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Manaus
2017
AGRADECIMENTOS
Primeiramente а Deus qυе permitiu qυе tudo isso acontecesse, ао longo dе minha
vida, е nãо somente neste período de execução da pós-graduação, mаs que еm
todos оs momentos é o maior mestre qυе alguém pode conhecer.
A todos оs professores dо curso, qυе foram tãо importantes nа conclusão do mesmo.
Ao professor Valteir Romão, pоr seus ensinamentos, paciência е confiança ао longo
dаs supervisões dаs minhas atividades
RESUMO
The present work has an objective of conducting a diagnostic study. Use a Six Sigma
Methodology to define the main causes of non-conforming parts above the quantity
stipulated by the organization. The case study is the one developed in a company of the
segment of plastic injection. Firstly, it was applied in DMAIC as a way of guiding the project
with the use of tools such as Process Flow Chart, Pareto Chart, Ishikawa Diagram and 5 Why.
Subsequently, an Action Plan was developed determining how to control the process. In the
results obtained, there was an improvement in the number of losses, and consequently, a
reduction of the non-conformity index, also observing as future opportunities for
improvement in the plastic injection process.
1 Introdução............................................................................................................................ 10
1.1 Objetivos .................................................................................................................... 10
3 Estudo de Caso..................................................................................................................... 21
4 Implantação de melhoria ..................................................................................................... 21
5 Resultados e Discussão ........................................................................................................ 23
5.1 Definir ........................................................................................................................ 23
5.2 Medir.......................................................................................................................... 29
5.3.1 Rebarba............................................................................................................... 30
6 Conclusão ............................................................................................................................. 39
7 Referências .......................................................................................................................... 40
LISTA DE FIGURAS
Tabela 4: 5 Porquês..................................................................................................................35
Tabela 5: 5W2H........................................................................................................................36
1 Introdução
1.1 Objetivos
1.1.1 Geral
Aplicar a Metodologia Seis Sigma na redução do índice de peças não conformes quanto aos
maiores impactantes no processo de injeção plástica e seus clientes finais.
1.1.2 Específico
a) Conhecer e analisar o processo de injeção plástica;
2 Revisão Bibliográfica
2.1 Qualidade
2.2 Histórico
A Era da Inspeção é o momento da história ao longo do século XVIII até início do século XIX,
onde as primeiras noções de qualidade surgiram. A atividade produtiva era artesanal e em
pequena escala, os artesãos e artífices eram os responsáveis pela construção de qualquer
produto e por sua Qualidade final. Segundo eles, a qualidade representava o bom
atendimento, produto feito de acordo com o pedido e ainda a utilização de matéria-prima
de boa qualidade suficiente atender todas as necessidades.
Segundo Souza (2010) a força de trabalho das “industriais” era composta por tais artesãos
habilidosos que produziam, cuidadosamente à mão, um pequeno número de produtos.
Esses trabalhadores possuíam corretamente conhecimentos sobre princípios de mecânica e
os materiais que manuseavam. Em sua maioria eram prestadores de serviços independentes
na fábrica mãe, ou proprietários independentes de instalações fabris, às quais a companhia
encomendava componente ou peças especificas.
A mudança nesse cenário ocorreu com o aumento dos pedidos, tornando-se primordial que
tanto a produção como a mão de obra acompanhassem esse crescimento, e
consequentemente exigia-se um grau maior de qualificação. O que levou a inspeção formal a
ser uma etapa necessária para a qualidade do produto final e a certeza do produto conforme
no cliente.
