimentos relacionados com a proteção ambiental,
especialmente na área urbana.
- Elaboração de Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo,
contemplando, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Adoção do Macrozoneamento definido pelo Plano
Diretor como referência básica para o zoneamento de uso
e ocupação do solo, considerando-se as particularidades
de cada porção do território urbano.
- Utilização dos parâmetros de ocupação dos terrenos,
p re vi s to s no P la no D i re to r, c o mo b a s e p a ra d e fi ni ç ã o
detalhada das condições de aproveitamento dos terrenos
urbanos.
- A d o ç ã o d e ta xa d e p e rme a b i li d a d e míni ma d o s
te rre no s i g ua l a 2 0 % d o to ta l d a á re a d i s p o níve l. E s te
percentual poderá ser ampliado em função do zoneamento
específico a ser definido na lei.
23

- Obrigatoriedade de realização de EIV- Estudo de Impacto
de Vizinhança para aprovação de equipamentos de grande
porte ou potencial de impacto ambiental.
- C ri ação do C onselho Muni ci pal de Políti ca Urbana, em
re g i me c o le g i a d o , re s p o ns á ve l p e lo mo ni to ra me nto d a
aplicação das leis urbanísticas.
- A doção de modelos de assentamento que assegurem
afastamentos satisfatórios das edificações até as divisas,
permitindo melhores condições de aeração e insolação dos
imóveis, amenizando os efeitos do clima local.
- E la b o ra ç ã o d e li s ta g e m d e ta lha d a d a s c a te g o ri a s e
ti p o lo g i a s d e us o d o s o lo , g a ra nti nd o uma d i s tri b ui ç ã o
e q ui l i b r a d a d e s t a s a t i vi d a d e s no e s p a ç o ur b a no e
minimizando os conflitos potenciais.
- Definição de parâmetros mínimos para reserva de área
para estaci onamento, nas edi fi cações, em especi al nos
p ó l o s g e r a d o r e s d e t r á f e g o , d e m a ne i r a a e vi t a r a
sobrecarga do sistema viário local.
- Vinculação da instalação de usos e atividades de maior
porte e raio de atendimento a vias com maior capacidade
de circulação.
- Elaboração da Lei Muni ci pal de Parcelamento do Solo
Urbano, contemplando, no mínimo, os seguintes aspectos:
24

24
- Incorporação dos dispositivos da Lei Federal de
Parcelamento, e suas alterações, adequados às
particularidades do Município.
- Definição da obrigatoriedade de instalação integral de
infra-estrutura nos novos parcelamentos, de inteira
responsabilidade do empreendedor.
- Adoção dos seguintes requisitos mínimos para
aprovação de novos parcelamentos:
- Destinação de 35% do total da gleba para áreas
públicas, sendo 10% para áreas verdes e de uso público.
- Adoção de área mínima de 200 m2 para os lotes em
quaisquer novos parcelamentos, inclusive
desmembramentos.
- Exigência de apresentação de todos os projetos
complementares do parcelamento, dentro das normas e
padrões técnicos vigentes.
- Observância rigorosa da legislação ambiental vigente,
na definição dos requisitos para novos loteamentos,
sendo obrigatório o licenciamento, com aprovação no
órgão competente do Município.
- Definição de regras específicas para a aprovação de
loteamentos na forma de condomínios fechados, em
consonância com a legislação federal e resguardando os
interesses coletivos e as possibilidades de expansão
física do Município e extensão do sistema viário arterial.
25

25
- Insti tui ção de procedi mentos e roti nas si stemati zados,
definindo todo o processo de tramitação dos projetos de
parcelamento, da emissão de diretrizes até a aprovação e
o licenciamento do empreendimento.
- Imp la nta ç ã o , e m p a rc e ri a c o m Mi ni s té ri o P úb li c o , d e
programa de revisão ampla dos parcelamentos aprovados
e m d e s a c o rd o c o m a le g i s la ç ã o fe d e ra l, c o rri g i nd o a s
distorções verificadas e regularizando os assentamentos.,
priorizando os bairros dos Nerys, Santa Teresinha e Jardim
Primavera.
- Elaboração da Lei Ambiental Municipal, contemplando, no
mínimo, o seguinte conteúdo:
- Definição de referências técnicas relativas aos níveis
aceitáveis de poluição, em todas as suas formas.
- Reformulação e fortalecimento do Conselho Municipal
de Mei o A mbi ente, órgão responsável pela defi ni ção da
p o l ít i c a l o c a l , n e s t e â m b i t o , e e n c a r r e g a d o , a p ó s
c re d e nc i a me nto d o s ó rg ã o s a mb i e nta i s d o E s ta d o , d o
licenciamento das atividades com potencial de impacto.
- Definição de espécies arbóreas nativas da região que
seriam declaradas imunes de corte.
- E s ta b e le c i me nto d e p ro c e d i me nto s d e a utua ç ã o e
s a nç õ e s , c o m va lo re s a d e q ua d o s e c a p a ze s d e i ni b i r,
efetivamente, as irregularidades ambientais praticadas no
Município.
26

26
- D e fi ni ç ã o d e ta lha d a d e li s ta g e m d e a ti vi d a d e s c o m
impacto ambiental, devidamente classificadas, em função
de seu porte e potencial de incômodo.
- E la b o ra ç ã o d e L e i Muni c i p a l d e A ni s ti a p a ra Imó ve i s
Ir r e g ul a r e s , o b j e t i va nd o r e g ul a r i za r a s c o ns t r uç õ e s
edificadas em desacordo com as leis vigentes, atualizar as
informações cadastrais e ampliar a arrecadação municipal
de tributos. São prerrogativas básicas desta Lei:
- E l a b o r a ç ã o d e l e i e s p e c íf i c a , v á l i d a p o r t e m p o
determinado, para regularização de imóveis construídos em
desacordo com as normas legais de obras.
- Uti li zação do levantamento aerofotogramétri co proposto
ne s te P la no , o u o utr o i ns tr um e nto c a r to g r á fi c o
c o rre s p o nd e nte , c o mo re fe rê nc i a p a ra a p ro va ç ã o d o s
i mó ve i s i rre g ula re s , c o ns truíd o s a té d e te rmi na d a d a ta ,
previamente definida em Lei.
- Aplicação de multas, previamente dimensionadas em Lei,
p a r a c a d a i r r e g u l a r i d a d e o b s e r va d a , e xc e t u a d a s a s
infrações não passíveis de anistia, definidas em Lei, tais
c o mo : i nva s ã o d e á re a s no n a e d i fi c a nd i , o c up a ç ã o d e
terrenos de terceiros, desrespeito a normas do Código Civil
e o ut r a s , o nd e s e r á d e t e r m i na d a a d e m o l i ç ã o d o s
elementos irregulares.
27

27
- A d o çã o d e p e na li d a d e s ma i s ri g o ro sa s p a ra i mó ve i s
construídos em desacordo com a legislação urbanística, a
partir do final da vigência da Lei de anistia.
A d o ç ã o d e ta xa s s i g ni fi c a ti va me nte ma i s a lta s p a ra a
aprovação e licenciamento de levantamentos de imóveis,
construídos sem a devi da aprovação prévi a nos órgãos
competentes, a partir do final da vigência da Lei de Anistia.
28

Tema: Infra-estrutura Urbana e Rural
28
• Iluminação precária nas vias e praças. - Garantir a eficiência do serviço de iluminação - Revisão da iluminação pública nos locais onde
• Atendimento deficiente de energia elétrica pública, contribuindo para a segurança dos comprovadamente existirem problemas.
em propriedades rurais. logradouros públicos em período noturno. - Revisão do sistema de iluminação das praças
- Valorizar as praças e áreas de interesse municipais de modo a possibilitar a compatibilização da
histórico. arborização e iluminação pública.
- Ampliar os serviços de fornecimento de energia - Estímulo a investimentos para instalação de novas redes
elétrica na zona rural, de modo a possibilitar uma de fornecimento de energia, possibilitando o atendimento
maior integração social e o avanço econômico da a todas as propriedades rurais.
região.
29
Tema: Infra-estrutura Urbana e Rural - continuação

