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(x + y)2 = x2 + 2xy + y2
Quadrado Quadrado do Duas vezes o Quadrado do
da soma de 1º termo produto do 1º 2º termo
dois termos pelo 2º
O quadrado da soma de dois termos é igual ao quadrado do primeiro, mais
duas vezes o produto do primeiro pelo segundo, mais o quadrado do segundo.
Exemplo 1:
a) (x + 3y)2= x2 + 2.x.(3y) + (3y)2 = x2 + 6xy + 9y2.
b) (7x + 1)2=
c) (a5+2bc)2=
2
⎛ 3⎞
d) ⎜ 2m + ⎟ =
⎝ 4⎠
1
Exemplo 3:
1) (3a + x) . (3a – x)= (3a)2 – (x)2 = 9a2 – x2.
2) (x2 + 5p) . (x2 – 5p)=
3) (10 – ab4) . (10 + ab4)=
⎛ 3 ⎞ ⎛ 3 ⎞
4) ⎜ b 3 + c ⎟ . ⎜ b 3 − c ⎟ =
⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠
Exercícios.
1) Utilizando as regras dos produtos notáveis, calcule:
a) (x + 3)2
b) (a + b)2
c) (5y – 1)2
d) (x2 – 6)2
e) (2x + 7)2
f) (9x + 1) . (9x – 1)
g) (a2 – xy)2
2
⎛ 1 ⎞
h) ⎜ 3 x − y ⎟
⎝ 6 ⎠
i) (2x2 + 3xy)2
⎛1 ⎞ ⎛1 ⎞
j) ⎜ x 2 y + 1⎟ . ⎜ x 2 y − 1⎟
⎝4 ⎠ ⎝4 ⎠
3 3 2
k) (x y – xy )
l) (3y – 5)2
m) (5 + 8b)2
n) (ab + a2) . (ab – a2)
⎛ 1 ⎞ ⎛ 1 ⎞
o) ⎜ b 3 − a 2 ⎟ . ⎜ b 3 + a 2 ⎟
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
p) (10x2 – ab)2
q) (2a3 + 3a)2
r) (a4x2 + a2x4) . (a4x2 – a2x4)
2
⎛ 1⎞
s) ⎜ 6 x + ⎟
⎝ 6⎠
2
⎛ 8 y2 ⎞
t) ⎜⎜ 3 x − ⎟
⎟
⎝ 6 ⎠
2
⎛ 3⎞⎛ 3⎞
u) ⎜ 2x 2 − ⎟.⎜ 2x 2 + ⎟
⎝ 5⎠⎝ 5⎠
v) (2x3 + 3y2). (2x3 – 3y2)
Exemplo 4: Efetue:
a) (a + b)3 =
b) (x + 4)3 =
c) (2a + y)3 =
Exemplo 5: Efetue:
a) (a – b)3 =
b) (x – 4)3 =
c) (2a – y)3 =
3
FATORAÇÃO
Diferença de Quadrados
Considere o polinômio x2 – y2. Nos produtos notáveis, vimos que essa diferença
de quadrados é o resultado de (x + y).(x – y). Portanto,
x2 – y2 = (x + y).(x – y).
Por isso, toda diferença de dois quadrados pode ser fatorada como acima.
Exemplo 7: a) Fatore x2 + 12x + 36. Neste caso x2 e 36 são quadrados e suas bases
são x e 6 e, além disso, 12x = 2.x.6. Assim,
x2 + 12x + 36 = (x + 6)2.
b) 9x2 – 12x + 25 é um quadrado perfeito? Ora, 9x2 = (3x)2 e 25 = 52. Mas,
2.(3x).5 = 30x. Logo, 9x2 – 12x + 25 não é um trinômio quadrado perfeito.
c) Fatore x6 – 2x3y + y2. Nesse caso, x6 = (x3)2 e y2 = (y)2 e
2.x3.y = 2x3y. Logo, x6 – 2x3y + y2 = (x3 – y)2.
4
Exercícios:
2) Fatore as seguintes expressões:
a) x2 – 4
b) y2 – 36
c) 9x2 – 16
d) 81x2 – 64
e) y2 – 25x2
f) 4x2 – 25a2
g) x2 + 8x + 16
h) x2 – 8x + 16
i) 4x2 – 20x + 25
j) 9x2 – 12x + 4
k) x2 – 2x + 1
l) 121x2 + 22x + 1
m) 16y2 – x4
n) 25m2 + 20m + 4
1
o) 25x2 – 10
3
x+ 9
5
FATOR COMUM
Vamos efetuar essa multiplicação: 3x(y + 3z + 2).