Em 1922, pela primeira vez, com publicação da obra The Control of Quality in Manufacturing
de G. S. Radford a qualidade foi considerada como responsabilidade distinta e como função
independente. As atividades de inspeção, nessa publicação, foram devidamente
relacionadas com o Controle de qualidade, que teve a principal conquista na criação de um
sistema racional de medidas, gabaritos e acessórios no início do século XIX. (GARVIN, 2002)
A era do Controle Estatístico da Qualidade teve início na década de 30, surgiu na conjuntura
da Segunda Guerra Mundial, período que se tornou ainda mais inviável a inspeção dos
milhares de produtos que saiam da linha de produção. Dessa forma, era necessário um
controle mais prático que guardasse os preceitos da inspeção, o que foi realizado
satisfatoriamente pelo controle estatístico. Abriu-se a possibilidade de novas técnicas que
permitissem a previsão dos problemas e uma inspeção mais econômica e que não precisasse
inspecionar todos os produtos fabricados, e tal seleção contaria uma certa quantidade para
inspeção, cuja as propriedades seriam estendidas a todo o lote.
Com o objetivo de atender às reais necessidades dos clientes, técnicas estatísticas foram
desenvolvidas para controlar a qualidade. São criados conceitos como "Risco do produtor e
consumidor, probabilidade de aceitação, fração defeituosa tolerável e nível de qualidade
aceitável". (PALADINI, 1995)
Demonstra-se que as inspeções não foram eliminadas por completo no controle estatístico,
apenas foram limitas a amostragens que representa o processo como um todo.
À medida que as indústrias se tornavam mais robustas a responsabilidade pela qualidade foi
sendo disseminadas e separadas por área de atuação, ou seja, cada uma tinha seu papel
bem definido como: a engenharia fazia as especificações da qualidade, o laboratório
estabelecia padrões e fazia analises, enquanto a produção fabricava e parte da produção era
inspecionada.
Para Gavin (2002) foi uma transição entre a qualidade restrita e baseada na produção febril
para uma disciplina com implicações mais amplas para o gerenciamento. Tendo a prevenção
de problemas ainda como o seu objetivo fundamental, porém com os instrumentos da
profissão expandidos para muito além da estatística.
Schneider (2017) exemplifica que a era da garantia da qualidade pode ser descrita da
seguinte forma:
Foco: o foco desta era está na coordenação dos esforços de todos na organização em
busca da qualidade.
Visão: a visão desta era está na pro-atividade, ao invés da reação aos problemas
detectados. O problema a ser resolvido é visto como uma oportunidade de melhoria;
quanto mais aproveitamos as oportunidades, maior o resultado para a organização.
A Era da Gestão da Qualidade Total é a consequência das três que a antecederam e está em
presente até os dias de hoje. Uma era que envolve toda a operação estratégica da
qualidade, enfatiza o trabalho em equipe e o envolvimento dos funcionários e
consumidores. Iniciou-se na década de 70 a partir dos esforços de recuperação de mercado
pelo Ocidente. Tem-se o seu objetivo a valorização e foco nos clientes, trabalhando a
satisfação como fator de prevenção e ampliação da atuação no mercado, com o auxílio dos
métodos de planejamento estratégico e a mobilização da organização como um todo.
Martins e Neto (1998) relatam que a era da gestão da qualidade é a mais completa, pois o
papel dos profissionais foge da inspeção e controle passando para treinamentos, consultoria
a outros departamentos e desenvolvimentos de programas, a responsabilidade passa a ser
de todos os departamentos e com a alta administração exercendo forte liderança, sua
orientação é gerenciar a qualidade. A Gestão da Qualidade Total pode ser considerada como
um conjunto de princípios, métodos, ferramentas e procedimentos que fornecem diretrizes
para gerenciar uma organização.
O conceito de custos da qualidade foi primeiramente inserido por Joseph M. Juran em seu
livro QualityControlHandbook (Manual do Controle da Qualidade), publicado em 1951.
Segundo Corrêa e Corrêa (2007, p.184), Juran propôs que os custos de não se fazer certo da
primeira vez deveriam ser registrados, classificados e analisados para causar sensibilização
da alta gerência que utiliza a linguagem do dinheiro e serviria de parâmetro para redução de
custos através da identificação de oportunidades e priorização de necessidades.
Para Garvin (1992, p.94), “os custos da qualidade são definidos como quaisquer despesas de
fabricação ou de serviço que ultrapassem as que teriam havido se o produto tivesse sido
feito ou o serviço tivesse sido prestado com perfeição da primeira vez”.
