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LIBRAS
Gislaine Luperine
Língua Brasileira de
Sinais
Caros alunos,
Meu nome é Gislaine, sou Pedagoga, Pós Graduada com Especialização em Educação
Especial – Deficiência Auditiva e em Libras e Educação de Surdos.
Formada em Libras – Nível Intermediário (I E II) pela FENEIS (Federação Nacional para
Educação e Integação dos Surdos) Possuo alguns cursos relativos à interpretação,
atuando também como Intérprete.
Fui por sete anos Professora Coordenadora Pedagógica de Escola Especial, voltada para
o atendimento de alunos surdos. Atuei também como Professora de Apoio
Colaborativo e Itinerância na Inclusão Escolar de Surdos.
Sou também professora de surdos há 23 anos e já atuei em diferentes realidades,
trabalhando mais recentemente com a inclusão destes alunos na Rede Regular de
Ensino.
Atualmente sou professora atuando no Atendimento Educacional Especializado, em
sala de recursos, ainda atuando com a maioria de alunos surdos.
A Libras, foi reconhecida e oficializada como segunda língua oficial do Brasil pela Lei
10.432/02 e regulamentada pelo decreto 5.626/05. Desde então o acesso à Educação
dos alunos com surdez ou deficiência auditiva foi assegurado.
Apresentação
mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos
ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes serem surdos.” Terje Basilier.
Introdução.
Caro aluno:
Você já deve ter ouvido falar na surdez ou na deficiência auditiva como uma
diminuição na capacidade de ouvir do indivíduo. Pois bem, para compreendermos melhor
ambiente.
- As informações trazidas pela audição, além de funcionarem como sinais de alerta, são
fundamentais para o desenvolvimento da linguagem oral e a comunicação com nossos
semelhantes.
- Uma das principais vias de construção de conhecimento sobre a realidade que nos cerca, é
Ora, o indivíduo surdo não dispõe da via auditiva para receber e responder aos
estímulos que constituem grande parte da comunicação social. Assim, seu acesso ao
muito melhor sucedida se a língua utilizada for compartilhada por todos os que se
encontram envolvidos no processo educacional.
Objetivos:
Explicitar a história da inclusão do portador de necessidade auditiva na educação
brasileira
ESTUDANDO E REFLETINDO
cidadãos.
Essas pessoas, muitas vezes, eram trancadas em casa, sendo considerado
motivo de vergonha para a família, que os via como castigo por algum pecado
cometido, ou obrigados a viver com mendigos pelas ruas.
Foi-se o tempo, embora tardiamente, em que o portador de alguma necessidade
segregação de sujeitos a quem, por algum problema de saúde lhe seja negada a
educação. E entre esses sujeitos inserem-se as pessoas com deficiência auditiva.
Você sabe o que é decibel? É hora de saber. Vamos ao conceito? Decibel é uma
unidade de medida da intensidade do som.
Buscando conhecimento
A surdez é uma privação sensorial Para conhecer as possíveis causas de
que interfere diretamente na perda de audição, consulte o site Rede
SACI: Solidariedade, Apoio,
comunicação, alterando a qualidade da Comunicação e Informação - Índice
relação que o indivíduo estabelece com o
meio, ela pode ter sérias implicações para o desenvolvimento de uma criança,
com o mundo ocorre, primeiramente, por meio da linguagem oral? Essa linguagem é a
mais utilizada na sociedade e traz em seu bojo a exclusão das pessoas surdas.
É bastante prudente assinalar, aqui, que o fato de o surdo ou deficiente
auditivo não empregar a linguagem oral para a sua comunicação, não implica a
ausência de interação e comunicação com as pessoas com quem convive e também
com o mundo, pois essas pessoas recorrem a outras formas de interação social. Dentre
os meios possíveis para a comunicação, merecem destaque os gestos naturais,
filhas de pessoas que tinham uma situação econômica boa. As demais eram colocadas
em asilos com pessoas das mais diversas origens e problemas, pois não se acreditava
nascido em 1712. Ele dedicava-se a ensinar, numa primeira fase, os Surdos, por motivos
religiosos. Muitos o consideram criador da língua gestual, mas sabemos que a mesma
já existia antes dele. Vale dizer que coube a L'Épée o reconhecimento da existência e
desenvolvimento dessa língua, embora a não considerasse uma língua com gramática,
ou seja, o fim dessa língua era unicamente a comunicação.
Jean Massieu foi um dos primeiros professores surdos do mundo. Laurent Clerc,
surdo francês, educador, acompanhou Thomas Hopkins Gallaudet, educador ouvinte,
aos EUA, onde abriram uma escola para surdos, em abril de 1817, a Escola de Hartford.