• Falta de Pavimentação em trechos dos - Reestruturar o sistema viário da sede municipal, - Complementação de pavimentação nos bairros Santa
bairros Bela Vista, Simão da Cunha, Santa possibilitando uma melhor distribuição do fluxo de Terezinha, Simão da Cunha,São Luiz, Amazonas, Bela
Terezinha, Amazonas, São Lucas, Jardim veículos entre as vias. Vista, São Lucas, Dos Nerys, Renascença e Jardim
Primavera, Dos Nerys e Renascença. - Garantir a facilidade e a rapidez do escoamento Primavera.
• Estradas rurais com manutenção precária. da produção. - Adoção de pavimentação alternativa (poliédrica), em
• Poucas rodovias pavimentadas cortam o - Promover uma maior integração das vias de pequeno fluxo.
município. comunidades rurais, pontos de interesse históricos
• Ausência de passarela de travessia junto e turísticos com relação à sede municipal.
a rodovia na comunidade de Patos do
Abaeté.
• Falta telefone público. - Garantir o acesso aos serviços de telefonia - Articulação com concessionárias de forma a garantir a
pública para a maioria da população. implantação e manutenção dos telefones públicos,
- Possibilitar melhor acesso da sede municipal, atendendo as exigências mínimas da Anatel.
comunidades e propriedades rurais à informações - Realização de estudos de viabilidade para a ampliação
e acontecimentos em nível global. da abrangência da cobertura de telefonia celular no
- Atender a demanda dos serviços de telefonia, município, especialmente nas comunidades de Paredão,
observando-se as carências específicas das áreas Veredas, Patos do Abaeté e Lagoa de Santa Maria.
residenciais e das atividades econômicas.
- Fomentar a infra-estrutura de telecomunicações,
de forma a promover o desenvolvimento
econômico e atrair novos negócios e
empreendimentos para o Município.
Proposição de Estratégias e Instrumentos 30
Tema: Saneamento Ambiental
• Falta de saneamento básico. - Manter o meio ambiente equilibrado, alcançando - Elaboração de Plano Diretor de Saneamento,
30
• Ausência de coleta seletiva de lixo níveis crescentes de salubridade, por meio da contemplando:
• Coleta de lixo precária, com intervalos de gestão ambiental, do abastecimento de água - Revisão do sistema de coleta de resíduos sólidos
até 01 semana. potável, da coleta e tratamento do esgoto sanitário, domiciliares, promovendo a otimização e a diminuição
• Necessidade de usina de reciclagem de da drenagem das águas pluviais e do manejo dos dos custos operacionais empregados atualmente ,
lixo resíduos sólidos, promovendo a sustentabilidade abrangendo ainda o programa de coleta seletiva.
• Disposição inadequada dos resíduos ambiental do uso e ocupação do solo. - Realização de estudos para definição de área
sólidos urbanos. - Incentivar os investimentos públicos em para a instalação de aterro para disposição de resíduos
• Área destinada a acomodação de saneamento ambiental , melhorando a qualidade sólidos, contemplando no mínimo os seguintes requisitos:
resíduos muito limitada. de vida da população. Capacidade física mínima para um período
• Falta rede de esgotos. - Reestruturar o sistema de coleta de esgoto, útil de 20 anos.
• Necessidade de solução para a lagoa águas pluviais, abastecimento de água e de Localização adequada da área no que diz
sanitária. resíduos sólidos. respeito as declividades,características do solo, direção
• Ausência de instalações de rede de dos ventos dominantes, exigências de área de
esgotamento sanitário em parte do Bairro preservação permanente e outros condicionantes
Bela Vista,São João, São Lucas, ambientais.
Progresso, Jardim Primavera. Distanciamento adequado com relação as
• Pontos de lançamento de esgoto difuso áreas habitacionais.
no perímetro urbano. Facilidade de acesso e boas condições do
• Instalações de estações de tratamento de sistema viário.
esgoto descentralizadas com problemas Viabilidade de instalação de usina de
de operação. compostagem e triagem.
• Necessidade de instalações de - Implementação de programas de assistência
elevatórias de esgoto nos bairros técnica de modo a orientar a população rural quanto ao
Progresso e porção do Amazonas e na Rua posicionamento das fossas no sentido de evitar a
Idalina Marina de Jesus localizada no bairro contaminação dos recursos hídricos.
S ã o Jo ã o .
31
Tema: Saneamento Ambiental - continuação

- Adoção de procedimentos alternativos para coleta
e destinação final dos resíduos sólidos nas comunidades
rurais mais expressivas.
- Cadastramento, complementação e renovação
das redes de esgoto em toda a área urbana do município,
dando ênfase à área central e os Bairros Santo Antônio e
Marmelada.
- Implantação de interceptores para coleta de
esgoto sanitários e ETE para atendimento total da sede
municipal.
- Desativação e recuperação ambiental da Lagoa
Sanitária junto ao bairro Simão da Cunha, especialmente
com a implantação de cinturão verde junto à orla da
Lagoa.
- Substituição de todas as redes de ferro fundido,
destinadas ao abastecimento público de água,
localizadas principalmente na região central e Bairros São
Lucas, Santo Antônio e dos Nerys.
- Revisão do sistema de tratamento de água para
as comunidades de Paredão, Tabocas, Veredas, Quintas
do Abaeté, Balneário Mangaba, Lagoa de Santa Maria.
- Identificação das áreas que demandam
implantação de sistema de drenagem pluvial e
elaboração dos projetos técnicos respectivos.
32
Tema: Saneamento Ambiental - continuação

- Localização e eliminação de pontos onde a rede
de drenagem pluvial esteja interligada às redes de
esgotos.
- Proibição da aprovação de novos loteamentos ou
desmembramentos sem a elaboração de projetos de
escoamento das águas pluviais, redes de esgoto
sanitário, abastecimento de água potável e de energia
elétrica pública e domiciliar.
• Lixo nos lotes vagos. - Garantir a saúde pública da população. - Ampliação dos serviços de varrição pública na sede
• Concentração do sistema de varrição - Controlar a proliferação de vetores caçadores de municipal.
pública no centro da cidade. doença e animais peçonhentos. - Designação de áreas devidamente licenciadas
• Falta conscientização comunitária com destinadas a bota-foras.
relação ao lixo residencial. - Extensão do serviço de limpeza e capina das vias
• Muito lixo nas ruas. públicas aos bairros mais carentes.
• Falta destinação final ambientalmente - Readequação do sistema de coleta de resíduos
correta do lixo hospitalar, biológico e hospitalares empregado atualmente, que deverá ser feito
resíduos sólidos dos estabelecimentos por veículo fechado e com destinação em local
comerciais e secretarias municipais. apropriado.
• Ausência de mata ciliar e assoreamento - Restrição da ocupação das áreas próximas aos cursos
decorrentes de plantações a montante da d'água e nascentes, segundo a legislação vigente.
captação de água da Copasa. - Recuperação da vegetação da área do entorno da
captação de água de abastecimento do município.
33
Tema: Equipamentos Públicos