3x(y + 3z + 2) = 3xy + 9xz + 6x.
Agora, queremos fatorar 3xy + 9xz + 6x. Observe que em 3xy + 9xz + 6x, o termo
3x está presente em todos os monômios, isto é,
3xy + 9xz + 6x = (3x)y + (3x).3z + (3x).2,
ou seja,
3xy + 9xz + 6x = 3x.(y + 3z + 2).
Ao fazer isso, dizemos que 3x foi colocado em evidência.
Exemplo 8: a) Fatore 6x3 + 8x2. O fator comum é 2x2. Assim, colocando 2x2 em
evidência, temos:
6x3 + 8x2= 2x2(3x + 4).
b) 14xy – 21xz
c) 33xy2 – 44x2y + 22x2y2
d) 4ax2 + 6a2x2 + 4a3x2
6
Exemplo 9: a) Vamos fatorar x2 – ay + xy – ax.
x2 – ay + xy – ax = x2 + xy – ay – ax = x(x + y) – a(y + x) = (x + y)(x – a)
b) y3 – 5y2 + y – 5
c) 2x + ay + 2y + ax
d) y3 – 3y2 + 4y – 12
e) ax2 – bx2 + 3a – 3b
Exercícios:
6) Fatore os seguintes polinômios:
a) cy – y + cx – x b) 15 + 5x + 6a + 2ax
c) 2x2 – x + 4xy – 2y d) am + m + a +1
e) x3 + xy2 + ax2 + ay2 f) a3x + a3y – a2x – a2y
g) y12 – y8 + y4 – 1 h) a3 + 10a2 + 2a + 20
i) a2b + b – 9a2 – 9 j) 6an + n + 12a + 2
ax a 2 2 1 1
k) 3x – 3 + − l) m + mn + p + pn
2 2 5 5 4 4
8) Fatore:
a) ax + ay – bx – by b) ax – 4a + 6x - 24
c) x2 – bx – 2ax + 2ab d) a2y – a3 + 3ab – 3by
7
10) Vamos ver outro caso de fatoração.
Primeiro observe:
(x + 2)(x + 5) = x2 + 5x + 2x + 10 = x2 + 7x + 10
Então, para fatorar x2 + 7x + 10 procuramos dois números de soma 7 e produto
10. Por tentativas, vemos que esses números são 2 e 5. Portanto,
x2 + 7x + 10 = (x + 2)(x + 5)
MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO:
⎧x + y = 81
Exemplo 1: Resolver o seguinte sistema ⎨ .
⎩x − y = 35
Resolução:
1° passo: Isolar uma incógnita.
Vamos isolar a incógnita x na primeira equação. (você pode escolher qualquer
equação e isolar qualquer incógnita)
x + y = 81 ⇒ x = 81 – y
2° passo: Substituir a incógnita isolada.
Na segunda equação substituímos a incógnita x por 81 – y.
x – y = 35 ⇒ (81 – y) – y = 35
3° passo: Resolver a equação numa só incógnita.
Resolvemos a equação obtida:
(81 – y) – y = 35
− 46
81 – y – y = 35 ⇒ 81 – 2y = 35 ⇒ – 2y = 35 – 81 ⇒ y = = 23
−2
8
4 passo: Encontrar o valor da incógnita isolada no início.
Ao isolarmos x, vimos que x = 81 – y. Substituindo o valor de y = 3 em x = 81 – y,
obtemos o valor de x:
x = 81 – y ⇒ x = 81 – 23 ⇒ x = 58
A única solução do sistema é S = {(58,23)}.
⎧5 x + 3 y = 2
Exemplo 2: Resolver o sistema ⎨ .
⎩4 x − 2 y = 6
Resolução:
2 − 5x
Isolando uma incógnita: y = .
3
Substituindo a incógnita isolada em outra equação:
2 − 5x 4 − 10 x
4x – 2y = 6 ⇒ 4x – 2. = 6 ⇒ 4x – = 6 ⇒ 12x – 4 + 10x = 18 ⇒
3 3
⇒ 22x = 22 ⇒ x = 1.
2 − 5x 2 − 5 .1
Calculando a incógnita isolada no início: y = ⇒y= ⇒ y = –1.
3 3
A única solução do sistema é S = {(1, –1)}.
MÉTODO DA ADIÇÃO
⎧x + y = 81
Exemplo 3: Resolver o seguinte sistema ⎨ .
⎩x − y = 35
Resolução:
Observe que a primeira equação tem o termo +y e a segunda equação tem o
termo simétrico –y. Esse fato permite-nos obter uma só equação sem a incógnita
y, somando as duas equações membro a membro.
x + y = 81
x – y = 35
2x + 0 = 116
2x + 0 = 116 ⇒ x = 58.
