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INICIAREMOS EM INSTANTES….
PROF. MSc. ROBERT EDWARD
LÍNGUA BRASILEIRA DE
SINAIS - LIBRAS
PROF. MSc. ROBERT EDWARD
UNIDADE 1 - SURDEZ, LIBRAS E LÍNGUA
PORTUGUESA: DEFINIÇÕES E
CARACTERÍSTICAS
❑ Surdez, suas causas e terminologias.
❑ Aquisição para o surdo da Libras (L1) e língua
portuguesa (L2).
❑ Abordagem do bilinguismo.
❑ Aspectos históricos da educação dos surdos.
❑ Leis e órgãos atuantes no Brasil.
❑ Cultura e identidade da comunidade surda.
❑ Em geral utilizamos as terminologias “deficiência
auditiva” e “surdez”, mas qual a diferença entre
esses termos ou será que estamos nos referindo à
mesma coisa?
Lei nº 12.303, de 2 de
agosto de 2010, que torna
obrigatória a realização
do exame denominado
Emissões Otoacústicas
Evocadas ou o teste da
orelhinha.
TESTE POSITIVO: O QUE FAZER?
MEC (2007)
O processo de aquisição das línguas ocorre de acordo
com a maturação da criança, tanto para criança ouvinte
como surda. Mesmo processo de construção, uns usando
sinais e outros oralidade. Vamos ver essas fases
brevemente.
⮚ Na primeira fase a criança surda produz gestos
simples e as crianças ouvintes balbuciam.
⮚ Na segunda fase a criança surda começa a
relacionar gestos com objetos, a criança ouvinte
começa a relacionar sons com objetos.
⮚ Na terceira fase a criança surda começa a utilizar
dois ou mais gestos para indicar uma frase, a
criança ouvinte fala duas ou mais palavras para
indicar uma frase.
LÍNGUA PORTUGUESA COMO
SEGUNDA LÍNGUA (L2).
❑ Independente da condição é importante ressaltar A
IMPORTÂNCIA DO APOIO ESCRITO para o surdo, de
preferência desde a educação infantil.
❑ Por isso a orientação é oferecer e introduzir novos
vocábulos escritos, sempre associando o sinal
correspondente ao objeto e aos poucos amplia-se o
repertório vocabular da criança surda.
REPRESENTAÇÕES DO SUJEITO
SURDO NO CONTEXTO HISTÓRICO
Historicismo: Final do século 19. Os surdos são vistos como
deficientes e patológicos. A educação deve ter um caráter clínico-
terapêutico, e a língua de sinais é extremamente prejudicial aos
surdos.
História crítica: após a 2º guerra mundial. Narrados como
“coitadinhos”; A educação é vista como caridade; Também é nessa
época que começa a inclusão da língua de sinais como um recurso
no contexto social e educacional.
História Cultural: entre a década de 70 até os nossos dias. Não
são mais narrados como coitados e sim sujeitos com experiências
visuais e capazes de exercer qualquer função. Começa a
identificação de identidades e culturas surdas. A língua de sinais é
vista como uma manifestação da diferença linguística-cultural.
CONGRESSO DE MILÃO 1880.
❑ O método oral foi votado como sendo o mais adequado
para ser adotado pelas escolas de surdos e sociedade;
❑ A a língua de sinais foi proibida oficialmente, alegando
que a mesma destruía a capacidade da fala dos
surdos, argumentando que os surdos eram
“preguiçosos”.
❑ Todos os professores surdos que estavam ali foram
negados o direito de votar.
CONQUISTAS LEGAIS
É o deslocamento da mão no
espaço durante a realização dos
sinais. O movimento pode estar
nas mãos, pulsos e antebraço.
Os movimentos direcionais
podem ser unidirecionais,
bidirecionais ou multidirecionais;
a maneira é a categoria que
descreve a qualidade, a tensão
e a velocidade do movimento; a
frequência refere-se ao número
de repetições de um
movimento.
EXPRESSÃO NÃO MANUAL OU
FACIAL/CORPORAL