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Introdução
1.1. Histórico
1.2. O que é?
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1.3. Por que fazer a pesquisa de mercado?
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- Definir qualidade e variedade dos produtos e serviços a serem comercializados;
- Definir os meios de divulgação mais adequados;
- Ajustar preços;
- Posicionar produtos e marcas;
- Iniciar um novo negócio (deve fazer parte do plano de negócios).
Quando se fala em estudo de mercado, surgem algumas dúvidas, que devem ser tratadas
com cautela, a fim de que se possa entender como esse tipo de pesquisa pode ajudar no
desenvolvimento da empresa.
Algumas dúvidas e mitos comuns são, por exemplo:
- Muitos confundem pesquisa de mercado com a aplicação de questionários ou realização de
entrevistas. Essas atividades são apenas algumas das formas de obter determinadas informações.
- Para tomar decisões acertadas, o empresário pode usar diversos tipos de pesquisa. Uma simples
observação da concorrência pode ser chamada de pesquisa.
- Um erro muito comum e grave é acreditar que a pesquisa de mercado sozinha é suficiente para
avaliar a viabilidade de um negócio. O instrumento completo de análise de viabilidade é o plano
de negócios, que necessariamente contém uma pesquisa.
- Somente a pesquisa é insuficiente, pois oferece apenas informações sobre o mercado, e não
sobre o modelo de negócios a ser implantado. Não se deve fazer pesquisa se a empresa não está
em condições de usar os resultados obtidos para melhorar a sua atuação no mercado.
REGRA: informações que não levam a decisões práticas são quase sempre perda de tempo e
dinheiro.
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5º Passo: Elaboração dos instrumentos de pesquisa
Nessa etapa são elaborados questionários, formulários e roteiros de pesquisas.
Figura 1: Fluxograma dos passos a serem seguidos para a elaboração do estudo de mercado
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E de forma mais simplificada, as cinco principais etapas de um processo de estudo de
mercado são:
Público Alvo
Toda comunicação deve ser direcionada para um público que deseja ou necessita do
produto ou serviço em questão.
Esse público potencialmente consumidor é chamado público-alvo. Definir qual é esse
público para o qual a comunicação deve ser dirigida é fundamental. É a partir dessa definição
que são feitas as escolhas dos meios e veículos de comunicação mais adequados para transmitir a
mensagem para esse público.
Pesquisa de Mercado
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Para melhor atender um mercado-alvo, as organizações devem dispor de informações
relevantes sobre seu campo de atuação, seu negócio, sua concorrência e especialmente seus
clientes. O processo de Pesquisa de Mercado consiste na definição do problema e dos objetivos
de pesquisa, desenvolvimento do plano de pesquisa, coleta de informações, análise das
informações e apresentação dos resultados para administração. Ao realizarem pesquisa, as
organizações devem decidir se devem coletar os dados ou usar dados já disponíveis. Devem
também decidir sobre qual será a abordagem da pesquisa (observação, grupo focal,
levantamento, experimental) e que instrumento (questionários ou dispositivos mecânicos) usar.
A principal razão para uma organização adotar a pesquisa de mercado é a descoberta de
uma oportunidade de mercado. Uma vez com a pesquisa concluída, a empresa deve,
cuidadosamente, avaliar suas oportunidades e decidir em que mercados entrar. Os mercadólogos
dependem ainda da pesquisa de mercado para determinar aquilo que os consumidores querem e
quanto estão dispostos a pagar. Eles esperam que este processo lhes confira uma vantagem
competitiva sustentável.
Podemos fazer a pesquisa de mercado para certo tipo de público alvo, como por exemplo
para identificação de clientes potenciais, concorrentes ou fornecedores, a seguir estão detalhadas
algumas informações importantes para cada tipo de público alvo.
Objetivos secundários:
1. Identificar os clientes que freqüentariam a padaria:
Sexo;
Idade;
Estado civil;
Renda;
Profissão.
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Público-alvo: Concorrentes
Objetivo principal: conhecer os concorrentes, seus pontos fortes e fracos e suas
ações na região.