Agora, é só substituir o valor de x numa das equações do sistema:
x + y = 81 ⇒ 58 + y = 81 ⇒ y = 81 – 58 ⇒ y = 23
A única solução do sistema é S = {(58,23)}
9
⎧5 x + 3 y = 2
Exemplo 4: Resolver o sistema ⎨ .
⎩4 x − 2 y = 6
Neste caso, seria inútil somar imediatamente as equações. Como não há termos
simétricos, nenhuma incógnita desaparece. Mas, podemos obter termos
simétricos. Para isso, basta multiplicar ambos os membros da primeira equação
por 2 e multiplicar ambos os membros da segunda equação por 3.
⎧5 x + 3 y = 2 ⎧10 x + 6 y = 4
⎨ ⇒ ⎨
⎩4 x − 2 y = 6 ⎩12x − 6 y = 18
Agora temos os termos simétricos +6y e –6y. Por isso, vamos somar as duas
equações, membro a membro.
10x + 6y = 4
12x – 6y = 18
22x + 0 = 22
22x + 0 = 22 ⇒ x = 1.
Agora, é só substituir o valor de x numa das equações do sistema:
5x + 3y = 2 ⇒ 5.1 + 3y = 2 ⇒ 3y = 2 – 5 ⇒ y = –3/3 ⇒ y = –1.
A única solução do sistema é S = {(1, –1)}
Exercícios.
1) Usando o método algébrico da substituição, determine a solução de cada um
dos seguintes sistemas de equações:
⎧x + y = 17 ⎧x 1
a) ⎨ ⎪ + y =
⎩x−y=5 d) ⎨ 4 2
y
⎪x − = 2
⎧2x + 5 y = 18 ⎩ 3
b) ⎨
⎩ x = 60 − y x−y
⎧x
⎪ +2=
e) ⎨ 2 10
⎧ y = 5 + 3x ⎪⎩ x = 2( y + 2)
c) ⎨
⎩2x − 3 y = −8
⎧3( x + y ) − 5( x − y ) = 0
⎪
f) ⎨ 3x
⎪⎩ = 5y + 2
2
10
2) Usando o método algébrico da adição, determine a solução de cada um dos
seguintes sistemas de equações:
⎧x + y = 21
a) ⎨
⎩x−y=3 ⎧x y
⎪2 + 3 =2
e) ⎨
x y 7
⎧5 x + 4 y = 13 ⎪ − =
b) ⎨ ⎩6 4 4
⎩ 5 x − 2y = 1
⎧2( x + 1) − 3( y + 2) = x
⎧ 2x − 3 y = 3 ⎪
c) ⎨ f) ⎨ x y −1
− = −2
⎩3 x + 2y = 37 ⎪⎩ 4 2
⎧5 x + 7 y = 12
d) ⎨
⎩ 3 x + 2y = 5
EQUAÇÕES DO 2º GRAU
2) x2 – 25 = 0.
x2 = 25 ⇒ x = ± 5. S = {x ε ℜ| x = 5 ou x = -5}.
3) x2 – 10x + 25 = 0.
(x – 5)2 = 0 ⇒ x = 5. S = {x ε ℜ| x = 5}.
4) x2 – 6x + 5 = 0.
x2 – 6x + 5 + 4 = 0 + 4 ⇒ x2 – 6x + 9 = 4 ⇒ (x – 3)2 = 4 ⇒ x – 3 = ± 2 ⇒ x = 5 ou x = 1
S = {x ε ℜ| x = 5 ou x = 1}.
5) 3x2 – 30x + 27 = 0.
x2 – 10x + 9 = 0 ⇒ x2 – 10x + 9 + 16 = 16 ⇒ x2 – 10x + 25 = 16 ⇒ (x – 5)2 = 16 ⇒
x – 5 = ± 4 ⇒ x = 9 ou x = 1. S = {x ε ℜ| x = 9 ou x = 1}.
11
Agora, considere a equação geral do 2° grau na forma normal
ax2 + bx + c = 0, com a ≠ 0.
Dividindo por a, tem-se:
ax 2 + bx + c 0
=
a a
ou:
ax 2 bx c 0
+ + =
a a a a
ou, ainda:
b c
x2 + .x + = 0 .
a a
b b
O termo do meio, .x , pode ser escrito como 2.x. . Assim, a equação ficará:
a 2a
b c
x 2 + 2.x. + =0
2a a
2
⎛ b ⎞
Para completar o quadrado, deve ser adicionado ⎜ ⎟ em ambos os lados da
⎝ 2a ⎠
equação. Assim, ela fica:
2 2
b ⎛ b ⎞ c ⎛ b ⎞
x + 2.x.
