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ESPAÇO GEOGRÁFICO

1 - O ESPAÇO geográfico da acção: a cidade de Nova Iorque. 2 - Nota a ENUMERAÇÃO que


transmite a ideia da passagem do TEMPO ("...o sol e a chuva, o luar e a neve...). 3 - Repara no
uso das expressões inglesas "subway" e "chewing gum" (estrangeirismos)

CONTEXTO SOCIAL

- A descrição do ESPAÇO estabelece uma ANTÍTESE entre a superfície e o subterrâneo. 2 - As


brincadeiras dos miúdos (figurantes) são símbolo de pobreza. 3 - ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL:
as crianças vivem o seu quotidiano entre a superfície e a "obscuridade donde sopra um hálito
húmido e oleoso".

CARACTERIZAÇÂO PROFISSIONAL DO LIMPA_VIAS

1 - Aparece o PROTAGONISTA do texto: o Limpa-vias, cujo nome próprio desconhecemos. 2 -


Nota a caracterização física da personagem, que é apresentada quase como um animal, "uma
toupeira, um rato dos canos." 3 - A expressão "há muitos anos" e o uso do PRETÉRITO
IMPERFEITO sugerem uma passagem de TEMPO lenta e rotineira. 4 - Nota a IRONIA na
descrição da morte (perante uma sociedade massificada e desumana).

CARACTERIZAÇÂO SOCIAL E FÌSICA

1 - O Limpa-vias continua a ser descrito como um ser sem identidade ("...na Lituânia, ou talvez
na Estónia..."), sem vontade própria e quase sem vida interior. 2 - A ESTRATIFICAÇÃO
SOCIAL é visível na expressão "homens de peso". 3 - A IGNORÂNCIA ("...o inglês, que mal
entendia...") é fonte de EXCLUSÃO SOCIAL.

1 - Nota a descrição do espaço físico associada à caracterização social desse mesmo espaço
(a paróquia é "chique"). 2 - A expressão "estrago de alegria" tem um sentido ambíguo,
acentuando a diferença entre os estratos altos e baixos da sociedade.

1 - Nota a referência ao TEMPO. 2 - O NARRADOR, até agora simples observador, mostra-se


subjectivo, ainda que continue a ser não participante. 3 - Essa subjectividade é patente na
expressão "desperdício" e no uso do verbo na 1ª pessoa do singular ("não sei"). 4 - O ESPAÇO
volta a ser sinónimo de condição social ("o bairro é pouco dado a mastigar o chicle").

1 - Atenta no recurso à COMPARAÇÃO: "O arroz (...) brilhava como as pérolas (...)". 2 - O
NARRADOR mostra-se OMNISCIENTE (conhece os pensamentos da personagem) e dirige-se
directamente aos seus "ouvintes" (os narratários). 3 - O ESPAÇO físico continua a ser escuro,
fechado. 4 - O Limpa-vias pertence a uma classe social que não conhece riqueza nem
elegância. 5 - A expressão "Até que um dia" mostra o avanço do TEMPO. 6 - Pela primeira vez,
são descritas a habitação e a família do Limpa-vias. O adjectivo "pobres" é claro. 7 - O excerto
termina com uma nova distinção entre a classe rica e a classe pobre.

A frase final é profundamente irónica, dando a entender que há um Céu para os ricos e outro
Céu (muito mais baixo) para os pobres.
DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E SOCIAL

1 - Nota a descrição do espaço físico associada à caracterização social desse mesmo espaço
(a paróquia é "chique"). 2 - A expressão "estrago de alegria" tem um sentido ambíguo,
acentuando a diferença entre os estratos altos e baixos da sociedade.

1 - Nota a referência ao TEMPO. 2 - O NARRADOR, até agora simples observador, mostra-se


subjectivo, ainda que continue a ser não participante. 3 - Essa subjectividade é patente na
expressão "desperdício" e no uso do verbo na 1ª pessoa do singular ("não sei"). 4 - O ESPAÇO
volta a ser sinónimo de condição social ("o bairro é pouco dado a mastigar o chicle").

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