O termo “custos da qualidade” pode dar a impressão de que a qualidade traz custos a
empresa, por isso, Toledo (2002, p.2) explica que A análise dos custos da qualidade é uma
ferramenta de gestão da qualidade que permite a redução de custos e a melhoria continua
da qualidade e, portanto deve ser utilizada em conjunto com as demais ferramentas
disponíveis para a qualidade e pode ser utilizado para mensurar o sucesso das empresas. Seu
estudo contribui para:
Os custos incorridos para se evitar falhas futuras são os chamados custos de prevenção. Para
Toledo (2002, p.4) “são os custos associados às atividades de projeto, implementação e
operação do sistema de gestão da qualidade, incluindo a administração e auditoria do
sistema [...]”. Segundo Corrêa e Corrêa (2007, p. 184), “devem incluir os custos de
planejamento, controles, avaliação de fornecedores, treinamento em técnicas da qualidade
etc.” São exemplos de custos de prevenção:
Planejamento da qualidade;
Qualificação de processos;
Avaliação de fornecedores;
Auditorias de qualidade;
Treinamentos;
Manutenções preventivas;
Os custos de falhas internas ocorrem quando são identificados defeitos no produto ou falhas
no serviço antes que cheguem ao cliente, são erros que aconteceram durante o processo
produtivo que podem ter sido causados por falha humana ou mecânica.
Para Maia (2006, p.24), “os custos das falhas internas estão relacionados à ocorrência de
falhas detectadas antes da entrega do produto ou da prestação do serviço ao cliente”.
Sakurai (1997 apud MAIA, 2006, p.25) “argumenta que os mesmos incorrem com a função
de eliminar falhas encontradas nas inspeções”, ou seja, custos desde que os materiais são
expedidos até o produto acabado. São exemplos de custos de falhas internas:
Sucata;
Retrabalho;
Manutenção corretiva;
Administração de reclamações;
Erros de marketing;
Vendas perdidas;
Devemos observar que nem sempre os custos da qualidade se enquadram um uma categoria
específica, por exemplo, os custos com inspeção de matéria prima podem ser classificados
como custo de avaliação, se for visto como busca de defeitos, ou como custo de prevenção,
levando-se em consideração o fato de evitar que a matéria prima com defeito estrague o
processo de produção. Neste e em outros casos onde custo da qualidade não se enquadra
especificamente em uma categoria, este pode ser classificado de forma arbitrária, uma vez
que a empresa mantenha coerência nesta classificação ao longo do tempo no intuito de
favorecer as análises.
De acordo com Martens (2001), Seis Sigma é uma metodologia disciplinada com lógica,
seqüência e estrutura para implementar projetos de melhoria. É uma filosofia para a
excelência operacional provida de visão, foco e direção para a companhia.
2.5 DMAIC
A metodologia Seis Sigma esta dividida em cinco etapas básicas: definição, medição, análise,
melhoria e controle. Cada uma destas tem uma função bem específica, conforme
apresentado a seguir Figura 3:
Assim, uma vez identificado um CTQ do cliente interno ou externo à empresa (o prazo de
entrega, por exemplo), passa-se a avaliar que processos existentes dentro da empresa o
afetam (transporte do produto, por exemplo) para, a seguir, medir-se que quantidade de
vezes não se consegue atender tal requisito (em partes por milhão, ou, ppm). Na análise, faz-
se uma primeira aproximação das causas da variabilidade excessiva do processo e,
posteriormente, na etapa de melhoria, identifica-se claramente como tornar o processo
menos susceptível ou robusto a este fator (tamanho da frota e tipo de veículo, por exemplo).
Ao final, o controle garante a manutenção das melhorias conquistadas e, ao mesmo tempo,
que eventuais novos problemas sejam detectados e sanados oportunamente.