2
+⎜ ⎟ + = ⎜ ⎟
2a ⎝ 2a ⎠ a ⎝ 2a ⎠
ou, ainda, pode ser escrita como:
2 2
b ⎛ b ⎞ ⎛ b ⎞ c
x 2 + 2.x. +⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ −
2a ⎝ 2a ⎠ ⎝ ⎠
2 a a
ou,
2 2
⎛ b ⎞ ⎛ b ⎞ c
⎜x + ⎟ =⎜ ⎟ −
⎝ 2a ⎠ ⎝ 2a ⎠ a
ou,
2
⎛ b ⎞ b2 c b2 − 4ac
⎜x + ⎟ = 2− =
⎝ 2a ⎠ 4a a 4a2
ou,
b b2 − 4ac
x+ =±
2a 2a
ou,
b b2 − 4ac
x=− ±
2a 2a
ou,
− b ± b 2 − 4.a.c
x=
2a
12
A fórmula de Bhaskara
Na equação do 2° grau, ax2 + bx + c = 0, indica-se b2 – 4ac por Δ.
Quando Δ < 0, a equação não tem soluções reais.
− b ± b 2 − 4.a.c
Quando Δ ≥ 0, as soluções são obtidas pela fórmula: x = .
2a
Exercícios:
1) Resolva as seguintes equações incompletas do 2º grau:
a) 2x2 – 1 = 0
b) x2 + x= 0
c) 10x2 – 15x = 0
d) 2x2 – 50 = 0
13
f) 7x2 – 14x – 105 = 0
g) 9x2 + 45x + 54 = 0
h) 4x2 – 36x + 65 = 0
i) 100x2 – 100x + 25 = 0
5) O número real x somado com o dobro de seu inverso é igual a 3. Escreva na forma
normal a equação do 2° grau que se pode formar com os dados desse problema.
n( n − 3)
6)O número de diagonais de um polígono pode ser obtido pela fórmula d = . Se
2
d = 5, escreva, na forma normal, a equação do 2° grau na incógnita n que se pode
obter.
7)Dividindo o número 105 por um certo número positivo y, o quociente obtido é exato e
supera o número y em 8 unidades. Escreva a equação na forma normal que se pode
formar com os dados desse problema.
9) Um quadrado cuja medida do lado é expressa por (2x – 1)cm tem a mesma área de
um retângulo cujos lados medem (x + 2)cm e (x + 3)cm. Nessas condições, escreva, na
forma normal, a equação do 2° grau que se pode obter com esses dados.
14
Exemplo 1: Consideremos a multiplicação de (x – 3) por (x – 5).
(x – 3)(x – 5) = x2 – 3x – 5x + 15 = x2 – 8x + 15.
O lado esquerdo da igualdade pode ser visto como forma fatorada e o lado direito a
forma não-fatorada. Assim, (x – 3)(x – 5) e x2 – 8x + 15 são expressões iguais. Na
expressão (x – 3)(x – 5), é fácil ver o que acontece quando substituímos x = 3 ou x = 5:
obtém-se o resultado zero. Por isso dizemos que 3 e 5 são os anuladores de (x – 3)(x –
5). Logo, 3 e 5 são também anuladores de x2 – 8x + 15. Ou seja, para esses valores de
x, deve-se ter x2 – 8x + 15 = 0. Então, os números 3 e 5 podem ser encontrados com a
fórmula de Bhaskara:
−(−8) ± 4 8 ± 2
Δ = (–8)2 – 4.1.15 = 64 – 60 = 4; x = = , isto é, x = 3 ou x = 5.
2 2
Observe então a fatoração de x2 – 8x + 15:
x2 – 8x + 15 = (x – 3)(x – 5).
Logo, generalizando, tem-se:
Exercícios.
1) Fatore, quando for possível:
15
2) Simplifique a expressão:
x2 + x − 6 x 2 − 3x − 4
a) 2 d)
x − 5x + 6 3x + 3
x−4 x2 −1
b) 2 e) 2
x − 5x + 4 x − 2x +1
x2 − 7 x − x2 + 6 x − 9
c) f)
x 2 + 3x − 70 x 2 + x − 12
x 2 − 7 x + 12
3) Qual é o valor da expressão 2 para x = 98?
x − 2x − 8
EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS
Equação fracionária é toda equação que tem pelo menos uma variável no
denominador de uma fração algébrica.
2x − 1 1 3x − 1
Por exemplo, + = é uma equação fracionária.