• Pista de emergência para pouso de - Redimensionar e qualificar a rede púbica de - Instalação de infra-estrutura mínima de atendimento no
aeronaves sem vigilância. equipamentos comunitários de atendimento Aeroporto Municipal, em parceria e com a anuência
• Área destinada às instalações do básico, priorizando as regiões que concentram prévia dos órgãos federais responsáveis.
cemitério insuficiente. maior demanda , segundo diagnóstico do plano - Desapropriação dos imóveis lindeiros a Rua Manuel
• Necessidade de praças mais arborizadas diretor. Antônio de Souza, com incorporação de quadras ao
e melhor equipadas. - Definir áreas para a implantação de praças, terreno do atual cemitério, permitindo a ampliação da
• Necessidade de reformas na praça de parque e jardins. área disponível.
esportes. - Facilitar o acesso da população aos espaços de - Designação de área adequada destinada a deposição
• Estrutura física das escolas é precária. esporte, lazer, e atividades culturais. correta dos resíduos sólidos gerados no município,
• Falta um campo de futebol iluminado. conforme indicado no tema de Saneamento Ambiental.
• Falta uma quadra esportiva. - Recuperação da área degradada utilizada atualmente
• Ausências de áreas verdes/praças para a deposição de resíduos sólidos e sua utilização na
principalmente nos bairros São Luiz, construção de um equipamento público de esporte e lazer,
Amazonas, Simão da Cunha, Santa de modo a atender as carências dos Bairros Bela Vista e
Terezinha e Bela Vista. S ã o Jo ã o .
• Concentração de áreas destinadas a - Implantação de praças nas comunidades de Paredão,
esporte e lazer localizadas no Centro da Veredas, Patos do Abaeté e Lagoa de Santa Maria.
ci d a d e . - Reforma, ampliação e arborização da praça José Pinto
• Ausência de postos de Saúde na Cardoso, localizada no Bairro Simão da Cunha, e da
comunidade de Paredão. praça adjacente ao Terminal Rodoviário e Câmara
• Inexistência de um Centro de Controle de Municipal.
Zoonoses. - Revitalização do campo de futebol instalado na
comunidade rural de Paredão.
34

Tema: Equipamentos Públicos - continuação
34
- Reforma das instalações da Praça de Esportes

Municipal, priorizando cobertura da quadra esportiva.
- Reforma das unidades escolares da zona rural que se
encontram em situação precária.
- Conclusão da obra do Centro de Educação Infantil já
iniciada no bairro Marmelada.
- Ampliação da área construída da Escola Municipal Irmã
Maria de Lourdes.
- Destinação de terreno no alto do bairro São João para
construção de novo prédio para Escola Municipal Chico
Cirilo, com estrutura física compatível com ensino em
tempo integral e abrangendo a educação infantil de 0 a 5
anos.
- Adequação dos edifícios e equipamentos públicos às
exigências gerais de acessibilidade.
- Implantação de lixeiras nos logradouros públicos,
especialmente nas vias comerciais e praças.
- Incorporação de terreno privado junto à Escola Municipal
Senador Souza Viana, para implantação de quadra
poliesportiva.
35

Tema: Trânsito e Transporte
35
• Problemas com horários dos ônibus. - Ampliar a cobertura territorial do transporte - Realização de concorrência pública para concessão do
• Falta de transporte coletivo nos bairros coletivo urbano, especialmente nas áreas serviço de transporte coletivo no município, assegurando
Bela Vista, Simão da Cunha, Santa ocupadas por população de baixa renda. condições satisfatórias de atendimento e tarifação.
Teresinha, Amazonas, Progresso e São - Garantir a mobilidade urbana sustentável,
Lucas. entendida como princípios, projetos e
• Ausência de transporte escolar em horário procedimentos que assegurem eficiência e
noturno segurança do sistema, de forma duradoura.
• Ausência de transporte escolar
destinados a pessoas com deficiência.
• Estradas Rurais mal conservadas. - Instalação de sinalização adequada ao longo das vias
• Falta de sinalização viária. - Melhorar a segurança, reduzindo o conflito entre de fluxo intenso, especialmente nos seguintes trechos:
• Faltam redutores de velocidade na tráfego de veículos e de pedestres. Avenida Geraldo Valadares, Avenida Barão do Indaiá,
entrada de Abaeté. - Garantir a fluidez do trânsito, mantendo os níveis Avenida Joaquina de Pompéu, Rua Antônio Machado de
• Ausência de vias de uso privativo para de segurança tecnicamente definidos. Andade, Rua Dom Pedro II, Avenida Milton Campos, Rua
pedestres. Dr. Antônio Amador, Avenida Dr. Guido, Rua Antônio José
• Articulação Viária insuficiente entre a - Evitar a ocupação de calçadas melhorando a Pereira, Avenida Simão da Cunha, Rua Frei Orlando, Rua
região central e os bairros Progresso, São locomoção e o fluxo de pedestres. Dª Alda Viana e a Avenida José Leopoldino.
Pedro , Bernardo Soares Faria e Jardim
Primavera.
• Carência de transportes na área rural.
36

Tema: Trânsito e Transporte - continuação
36
- Oferecer novos eixos viários de ligação - Criação de um acesso alternativo aos bairros São
interregional. Pedro, Jardim Primavera e Bernardo Soares Faria.
- Instalação de placas de identificação e orientação no
sistema viário municipal.
- Implantação de um anel rodoviário interligando os
acessos municipais ao Aeroporto Municipal
possibilitando o incremento às atividades econômicas no
município.
- Instalação de uma passarela para pedestres, junto à MG
060, na comunidade de Patos do Abaeté.
- Pavimentação poliédrica das vias principais das
comunidades rurais de Veredas , Paredão e Lagoa de
Santa Maria.
- Adoção de rotinas sistematizadas de conservação e
reforma das estradas vicinais municipais, com ênfase nos
acessos às principais comunidades rurais e às linhas de
transporte escolar.
• Potencial para transporte cicloviário não - Implantação de ciclovias na área urbana, com ampla
explorado. capacidade de atendimento, utilizando como base os
eixos viários das avenidas Dr. Guido e Barão do Indaiá
Tema: Meio Ambiente
• Poluição de antiga área de lazer do Rio - Dotar o Município de legislação ambiental - Elaboração de zoneamento ambiental, abrangendo toda 37
Marmelada. própria, que, em conjunto as leis estadual e a extensão territorial do Município e contemplando, entre
• Faltam podas periódicas da arborização federal, ofereça subsídios e sustentação para outros aspectos:
pública. ações de fiscalização e proteção ao meio - mapeamento completo dos recursos naturais e
• Arborização e paisagismo públicos ambiente. ambientais do Município, identificando, especialmente, os
precários. - Promover a conscientização e a participação mais ameaçados pela expansão urbana. ;
• Falta respeito com a natureza. efetiva de toda a comunidade no encaminhamento - diagnóstico detalhado das condições ambientais,
• Falta um Parque Municipal. da política ambiental do Município. urbanas e rurais, com identificação dos principais agentes
• Falta um projeto de preservação - Promover ações, obras e procedimentos de degradação, histórico dos processos de ocupação,
ambiental. objetivos, no sentido de minimizar os problemas graus de interferência e descaracterização dos ambientes
• Esgotamento dos mananciais de água. ambientais de Abaeté e oferecer melhores e demais informações necessárias à elaboração de
• Necessidade de preservação do Rio São condições de vida para a população. proposta consistente de intervenção, a curto, médio e
Francisco. - Compatibilizar crescimento econômico e geração longo prazos;
• Necessidade de recuperação da Lagoa de empregos e renda com a construção de um - definição de formas de utilização sustentável para
de Santa Maria, no povoado de Lagoa de meio ambiente sustentável. cada porção individualizada no diagnóstico, com
Santa Maria. - Oferecer espaços e equipamentos de uso público determinação de padrões de uso e utilização do solo,
• Oferta muito reduzida de áreas verdes de e convívio, onde a preservação e a educação potencial e vocação de cada estrutura ambiental e formas
porte na cidade, agravando os efeitos do ambiental sejam estimuladas e priorizadas. de financiamento das ações e intervenções
clima local. regeneradoras necessárias.
• Carência de elementos naturais com - Adoção de mecanismos permanentes de monitoramento
potencial de amenização do clima local da expansão das monoculturas no município, objetivando
(lagos, fontes, matas, grandes quintais etc). minimizar seus impactos ambientais.
• Ausência de política oficial de - Adoção plena das limitações urbanísticas propostas
preservação das espécies vegetais nativas pelo Macrozoneamento, definido pelo Plano Diretor.
da região.
• Ocupação irregular de áreas de
Preservação Permanente.
38
Tema: Meio Ambiente - continuação