Objetivos secundários:
1. Identificar os principais concorrentes
6. Analisar a estrutura:
Iluminação, localização, disposição dos produtos nas prateleiras, precificação nos produtos,
fachada, horário de funcionamento.
Público-alvo: Fornecedores
Objetivo principal: conhecer os fornecedores, seus clientes e sua política de atuação.
Objetivos secundários:
1. Identificar os principais fornecedores:
Quem são, localização, tempo de atuação no mercado, principais clientes e porte;
Tipos de produtos que comercializa e sua qualidade.
Após a definição do público alvo e os objetivos da pesquisa, deve-se então procurar por
fontes de informações. Existem dois tipos de coletas de dados, chamados de dados secundários e
primários.
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Os dados secundários são informações já existentes que são utilizadas - tabuladas e
analisadas - com o objetivo de complementar novas investigações. As fontes da pesquisa de
dados secundários são: dados interno ( vendas, marketing, área de custos, distribuidores –
revendedores, central de atendimento ao cliente) ou dados externos ( publicações diversas como
por exemplo governamentais, associações – sindicatos, revistas, jornais ). Essa técnica permite
obter, com baixo custo, internamente ou fora da empresa, uma grande variedade de dados para
investigação. Também conhecida como desk reserach.
Já para os dados primários, há uma pesquisa feita exclusivamente voltada para
levantamento de tais dados, estes são aquele que foram prospectados sem que não tenha havido
um estudo preliminar acerca da amostra em especifico, ou seja, são dados originais.
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Figura 3.3-1: Estudo dos consumidores
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Confrontar e testar o consumo aparente com dados e informações porventura existentes
sobre o consumo efetivo.
Reunir em seguida dados sobre a população no país ou na área do projeto e sobre
rendimento nacional ou regional, quando se trata em especial de estudar o mercado de um
bem de consumo final.
Calcular a evolução dos níveis de consumo per capita do país ou da região para esse bem
de consumo final e relacioná-los com o rendimento per capita. Calcular a elasticidade –
rendimento do produto ou serviço em causa.
Calcular, seguidamente, os preços no produtor e no consumidor, e sua evolução histórica
Identificar e caracterizar, a partir dos cálculos anteriores, o padrão das redes de
comercialização existentes, e os custos de distribuição (sobretudo transportes e
armazenamento) que lhe estão associados.
Este conjunto sistematizado de dados e informações de natureza quantitativa alimentará
um primeiro tratamento de previsão de consumo pelas seguintes vias:
Por simples extrapolação da tendência histórica pode-se obter para o produto ou serviço
uma estimativa rápida do consumo futuro. Tal estimativa deve ser baseada no
pressuposto de não haver, ou não se preverem, alterações significativas de
enquadramento da atividade e do comportamento dos agentes econômicos produtores e
consumidores.
Através da relação entre o consumo e o rendimento per capita do país ou região e do
consumo e rendimento per capita de outros países ou regiões obtém-se outras estimativas
para níveis de rendimento diferentes no futuro. Tal estimativa baseia-se no pressuposto
da existência de um padrão generalizado de comportamento dos consumidores
independente da localização e hábitos da comunidade em que se inserem.
Através da elasticidade-rendimento obtém-se ainda uma estimativa de consumo futuro
desde que seja conhecida a taxa de crescimento programada do rendimento nacional ou
regional.
Simultaneamente o conjunto de dados recolhidos proporcionará o cenário de inserção do
produto ou serviço no mercado o qual é constituído pelas seguintes peças:
Painel de localização geográfica dos principais produtores e intermediários;
Linhas ou zonas de preço correspondentes aos vários estágios (produção e comércio);
Estrutura de custos de distribuição (transporte e armazenagem) em função da distância ao
produtor.
Reunida e tratada a informação estatística disponível para previsão da evolução do
consumo e caracterização genérica de preços e custos de distribuição da concorrência, é usual
descer-se a um nível mais específico de análise destinado a precisar elementos da análise
genérica anterior, sobretudo quanto à definição do produto e grau desejável de diferenciação dos
outros produtos existentes, condições de comercialização, características dos consumidores,
enquadramento legal e fiscal.