Gallaudet instituiu, nessa escola, a Língua Gestual Americana, utilizando o inglês
trabalhava na oralização dos surdos. Casou-se com uma surda e era grande defensor do
oralismo, opondo-se à língua gestual e às comunidades de surdos, uma vez que as
considerava como um perigo contra a sociedade. Assim sendo, Bell defendia que os
surdos não deveriam poder casar entre si e deveriam, obrigatoriamente, frequentar
distintas na educação dos surdos: o gestualismo (ou método francês) e o oralismo (ou
método alemão). A grande maioria dos surdos defendia o gestualismo, mas Bell e muitos
linguística.
preferida na educação dos surdos durante fins do século XIX e grande parte do século
XX.
Unidade 2 – A Educação dos surdos no século XX e o desenvolvimento da Língua de
Sinais no Brasil.
Objetivos:
Conhecer as principais mudanças ocorridas no campo educacional no Brasil e no
mundo e o surgimento da educação formal dos surdos e da Língua de Sinais no Brasil.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Durante o século XX
Na década de 60, ano em que William Stokoe publicou o artigo Sing language
structure: na outline of the visual communication systen of the american deaf (assistente
sua aplicação na educação e na vida do surdo que, aliadas a uma grande insatisfação
por parte dos educadores e dos surdos com o método oral, deram origem à utilização
Sinais.
BUSCANDO CONHECIMENTO
com a chegada de um professor chamado Ernesto Huet (surdo, desde os 12 anos), que
fundou, no Rio de Janeiro, a primeira escola para surdos, o Instituto de Educação dos
Ainda hoje existem muitos sinais que eram usados nos primeiros tempos do
INES. O alfabeto manual, de origem francesa, foi difundido por todo o Brasil por estes
alunos. A Língua de Sinais, usada no Brasil, recebeu muita influência dos sinais da
como segunda língua do país, em 2002, pelo Presidente da República, Luiz Inácio da
Silva, sendo regulamentada e tornando-se objeto de estudos por vários profissionais de
Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) com sede em São Paulo e o apoio do
governo federal.
A LIBRAS, tal qual qualquer outra língua ou idioma, possui estrutura e gramática
brasileiros, os Surdos.
Seria esperado, então, que esta considerável parcela da população tivesse o
direito de receber educação em sua própria língua (já reconhecida legalmente), mas
ocorre hoje é que são estrangeiros em sua própria pátria, já que se comunicam em
canais de televisão, intérpretes, TDD (telefone para surdos), pagers e celulares (torpedos
msn) e o crescente uso da internet.
regionais culturais. Estes fatores também geram variações linguísticas regionais, o que
legitima ainda mais a Libras como uma língua viva.
O relacionamento com a pessoa surda: verdades e mitos
As relações com a pessoa surda, geralmente, são marcadas por dois extremos:
“Surdo-mudo
Apague esta ideia !
da Educação Inclusiva.
Objetivos:
Propiciar conhecimentos legais sobre Libras e Educação Inclusiva.
Conhecer os principais aspectos da LIBRAS e como ela se formou, a partir da
ampliação dos conhecimentos e legitimação da comunidade surda brasileira
avanços para a humanidade, mas, sem dúvida, a maior conquista foi a Declaração
Universal dos Direitos Humanos em 10 de dezembro de 1948. Essa declaração emana os
Toda pessoa tem direito à instrução [...]. Uma instrução obrigatória e gratuita
nos graus elementares [...]. Sendo a educação um direito universal, cabe a
preocupação em proporcionar a instrução para os diferentes que necessitam
de uma formação adequada, com profissionais capacitados, com competências
e habilidades necessárias para desenvolvimento cognitivo, afetivo e social dos
portadores de necessidades especiais, para que seu processo de inclusão no
mundo do trabalho seja efetivo e coerente com as demandas deste novo
século que já está sendo considerado o século do conhecimento e da
informação.
artigo 4º:
O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais
e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de
Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e
superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte
integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação
vigente.
bastante discutida, desde os anos 90: a inclusão, cujo fim precípuo é evitar a
segregação, configurada nas famosas salas especiais nos anos 70.
9394, fixada em 1996, em cujo teor se constata que a criança deficiente física, sensorial
e mental, pode e deve estudar em classes comuns.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Vamos agora praticar o alfabeto manual, que serve de base para a formação dos
demais sinais da língua, e é usado para soletração de nomes e lugares, assim como de
endereço e outras palavras do seu ambiente. Para aprimorar este exercício, acesse
nossa vídeoaula e também o site: www.dicionariolibras.com.br
Unidade 4 – O desenvolvimento da LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais e o surgimento
da Educação Inclusiva.
Objetivos:
Propiciar conhecimentos legais sobre a “Lei da LIBRAS” e o decreto que a
ESTUDANDO E REFLETINDO.
O Decreto Federal nº 5626, de
Para conhecer o Decreto, na íntegra,
22 de dezembro de 2005, acesse o site Decreto nº 5626/05.
