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adjetivo substantivo masculino

▪ 1.que ou quem não ouve ou ouve pouco, não tem ou perdeu a audição;
mouco.
▪ 2.p.ext. que ou quem não quer ouvir, prefere ignorar.
▪ 3.adjetivo pouco sonoro, pouco audível. "ruído s."
▪ 4. adjetivo fig. que não demonstra empatia ou solidariedade; indiferente,
insensível, impassível.
▪ 5. Adjetivo fig. feito sem ruído, em silêncio, em segredo ou na surdina.
"uma guerra s."
▪ 6. Adjetivo fig. sem brilho; fosco."tinta s."
▪ 7. Adjetivo fon em cuja articulação as pregas vocais não vibram, por
estarem semiabertas, inexistindo a produção de ondas sonoras de origem
laríngea (diz-se de som vocal, p.ex., [p], [t], [f], [s] etc.); não sonoro.
Provavelmente a mais antiga
e incorreta denominação
atribuída ao surdo. O fato de
uma pessoa ser surda não
significa que ela seja muda.
A mudez é uma outra
deficiência.
▪ Fazer compras,
▪ ir a uma consulta médica,
▪ acompanhar o desenvolvimento do filho na
escola,
▪ realizar uma operação bancária,
São tarefas comuns e fáceis para a maioria da
população. Para os surdos se trata de um desafio e
tanto, já que são poucas as pessoas que
aprenderam libras, a linguagem brasileira dos
sinais, e conseguem se comunicar com eles.
▪ O papel de formação da Cultura e
Identidade Surda só foi possível, a
partir do reconhecimento da
filosofia bilíngue – que propõe que
o surdo tem na verdade contato com
duas línguas, quando aprende a
língua de sinais mais a língua nativa
de seu país. Quando se aceita uma
língua, se aceita também a cultura
que esta consigo possui.
▪ Os surdos, além de serem indivíduos que
possuem surdez, por norma são utilizadores de
uma comunicação espaço-visual, como
principal meio de conhecer o mundo em
substituição à audição e à fala, tendo ainda
uma cultura característica.
▪ No Brasil eles desenvolveram a LIBRAS, e em
Portugal, a LGP. Já outros, por viverem isolados
ou em locais onde não exista uma comunidade
surda, apenas se comunicam por gestos.
Existem surdos que por imposição familiar ou
opção pessoal preferem utilizar
a língua falada.
▪ Cultura surda é o jeito de o sujeito
surdo entender o mundo e de
modificá-lo a fim de se torná-lo
acessível e habitável ajustando-os
com as suas percepções visuais, que
contribuem para a definição das
identidades surdas e das “almas” das
comunidades surdas. Isto significa
que abrange a língua, as ideias, as
crenças, os costumes e os hábitos de
povo surdo.
▪ Entende-se como cultura surda o conjunto de aspectos que compõem a
identidade cultural dos grupos surdos;
▪ Essa cultura se diferencia da cultura dos ouvintes por meio de valores,
estilos, atitudes e práticas diferentes;
▪ Os surdos constituem grupos sociais que têm interesses, objetivos,
lutas e direitos em comum;
▪ A preferência dos surdos em se relacionar com seus semelhantes
fortalece sua identidade e lhes traz segurança;
▪ É através desse contato que surge a Comunidade Surda, com
associações onde os surdos se encontram e se relacionam por meio de
festas, festivais, passeios, entre outros.
TRANSMISSSÃO EM
LINGUAGEM GESTUAL