4 x 6
Exercícios.
1) Resolva a equação:
2 1
a) + =2
x −1 x − 2
3x
b) =x–2
x−3
1 1 1
c) + =
x +3 x −3 4
1 1 1
d) + =
3 x+2 x−2
1 1 2
e) + =
x x+4 3
x+2 x+6
f) + =2
x−2 x
16
x+2 x+6
g) − =2
x−2 x
x 1 − 3x 2
h) + = 2
x +1 x −1 x −1
4 2
i) + =1
x(x − 2) x
2 8
j) 1 + =
x − 4 x(x − 4)
15 3x − 24
k) 1 + =
x − 3 (x − 2)(x − 3)
4 3
l) − =1
2x + 1 (x + 2)(2x + 1)
x +1 2
m) + =2
x − 5x + 6 x − 3
2
3x 1
n) + =2
x − 7x + 12 x − 3
2
FUNÇÕES TRANSCENDENTAIS
1 – Função Exponencial
Tempo Dívida
(em décadas) (em milhões de dólares)
0 1
1 2
2 4
3 8
4 16
5 32
# #
17
Note que, na segunda coluna, os valores são potencias de 2, ou seja, 20, 21,
2 , 2 , 24, 25, ... Assim, para cada tempo x, em décadas, a dívida y, em milhões de
2 3
Nesta seção vamos estudar funções como a desse exemplo, isto é, funções
do tipo y = ax, em que a é uma constante real positiva e diferente de 1. Observe que
nessa função a variável é o expoente, e por isso é chamada de função exponencial.
Função exponencial é toda função f: ℜ → ℜ*+, tal que f(x) = ax, com a ∈
ℜ*+ e a ≠ 1.
1
Se x = 0, então a0 = 1, e se x = –n, onde n é um inteiro positivo, então a –n = .
an
q q
ax = ap/q = a p = ( a)p.
x y = 2x 9 y
-3 1/8 8
y = 2^x
-2 ¼ 7
-1 ½ 6
0 1 5
1 2 4
2 4
3
3 8
2
Dom(f) = ℜ 1 x
Im(f) = ℜ*+ 0
f é crescente em todo seu domínio. -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
18
Por meio de uma tabela, podemos obter alguns pontos da função e, a
partir deles, esboçar o gráfico:
9 y
x y = (1/2)-x 8
-3 8 7
y = 2^-x
-2 4 6
-1 2 5
0 1 4
1 ½ 3
2 ¼ 2
3 1/8 1 x
Dom(f) = ℜ
0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
Im(f) = ℜ*+
f é decrescente em todo seu
domínio.
Propriedades.
E.2 A função exponencial f(x) = a x é crescente em todo seu domínio se, e somente
se, a > 1.
9 y
8
7 y =ya=x2^x
6
5
4
3
2
1 x
0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
Tem-se, então:
19
a m > a n ⇔ m > n, ∀a, com a ∈ ℜ e a > 1.
x
E.3 A função exponencial f(x) = a é decrescente em todo seu domínio se, e
somente se, 0 < a < 1.
9 y
8
y = 2^-x -x
7 y=a
6
5
4
3
2
1 x
0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
Tem-se, então:
a m > a n ⇔ m < n, ∀a, com a ∈ ℜ e 0 < a < 1.
x 2 +7 5 x +1
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞
Exemplo 4. Dadas as funções f(x) = ⎜ ⎟ e g(x) = ⎜ ⎟ , determine x real de
⎝3⎠ ⎝3⎠
modo que:
11
⎛ 1⎞
a) f(x) = g(x) b) f(x) < g(x) c) f(x) > g(x) d) f(x) = ⎜ ⎟
⎝3⎠
2 – Função Logarítmica
20
As equações de cancelamento vistos em funções inversas, quando aplicadas
a f(x) = ax e f -1(x) = logax, ficam assim:
loga (ax) = x para todo x ∈ ℜ
a loga x = x para todo x > 0
y = a^x y = log x y= x
Propriedades.
G.1 loga x = loga y ⇔ x = y para ∀ x > 0, y > 0, a > 0 e a ≠ 1.
G.2 A função logarítmica f(x) = loga x é crescente em todo seu domínio se, e somente
se, a > 1. (figura acima)
Tem-se, então: loga x2 > loga x1 ⇔ x2 > x1, para ∀ x1 > 0, x2 > 0, a > 0 e a ≠ 1.
21
G.3 A função logarítmica f(x) = loga x é decrescente em todo seu domínio se, e
somente se, 0 < a < 1. (figura abaixo).
y
y = a^x y = log x y= x
Tem-se, então: loga x2 < loga x1 ⇔ x2 > x1, para ∀ x1 > 0, x2 > 0, a > 0 e a ≠ 1.