(www.mec.gov.br) veio atender aos
anseios desta comunidade e regulamentar a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que
como disciplina curricular optativa, nos demais cursos de educação superior, bem como
na formação profissional.
Portanto, a língua de sinais é para o surdo a principal via de sincronia com o universo
da multiculturalidade e o raciocínio crítico.
BUSCANDO CONHECIMENTO
A função do intérprete/tradutor.
cultural, educativa, social e política, ou seja, que tenha direito à participação efetiva na
vida societária.
falada do seu país, no nosso caso, o Português, pois há diversas situações nas quais são
necessárias as duas.
exercer a sua cidadania, sem participar das atividades sociais, educacionais, culturais e
políticas do país devido à ausência do intérprete/tradutor. Para a formação do mesmo
LIBRAS são variadas, em sua maior parte, em eventos (palestras, congressos, seminários,
fóruns, encontros), instituições de ensino, área médica e judiciária, igrejas e atividades
do dia-a-dia.
Tem-se falado bastante nos tempos atuais sobre a inclusão, mas o que vemos, na
realidade, é uma grande exclusão, pois muitas das instituições ainda negam o acesso
do cidadão surdo ao conhecimento, ou seja, negam a contratação do intérprete.
Vamos treinar:
A B C D E
F G H I J
J K L M N
O P Q R S
T U V W X
NÚMEROS
Y Z Ç 1
2 3 4 5 6
7 8 9 0
Unidade 5 - A LIBRAS e a construção do sujeito surdo
Objetivos:
- Explicitar como LIBRAS pode contribuir para a construção do surdo em sujeito
de seu discurso.
- Conhecer um pouco sobre a estrutura gramatical e o funcionamento da língua.
unidade.
ESTUDANDO E REFLETINDO
podem ter acesso à linguagem oral, resta à discriminação, uma vez ser o oralismo uma
imposição social, conforme afirma Skliar, 1997.
desenvolvimento de sua linguagem, uma vez não ser compreendido pelo ouvinte.
Você sabe que LIBRAS é Língua Brasileira de Sinais, mas o questionamento que
nasce a criança já é um ser social, pois o choro pode ser entendido como forma de
interação com o outro.
O ponto central a ser discutido aqui é que a criança normal, desde cedo é
exposta ao ambiente em que predomina a oralidade. Assim, suas práticas sociais vão se
não se encontra preparada para recebê-la e não lhe propicia condições para a
constituição e consolidação de sua linguagem.
Vale dizer que é só pela aquisição de uma língua que a criança constrói sua
subjetividade, sendo-lhe possível trocar ideias, sentimentos, enfim, construir sua visão
de mundo e opções ideológicas, o que não ocorre com crianças surdas filhas de pais
ouvintes, pois o processo de aquisição da língua não será natural. Evidentemente, esse
fato requer que crianças surdas sejam colocadas junto com seus pares, isto é, em
contato com adulto surdo, fluente em LIBRAS, o que propiciará a aquisição da língua.
Vale dizer que a maioria das pessoas surdas, infelizmente, não tem acesso à
língua de sinais desde criança, o que acarreta adultos sem nenhuma língua. As
consequências disso são terríveis, pois, como já assinalado a língua de sinais propicia ao
indivíduo o desenvolvimento de sua formação, permitindo acesso à aquisição da
linguagem. Recomenda-se que a língua de sinais seja oferecida aos surdos, o mais cedo
possível, assim que a deficiência é descoberta. Trata-se de um procedimento a ser
da criança.
Ressalte-se que a língua de sinais opera no campo de gestos e visuais, apresenta
sua família.
BUSCANDO CONHECIMENTO
sinais como língua natural. Para isso, é importante que os pais recebam orientações
sobre a importância de LIBRAS, pois, por meio dela poderiam contar histórias, brincar
com os filhos, transmitir conhecimentos e cultura, aí, sim, estão contribuindo para a
construção da identidade do sujeito.
Ressalte-se, mais uma vez, que é fundamental a exposição da criança surda com
comunidade surda e não apenas com ouvintes. Interagindo com surdos a criança
construirá sua realidade social, descobrirá a si e identificará seus pares. O objetivo dessa
interação, então, é a aceitação de sua identidade e afirmação de suas potencialidades e
de suas limitações.
A aquisição da língua natural –LIBRAS- propicia um desenvolvimento pleno
Informações técnicas.
Ø As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria, que
sofre as influências da cultura nacional.
A datilologia.
lugares e outras palavras que não possuem sinais. Todavia, desde que a pessoa
comece a se relacionar com o surdo ela ganhará um sinal especifico, que será
como um nome em Libras, assim como lugares conhecidos por eles. (Só podem
ser dados por um individuo surdo).
Ø -Os verbos estão sempre no infinitivo, sendo que as concordâncias são feitas no
espaço, pelos sinais de passado e futuro.