38
- Criação de Parque Ecológico, na região da Lagoa de
Santa Maria, onde seria compatibilizada a utilização
sustentável pela comunidade e a preservação e
recuperação dos recursos naturais, em especial a
vegetação e os corpos d´água.
- Criação de Parque Ecológico ao longo do trecho do
Ribeirão Marmelada nas imediações da captação de
água da COPASA, com recomposição da mata ciliar e
introdução de módulos padronizados de lazer e convívio,
de acordo com projeto posterior, a ser elaborado.
- Reformulação dos projetos das praças urbanas,
priorizando a introdução de vegetação arbórea e de
espelhos d´água, como forma de minimizar os efeitos
rigorosos do clima local.
- Preservação legal assegurada das espécies arbóreas
nativas da região, identificadas no diagnóstico ambiental
recomendado por este Plano Diretor.
- Fiscalização efetiva de combate ao desmatamento e à
supressão individual de árvores no Município.
- Criação de mecanismos de incentivo tributário para
projetos e ações relacionados à conservação e proteção
ao meio ambiente, tais como adoção de praças e jardins,
reflorestamento, plantio de árvores nas calçadas e
quintais e outros.
39

39
- Instituição de amplo programa de educação ambiental,

formal e não-formal.
- Criação de programa permanente de arborização
pública, no âmbito da Administração Municipal,
objetivando a complementação da vegetação já existente
e adequação das espécies, atualmente em uso.
- Elaboração de Plano Diretor de Saneamento,
contemplando soluções técnicas adequadas e
cronograma de execução para as questões relacionadas
com esgotamento sanitário, drenagem pluvial e
destinação de resíduos sólidos.
- Criação de Programa Municipal de Incentivo ao Turismo
Ecológico, intensificando o aproveitamento sustentável do
patrimônio natural existente, preferencialmente articulado
com os demais municípios da região vinculados ao
COMLAGO.
- Fortalecimento dos laços do município com o Comitê da
Bacia Hidrográfica do entorno da Represa de Três
Marias, priorizando projetos e ações de natureza turística
e ambiental.
40

40
- Estabelecimento de convênios com instituições que

disponibilizem assistência técnica permanente ao
produtor rural, com ênfase no manejo sustentável da
agricultura e pecuária e no uso ambientalmente correto de
defensivos.
- Fortalecimento e legitimação da estrutura do Codema-
Conselho de Defesa do Meio Ambiente, com a inclusão
de entidades representativas da sociedade, assegurando
seu caráter paritário e colegiado.
- Adoção de Taxa de Permeabilidade mínima do solo
igual a 20%, quando da edificação dos terrenos urbanos,
de acordo com as recomendações da Legislação
Ambiental, proposta neste Plano.
- Criação de estrutura mínima, no âmbito da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente, capacitada para assessorar
tecnicamente as decisões do Codema, bem como
fiscalizar o cumprimento das disposições legais
pertinentes.
- Adoção de procedimentos visando adequar a Agenda
21 Local às recomendações vigentes, em nível nacional,
para esta natureza de iniciativa.
Tema: Cultura
• Necessidade de adoção de política de - Oportunizar aos cidadãos equipamentos e - Adequação da estrutura técnico-administrativa do Setor 41
preservação do patrimônio histórico, cultural serviços culturais, consolidando o acesso aos bens de Cultura e sua integração à Secretaria de Educação,
e natural. culturais como direito de cidadania. para o desenvolvimento da política cultural do município.
• Necessidade de tombamento de - Incentivar a valorização e preservação do - Fortalecimento do Conselho Municipal de Cultura e
edificações de interesse histórico, cultural, patrimônio cultural local. Patrimônio Histórico, assegurando sua participação como
ambiental e paisagístico. membro no COMPUR.
- Revisão do Regimento do Conselho Municipal de
Cultura e Patrimônio, em consonância com a Lei
1959/2001, no que diz respeito às atribuições do
Conselho e a eleição de seu presidente.
- Adequação a Lei 2010/2002, no que diz respeito ao
controle da ocupação do entorno de bens tombados.
- Elaboração de lei municipal própria regulamentando a
preservação do patrimônio imaterial.
- Realização de um censo cultural para identificação das
diversas expressões e produções artísticas e culturais.
- Realização do Plano de Inventário do patrimônio natural
e cultural para proteção do patrimônio e fortalecimento do
turismo local e microrregional.
- Implementação de ações de Educação Patrimonial junto
às escolas e comunidade em geral.
- Definição de zoneamento para proteção do patrimônio,
conforme indicado neste plano, incorporando as
edificações, estruturas urbanas ou complexos naturais que
apresentem características físicas e ambientais que
justifiquem sua preservação e proteção, por razões
históricas, artísticas e culturais.
42

Tema: Cultura - continuação
42
- Viabilização de ações de preservação da memória,

proteção do patrimônio histórico, eventos e projetos
específicos na área cultural, que contribuirão para
recebimento da arrecadação do ICMS Cultural.
• Falta de opções de atividades culturais. - Valorizar e aproveitar as capacidades e - Elaboração de um calendário de eventos artístico-
• Falta de um cinema. iniciativas locais, como forma de inclusão social e culturais, contribuindo para a democratização do acesso à
• Falta de apoio à cultura local. de impulsionar e qualificar o desenvolvimento cultura e a valorização da diversidade cultural.
• Falta de um Centro Cultural. turístico.
- Desenvolvimento de projetos de formação de agentes
culturais jovens, articulados às políticas de assistência
- Promover o incremento das atividades artesanais social, educação, esporte e lazer.
e artísticas no município, possiblitando a geração
de trabalho e renda - Incentivo às atividades de artistas e mestres populares,
promovendo o fortalecimento das diversidades, a
transmissão das tradições da cultura local às novas
gerações e a preservação do patrimônio imaterial.
- Fomento às atividades artesanais, com estímulo ao

associativismo e à capacitação técnico-gerencial para
fortalecimento do artesanato local.
43

Tema: Educação

43
• Demanda por Centros de Educação - Promover a erradicação do analfabetismo, - Implementação do Plano Decenal de Educação.
Infantil, no bairro Marmelada e São João. universalização do ensino fundamental, bem como - Ampliação do acervo e melhoria da infra-estrutura da
• Necessidade de ampliação do as modalidades de educação especial, educação Biblioteca Pública Municipal e sua reorganização para o
atendimento da educação infantil. infantil , de jovens e adultos e a profissional. desenvolvimento de projetos de incentivo à leitura como
• A maioria das escolas não possui quadra - Desenvolver ações integradas, envolvendo a Clubes de Leitura, Contadores de Histórias, Rodas
esportiva. educação, a saúde, os esportes, o lazer e a cultura Literárias, dentre outros, através de parcerias com
• Biblioteca Pública precisando de na escola, de forma intersetorial e interinstitucional. instituições públicas e particulares que apóiam programas
ampliação. - Conceber a educação como um dos direitos desta natureza.
sociais, fator de elevação da produtividade e fator - Garantia da formação dos docentes em nível superior
determinante para a geração de emprego, renda e para atuação na educação básica e, no mínimo, ensino
arrecadação. médio - modalidade normal - para a a educação infantil,
conforme Lei de Diretrizes e Bases da Educação, e sua
formação continuada, incorporando, também a educação
do campo.
- Ampliação do atendimento da educação infantil, por
meio de abertura de creches, para crianças de até 3
(três) anos e de pré-escolas, para crianças de 4 (quatro)
a 5 (cinco) anos de idade.
- Incorporação de terreno privado junto da escola
Municipal Senador Sousa Viana para a implantação de
quadra poliesportiva.
44
Tema: Educação - continuação