Logaritmos Naturais
De todas as possíveis bases a para os logaritmos, a escolha mais conveniente
para uma base é e. Os logaritmos na base e são chamados de logaritmos naturais e
têm uma notação especial:
loge x = ln x
ln x = y ⇔ ey = x
ln ex = x, x ∈ ℜ
eln x = x, x > 0
ln e = 1
1
Exemplo 6. Expresse ln a + ln b como um único logaritmo.
2
Exemplo 7. Determine o domínio de cada uma das funções:
22
a) f(x) = log (3x + 12) b) g(x) = logx (x2 – 1)
24
y
21
Exercícios.
18
1) Na figura ao lado está representado
o gráfico de f(x) = k am, sendo k e a 15
constantes reais positivas, com a ≠ 1.
O valor de f(2) é: • 12
a) 3/8 b) ½ 9
c) ¾ d) 1
6
3
•3/2 x
0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
5) Faça num mesmo sistema de coordenada os gráficos das funções: y = 2x, y = ex, y
= 5x, y = 20x. Como estão relacionados esses gráficos?
23
8) Encontre o domínio e a imagem da função g(x) = ln(4 – x2).
10) Julgue verdadeira ou falsa cada uma das seguintes afirmações, onde a > 0 e b > 0.
( ) a) log3 x = log3 5 ⇔ x = 5.
( ) b) log3 a > log3 b ⇔ a > b.
( ) c) log 1 a > log 1 a ⇔ a > b.
3 3
14) Determine o valor de k de modo que o ponto (8,k) pertença ao gráfico da função
f(x) = 1 + log2 x.
24
3 – Funções Trigonométricas
R R
cosα = ⇒ AL = −R
AL + R cos α
A
Terra
R
B • α
R
Para o cálculo da medida r do raio da Lua, inicialmente,
O
mede-se o ângulo formado pelas duas retas tangentes AT e
AT’ a um círculo máximo do satélite, conforme a figura a
seguir:
T
Terra A d L r rC
β Lua
m(TÂT’) = β T’
β r c.sen β2
sen = ⇒r =
2 d+r 1 − sen β2
25
3.2 – Seno, Co-seno e Tangente de um Ângulo Agudo
α • • • •
O
B D F H
BA DC FE HG
= = = = r1 ;
OA OC OE OG
OB OD OF OH
= = = = r2 ;
OA OC OE OG
BA DC FE HG
= = = = r3 .
OB OD OF OH
Em resumo, temos:
Cateto oposto b
a sen α = =
b Hipotenusa a
α •
c
Cateto adjacente c
cos α = =
Hipotenusa a
Cateto oposto b
tg α = =
Cateto adjacente c
26
3.3 – Relação entre o seno, o cosseno e a tangente de um ângulo agudo
b
senα b
Calculando senα e cosα, e efetuando = a = = tgα .
cos α c c
a
Dado um ângulo agudo de medida α, tem-se:
senα
tgα =
cos α
C
3.4 – Ângulos Complementares a
Construindo um ângulo agudo de α ⇒ α
b
B •
medida α e traçando uma perpendicular c A
a um dos lados do ângulo, temos:
Observe que o ângulo Cˆ é o complementar de Bˆ , pois α + med( Ĉ ) = 90° ⇒
med( Cˆ ) = 90° – α.
Assim, temos:
b
senα =
a ⇒ senα = cos(90°– α)
b
C cos(90° – α) =
a a
α 90°- α
b
• c
B cosα =
c A a ⇒ cosα = sen(90°– α)
c
sen(90° – α) =
a
27
Exemplo 3: Sabendo que cos 23° = 0,92, calcular o valor da expressão:
sen23° + cos 67°
E= .
4.tg23°
Ângulo de 45°
A medida de cada diagonal de um quadrado de lado
a é a 2 , e cada ângulo interno do quadrado é dividido por
uma diagonal em dois angulos de 45°. Assim, temos:
a 1 2 •
sen 45° = = =
a 2 2 2 a
a 2
a 1 2 45°
cos 45° = = =
a 2 2 2
a
tg 45° = = 1.
a
a 3
2 =1
sen 60° = cos 30° =
sen 30° = 2
a 2
a 3 1
3 cos 60° = sen 30° =
cos 30° = 2 = 2
a 2
a 3
tg 30° = 2 =
1
=
3 sen 60°
3 tg 60° = = 2 = 3
a 3 3 cos 60° 1
2 2
28
Tabela dos ângulos notáveis
1 2 3
sen
2 2 2
3 2 1
cos
2 2 2
3 3
tg 1
3
B
Exemplo 4: Determinar o valor de x na figura:
x
30° 60° •
C 20m D A
Neste capítulo, estudaremos uma outra unidade para medir ângulo e arco: o
radiano, definido a seguir: A
r
consideremos um arco AB, contido numa
circunferência de raio r, tal que o comprimento do arco AB 1 rad
•O B
seja igual a r. Dizemos que a medida do arco AB é 1 r
radiano (1 rad).