Quem estuda uma língua de sinais fica impressionado com sua sutil
produzir literatura para surdos em DVDs, na internet, usando a LIBRAS para contar
histórias, expressar poesia, apresentar relatos históricos, ensinar verdades bíblicas.
básicos.
Objetivos:
- Aprender que cada palavra ou até mesmo uma expressão tem um sinal
correspondente, que deverá ser usado de forma correta, de acordo com a estrutura
ESTUDANDO E REFLETINDO
comunicar arde forte na alma humana, capacitando-nos a vencer qualquer que seja o
obstáculo. Essa necessidade tem levado os surdos a desenvolver muitas Línguas de
Sinais em todo o mundo. À medida que têm entrado em contato uns com os outros,
tendo nascido em famílias surdas ou sido agrupados em escolas especializadas ou na
A maioria dos bebês surdos que usam a língua de sinais começa a produzir seus
primeiros sinais por volta dos 10 a 12 meses de idade. O livro A journey in to the deaf
(jornada ao mundo do surdo) explica que os lingüistas reconhecem agora que a
A Estrutura da Língua.
Ø Configuração das mãos: São formas das mãos que podem ser datilologia
(alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão dominante, ou pelas duas
mãos.
Ø Orientação / direção: Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros
configurada, ou seja, o local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do
corpo ou estar num espaço neutro.
As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria, que sofre as
influências da cultura nacional.
Como qualquer outra língua ela também possui expressões que diferem de região
para região (os regionalismos) o que a legitima ainda mais como língua.
As comunidades surdas estão espalhadas por todo o país e como o Brasil é muito
grande e de cultura diversificada, essas comunidades possuem diferenças regionais culturais.
Estes fatores também geram variações linguísticas regionais, o que legitima ainda mais a Libras
como uma língua viva. As comunidades de maior influência estão nos Estados de São Paulo, Rio
de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.
A linha do tempo abaixo mostra como é dada a noção de tempo em Libras, uma
vez que os sinais não sofrem modificações de concordância.
Quanto mais próximo do corpo o sinal, mais próximo do tempo presente, quanto mais
tudo fica mais fácil, pois utilizamos a configuração de mãos das letras e números para
compor a maioria dos outros sinais.
Você já sabe que a Libras tem uma estruturação gramatical própria que deve ser
corretamente seguida para que a língua seja corretamente utilizada.
Objetivos:
- Aprender que cada palavra ou até mesmo uma expressão tem um sinal
ESTUDANDO E REFLETINDO
SINAL
NOME COMPLETO OBRIGADO MEU
Sinais de
Pronomes
SINAIS DE EXPRESSÕES
INTERROGATIVAS E
EXCLAMATIVAS
O QUÊ? COMO?
ONDE?
QUAL?
QUANTOS? QUEM? POR QUÊ? QUANDO?
COMO VAI
TUDO BOM? PRAZER
VOCÊ?
CONHECER
EU AMO VOCÊ!
VOCÊ!
Albres (2008: p30) no livro de sinal em sinal fala sobre a forma de fazer pergunta em Libras, revela
que: "Quando se pretende produzir uma pergunta em Libras há necessidade de fazer um leve
movimento de cabeça para cima concomitante ao pronome interrogativo que geralmente é
apresentado ao final as sentença"
Unidade 8- Adquirindo vocabulário em Libras, aprendendo a conversar em Sinais –
Pessoas e Família.
Objetivos:
- Aprender que cada palavra ou até mesmo uma expressão tem um sinal
correspondente, que deverá ser usado de forma correta, dentro de uma classe de
palavras utilizada.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Nesta unidade vamos continuar conhecendo este rico mundo dos sinais e
ampliando ainda mais nosso conhecimento para a comunicação com os surdos.
ESPOSA FILHO
FILHO ADOTIVO
FILHA
MADRASTA MÃE
Objetivos:
meses do ano e outros a eles relacionados. Assim podemos comunicar a eles sobre
ESTUDANDO E REFLETINDO
FEIRA
A R Ç O ABRIL
M A I O JUNHO
J U LHO AGOSTO
SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO DIARIAMENTE
HORAS MINUTOS
Unidade 10 - Verbos e Lugares
Objetivos:
ESTUDANDO E REFLETINDO
Verbos:
I N I C
A ELEVADOR ESCOLA
HOTEL IGREJA
LOJA PADARIA/PÃO
PARQUE DE DIVERSÃO POSTO DE GASOLINA PRAÇA
RESTAURANTE RODOVIÁRIA
Objetivos:
fazendo com que o indivíduo surdo seja capaz de criar uma imagem mental que lhe
ESTUDANDO E REFLETINDO
língua com estruturação, regras e gramática próprias e não uma simples tradução do
Português.
de Língua Portuguesa.
O Português sinalizado para Goldfeld (1.997), significa,
Confusão!!!