- Destinação de terreno no alto do bairro São João para
construção de novo prédio para Escola Municipal Chico
Cirilo, com estrutura física compatível com ensino em
tempo integral e abrangendo a educação infantil de 0 a 5
anos.
• Escolas na área rural com infra-estrutura - Reforma das unidades escolares da zona rural que se
precária. encontram em situação precária.
• Dificuldade de acesso dos alunos da área
rural às escolas.
• Necessidade de reativação da escola de
Santa Cruz.
• Carência de cursos profissionalizantes - Implantação de cursos técnicos profissionalizantes
gratuitos. segundo vocação e demanda locais, priorizando
• Falta de uma Escola Agrícola. articulação para criação de uma escola agrícola no
municiípio.
- Estabelecimento de convênios com instituições de

ensino para desenvolvimento de programas de educação
de jovens e adultos.
- Ampliação da oferta de programas de combate ao
analfabetismo com organizações governamentais e não-
governamentais
45

Tema: Educação - continuação
45
- Ampliação do Programa de Apoio ao Estudante, como

componente da política municipal de educação, na
oportunização e incentivo à formação de nível superior no
município.
- Estímulo à diversificação e ampliação das ofertas de
unidades e cursos voltados para o ensino superior, que
atendam às demandas locais.
• Necessidade de ampliação de - Estabelecimento de parceria com a saúde e assistência

programas e projetos socioeducativos junto social para o desenvolvimento de programas e projetos
às comunidades, especialmente voltados às socioeducativos, especialmente de segurança alimentar e
crianças e aos jovens. de prevenção ao uso de drogas e outras substâncias
psicoativas.
- Criação de um Centro de Democratização Digital,

voltado para a capacitação tecnológica da população e
para formação e disseminação de conhecimentos
técnicos em informática.
46
Tema: Saúde

46
• Falta de médicos especialistas, - Orientar as ações de Saúde no município pelos - Levantamento do perfil epidemiológico do município.
principalmente pediatras e ortopedistas. princípios do Sistema Único de Saúde - SUS e - Fortalecimento do Conselho Municipal de Saúde para
pelas Diretrizes Operacionais do Pacto pela atuação no processo de gestão da política municipal de
Saúde/2006. Saúde.
- Realização de estudos para ampliação da cobertura do
• Programa de Saúde da Família com Programa de Saúde da Família, verificando a
necessidade de ampliação. necessidade de reorganização territorial e priorizando a
- Intervir nos fatores determinantes e disponiblização de uma equipe específica para a área
condicionantes da saúde: saneamento básico, rural.
meio ambiente, trabalho e geração de renda, - Formação permanente dos profissionais dos Programas
acesso a bens e serviços essenciais. de Saúde da Família, abrangendo também formação para
a atuação na saúde do idoso e saúde mental.
- Desenvolvimento, através do trabalho das equipes da
Atenção Básica/Saúde da Família, de ações coletivas na
comunidade e fomento à participação das redes sociais
dos usuários, como recursos indispensáveis para atuação
nas dimensões cultural e social da saúde.
- Criação de grupos de acompanhamento terapêutico;
grupos de atividade socioculturais; grupos de prática
corporal/atividades físicas e terapêuticas como grupos de
hipertensão, diabetes, pericultura, de gestantes, dentre
outros.
- Realização de ações de promoção e vigilância em
saúde e nutrição.
47

Tema: Saúde - continuação
47
• Falta de um serviço móvel de assistência - Implantação de um sistema móvel de serviços de saúde

à saúde. para a área rural, garantindo aos moradores a
acessibilidade aos serviços.
• Falta de dentistas para a população em - Ampliação do atendimento odontológico aos jovens,
geral. adultos e idosos do município.
• Grande quantidade de animais soltos nas - Instalação de CCZ - Centro de Controle de Zoonoses -
ruas. tipo 4 (de acordo com padronização do Ministério da
Saúde).
- Possibilitar aos idosos um processo de
• Número expressivo de idosos que moram envelhecimento mais saudável e ativo, melhorando - Planejamento e realização de ações que envolvam a
sozinhos no município. a qualidade de vida. atenção à saúde da pessoa idosa, na área de
abrangência do Programa de Saúde da Família, conforme
• Presença de tráfico e consumo de drogas. diretrizes da atenção básica.
• Necessidade de ampliação dos serviços - Fortalecer os serviços de saúde mental no - Implementação de ações de saúde mental na atenção
de saúde mental. município. básica e implantação de um CAPS I - Centro de Atenção
Psicossocial.
48

Tema: Esporte e Laz er
48
• Falta lazer para crianças e jovens. - Promover a saúde, a integração social e a - Articulação com o governo federal e estadual para o
• Carência de áreas de lazer. cidadania por meio de atividades de esporte e desenvolvimento de ações municipais de esporte e
• Concentração de áreas destinadas a lazer, conforme diretrizes da Política Nacional do lazer,de forma a possibilitar a execução de programas e
Esporte e Lazer localizadas no Centro da Esporte, Resolução nº 5/2005. projetos que estimulem a saúde, o esporte, a cultura e o
ci d a d e . lazer no município.
• Falta de incentivo ao esporte. - Criação de um calendário de eventos esportivos
• Faltam ginásios poliesportivos nos bairro. municipal, envolvendo a população urbana e rural,
• Falta lazer para a 3ª idade. incluindo neste a realização das Olimpíadas Municipais,
• Ausência de áreas verdes/praças como iniciativa de estímulo à prática do esporte no
principalmente nos bairros São Luiz, município.
Amazonas, Simão da Cunha, Santa - Desenvolvimento de projetos de educação e orientação
Terezinha e Bela Vista. à prática esportiva, em parceria com instituições de
• Necessidade de reforma, manutenção e ensino superior.
conservação das praças. - Estímulo à criação de grupos de prática
corporal/atividades físicas, práticas lúdicas, esportivas e
de lazer, em integração com as políticas de saúde
coletiva.
- Ampliação da disponibilidade de atividades de esporte
e lazer, especialmente para pessoas idosas e pessoas
com deficiência.
49

Tema: Esporte e Laz er - continuação
49
- Qualificação dos espaços públicos existentes na área

urbana e rural e otimização de sua capacidade de uso
para a realização de atividades de lazer e esporte,
fomentando a mobilização comunitária e a gestão
compartilhada entre executivo e os usuários, priorizando:
Recuperação da área degradada utilizada
atualmente para a deposição de resíduos sólidos e sua
destinação para construção de um equipamento público
de esporte e lazer, de modo a atender as carências dos
Bairros Bela Vista e São João.
Implantação de praças nas comunidades de
Paredão, Veredas, Patos do Abaeté e Lagoa de Santa
Maria.
Reforma, ampliação e arborização da praça
José Pinto Cardoso, localizada no Bairro Simão da
Cunha, e da praça adjacente ao Terminal Rodoviário e
Câmara Municipal.
Revitalização do campo de futebol instalado na
comunidade rural de Paredão.
Reforma das instalações da Praça de Esporte
Municipal, priorizando cobertura da quadra esportiva.
50

Tema: Esporte e Laz er - continuação
50
- Identificação de novos espaços institucionais, nos

bairros e comunidades rurais, visando a instalação de
equipamentos multifuncionais para a prática do esporte e
do lazer.
- Implantação de ciclovias na área urbana, com ampla
capacidade de atendimento, utilizando como base os
eixos viários das avenidas Dr. Guido e Barão do Indaiá.
- Implementação de projetos político-pedagógicos nas
escolas, urbanas e rurais, que contemplem o esporte
como forma de integração social, privilegiando a abertura
do espaço para uso da comunidade nos finais de
semana.
- Realização de ações de esporte e lazer nos bairros,
como oficinas, ruas de lazer e outros eventos,
fomentando a participação comunitárias no planejamento,
mobilização e realização das atividades.
51
Tema: Desenvolvimento Econômico