Definição
Sabemos que uma circunferência mede 360°. Qual será a sua medida em
radianos?
Consideremos uma circunferência cujo raio tenha medida r. Como o
comprimento dessa circunferência é 2πr, podemos obter a sua medida x, em
radianos, por meio de uma regra de três:
29
Medida em rad Comprimento
1 r
x 2πr
2πr
Logo: x = rad = 2π rad. Assim, concluímos que:
r
A medida de uma circunferência é 2π rad.
Transformações de unidades
Dizemos que uma medida em radianos é equivalente a uma medida em graus
se são medidas de um mesmo arco; por exemplo, 2π rad é equivalente a 360°, pois
ambas são medidas de um arco de uma volta completa. Conseqüentemente, temos:
Note que: F E
• Os vértices B, C, D e E pertencem a uma mesma D
circunferência, pois as hipotenusas dos triângulos OBB’, C
OCC’, ODD’ e OEE’ têm todas a mesma medida.
• Se adotarmos a medida da hipotenusa como unidade, o B
seno, o co-seno de um ângulo agudo de vértice O
serão, respectivamente, a medida do cateto oposto e a • • • • A
O E’ D C B
medida do cateto adjacente a esse ângulo.
30
Construção
Consideremos uma circunferência de raio unitário (r = 1), cujo centro coincida
com a origem de um sistema cartesiano ortogonal.
•
⊕
II Q IQ
A x
• O
•
III Q IV Q origem
dos arcos
–
•
y
3.8 – Seno de um Arco Trigonométrico
sen α = ordenada de M = yM
B
31
A função seno
Definimos a função seno como:
f: ℜ → ℜ tal que f(x) = sen x.
Partindo do ponto A, vamos dar uma volta completa no ciclo. Dessa forma,
observando as ordenadas dos pontos A, B, A’ e B’, podemos informar os valores da
função seno para alguns arcos. Veja:
32
Resumindo, temos:
M(α)
1
3.9 – Co-seno de um Arco Trigonométrico
α • A x
Consideremos na circunferência trigonométrica O P
um arco AM de medida α, com 0° < α < 90°. No
triângulo retângulo OMP, temos:
OP
cos α = = OP
1
Note que a medida OP é a abscissa do ponto M.
Veremos a seguir, como ampliar o conceito de co-seno de um ângulo para
qualquer arco trigonométrico. y
B
Definição: Dado um arco trigonométrico AM de M(xM,yM)
medida α, chama-se co-seno de α a abscissa do ponto • •
M. α
• x
A O A
cos α
cos α = abscissa de M = xM
B
A função co-seno
Definimos a função co-seno como:
Partindo do ponto A, vamos dar uma volta completa no ciclo. Dessa forma,
observando as abscissas dos pontos A, B, A’ e B’, podemos informar os valores da
função co-seno para alguns arcos. Veja:
33
Medida x do arco Extremidade do Abscissa do
O valor de cos x é:
em radianos arco está no ponto: ponto é:
0 A(1,0) 1 cos 0 = 1
π/2 B(0,1) 0 cos (π/2) = 0
π A’(-1,0) -1 cos π = -1
3π/2 B’(0,-1) 0 cos (3π/2) = 0
2π A(1,0) 1 cos (2π) = 1
Resumindo, temos:
34
Exemplo 6: Determinar o domínio, a imagem, o gráfico e o período das funções
definidas por:
a) f(x) = 2 cos x b) y = –3 + cos x
AT
No triangulo AOT, temos: tg 30° = . Como OA = 1, concluímos que:
OA
AT
tg 30° = ⇒ tg 30° = AT.
1
t Eixo das
B tangentes Observe que o ponto M não pode
coincidir com B nem com B’, pois os
T
M• • prolongamentos dos raios OB e OB’ não
α tg α = AT interceptam o eixo das tangentes. Por isso
A’ •A dizemos que não existe tangente de um
O
arco com extremidade em B ou B’.