Para entender a utilização da estrutura da LIBRAS, devemos ter em mente que o
indivíduo surdo é visual, ou seja, compreende o mundo através daquilo que consegue
captar pela visão, por este motivo, seu pensamento não se processa por palavras, como
“Numa perspectiva discursiva, podemos dizer que não é o texto original que
serve de base para que se produza o texto da tradução, mas a imagem que o
tradutor faz, não apenas do texto original, mas também do lugar do autor, do
lugar do leitor, do seu próprio lugar, da imagem que faz de outros discursos,
etc .” MITTMANN, 2.003.
BUSCANDO CONHECIMENTO
ESTRUTURA VISUAL.
VOCÊ QUERER?
VOCÊ COMER?
VOCÊ TRABALHAR?
VOCÊ MORAR?
Fonte: disponível em http://csslibras.blogspot.com.br/ 18/06/2014.
Unidade 12 – Entendendo o que são os Classificadores
Objetivos:
ESTUDANDO E REFLETINDO
partícula que se coloca entre as palavras; e ainda pode ser uma desinência que se
coloca no verbo para estabelecer concordância. Na LIBRAS, os classificadores são
classificadores são formas que, substituindo o nome que as precedem, pode vir junto
ao verbo para classificar o sujeito ou o objeto que está ligado à ação do verbo.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Verbos Classificadores
VERBOS CLASSIFICADORES:
Os sinais para meios de transporte podem também ser utilizados na função de verbo. O
GUIAR-BICICLETA
GUIAR-MOTO
DIRIGIR-CARRO
DIRIGIR-CAMINHÃO
DIRIGIR-ÔNIBUS
Objetivos:
- Conhecer as formas de concordância em LIBRAS, como fornecer à pessoa com
aquisição de conhecimentos.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Vimos até agora, que a LIBRAS, como uma língua constituída, possuí regras
gramaticais próprias, que diferem bastante dos outros idiomas.
elementos de concordância, que se trata de uma Língua mais pobre que as demais.
Porém isso não é verdade!
TABELA DE CLASSIFICADORES
CL-PC Classificador de uma parte do corpo. Retrata uma parte especifica do corpo em
uma posição determinada ou fazendo uma ação. A configuração da mão retrata a
forma de uma parte do corpo (descreve posição ou movimento).
- A ação da boca do hipopótamo;
- As orelhas de um cavalo em movimento;
- Os olhos de alguém em movimento;
- A cabeça de alguém repousando no seu ombro;
- Ação dos pés andando na lama;
- A posição das pernas de alguém sentado em uma cadeira.
CL- C Classificador do Corpo: é similar ao CL-L, porém não mostra nem a manipulação
nem o toque aos objetos. Exemplo:
- Acenando com a mão para alguém;
- Atravessando os braços com beijos espichados;
- Coçando a cabeça com perplexidade;
- Movendo os braços como em correr.
CLASSIFICADORES DE INTENSIDADE:
BONITO - BONITO MUITO
SAUDADE - SAUDADE MUITA
CANSADO – CANSADO MUITO
CARO – CARO MUITO.
TRABALHO – TRABALHAR MUITO
FRIO – FRIO MUITO.
Objetivos:
ESTUDANDO E REFLETINDO
Nossas conversas sempre são carregadas de emoções. Essa aula nos ensinará
como expressar nossas emoções através das libras.
Temos uma maneira peculiar de nos dirigirmos a uma criança, de forma mais
carinhosa, a um animalzinho de estimação e ao contrário, quando estamos numa
Por isso este parâmetro em particular, tem uma importância fundamental, pois a
expressão facial/corporal funciona como a entonação da voz, dando vida aos sinais.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Vamos agora trabalhar com frases e um pequeno texto, demosntrando o uso desses
PARA ILUSTRAR AINDA MAIS ESTA UNIDADE QUE TRATA DE UM ASSUNTO TÃO
IMPORTANTE, VAMOS VER A TRADUÇÃO DE UMA MÚSICA, PRIMAVERA DE TIM MAIA
EM VÍDEO.
Unidade 15 – Gírias e Expressões idiomáticas.
Objetivos:
ESTUDANDO E REFLETINDO
expressões características de cada região tais como “mainha” na Bahia, “trem” e “uai”
em Minas Gerais, “guri” no Sul, etc, estes termos regionais não impedem a
comunicação entre os moradores das várias regiões. Existem também palavras que
significam uma mesma coisa e que variam de região para região, como “aipim” no Rio
até causar certa confusão, porém somos capazes de aprender as palavras que tem o
mesmo significado e nos entender perfeitamente.
meio.
BUSCANDO CONHECIMENTO
"de cair o queixo"; ou quando precisamos informar necessidades fisiológicas como: "ir
ao banheiro", "fazer xixi", "apertado" etc.