Esta análise, complementar à anterior, envolve a abordagem qualitativa do mercado e,
por essa razão, se apóia predominantemente em entrevistas e pesquisas, que poderão e deverão
ser efetuadas em paralelo com as destinadas à abordagem quantitativa.
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3.3.2. Análise Qualitativa
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Figura 4: Linhas genéricas do estudo de mercado
O meio de aplicação de uma pesquisa corresponde à forma pela qual se vai aplicar um
questionário, tanto em clientes como em fornecedores e , em casos menos comuns, em
concorrentes. Existem diversas maneiras de aplicação, sendo algumas das mais comuns
tabeladas a seguir:
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Tipo Principal Vantagem Principal Desvantagem
Grupos de discussão:
Formam-se grupos de 8 a 10 pessoas que passam cerca de uma hora e meia discutindo
detalhadamente determinados assuntos. Essa discussão é feita com a presença de um mediador
que coordena as atividades do grupo. O objetivo é compreender o que as pessoas têm a dizer e
porquê. Esse tipo de pesquisa geralmente é usado para analisar o uso do produto, hábitos de
compra, experiências com garantia e com novos produtos.
Cliente oculto:
Esse tipo de pesquisa é usado para coletar dados sobre a sua empresa e a de seus concorrentes,
permitindo uma análise comparativa com o objetivo de propor ações de melhoria para o seu
negócio. Um pesquisador se faz passar por um cliente e analisa diversos fatores, como
atendimento, disposição dos produtos nas lojas, preços e formas de pagamento, serviços
oferecidos, entre outros aspectos. No cliente oculto, o entrevistador que se faz passar pelo cliente
dispõe de um formulário de orientação com os tópicos que ele terá que avaliar.
Observação:
A técnica de observação possibilita o levantamento de aspectos importantes, principalmente
aqueles relacionados ao comportamento do público. É uma pesquisa realizada em pontos de
venda e serve para verificar a relação cliente e vendedor, para medir o tempo de duração da
venda, para ouvir perguntas e reclamações dos clientes e descobrir quem influencia o processo
de compra.
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A amostra é uma parcela da população com a qual se faz uma pesquisa a partir de um
universo previamente definido.
No caso de uma pesquisa qualitativa, o critério de seleção da amostra é a identificação do
perfil do público-alvo a ser pesquisado. Não há a preocupação de quantificar essa amostra, pois a
pesquisa possui um caráter subjetivo.
Já na pesquisa quantitativa, a pesquisa por amostragem – provavelmente a mais
conhecida – utiliza conceitos estatísticos que indicam o número representativo de pesquisas a
serem realizadas segundo o universo do qual se dispõe.
Para se realizar uma pesquisa por amostragem, é necessário que se conheça alguns
conceitos importantes que fazem parte de sua definição:
O tamanho da população:
Significa o universo a ser pesquisado; quanto maior for a população, maior será o
tamanho da amostra. Por isso, é muito importante definir bem o público-alvo.
Margem de erro ou erro amostral:
Identifica a variação dos resultados de uma pesquisa. Um erro amostral de 5% indica que
os percentuais de respostas obtidas podem variar para mais 5% ou menos 5%. Esse percentual
depende muito do tipo de produto ou negócio; se o produto a ser pesquisado no mercado for um
medicamento para o combate de alguma doença, com certeza, será adotado o menor erro
amostral possível.
Distribuição da população:
Quanto menos variada é a população, menor é a amostra necessária. Por exemplo, uma
pesquisa realizada na cidade inteira requer uma amostra maior por tratar-se de pessoas de todos
os níveis sociais, do que uma pesquisa realizada num bairro de alto padrão.
Nível de confiança:
É uma medida estatística que indica a probabilidade de repetição dos resultados obtidos
caso a mesma pesquisa seja realizada novamente.
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• Participação de mercado (market share) – Mede a força da empresa e de seus
concorrentes no mercado.
