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LIBRAS BÁSICO I
ETAPA 1
O QUE É LIBRAS?
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Organização
Ana Clarisse Alencar Barbosa
(Coord. de Pedagogia, Educação Especial e Letras-Libras)
Autora
Fabiana Schmitt Corrêa
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
Harry Wiese
LIBRAS BÁSICO I 3
1. O QUE É LIBRAS
A autora destaca em seu livro que, enquanto Língua, possui gramática própria,
semelhante às línguas orais, embora a exploração seja realizada através dos gestos.
Há três parâmetros constituintes na língua de sinais: configuração da mão, ponto de
articulação ou locação e movimento (CM, PA ou L e M). (GESSER, 2009). Os parâmetros
mencionados serão posteriormente discutidos.
Então temos uma língua, que para surpresa de muitos é estruturada com
gramática própria, com itens lexicais, morfológicos, sintáticos e semânticos, logo não é
a gestualização do português.
No ano de 1755, o abade Charles Michel de l’Épée deu início ao que foi um marco
na educação de surdos no mundo, bem como na comunicação. Começou a ensinar
surdos a associar palavras a figuras, ensinando-os a ler.
A autora Albres (2005), em publicação pela Editora Arara Azul, apresenta achados
sobre a história da Libras no Brasil. Ela aponta que a origem é baseada na Língua de
Sinais Francesa, considerando que quem iniciou os trabalhos no Brasil em relação à
língua foi um professor francês, Eduardo Huet, com o assentimento do imperador
D. Pedro II, e o objetivo da sua vinda era a escola para surdos, desde então no Rio de
Janeiro – o “Imperial Instituto dos Surdos-Mudos”, atualmente “Instituto Nacional de
Educação de Surdos”, INES. Atualmente é órgão do Ministério da Educação – MEC.
2. P ARÂMETROS DA LIBRAS
A mudança parece ser mínima, mas o suficiente para termos outro significado,
testa – aprender e queixo – sábado.
As autoras destacam ainda que, nas línguas de sinais, as mãos de quem sinaliza
representam o objeto e o espaço que utilizamos nesse momento é nossa área de
enunciação.
MANEIRA
Qualidade, tensão e velocidade
- contínuo;
- de retenção;
- refreado.
FREQUÊNCIA
Repetição
- simples;
- repetido.
3. ALFABETO MANUAL
São 26 letras do alfabeto manual, que estão também inseridas no montante das
configurações de mãos apresentadas anteriormente.
Para iniciar falando sobre o alfabeto manual, segue uma imagem ilustrativa:
Para falar sobre esse tema, às vezes banalizado, apresentamos a elucidação acerca
do alfabeto manual, apresentada por Leite (2004), destacando que ele é utilizado em
algumas situações, para nomes próprios, palavras estrangeiras, de lugares e apelidos,
para facilitar em muitas situações o entendimento de um sinal não compreendido.
[...] o alfabeto manual tem uma função de interação entre os usuários da língua
de sinais. Lança-se mão desse recurso para soletrar nomes próprios de pessoas
ou lugares, siglas, e algum vocábulo não existente na língua de sinais que ainda
não tenha sinais. Podemos ainda acrescentar que é um recurso para auxiliar
também pessoas não fluentes, mas iniciantes no processo comunicacional em
Libras.
Para muitos, o alfabeto manual era a base para a formação de sinais, o que é
incorreto, uma vez que observamos vários sinais sendo produzidos com configurações
que não são oriundas do alfabeto manual, por exemplo, os sinais NAMORAR, PRETO,
FRIO não são sinalizados com letras do alfabeto.
Agora, mãos à obra! Assista aos vídeos complementares a esta etapa, cujos sinais
iremos aprender neste capítulo, a fim de auxiliar você a compreender melhor a execução
dos sinais.
1 - Vamos treinar a soletração! Assista ao vídeo, cujo link segue, e depois traduza o que
compreendeu, inserindo a resposta aqui:
Dicionário de sinais:
MEU
NOME
QUAL SEU
NOME?
MORA?
CIDADE
BLUMENAU
INDAIAL TIMBÓ
FLORIANÓPOLIS
2 VEZES
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