Sejam faladas ou sinalizadas, as gírias são semanticamente bastante
semelhantes.
O que mais fascina na Libras são os artifícios usados pelos surdos para escapar
bisbilhoteiros.
Por exemplo, se em uma roda de adolescentes surgem temas tabus como sexo
ou masturbação, é comum que eles modifiquem os sinais usados convencionalmente.
Da mesma forma, se uma menina quer confidenciar a outra que vai menstruar e há
meninos por perto, ela muda a forma de sinalizar, usando um sinal "disfarçado".
uma localização neutra no espaço para o "dito cujo", mesmo que ele esteja presente,
passando-se a enunciar indicando aquele ponto no espaço, sem que ninguém saiba de
quem, exatamente, se fala.São fartos, também, os exemplos de gírias que têm como
sentido "tô nem aí com você", "qual é a dele?", "você me sacaneou", "tá me enrolando",
"fiquei com o rabo entre as pernas", e assim por diante, que nada têm a ver com os
sinais convencionais. Alguns são até modificados para a adequação discursiva.
Outros sinais são "intraduzíveis" isoladamente, pois uma mesma forma pode
indicar inúmeros sentidos a depender do contexto. Um exemplo é o sinal em que a
chamaríamos extra linguísticos nas línguas faladas, mas que constituem a estrutura
gramatical, semântica e discursiva da língua de sinais: movimentos de sobrancelhas,
ESTRANHO
DEIXAR DE “AR”.
LEVAR O CANO
AZAR
Não ter CAMINHO NA VIDA.
SE VIRA –
TÔ NEM AÍ-
ESQUENTADO – NERVOSINHO.
VERDE – RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO
TÔ COM PREGUIÇA.
I LOVE YOU – LÍNGUA AMERICANA DE SINAIS – ALS. SINAL BASTANTE UTILIZADO NO
BRASIL.
Unidade 16 – Conhecendo um pouco do Signwriting – a LIBRAS na forma escrita.
Objetivos:
ESTUDANDO E REFLETINDO
ortografia.
Para escrever em SignWriting é preciso saber uma língua de sinais, como a LIBRAS.
As línguas que desapareceram, até hoje, tiveram esse destino pela falta de registros
escritos. A escrita, registra,preserva uma língua. Assim, segundo Costa (sd), os surdos
Nesta lógica, torna-se essencial existir um registro da língua que não seja apenas
fotográfico, isto é, através de imagens.
Sem dúvida, a escrita abre novas possibilidades para uma língua e não é
diferente no casa da língua de sinais. Desde 1974, quando foi inventado o sistema
Valerie Sutton
Site Oficial www.signwriting.org
Aqui no Brasil, o uso da escrita em sinais através deste sistema, teve início em 1996.
BUSCANDO CONHECIMENTO
nos Estados Unidos. Hoje em dia, o sistema de escrita de sinais não tem mais a mesma
forma que o sistema criado em 1974. O sistema evoluiu muito ao longo dos anos. O uso
Objetivos:
ESTUDANDO E REFLETINDO
que defendem o uso da LIBRAS na educação dos surdos, tem dúvidas em qual o
melhor meio de fazê-la.
de aula.
Ora, essa presença com certeza é essencial para que o aluno tenha acesso aos
intérpretes em sala de aula e a falta de informação por parte dos professores, sobre a
surdez e como utilizar recursos que sejam facilitadores da aprendizagem dos alunos
surdos, motivos que, infelizmente, nos levam a verificar que a maior parte das inclusões
de alunos surdos na rede regular é pouco responsável e obtém assim, pouco sucesso.
A maioria das escolas se mostram abertas à matrícula desses alunos, até por
força da Lei, discute suas condições na sua chegada, mas depois o insere em sua rotina,
sem grandes preocupações com sua comunicação ou aprendizagem.
- a família, que muitas vezes também não tem as informações necessárias e nem outros
recursos a que recorrer, acha que seu filho está bem na escola.
Como resultado da junção de todos estes fatores, vimos que o aluno surdo pode
passar pela escola e receber o certificado de conclusão escolar, sem estar minimamente
terceiro ano.
Essa realidade é gravíssima no Brasil e vem se repetindo ano após ano, gerando
toda uma geração de alunos surdos que podem ser considerados analfabetos
funcionais.
A presença do intérprete tem sim, uma função facilitadora, já que pelo menos
ele teria acesso aos conteúdos, isso quando o surdo conhece a LIBRAS suficientemente,
porém ainda assim, temos o fato de que ele continua sendo um estrangeiro na escola,
o único a utilizar uma língua diferenciada, num ambiente escolar todo pensado para as
A questão do uso da língua é fundamental e uma vez que os demais alunos não
dominam a LIBRAS e nem o surdo o Português, a comunicação se limita a aspectos
mais velhos.
