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FACULDADE DE TECNOLOGIA DO PIAUÍ – FATEPI

CURSO: BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

DISCIPLINA: LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

PROFESSOR: ESTÉLIO

TRABALHO DE LIBRAS
Yure Carvalho Silva

10/05/2011 – Teresina-PI
Bilingüismo

No início da década de 70 foi proposto que os surdos aprendessem as duas


línguas de seu país, o idioma oficial e a língua de sinais, sendo que para os
surdos a língua de sinais deveria ser a primeira língua que a criança surda
deve ter contato, pois é a que mais se adéquam as limitações dos deficientes
auditivos e segunda língua seria a de seu país de origem. Os defensores dessa
idéia ainda não têm a definição concreta de como dever ser feita essa
educação e quando, em qual etapa do crescimento deve se ensinar a língua
escrita, esse é uma das questões duvidosas alem do fato de se ter que levar
em consideração a preparação da família para lidar com a limitação da criança.

A sociedade em geral ainda se ocupa apenas em educar a criança surda e


esquece que o ambiente que a rodeia ainda está despreparado para suprir as
limitações do deficiente que ainda passa por muitas dificuldades, medidas em
curto prazo apenas resolvem parte do problema, o treinamento de todos que
lidam com o atendimento de pessoas constantemente é importante, mas só
ensino desde os primeiros anos de escola pode por um fim a exclusão do
deficiente auditivo.

O uso de interpretes em repartições ou órgãos públicos proporcionará aos


deficientes auditivos o direito de atendimento, facilitando assim o acesso a
serviços básicos como saúde, emprego e educação. Os funcionários de todos
os tipos de instituições podem receber um treinamento para melhor entender
os deficientes auditivos, fazendo com que esse público específico não fique
excluído de todas as áreas da sociedade.

O TRT da 15ª região começou em abriu um programa de capacitação do


servidor público federal da justiça no trabalho na língua de sinais para atender
melhor o público deficiente auditivo, o curso possui duas modalidades, a
presencial e a distancia.

Comunicação total

Essa filosofia de fato é a que mais engloba as diversas formas de


comunicação, a fim de aumentar assim as opções do s surdos no momento em
que estes quiserem se comunicar seja com outro deficiente auditivo seja com
uma pessoal com audição normal. A empresa TAM criou a Central de
Atendimento ao Surdo que utiliza telefones especiais com um teclado
alfanumérico que possibilita ao deficiente auditivo se comunicar com os
atendentes da central através de mensagens, tendo acesso a todos os serviços
e informações da companhia. Com funcionamento 24hrs, a central poderá
atender a todos os deficientes em diversas partes do país com a instalação de
diversos telefones especiais que serão disponibilizados pela companhia.
Oralismo

A filosofia oralista foi a que de fato menos se foco em qual o método ou


abordagem de ensino seria melhor para o surdo, durante muito tempo os
surdos sofreram devido ao uso da língua de sinais, essa filosofia pregava que o
surdo deveria se adequar a língua majoritária da sociedade e, portanto deveria
aprender a ler e escrever o idioma do país, enquanto a língua de sinais deveria
ser deixada de lado.

O oralismo como imposição só dificulta o desenvolvimento do surdo, sendo que


esse precisa aprender o que for mais cômodo com sua condição, não sendo
esse método descartado, mas sim parte do conjunto de opções comunicação.
Com o aprendizado da língua oral o surdo poderá diminuir suas limitações
compreendendo os outros indivíduos através da leitura labial e escrita.

Bimodalismo

Essa filosofia baseia-se no uso simultâneo da língua oral e de sinais juntas.


Essa técnica não muito adequada para lidar com os surdos, pois estes teriam
de conciliar as duas línguas e isso causaria uma confusão no entendimento,
sendo para uma pessoa que não possui deficiência auditiva não seria tão
problemático, no entanto o surdo como principal dependente das duas
linguagem não é satisfatório o uso simultâneo mas sim o uso de uma ou outra.

Fonte:

A Filosofia mais adequada

A comunicação total por englobar todas outras como bilingüismo e oralismo é a


que mais trás benefícios aos surdos pois busca usar todos os métodos
possíveis com tanto que isso seja útil e compreensível pelo surdo e pelos
demais, sem no entanto causar a confusão do bimodalismo

Graus de perda auditiva

A deficiência auditiva quanto ao grau é classificada de acordo com nível


em decibéis que o individuo tem capacidade de ouvir, se houver incapacidade
de ouvir sons abaixo de 30 decibéis o individuo já está diagnosticado com
perda auditiva.

Perda Auditiva Leve:


A incapacidade de ouvir sons abaixo de 30 decibéis. Discursos podem ser de
difícil Audição especialmente se estiverem presentes ruídos de fundo.
Perda Auditiva Moderada:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 50 decibéis. Aparelho ou
prótese auditiva pode ser necessária.
Perda Auditiva Severa:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 80 decibéis. Próteses
auditivas são úteis em alguns casos, mas são insuficientes em outros. Alguns
indivíduos com perda auditiva severa se comunicam principalmente através de
linguagem gestual, outros contam com uso das técnicas de leitura labial.
Perda Auditiva Profunda:
A ausência da capacidade de ouvir, ou a incapacidade de ouvir sons abaixo de
cerca de 95 decibéis. Tal como aqueles com perda auditiva severa, alguns
indivíduos com perda auditiva profunda se comunicam principalmente através
de linguagem gestual, outros com uso das técnicas de leitura labial.

Classificações da perda de Audição

O tipo de surdez do individuo é classificada de acordo com a origem ou causa


do problema auditivo.
Surdez por perda Condutiva é o resultado de dano ou bloqueio das partes
móveis do ouvido. Os ossos saudáveis de uma orelha interna, os ossículos:
martelo, bigorna e estribo vibrão em resposta a sons. Certas doenças ou
lesões podem levar á  incapacidade destes ossos vibrarem adequadamente,
impedindo a detecção das informações sonoras.
Surdez do nervo (Surdez Da Cóclea ou do Nervo Auditivo ) ocorre quando
o nervo auditivo está danificado, impedindo assim a obtenção de informações
auditivas para o cérebro. Os ossos do ouvido interno podem vibrar
corretamente mas os nervos são incapazes de transmitir essa informação
adequada mente para o cérebro.
Som alto - perda auditiva é como o próprio nome indica, a perda da
capacidade de ouvir tons altos. Uma das mais importantes consequências
sociais é que vozes femininas são mais difíceis de compreender.
Som baixo - perda auditiva é a incapacidade de ouvir tons baixos. Vozes
masculinas são difíceis de ouvir e entender.
Surdo e Cego é a condição onde ocorrem ambos as condições para os
surdos e cegos. Os indivíduos que são surdos-cegos muitas vezes se
comunicam com a linguagem gestual, mas devem ser capazes de perceber
os sinais que a outra pessoa está fazendo, essencialmente através da
exploração das mãos enquanto a outra pessoa conversar. Ao acessar o
conteúdo da web, eles geralmente utilizam Browser em Braille, dispositivos
que lhes permitem o acesso de todos os conteúdos textuais da página web,
incluindo texto alternativo para imagens.
Fontes:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071028122207AA5WD7g

http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=9947

http://sur10.net/2011/02/trt-15-capacitara-servidores-para-atendimento-a-
surdos/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Oralismo

http://brasilmedia.com/tipos-de-deficiencia-auditiva.html

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