Instrumentos de Pesquisa
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Para a elaboração de um questionário, é fundamental determinar o objetivo da pesquisa
para verificação das informações necessárias. A redação das perguntas deve ser clara, simples e
objetiva, sem dar margem a interpretações incorretas ou incoerentes. É aconselhável não fazer
uso de termos técnicos nesta etapa, pois não se sabe o nível de conhecimento sobre o assunto da
pessoa que irá responder o questionário. As perguntas devem ser curtas e devem-se evitar
aquelas que são necessários algum tipo de cálculo para se obter resposta. Neste último caso, o
ideal seria reformulá-la para sua adequação. Se possível e necessário, podem-se colocar
instruções quanto à forma de resposta. Há perguntas que costumam causar constrangimentos ou
embaraço. As mais usuais são aquelas que envolvem idade ou renda financeira. Em casos como
esses, aconselha-se posicionar estas perguntas no fim do formulário e opção de resposta dados
em faixas (idade dado em intervalo de anos, renda dado em intervalos de reais).
Sabe-se que para motivar as pessoas a participarem de pesquisas de mercado, o tempo dedicado
as mesmas deve ficar em torno de dez minutos. Mais do que isso, torna-se cansativo e causa a
perda de interesse. Algumas empresas usam de recursos de incentivo, seja em valores ou em
produtos.
Público Alvo:
(Quantitativa / Qualitativa)
Meio/Técnica de Aplicação:
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3.6. 6º Passo - Aplicação da Pesquisa
Após a aplicação da pesquisa haverá uma série de informações e dados que precisarão ser
agrupadas e organizadas para facilitar a análise e interpretação. Faz-se uso então de algumas
ferramentas que facilitam a visualização dos dados obtidos. Como exemplo, podem ser citadas as
tabelas, com indicativos de porcentagens, gráficos, que apresentam informações de forma bem
visuais e comentários, quando as informações coletadas são subjetivas. É dado destaque aos
dados mais relevantes e de maior expressividade para o que se buscava. Para se dar maior
confiabilidade e validade ao resultado quantitativo obtido, faz-se o tratamento estatístico,
calculando-se valores médios e medianas das amostras. Tendo estes resultados organizados,
procede-se a análise, que pode ser qualitativa, quantitativa ou comparativa em situações que se
podem comparar a resultados anteriores ou de pesquisas similares.
O relatório final consiste na análise da pesquisa a partir dos resultados observados. Nele,
devemconstar as respostas para os objetivos definidos no início da pesquisa, a partir da
apresentação detalhada de suas descobertas.
A análise o ajudará no planejamento e na implementação de ações que contribuirão com
o seu negócio. A decisão deve se basear na reunião e cruzamento de todos os dados obtidos e não
apenas em informações verificadas isoladamente. Só o fato, por exemplo, do Censo mostrar que
o nível de obesidade no Brasil aumentou, não quer dizer que a abertura de um centro de estética
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e emagrecimento é algo garantido. É preciso avaliar os hábitos do público, a concorrência e a
dinâmica
do mercado.
Um relatório bem feito representa o esforço da pesquisa, por isso, ele deve conter os
dados levantados e apresentados por meio de tabelas, gráficos e análises. O exemplo a seguir
encontra- se resumido, apenas para dar-lhe uma visão de como realizar o seu relatório. Após sua
análise e tomada de decisões, ele poderá ser utilizado como fonte de consulta.
Exemplo
O Sr. Manoel verificou que os consumidores preferiam comprar produtos do dia-adia em
padarias próximas à sua residência. Para compras de produtos diferenciados geralmente tinham
que ir a padarias e estabelecimentos comerciais mais afastados do bairro. A maior parte dos
clientes, ou seja, 55% gastavam de R$3,60 a R$5,00 em suas compras (Figura 1).
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Ele detectou que boa parte dos entrevistados, cerca de 30%, era composta por solteiros
(Figura 2) e as pessoas com mais de 45 anos representavam 48% (Figura 3). Os solteiros, assim
como as pessoas que trabalhavam na região reclamavam da falta de opções para lanches rápidos
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e as pessoas acima de 45 anos, da falta de opções de produtos diferenciados, como produtos
light, diet, integral.