EXPRESSÃO
VALORES COSTUMES HISTÓRIA
ARTÍSTICA

DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO
▪ Embora o termo cultura surda seja usado
frequentemente, isso não significa que
que todas as pessoas surdas no mundo
compartilhem a mesma cultura.
▪ Há em Buenos Aires a associação dos
surdos oralizados,
▪ Nos EUA a associação dos surdos
negros,
▪ No Brasil a associação dos surdos gays.
▪ A partir da Idade Media a Educação para surdos passa a ser uma
preocupação para Sociedade e com isso começa a surgir os primeiros
trabalhos no sentido de educar a criança surda e de integrá-la ( ainda não
considerado inclusão) na sociedade. Foi no século XVI que começa a surgir
os primeiros educadores de surdos, na Espanha, na França, na Inglaterra e
na Alemanha, sendo que somente em XVII é que foi Prosperar essa ideia, e
foi neste século que surgiram várias escolas para surdos. Porém, no inicio do
século XX, a maioria destas escolas, abandonam o uso de língua de sinais,
pois em 1980 aconteceu o famoso Congresso de Milão, onde foi definido
pela maioria que a melhor maneira de se educar um surdo seria pelo
Oralismo. Com isso as escolas foram proibidas de utilizar a língua de sinais,
e com isso começa uma imensa luta dos surdos em relação a comunicação.
▪ O Oralismo entende a surdez como uma deficiência que deve
ser minimizada através da estimulação auditiva. Mas não
levaram em consideração que haveria uma queda significativa
no nível de escolarização do surdo, já que para aprender a
língua oral, tiveram que deixar de lado disciplinas como,
matemática, historia Geografia entre outras. Analisando e
percebendo que o método oralista, não tinha tanta eficiência
Roy Holcon em 1968, dá origem ao método de Comunicação
Total que defende a utilização de qualquer recurso linguístico,
para se tornar mais fácil a comunicação do surdo e sua
interação e não somente o aprendizado de uma língua.
▪ A partir da década de 80, a teoria do Bilinguismo ganha espaço,
pois esta permite que os surdos aprendam primeiro a língua
materna, que será a língua de sinais e somente depois é que
tem acesso a língua do país, como segunda língua.
▪ Em 2002 a língua brasileira de sinais (libras)
começou então a ser reconhecida como meio
legal de comunicação para surdos, e tem o
apoio da lei 10.436. Que reconhece como
meio legal de comunicação e expressão a
Língua Brasileira de Sinais – Libras.
Entendendo –se como Língua Brasileira de
Sinais - Libras a forma de comunicação e
expressão, em que o sistema linguístico de
natureza visual-motora, com estrutura
gramatical própria, constitui um sistema
linguístico de transmissão de ideias e fatos,
oriundos de comunidades de pessoas surdas
do Brasil.
INTEGRAÇÃO