51
• Falta oferta de empregos. - Criação de zoneamento específico para disciplinamento
• Necessidade de instalação de novas - Fortalecer a economia local com vistas à da instalação de indústria no município.
indústrias. diversificação econômica.
• Falta de incentivos às empresas. - Estruturação técnico-administrativa da Secretaria
• Baixo poder aquisitivo da população. - Promover o desenvolvimento econômico local Municipal de Desenvolvimento Econômico para
• Médias salariais muito baixas. endógeno. planejamento e condução da política de desenvolvimento
• Atendimento deficitário do comércio local. econômico local, incorporando as ações ligadas à política
de turismo e desenvolvimento rural.
- Atrair novos setores produtivos para o Município, - Estabelecimento de convênios e parcerias para a
em consonância com as tendências de disponibilização ou geração de informações econômico-
desenvolvimento regional. sociais capazes de orientar os investimentos, as ações
de geração de emprego e renda e de qualificação e
capacitação profissional, bem como ações que visem a
atração de novos setores produtivos para o Município.
- Atuação do Poder Público Municipal como articulador,

junto às demais instituições, na formação e
potencialização de arranjos produtivos locais e regionais.
- Elaboração de legislação municipal para a

regulamentação da Lei Complementar nº 123/2006 - Lei
Geral das Micro e Pequena Empresa, contemplando
também possíveis especificidades do município.
52
Tema: Desenvolvimento Econômico - continuação
52
• Potencial turístico praticamente - Incentivar o turismo cultural, de eventos, ecológico - Criação de Programa Municipal de Incentivo ao Turismo
inexplorado. e de aventura. Ecológico e Cultural, preferencialmente articulado com os
demais municípios da região vinculados ao COMLAGO, a
- F omentar a formação de uma cadei a produti va s e r e l a b o r a d o d e f o r m a p a r t i c i p a t i va e nvo l ve nd o a
regional relacionada ao turismo. sociedade civil e o setor público, contemplando aspectos
de infra-estrutura turística, promoção e comercialização de
produtos turísticos, qualificação da mão-de-obra e serviços
turísticos.
- Criação do Conselho Municipal de Turismo.
• Necessidade de qualificação da mão-de- - Contribuir para a empregabilidade dos - Implantação de programas de educação profissional para
obra local. trabalhadores por meio de ações de qualificação e os setores agropecuário, indústrial e de serviços, segundo
requalificação profissional. demandas locais, em consonância com o Plano Nacional
de Qualificação - PNQ e Plano Territorial de Qualificação -
Planteq-MG, em parceri a com o Mi ni stéri o do Trabalho e
S e c r e t a r i a d e E s t a d o d e D e s e n vo l vi m e n t o S o c i a l e
Esporte.
- Articulação dos programas de educação profissional com
a educação de jovens e adultos.
53

53
• Desemprego na área rural. - Criar condições para a permanência das famílias - Elaboração de um Plano Municipal de Desenvolvimento
• Agroindústria, com base na fruticultura, rurais nocampo, por meio do aproveitamento da Rural Sustentável.
pouco explorada. capacidade de trabalho e da criatividade da - Interlocução mi crorregi onal para o estabeleci mento de
• Falta de assistência ao produtor rural. agricultura familiar. u m a p o l ít i c a d e d e s e n vo l vi m e n t o r u r a l s u s t e n t á ve l ,
• Falta de apoio à agricultura e pecuária. - Conceber o acesso à informação e à formação envolvendo os Conselhos Municipais de Desenvolvimento
como estratégia de desenvolvimento Rural, o COMLAGO, o Poder Público Municipal, instituições
socioeconômico. de ensino e pesquisa, associações de classe, agências de
- Potencializar a produção agropecuária local e fo me nto e a g ê nci a s d e fi na nci a me nto , p ro mo ve nd o um
promover sua diversificação. ambi ente i nterati vo com vi stas à formação de redes de
- Associar estratégias de segurança alimentar e cooperação.
desenvolvimento territorial, valorizando o - Estabelecimento de convênios com instituições publicas
estabelecimento de circuitos regionais de e privadas para a geração e difusão de conhecimentos e
produção, distribuição e consumo de alimentos. i n f o r m a ç õ e s , t a n t o d e n a t u r e za t e c n o l ó g i c a q u a n t o
organizacional e gerencial, que contribuam principalmente
para a melhoria da qualidade dos produtos agropecuários
no município, especialmente o leite e a carne.
- Estímulo aos processos de diversificação econômica na
zona rural, contemplando:
fomento à agregação de valor aos produtos,
especialmente quanto a produção de carne e leite;
o fortalecimento da fruticultura e da produção
agroalimentar;
estímulo às atividades de produção alternativas
como agroecológicas e orgânicas;
apoio à produção artesanal e agroindustrial.
54

- Criação de um ponto permanente de comercialização
para o pequeno produtor e artesão.
- Qualificação da feira local, e reavaliação de sua
localização, favorecendo a comercialização direta entre
produtores e os consumidores de produtos agropecuários
e artesanais.
- Desenvolvimento de ações educativas formais e não
formais, de formação técnica, produtiva, gerencial e
comunitária dos agricultores familiares, valorizando os
conhecimentos e a construção de saberes locais.
- Desenvolvimento de programas de fomento à agricultura
familiar, incentivando o associativismo e o cooperativismo
de forma a possibilitar o acesso mais facilitado aos
insumos, aumento da escala econômica, a agregação de
valor aos produtos e estabelecimento de canais de
distribuição.
- Desenvolvimento de programas de educação ambiental
que estimulem a adoção de tecnologias e práticas
sustentáveis.
- Concentração de esforços junto ao Ministério do
Trabalho no sentido de combater a informalidade da mão-
de-obra, especialmente rural, buscando assegurar os
direitos dos trabalhadores previstos em lei.
Tema: Ação Social
• Estrutura técnica da Secretaria de - F o rta le c i me nto d o S i s te ma Muni c i p a l d e A s s i s tê nc i a

55
Assistência Social insuficiente para a Social.
implantação do SUAS. - Fortaleci mento do C onselho Muni ci pal de A ssi stênci a
• Falta de programas e projetos de - C o ns o li d a r a P o líti c a Muni c i p a l d e A s s i s tê nc i a Social para a gestão compartilhada do Sistema Municipal
promoção e prevenção. Social como direito do cidadão e dever do estado, de Assistência Social.
• Presença de drogas e prostituição, e m c o n s o n â n c i a c o m a L O A S e c o m P o l ít i c a - Reali zação de um di agnósti co soci al do muni cípi o, que
inclusive entre crianças e jovens. Nacional de Assistência Social. possa subsidiar as ações de proteção e defesa dos direitos
• Tráfico de drogas e roubos. s o c i o a s s i s t e n c i a i s e n vo l ve n d o : o c o n h e c i m e n t o d a
• Vandalismo e violência. realidade sócio-econômica e cultural das famílias: estrutura,
• Falta de políticas públicas voltadas para a va lo re s e d e ma nd a s ; a i d e nti fi c a ç ã o d a s s i tua ç õ e s d e
população de baixa renda. vulne ra b i li d a d e e ri sco so ci a l d a s fa mi li a s; o s re curso s
• Necessidade de ampli ação de - P r e ve ni r s i t ua ç õ e s d e r i s c o p o r m e i o d o comunitários e a rede de serviços sócio-assistênciais.
programas e projetos socioeducativos junto desenvolvi mento de potenci ali dades, fortalecer os - Revisão do Plano Plurianual de Assistência Social.
às comunidades, especialmente voltados às vínculos familiares e comunitários e proteger famílias - M e lho r i a d a s c o nd i ç õ e s té c ni c o - A d m i ni s tr a ti va s d a
crianças e aos jovens. e indivíduos em situação de risco pessoal e social, S e c r e t a r i a M uni c i p a l d e A s s i s t ê nc i a S o c i a l , A ç ã o
conforme diretrizes do SUAS. C o muni tá ri a e Tra b a lho , p a ra re a li za ç ã o d e a ç õ e s d e
p la ne ja me nto , fo rmula ç ã o e xe c uç ã o , a s s e s s o ra me nto ,
m o n i t o r a m e n t o e a va l i a ç ã o d e s e r vi ç o s , p r o g r a m a s ,
p ro je to s e b e ne fíc i o s , d o s i s te ma d e i n fo rma ç ã o e d o
a t e n d i m e n t o a o u s u á r i o d e s t a p o l ít i c a , c o n f o r m e
NOB/SUAS-2005.
- Implantação da política de Recursos Humanos como eixo
estruturante do SUAS em atendi mento à NOB/RH-SUAS
definida pelo Conselho Nacional de Assistência Social.
- E stabeleci mento de convêni os de cooperação técni ca
com instituições públicas e privadas para a implantação do
SUAS.
56
Tema: Ação Social - continuação