Também não podemos nos esquecer de que é na escola que todas as crianças
LIBRAS, e por este motivo, o ambiente familiar não oferece muitas experiências
linguísticas facilitadoras, como acontece com as crianças ouvintes. Na escola, esta
experiência se repete, já que a forma como as informações são passadas, foi pensada
para alunos ouvintes.
Sendo assim, a criança surda está presente em sala de aula, mas perdendo
informações preciosas, sobre questões de linguagem, sociais e afetivas por não ser
usuária da mesma língua em que tudo acontece, mesmo com a presença de um
intérprete, pois, por melhor que seja este profissional, as informações lhe vão chegar de
forma filtrada.
Segundo TERUGGI, 2003, a criança surda tem um interlocutor único que usa uma
linguagem filtrada, escolar e própria para a tradução, sem outros modelos, sem trocas,
BUSCANDO CONHECIMENTO
presas a uma realidade, como se fosse a única a ser vista e necessitam de alguém que
lhes mostre o caminho da libertação.
Cabe a nós, profissionais da educação, os intépretes, envolvidos nesse trabalho,
aos pesquisadores, apontarmos os caminhos para que possamos enxergar uma nova
realidade educacional, que possa ser usufruída por todos.
Unidade 18 – A regulamentação da profissão do tradutor/ intérprete LIBRAS –
Objetivos:
- Conhecer as leis recentes que regulamentaram essa profissão, código de ética
ESTUDANDO E REFLETINDO
meta, não deixar nenhum aluno fora da rede regular de ensino, tendo como objetivo
principal, que a escola se adapte e se adeque aos alunos com necessidades especiais.
Inclusão significa então, que a escola deve assumir a educação de cada criança,
independente da sua origem, social, étnica ou linguística.
acesso à educação dos alunos surdos que se utilizam de outra língua, a LIBRAS, como
forma de comunicação.
Essa nova forma de interação na sala de aula, coloca em dúvida o papel de cada
um na educação do aluno surdo: até onde vai a atuação do professor, onde começa e
Traduzir um texto de uma língua falada para uma língua sinalizada ou vice versa,
é traduzir um texto vivo, numa linguagem viva.
traduzindo.
Os intérpretes devem ter como pré-requisitos básicos:
dos Surdos.
Seguem abaixo algumas das principais considerações e recomendações feitas
nesse encontro:
a) Que a comunidade de pessoas surdas, seja consciente da importância de sua
de Sinais.
c) Que se dê importância equivalente à Língua de Sinais e à Língua Oficial do
país.
Esta Lei define em seu artigo 4° a formação que este profissional precisa ter,
ficando assim explicitado no texto da Lei:
o
“Art. 6 São atribuições do tradutor e intérprete, no exercício de suas
competências:
I - efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e
surdos-cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da Libras para a língua oral e
vice-versa;
II - interpretar, em Língua Brasileira de Sinais - Língua Portuguesa, as
atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de
ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar o acesso
aos conteúdos curriculares;
III - atuar nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino e nos
concursos públicos;
IV - atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim das
instituições de ensino e repartições públicas; e
V - prestar seus serviços em depoimentos em juízo, em órgãos administrativos
ou policiais.”
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12319.htm
comunicação entre surdos e ouvintes e para que os surdos deixem de ser estrangeiros
em seu próprio país.
Utopia? Não acreditamos que deva ser, se a Língua Inglesa e por muitas vezes
até a Espanhola é ensinada nas escolas para que possamos nos comunicar com pessoas
estrangeiras, por que não privilegiar também brasileiros que necessitam de um outro
idioma, já reconhecido e regulamentado, incluindo a LIBRAS também como disciplina
curricular nas escolas de todo o país, para assim, desde cedo, ir mudando
mentalidades, desfazendo preconceitos e paradigmas, quem sabe num futuro próximo,
Objetivos:
ESTUDANDO E REFLETINDO
o profissional poderá ser também um surdo, que tenha um bom domínio da escrita ou
até mesmo do signwriting, que tenha acesso com antecedência ao conteúdo,
discurso, utilizando para isso os cinco parâmetros básicos, fazendo uma adaptação
daquilo que ouve na Língua Portuguesa ou oralizando aquilo que lhe é sinalizado, sem
atuação.
Discutiremos aqui, aquilo que nos é mais relevante, a atuação do intérprete,
BUSCANDO CONHECIMENTO
dentro da sala de aula, espaço ocupado pelo professor e assim se cria uma relação até
então inexistente, qual é o espaço e até onde vai a atuação de cada profissional frente
ao aluno surdo?
Primeiramente é importante definir os papéis de cada um. Precisamos ter claro,
onde estes professores se veem frente a frente com alunos que são estrangeiros em
seu próprio país e que não reconhecem a grafia da Língua Portuguesa como
mediar os conhecimentos, por meio da interação com os alunos, assim como escolher a
metodologia mais adequada para atingi-los, gerando motivação e interesse pelo
profissional intérprete.