3 Estudo de Caso
O projeto Seis sigma foi desenvolvido com base na ferramenta DMAIC que possibilitou a
melhor planejamento e ação de cada fase do projeto, auxíliando-se da aplicação de diversas
ferramentas de análise como Fluxograma de processo e Diagrama de Ishikawa.
4 Implantação de melhoria
O Projeto Seis Sigma utilizou a metodologia DMAIC onde foi estruturado em cinco fases:
Dafinir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. Cada fase foi organizada de acordo com um
cronograma específico. Na Tabela 1 a seguir demonstra-se um resumo das atividades
realizadas no projeto.
5 Resultados e Discussão
5.1 Definir
O Case (Top e Bottom), como vista na figura 4, é uma peças plásticas que reveste o produto
final Adaptador de Notebook. Para o seu desenvoilcimento é utilizado o processo de injeção
plástica, os a máquina injetora dará a forma, resistência e qualidade específica para o
produto.
Figura 4 – Case (Top e Botton). Na esquerda o exterior da peça. Direita o interior da peça.
A injeção plástica é uma das áreas mais importante para empresa, nela origina-se a maioria
das peças plásticas utilizadas nas montagens de seus produtos finais. Na figura 5, foi
construído um fluxograma para exemplificar o processo de injeção plástica da peça Case
(Top e Botton).
Figura 5 - Fluxograma do Processo de Injeção Plástica
O processo Case (Top e Botton) inicia-se na preparação da máquina, etapa que é verificada a
configuração e os elementos necessários para o funcionamento adequado do processo,
como a matéria prima. A etapa seguinte é o ajuste da máquina e tem por objetivo adequar a
máquina para as especificações da peça Case (Top e Botton), podendo assim executar o
processo de injeção plástica que utiliza Resina e Prolipropeno como insumos assim como os
moldes necessários para realização das peças. São produzidos cerca de 25 mil peças por
mês, 1042 peças por dia, formando um lote de 521 peças, esse lote forá parte da etapa
inspeção, onde é separada determinada amnostragem para ser realizado uma inspeção que
avalia a qualidade do produto, caso a amostra seja aprovada o lote segue para os clientes,
caso seja reprovado o lote será valiado 100%.
Pode-se notar no diagrama que o processo de injeção plástica das peças Case (Top e Botton)
possui forncededores relacionadados a matéria prima como os moldes utilizados e os
insumos Resina e o Prolipropeno, estes que são representados no diagrama como as
entradas do processo em questão. O processo de injeção plástica é apresentado através de
um fluxograma com objetivo e pautar cada etapada do processo. O diagrama também
representa a peça injetada como a saída do processo que em seguida é enviada aos seus
clientes. Os clientes que são os recebedores das peças Case (Top e Botton) são a linha de
montagem manual do produto Adaptador de Notebook, o processo de inspeção do produto
Adaptador de Netebook e o cliente final, ou seja, os clientes que produzem o Notebook
como produto final. Todos esses clientes esperam que o processo de injeção plástica
entregue peças conformes as especificações com uma qualidade inquestionável, caso
contrários os clientes podem ter seus processos impactados.
Teste
Etiquetação
Embalagem
Caso haja problemas de qualidade relacionados ao Case (Top e Botton) todas essas etapas
poderãos ser impactadadas aumentando o tempo de processo.
Primeiramente, foi determinado junto com o principal cliente do processo – a Linha AA,
quais seriam suas necessidades e os elementos críticos em relação aqualidade do produto,
construindo uma definição de quais indicadores de saída do processo que melhor
representariam a adequação dessas saídas às expectativas dos clientes.
Para o cliente, alguns fatores são críticos e o seu atendimento representa qualidade. São
eles:
Forma
Estrutura
Baseando-se nos resultados da analise, o indicador a ser estudado no processo será o Índice
de defeitos da peça Case (Top e Botton). Para demonstrar uma prévia da situação dos
defeitos identificados no processo foi construido um gráfico (Figura 7) que representa o
histórico de não conformidades no processo de injeção plástica Case (Top e Botton).