56
- Ampliação de programas, projetos e serviços de proteção

social básica e especial, seguindo as diretrizes do SUAS
e d o d i a g nó s ti c o s o c i a l, p ri o ri za nd o a i mp la nta ç ã o d o
CRAS e do CREAS.
- Reativação e fortalecimento do Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente.
- P romoção de ações que vi sem a arti culação entre os
di versos conselhos de controle soci al para atuação mai s
integrada nas questões sociais do município.
57

57
• Número expressivo de idosos e muitos - Assegurar os direitos sociais do idoso, criando - Reativação do Conselho Municipal do Idoso.
moram sozinhos. condições para promover sua autonomia, - Implantação de projetos de proteção social básica para
integração e participação efetiva na sociedade, os idosos, viabilizando formas alternativas de participação,
como preconiza a Política Nacional do Idoso. o c up a ç ã o e c o nvívi o d o i d o s o , q ue p ro p o rc i o ne m s ua
integração às demais gerações.
- Implantação de serviços de atendimento domiciliar para
idosos e pessoas com deficiência.
• Presença de drogas e prostituição, - Implementar políti cas i ntersetori ai s que vi sem a - Criação do Conselho Antidrogas.
inclusive entre crianças e jovens. i nclusão soci al contri bui ndo para a prevenção da - Articulação/parcerias com instituições governamentais e
• Tráfico de drogas e roubos. criminalidade e violência. não-governamentais, no sentido de viabilizar a continuidade
• Vandalismo e violência. do serviço de recuperação e reinserção de toxicômanos e
drogaditos.
- C o nt r i b ui r p a r a a m e l ho r i a d a s c o nd i ç õ e s d e - Imp le me nta ç ã o d e p ro je to s d e i nc lus ã o d i g i ta l c o mo
acesso ao emprego e renda no município. instrumento de inserção produtiva e social.
- Criação de programas municipais de geração de trabalho
e renda, voltados para a inserção profissional e social, em
articulação com os programas de tranferência de renda,
q ue c o nte m p le m a e d uc a ç ã o p a r a o tr a b a lho , o
associativismo e o empreendedorismo.
58
58
• Baixo poder aquisitivo da população. - Articular ações intersetoriais que busquem atuar - Estabelecimento de uma política municipal de Segurança
• Insuficiência das ações municipais de sobre os condicionantes da pobreza e da A li me nta r e Nutri c i o na l, a rti c ula d a à p o li ti c a na c i o na l,
segurança alimentar e nutricional. insegurança alimentar dela decorrente, visando promover o direito à alimentação de qualidade.
promovendo a cidadania e autonomia das famílias. - Desenvolvimento de projetos, em parceria com a escola
- Fortalecer e ampliar as iniciativas locais na área e c o muni d a d e , q ue c o nte mp le m o e s tímulo à p rá ti c a s
de segurança alimentar. a l i m e nt a r e s p r o m o t o r a s d e s a úd e , q ue r e s p e i t e m a
d i ve rs i d a d e c ultura l e q ue s e ja m s o c i a l, e c o nô mi c a e
ambientalmente sustentáveis.
59

Subtema: Habitação
59
• Habitações precárias nos Bairros São -- Melhorar as condições de vida da população - Estabelecimento de uma política habitacional municipal,
João, São Pedro, Bernardes Soares Faria, através do o atendimento às demandas articulada às diversas políticas setoriais (sociais, de
Jardim Primavera, Simão da Cunha e habitacionais básicas da comunidade. educação, saúde, cultura, emprego e renda, etc.),
Abaetezinho. privilegiando: a ) reforma prioritária das habitações de
• Dificuldade de acesso à moradia . - Reconhecer o direito à moradias dignas como padrão sub-normal; b) a autoconstrução de moradias,
direito de cidadania. através de mutirões.
- Articulação com as esferas governamentais estadual e
federal, para o financiamento da política habitacional
municipal, visando a redução do déficit habitacional no
município.
- Implementação, em parceria com os Conselhos
Técnicos e Universidades, de programas de Engenharia
Social, facilitando o acesso da comunidade à habitação
qualificada.
60
Tema: Gestão Democrática da Cidade
60
• Necessidade de maior organização nos - P o s s i b i li ta r a tra ns p a rê nc i a d o s p ro c e s s o s d e - Criação do Sistema Municipal de Planejamento e Gestão,
serviços públicos. tomadas de deci são sobre assuntos de i nteresse c o o rd e na d o p e lo Órg ã o Muni c i p a l d e P la ne ja me nto e
• Falta de consciência política. públi co, através de mecani smos de i nformação e Gestão, que terá as funções de normatização, formulação
• Falta de organização comunitária. avaliação da gestão municipal. coordenação e supervisão da política urbana tendo como
• Quadros técnicos da Administração - E s t a b e l e c e r um p r o c e s s o p e r m a ne nt e d e objetivo a implementação deste Plano Diretor e que deverá
Municipal com necessidades de ampliação f o r m ul a ç ã o , i m p l e m e nt a ç ã o , m o ni t o r a m e nt o e atuar nos seguintes níveis: a) de informação e avaliação,
e capacitação. revisão das políticas, programas, projetos e ações p e la s i s te m a ti za ç ã o d e d a d o s e i nd i c a d o r e s s o c i a i s ,
concernentes ao planejamento e à gestão urbana econômicos, financeiros, físico-territoriais sobre o processo
tendo como base este Plano Diretor. de desenvolvimento do Município. b) de gerenciamento da
- Garantir a eficiência da gestão municipal, visando normati zação necessári a ao planejamento urbano; c) de
a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes arti culação de programas i ntersetori ai s com os demai s
c o nfo rme p re vi s to na s d i re tri ze s no rte a d o ra s d o órgãos municipais; d) de planejamento e ordenação do uso,
Plano Diretor. ocupação de parcelamento do solo do Município.
- Imp la nta ç ã o d e C o nfe rê nc i a s muni c i p a i s d e P o líti c a
Urbana com ampla participação popular, com o objetivo de
definir as políticas urbanas.
- C r i a ç ã o d o C o ns e l ho M uni c i p a l d e P o l ít i c a U r b a na
( C O M P U R ) , c o m r e p r e s e nt a ç ã o d o g o ve r no e d a
s o c i e d a d e c i vi l , c o m f u n ç õ e s d e c a r á t e r c o n s u l t i vo ,
deli berati vo e fi scali zador, tendo como objeti vos: I - cri ar
canais de participação da sociedade na gestão municipal;
61
Tema: Gestão Democrática da Cidade - continuação