B’
35
A função tangente
π
onde R1 = {x ∈ ℜ| x ≠ + k.π, k ∈ Z}. Partindo do ponto A, vamos dar uma volta
2
completa no ciclo. Dessa forma, observando as abscissas dos pontos A, B, A’ e B’,
podemos informar os valores da função tangente para alguns arcos. Veja:
T
•• tangente
positiva O A
O A tangente
negativa
M • M •
T
36
Gráfico da Função y = tg x
Resumindo, temos:
1) Função y = tg x ou f(x) = tg x.
π
2) O domínio é dom f = {x ∈ ℜ| x ≠ + k.π, k ∈ Z}.
2
3) A imagem é Im f = ℜ. 6) A função é ímpar.
4) A função é periódica, de período π. 7) A função é crescente em todos os
Exemplo
5) O sinal7:daDeterminar
função é: o domínio, a imagem, oquadrantes.
gráfico e o período das funções
definidas por: no 1° e no 3° quadrante;
• Positivo
a) f(x)
• Negativo= 2 no
tg x2° e no 4° quadrante. b) y = –3 + tg x
37
hipotenusa a
cossec α = =
cateto oposto a α b
hipotenusa a
sec α = =
cateto adjacente a α c
cateto adjacente a α c
cotg α = =
cateto oposto a α b
cos α
cotg α = , para sen α ≠ 0
sen α
1
sec α = , para cos α ≠ 0
cos α
1
cossec α = , para sen α ≠ 0
sen α
38
3.12 – Relações entre as Funções Trigonométricas
y
M b) Aplicando o teorema de Pitágoras no retângulo
sec α OAM, encontramos:
tg α
α x (b) 1 + tg2 α = sec2 α
O A
1
Essa relação pode ser deduzida a partir da
identidade:
cos2 α + sen2 α = 1
Dividindo a equação por cos2 α, temos:
cos 2 α + sen 2 α 1 sen 2 α 1
= ⇒ 1 + = ⇒ 1 + tg2 α = sec2 α
cos α
2
cos α
2
cos α
2
cos 2 α
39
3.13 – Fórmulas de Adição de Arcos
b) Lembrando que sen (a – b) = sen [a + (–b)], cos (–b) = cos b, e sen (–b) = –sen b,
sen (a – b) = sen (a + (–b))
= sen a . cos (–b) + sen (–b) . cos a
= sen a . cos b – sen b . cos a
Logo,
sen (a – b) = sen a . cos b – sen b . cos a
d) Para co-seno de soma de arcos, tomaremos a fórmula de arcos complementares.
Assim,
cos (a + b) = sen [ 2π –(a + b)] = sen [( 2π – a) – b]
= sen ( 2π – a) . cos b – sen b . cos ( 2π – a).
= cos a . cos b – sen b . sen a.
Logo,
sen( a + b ) π
tg (a + b) = , com a + b ≠ +k.π e k ∈ Z.
cos( a + b ) 2
Dessa forma podemos escrever:
sena.cos b + senb.cos a
tg (a + b) =
cos a.cos b − sena.senb
Dividindo o numerador e o denominador por cos a.cos b, temos:
sena.cos b senb. cos a sena senb
+ +
tga + tgb
tg (a + b) = cos a .cos b cos a .cos b = cos a cos b =
cos a .cos b sena.senb sena senb 1 − tga .tgb
− 1− .
cos a .cos b cos a . cos b cos a cos b
Logo,
tga + tgb
tg (a + b) =
1 − tga.tgb
40
f) De modo análogo determinamos que
tga − tgb
tg (a – b) =
1 + tga.tgb
tga + tga
c) tg (a + a) =
1 − tga.tga
2tga
tg(2a) =
1 − tg 2 a
41
Somando (I) e (II), obtemos:
sen (a + b) + sen (a – b) = 2.sen a . cos b
ou,
p+q p−q
sen p + sen q = 2.sen . cos
2 2
1 − cos 2 x 1 + cos 2 x
sen2 x = cos2 x =
2 2
42
3) Subtraindo a segunda identidade da primeira, obtemos:
1 − cos 2 x
2sen2 x = 1 – cos 2x ⇒ sen2 x =
2
Exercícios
1) Um teleférico deve unir os topos A e B de dois morros. Para calcular
a quantidade de cabos de aço necessária, um engenheiro mediu as
alturas dos morros em relação a um mesmo plano horizontal, obtendo
B
108m e 144m. A seguir mediu o ângulo que a reta AV forma com a •
horizontal, obtendo 32°.
a) desenhe na figura ao lado um esquema que A
•
represente essa situação.
144m
b) Calcule a distância entre os pontos A e B,
sabendo que sen 32° = 0,52; cós 32° = 0,84 e tg 108m
32° = 0,62.
55°
80m
43