Figura 7 - Gráfico Defeito vs Target (Absoluto)
Através do gráfico (Figura 8) é possível constatar que o nível de defeitos na maioria dos
meses está superando o Target de 1,05% definido pela empresa, isso demonstra que é
necessário que haja um estudo para determinar e analisar os tipos de defeitos mais
incidentes e as possíveis melhorias.
A Equipe de Seis sigma definiu que o objetivo principal do projeto era Reduzir o Índice de
defeito para que o processo passe a ter uma constância abaixo do target.
5.2 Medir
Foi selecionado as 3 principais falhas que estão compostas na folha de verificação, na figura
9 tal qual temos os quantitativos relacionados as falhas do processo.
Figura 9 - Gráfico dos Principais Defeitos do Case
5.3 Analisar
Os principais defeitos do processo da peça Case (top e Botton) a serem analisados pela
equipe de Seis Sigmas foram a Rebarba, a Falta de Preenchimento do Castelo e a
Contaminação. Na fase de Analise a Equipe de Seis Sigma se reuniu para debater as possíveis
causas desses defeitos, investigando no processo de injeção plástica. Para isso foi utilizado o
diagrama de Ishikawa e gráficos de comparação.
5.3.1 Rebarba
O defeito Rebarba na peça de injeção plástica ocorre devido ao excesso de material na linha
de fechamento ou na área da entrada do material presente nas peças moldadas. Na figura
10, pode-se observar e peça Case (Top e Botton) com defeito de rebarba:
A Equipe construiu um Gráfico Ishikawa (Figura 11) para distrinchar o problema de Rebarba
no processo. Uma das principais causas poderia estar relacionada ao defeito de molde.
Figura 11: Diagrama de Ishikawa - Rebarba
Para confirmar essa causa do defeito de Rebarba foi construído um gráfico de comparação
(Figura 12) com os principais ocorrencias e foi constatato que o defeito no Molde era o
maior responsável pelo defeito.
A Falha de Preenchimento no castelo ocorrem nas peças as quais não se obteve o completo
preenchimento da cavidade. O defeito geralmente aparece longe do ponto de injeção se há
um longo comprimento de fluxo, próximo a partes finas e devido á falta de ventilação
adequada no molde. Na figura 13, mostra-se a peça Case (Top e Botton) com defeito no
preenchimento:
Figura 13 - Case com defeito de Preenchimento de Castelo
5.3.3 Contaminação
Para analisar as possíveis causas do defeito foi utilizado um Diagrama de Ishikawa, figura 17,
para definir a possível causa.
Figura 17 - Diagrama de Ishikawa - Contaminação
De acordo com o Gráfico (Figura 18) a maioria dos defeitos de contaminação estavam
relacionados a matéria prima.
A última etapa da fase Analisar era direcionada para investigação das causas dos
determinados. Utilizou-se a ferramenta 5 Porquês para decidir quais seriam as melhorias
adequadas para se mplementar na próxima fase.
Tabela 4: 5 Porquês
5 Porquês
PROBLEM PORQU
PORQUÊ PORQUÊ PORQUÊ PORQUÊ AÇÃO
A Ê
Fechament Existênc Desgaste Máquina Problema Falta de Monitorar as
o do Molde ia de excessivo tem força de ajuste manutençã manutenções
(Rebarba) folgas dos de de o dentro preventivas
entre as moldes fechamento parâmetro do tempo da máquina.
partes do insuficiente s de estipulado
molde pressão
Baixa Baixo Parâmetro Falta de Falta de Implementar
dosagem volume s da ajuste treinamen e realizar
(Falta de da máquina adequado to do treinamento
Preenchme matéria fora do dos operador do operador
nto do prima especifica parâmetros de em relação
Castelo) injetada do da máquina pesagem ao
(faltando da matéria procediment
ajustar) prima o de
pesagem e
dosagem da
matéria
prima.