II - p ro p o r e o p i na r s o b re a a tua li za ç ã o d a le g i s la ç ã o
urbanística e zelar pela suaI aplicação; III - promover, através
de seus representantes, debates sobre os planos e projetos
de interesse coletivo; IV - propor, discutir e deliberar sobre
os planos e projetos relativos à implementação desta Lei;
V - receber e encaminhar para discussão matérias oriundas
de setores da sociedade que sejam de interesse coletivo;
VI - zelar pela integração de políticas setoriais do Município;
VII - zelar pela aplicação da legislação municipal relativa ao
EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) e EIA (Estudo de
Im p a c t o A m b i e n t a l ) ; V III - c o o r d e n a r o p r o c e s s o d e
elaboração do Orçamento articipativo; IX manifestar sobre
projetos de lei de interesse da política urbana, antes de seu
e nc a m i nha m e nto p a r a a C â m a r a M uni c i p a l; X -
Acompanhar a implementação dos instrumentos de política
urbana previstos nesta Lei.
- Estabelecimento de mecanismos ,mediante lei específica
p a r a a r e a li za ç ã o d e a ud i ê nc i a s , c o ns ulta s p úb li c a s ,
referendos, plebiscitos e projetos de inciativa popular.
- E stabeleci mento de lei específi ca para regulamentar a
participação popular na formulação de projetos de lei.
- Implantação de gestão orçamentária participativa, através
do orçamento participativo.
Tema: Gestão D emocrática da C idade - conti nuação

Subtema: R eforma Administrativa

62
• Exi stênci a de estrutura admi ni strati va - D otar o Muni cípi o de organi zação admi ni strati va - R e f o r m u l a r a a t u a l o r g a n i za ç ã o a d m i n i s t r a t i va d a
muni ci pal aprovada em Lei e não míni ma , q ua li fi c a d a d o p o nto d e vi s ta té c ni c o e P re fe i tura Muni c i p a l d e A b a e té , i ns ti tui nd o a s e g ui nte
i mplementada. capaci tada para encami nhar e moni torar os planos, estrutura míni ma de governo:
• Acúmulo de funções e atri bui ções p ro je to s e a ç õ e s , d e c o rre nte s d a a p ro va ç ã o d o - S e c re ta ri a d e Go ve rno , i nc o rp o ra nd o a s a s s e s s o ri a s
admi ni strati vas e operaci onai s por Plano D i retor. b á s i c a s , c o m uni c a ç ã o s o c i a l e r e l a ç õ e s p úb l i c a s e
Secretari as sem nenhuma afi ni dade com a - Im p l e m e n t a r, e f e t i v a m e n t e , a e s t r u t u r a ceri moni al.
natureza das demandas. admi ni strati va reformulada e aprovada em Lei . - Procuradori a Geral do Muni cípi o.
• D efi ci ênci as generali zadas no quadro de - C ontroladori a Geral do Muni cípi o.
pessoal da Prefei tura, em especi al nas - Secretari a Muni ci pal de Admi ni stração,
áreas técni cas. i nc o rp o ra nd o d e p a rta me nto d e p a tri mô ni o mo b i li á ri o e
li ci tações.
- Secretari a Muni ci pal de Fazenda.
- Secretari a Muni ci pal de Educação,
i nc o rp o ra nd o D e p a rta me nto s d e C ultura e E s p o rte s e
Lazer.
- Secretari a Muni ci pal de Saúde.
- Secretari a Muni ci pal de Assi stênci a Soci al.
- Secretari a Muni ci pal de Mei o Ambi ente.
- S e c r e ta r i a M uni c i p a l d e Ob r a s , S e r vi ç o s Ur b a no s e
R e g ul a ç ã o U r b a na , i nc o r p o r a nd o D e p a r t a m e nt o d e
P l a ne j a m e nt o r e s p o ns á ve l p e l o l i c e nc i a m e nt o d e
e d i fi c a ç õ e s e p a rc e la me nto s e fi s c a li za ç ã o , c o nfo rme
d e f i n i d o n o c o n t e ú d o d e s t e P l a n o D i r e t o r, a l é m d a
o r g a ni za ç ã o d o tr â ns i to e tr a ns p o r te e d o p a tr i m ô ni o
i mobi li ári o.
- S e cre ta ri a Muni ci p a l d e D e se nvo lvi me nto E co nô mi co ,
i ncorporando D epartamento de Turi smo e D epartamento de
D esenvolvi mento Rural.
63
Entender para Participar
EXPEDIENTE
Presidente da FUNEDI/UEMG Prefeito de Abaeté
Gilson Soares Cláudio de Sousa Valadares
Coordenação do Plano Diretor

Maria Antonieta Teixeira
Grupo executivo:
Andreia Maria Pinto Rabelo
Célia Maria Pedrosa
Fernando Souza Dutra
Henrique Gomes Ferreira
Jamerson Ferreira da Silva
João Batista Rodrigues
Ivana Prado de Vasconcelos
Leonardo Coimbra
Ludimila Alves da Silva
Maria Antonieta Teixeira
Marlen Ferreira
Rodrigo Ribeiro Chagas
Projeto gráfico/layout Desenhos

Sandra Guimarães Arnaldo Pires
64

ENTENDER PARA PARTICIPAR - PD-Abaeté

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1

Documento guia para participação na Conferência da Cidade

O município de Abaeté iniciou a elaboração do seu Plano Diretor em A Elaboração

Etapas do Plano Diretor Programação

CONFERÊNCIA DA CIDADE 9h30 - Intervalo - Café

Passo a passo para a Conferência

Como ela irá acontecer?

Conferências Conselho de Política Urbana

Equipamentos Públicos Aterro Sanitário Coeficiente de Aproveitamento Taxa de Permeabilidade

REGIÃO 1 REGIÃO 2 REGIÃO 3 REGIÕES 4, 5 E 6

Tema: Base Territorial de Planejamento

Problemas Objetivos Instrumentos

• Desatualização significativa das - A t ua li za r, a c ur t o p r a zo , a b a s e d e d a d o s d a - C o ntra ta ç ã o d e le va nta me nto a e ro fo to g ra mé tri c o d o

Tema: Ocupação e Expansão U rbana

Problemas Objetivos Instrumentos

Proposição de Estratégias e Instrumentos

Tema: Ocupação e Expansão Urbana - continuação

Problemas Objetivos Instrumentos

Proposição de Estratégias e Instrumentos

Tema: Ocupação e Expansão Urbana - continuação

Problemas Objetivos Instrumentos

Proposição de Estratégias e Instrumentos

Tema: Ocupação e Expansão Urbana - continuação

- ZCL- Zona Comercial Local- definida ao longo dos

Tema: Ocupação e Expansão Urbana - continuação

Problemas Objetivos Instrumentos 15

Tema: Ocupação e Expansão Urbana - continuação

- ZEI- Zona Especial Institucional - classificação atribuída

Tema: Ocupação e Expansão U rbana - conti nuação

Problemas Objetivos Instrumentos

Tema: Legislação Urbanística

Problemas Objetivos Instrumentos 18

Tema: Legislação Urbanística - continuação

Problemas Objetivos Instrumentos 19

Proposição de Estratégias e Instrumentos

Tema: Legislação Urbanística - continuação

- Supressão das Seções VIII, IX e X do Capítulo III, Título V,

Tema: Legislação Urbanística - continuação

Problemas Objetivos Instrumentos 21

Tema: Legislação Urbanística - continuação

Problemas Objetivos Instrumentos 22

Tema: Legislação Urbanística - continuação

Problemas Objetivos Instrumentos 23

Tema: Legislação Urbanística - continuação

Problemas Objetivos Instrumentos

Tema: Legislação Urbanística - continuação

Problemas Objetivos Instrumentos

Tema: Legislação Urbanística - continuação

Problemas Objetivos Instrumentos

Proposição de Estratégias e Instrumentos

Tema: Legislação Urbanística - continuação

Proposição de Estratégias e Instrumentos

Problemas Objetivos Instrumentos 29

Tema: Saneamento Ambiental

Problemas Objetivos Instrumentos

Problemas Objetivos Instrumentos 31

Problemas Objetivos Instrumentos 32

Problemas Objetivos Instrumentos 33

Proposição de Estratégias e Instrumentos

- Reforma das instalações da Praça de Esportes

Proposição de Estratégias e Instrumentos

Proposição de Estratégias e Instrumentos

Problemas Objetivos Instrumentos

Problemas Objetivos Instrumentos