Porém, por lidar direta e tão intimamente com o aluno surdo, o intérprete tem
que tomar muito cuidado para não assumir um papel que na verdade, não é seu.
É preciso ter muito claro, que a função de ensinar é e sempre será do professor e
surdo e o conhecimento cultural, que muitas vezes, ele também não domina. Mas tal
condição, não o isenta da corresponsabilidade no processo de aprendizagem do aluno
Fonte: http://cristianelibras.blogspot.com.br/2013/04/tils-tradutores-e-interpretes-da-lingua.html
sala de aula, não garante que sejam supridas outras necessidades do aluno surdo,
principalmente no que se refere às metodologias diferenciadas para que ela possa
canal visual, necessita então que sejam criadas experiências visuais na sala de aula para
que consiga criar as imagens mentais necessárias para sua compreensão, como já
vimos anteriormente.
Cabe ao professor, à responsabilidade de criar essas experiências, dentro dos
alunos da sala.
facilitar a aprendizagem não somente deste aluno especial, mas de todos os outros
alunos, que também ganharão muito com a incorporação desses materiais em sala de
aula.
Não se pode cair no equívoco de “delegar” o surdo ao intérprete, como se ele
forma adequada, também dar sugestões ao professor de como atingir o aluno surdo,
que recursos podem ser utilizados na sala de aula, como simplificar a linguagem, de
forma a ser mais compreensível, caso ele tenha dificuldades com a Língua Portuguesa,
etc.
Não podemos nos arriscar a que o professor pense que o intérprete dá “dicas”
para facilitar a vida do aluno em sala de aula e mascarar o seu desempenho.
ocorra, entre eles o relacionamento social com os demais alunos, que no caso do aluno
surdo, está sempre prejudicado, pois é uma relação intermediada e não natural.
Sabemos, portanto, que dificilmente o intérprete educacional executará uma
Fonte: http://www.tambau247.com.br/uepb-abre-processo-seletivo-para-contratacao-de-interprete-de-libras/
aprendizagem que o surdo tem quando lhe são permitidos os acessos a língua e as
técnicas adequadas, é a função de todos aqueles que tem conhecimento nessa área e
funcionais, os que evadiram da escola, e aqueles que nem chegaram a ter acesso a ela
por medo do fracasso, pesa sobre nossas cabeças e mudar essa triste realidade é
imperioso e urgente.
Unidade 20 – Cultura e Identidade surda.
Objetivos:
- Conhecer o que significa ter uma identidade e cultura surdas, quais são os
elementos que as compõe e a importância de se conhecer e respeitá-las.
ESTUDANDO E REFLETINDO
cinqüenta mil casos (conforme Censo Demográfico de 2000), sendo que a maioria das
pessoas surdas utiliza a língua brasileira de sinais (LIBRAS).” (Karnopp, 2008, p. 16,
Fonte: STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis. Editora UFSC. 2008.
(p.24)
dos surdos. Alguns acham que os surdos não sabem praticamente nada, porque não
ouvem nada. Há pais que superprotegem seus filhos surdos ou temem integrá-los no
mundo dos ouvintes ou mesmo no mundo dos surdos. Outros encaram a língua de
sinais como primitiva, ou inferior, à língua falada. Não é de admirar que, com tal
espiritual. Infelizmente, os maus-tratos que muitos surdos sofrem levam alguns deles a
suspeitar dos ouvintes. Contudo, quando os ouvintes interessam-se sinceramente em
BUSCANDO CONHECIMENTO
é melhor chamar sua atenção através de um leve toque no ombro ou no braço dela,
acenar se a pessoa estiver perto ou se estiver distante. Dependendo da situação,
podem-se dar umas batidinhas no chão (ele poderá sentir a vibração através do
corpo) ou fazer piscar a luz. Então, converse com o surdo olhando em seus olhos.
importantes quando não há ainda domínio da língua de sinais. Esses e outros métodos
apropriados de captar a atenção dão reconhecimento à experiência visual dos Surdos e
fazem parte da cultura surda. Aprender uma língua de sinais não é simplesmente
aprender sinais de um dicionário. Muitos aprendem diretamente com os que usam a
língua de sinais no seu dia-a-dia — os surdos. Em todo o mundo, os surdos expandem
setembro, porque nesta data foi um marco histórico importante – foi fundada a
primeira escola de surdos no Brasil, o INES, que na época se chamava Instituto para
Educação de Meninos Surdos-Mudos. Nesta data o povo surdo comemora com muito
orgulho tendo sua cidadania reconhecida sem precisar se esconder embaixo de braços
de sujeitos ouvintistas, assim como reforça a Lopes (2000, p.11):
Fonte:
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/libras/unidade1/comunidade_culturasurda.htm
POLOS EAD
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