Uso acima Pesagem Operador Falta de Implementar
do a mais não treinament e realizar
permitido do seguiu o o do treinamento
de matéria permitid procedim operador. para o
prima o de ento. operador em
reciclada matéria relação a
(Contamina prima pesagem
ção) reciclada adequada da
. matéria
prima
reciclada.
5.4 Melhorar
Na fase Melhorar o projeto já se encaminha para as fases finais, foi desenvolvido uma plano
de ação com intuito de melhorar o processo de injeção plástica em relação aos defeitos
estudados. Utilizou-se a ferramenta 5W2H na montagem do plano de ação.
5.4.1 5W2H
A Equipe de Seis Sigma após analisar todas as vertentes dos problemas de Rebarba,
Preenchemento do Castelo e Contaminação, desenvolveu um Plano de Ação que continha
soluções relacionadas a monitoramento de manutenções preventivas e treinamento de
operadores de máquina.
Tabela 5: 5W2H
Quanto
O que? Quem? Quando? Onde? Porque? Como?
?
Monitorar as Departame Diário No Para Através de R$
manutenções nto da process eliminar os check-list de 0,00
preventivas qualidade o de defeitos de processo.
da máquina. Injeção operações
Plástic da máquina
a
Implementaç Engenharia Treiname No Para Treinamento R$
ão e de Processo nto em process capacitar o operacional 0,00
realização de horário o de operador em conforme
treinamento reservado injeção relação aos procediment
do operador na plástica procediment o.
em relação semana os de
ao pesagem e
procediment dosagem da
o de matéria
pesagem e prima.
dosagem da
matéria
prima.
Implementaç Engenharia Treiname No Para O ação será R$
ão e de Processo nto em process capacitar o realizada 0,00
realização de horário o de operador em através do
treinamentod reservado Injeção relação aos TBO
o uso de na plástica procediment (Treinament
matéria semana o de uso de o básico
prima matéria operacional)
reciclada e prima
ações reciclada
preventivas
para o
operador.
5.5 Controlar
Esta última etapa é muito importante, pois procura garantir que as melhorias obtidas com o
projeto não sejam perdidas com o tempo.
Na figura 19, temos visibilidades dos resultados verificados pela equipe de six sigma onde
constatou que os dados após implantação das ações (mês de agosto) mostrou uma média
de 1,20% nos índices de processos ou seja, após implantação do projeto se obeteve
melhorias significativas nesses índices, retornando resultados médios de 0,84%, abaixo da
meta de 1,05%, mostrando uma redução de 30% em relação ao cenário anterior.
Na figura 20, temos a quantidade absoluta de defeitos com uma meta de 250 defeitos
mensais e com isso temos visibilidade do quanto foi reduzido mensalmente pré e pós
projeto. Vemos qua antes das ações o processo apresentava uma quantidade média de 315
defeitos e após implantação tivemos uma performance média de 210, ou seja uma redução
de 32% de melhoria no processo atual.
Figura 20 – Gráfico de Defeitos vs Target (Absoluto)
Na Figura 21 temos os dados de custos com meta mensal de R$ 650 reais e com isso
verificamos que após implantação do projeto, a redução foi de 33% em relação ao cenário
anterior mantendo uma média R$ 548 reais mensais gasto após projeto implantado.
O objetivo deste trabalho foi atingido, uma vez que, por meio da aplicação da Metodologia
Seis Sigma, a organização alcançou, não somente a melhoria dos processos através da
redução do índice de peças não conformes, mas a redução do custo, que é um fator
determinante na competitividade presente no mercado do seguimento subprodutos
plásticos. O atingimento do objetivo representa um status de eficácia na organização, pois
segundo Chakravorty (2010) 60% de iniciativas de Seis Sigma em empresas não geram o
resultado esperado.
As melhorias desenvolvidas nas fases do DMAIC, a base da Metodologia Seis Sigma, surtiram
efeito satisfatório. O processo de injeção plástica da peça Case (Top e Bottom) passou de
uma média de defeitos de 315 para uma estabilidade de 210 peças, uma redução de 32%,
apresentando inclusive uma economia de R$ 400,00 aproximadamente.
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