Os pontos mais insatisfatórios em relação à padaria que os entrevistados freqüentavam,
cerca de 17%, eram a falta de opções e os preços altos atingiam a marca de 30%. Outra questão
bastante abordada pelos moradores foi a não abertura aos domingos da padaria principal da
região, 35% (Figura 4).
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Concorrentes
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3.9. 9º Passo - Tomada de Decisão
A partir dos resultados obtidos com a realização da pesquisa, você poderá agora tomar
decisões mais acertadas. Essas decisões podem envolver a abertura de um novo negócio, a
inclusão ou exclusão de produtos comercializados, definição do posicionamento da empresa no
mercado, utilização de novas ações promocionais, anúncios na mídia, entre muitas outras.
Seja para a abertura ou expansão de um negócio, a primeira providência que um
empreendedor deve tomar é desenvolver uma análise mercadológica. A pesquisa de mercado é a
ferramenta certa para suprir a necessidade de desenvolver estratégias para valorizar marcas,
conhecer melhor os consumidores, identificar a estrutura da concorrência, enfim, obter
informações que possam orientar não só a formulação de um plano de marketing, como a tomada
de decisões mais cotidianas.
Mais do que elaborar e aplicar um questionário, a pesquisa é um procedimento técnico
que envolve as etapas de planejamento, implementação, tratamento dos dados, análise e
interpretação. O grande desafio é conhecer e administrar todas as informações necessárias para a
tomada de decisões que permitirão a sobrevivência e o crescimento da sua empresa.
Conhecer e elaborar pesquisas que foram realizadas a partir de necessidades específicas
ou regulares e que poderão dar sustentação ao seu relacionamento com clientes e parceiros,
ajudando a perceber novas oportunidades de negócios, adotando ações que aumentam as suas
vendas e consolidam a sua marca.
A pesquisa é sempre um investimento mesmo que seu retorno seja a longo prazo. Ao
buscar permanentemente informações do mercado em que atua ou deseja atuar, o negócio
certamente terá mais chances de se destacar e gerar maior lucratividade.
Exemplo
O Sr. Manoel concluiu que era oportuno abrir a padaria aos domingos garantindo
produtos frescos aos seus clientes. Além disso, decidiu criar uma pequena lanchonete para
refeições rápidas, pois as pessoas que trabalhavam na região se queixavam da falta de opções de
lanches rápidos quando da ida e da pausa para o trabalho.
Produtos diferenciados também estavam dentro de seus planos, receitas deliciosas
trazidas de Portugal de pães recheados e com ingredientes mais finos e saudáveis. Sua pesquisa
indicava que os clientes estavam dispostos a gastar um pouco mais por esses produtos,
principalmente as pessoas acima de 45 anos.
Com relação aos fornecedores, decidiu trabalhar com alguns de pequeno porte que davam
maiores prazos no pagamento e com alguns de médio e grande porte que, apesar de beneficiar
clientes que compravam em maior volume, trabalhavam com produtos essenciais e eram capazes
de suprir a padaria na qualidade exigida, dentro do prazo combinado e conforme o preço
acertado.
A partir da análise dos concorrentes, decidiu investir em uma estrutura atrativa, abrir a
padaria todos os dias e adotar ações de divulgação, promoções, degustação, lançamentos
semanais de novos produtos a preços competitivos. Todos esses aspectos eram deficitários na
maioria das padarias pesquisadas e, assim, poderia se diferenciar da concorrência oferecendo
benefícios que os clientes potenciais consideravam importantes.
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4. Bibliografia
[1] Rede Sebrae de Minas Gerais – Apostila: Como Preparar um Estudo de Mercado –
Edição Sebrae (2005)
[2] João Rodrigo dos Reis Marreiros – Preparar e realizar Estudos de Mercado – Instituto
Politécnico de Coimbra, Departamento de Engenharia Química e Biológica (2008)
[5] http://www.grupomc.ppg.br/A_Historia_Da_Pesquisa_De_Mercado_1.htm
[6] http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/pesquisa-de-mercado2.htm
[7] http://comercial.redeglobo.com.br/informacoes_comerciais_manual_
basico_de_midia/manual_basico_publico.php
[8] http://www.aprendendoaexportar.gov.br/flores/planejando/pesquisa.asp
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