ALUNO ESCOLA SOCIEDADE

A inclusão é um movimento mais amplo e de


INCLUSÃO natureza diferente do da integração de alunos
com deficiência ou de outros alunos com
ALUNO
necessidades educacionais especiais. Na
integração, o foco de atenção tem sido
transformar a educação especial para apoiar a
integração de alunos com deficiência na
escola comum. Na inclusão, porém, o centro
ESCOLA
SOCIEDADE da atenção é transformar a educação comum
para eliminar as barreiras que limitam a
aprendizagem e participação de numerosos
alunos e alunas (Guijarro, 2005, p. 7).
▪ Desde sempre, os grupos compostos pela minoria sofrem repressões
da sociedade, com os deficientes auditivos não é diferente. De
acordo com Salles (2004), nas antigas civilizações Greco-romanas, os
surdos não tinham direito nem sequer à vida, eram exterminados.
Depois, descobriram que não havia surdez absoluta, podendo
provocar desenvolvimento e inclusão dessas pessoas à sociedade,
mas o preconceito existente não permitiu que algumas técnicas
fossem aplicadas. Quando havia relatos de alguma recuperação de
um deficiente, era tido como milagre, consagrando a igreja católica.
▪ Após o século XVIII começaram a
surgir os primeiros educadores de
surdos, que desenvolveram técnicas e
metodologias capazes de permitir a
comunicação dessas pessoas e
também o aprendizado através da
leitura e escrita, surgindo, assim, as
primeiras escolas para deficientes
auditivos. Dessa forma, iniciaram-se
algumas mudanças, surgiram alguns
conceitos, além da necessidade de
estudos para desenvolvimento do
deficiente auditivo.
▪ após o surgimento da Língua de Sinais, através das escolas para surdos,
começou uma nova barreira que foi os portadores de necessidades auditivas
vencerem o preconceito de si mesmos, acreditando que estavam passando uma
imagem ridícula através do que achavam ser “mímica”, dificultando o processo
de inclusão. Entre os 5,7 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência
auditiva, um pouco menos de 170 mil se declararam surdos.
▪ A atualidade aponta para questões urgentes da dinâmica social. Entre essas
questões, a busca pela inclusão dos surdos possibilita discussões de diferentes
ordens, podendo ser, financeira, técnica, pessoal entre outras.
▪ Devido à falta de informação, diversas vezes as pessoas criticam um surdo
desconhecendo que eles possuem uma linguagem, uma comunidade unida e
organizada, e que possuem a mesma capacidade que os ouvintes, o que
significa que a surdez não impede que estes sujeitos possam fazer parte
atuante na sociedade
▪ O trabalho pode ter um significado
psicológico para um indivíduo,
pode se tornar uma fonte de
realização pessoal, formação de
identidade e de relacionamento
com outros indivíduos. Esse
trabalho influencia no
comportamento, na rotina e em
suas relações afetivas
▪ A inclusão do surdo no mercado de trabalho é um tema que merece
destaque. A integração do surdo no mercado de trabalho faz com
que ele adquira sua independência econômica se sinta produtivo
dentro da comunidade em que vive. Apesar da alegação das
empresas de que falta qualificação por parte dos portadores de
deficiências, o outro lado também é verdadeiro: as empresas não
sabem como incluir os trabalhadores deficientes. A primeira
barreira que o indivíduo surdo encontra ao tentar se inserir no
mercado de trabalho é a comunicação.
▪ Acredita-se que a forma ideal para
estabelecer uma boa comunicação
entre surdos e ouvintes se dá
através da LIBRAS; Contudo
desconhecido pela maioria das
pessoas que também não se
interessam muito em buscar esse
conhecimento e nunca realizaram
algum tipo de treinamento para
trabalhar com deficientes
As Línguas de Sinais não
são apenas um conjunto de
gestos que explicam as
línguas orais, são
complexas e expressivas,
permitindo aos seus
usuários discutir sobre
qualquer assunto, desde
filosofia e política, até
moda, poesia e teatro.
Uma língua como idioma Comunicação com as mãos

não é mímica é captada pela visão,


pelas expressões
faciais e pelos
movimentos corporais
não é linguagem

É uma língua natural


▪ No século XIX, os surdos haviam reivindicados
seus direitos e reconhecidos que tinham uma
língua própria. Até o Congresso de Milão eles não
tinham conseguido ser ouvido e, na verdade,
muitos foram calados por uma educação que não
lhes permitia o acesso a cultura e ao
conhecimento geral. Mas a cultura e a língua dos
surdos continuou viva, e eles passaram a
reivindicar os seus direitos como sujeitos, e entre
esses direitos o de que sua língua fosse utilizada
na educação dos surdos, que eles fossem
reconhecidos não mais como deficientes, mas
como diferentes e que sua cultura fosse
respeitada.
▪ Entre as principais conquistas, estão as
vitórias legais, que contam com três
importantes leis dos últimos 15 anos:
▪ A lei nº 10.436 (2002), foi reconhecida a
Língua Brasileira de Sinais (Libras) como um
meio legal de comunicação e expressão.
▪ A lei nº 5.626 (2005), que exige o
cumprimento da educação bilíngue (Libras e
língua portuguesa na modalidade escrita);
▪ E a nº 12.319 (2010), que regulamenta a
profissão de Tradutor e Intérprete de Libras.
*Associações de Surdos: Uma associação de surdos surge em função
de reunir sujeitos surdos que participam e compartilham os mesmos
interesses em comuns, assim como os costumes, as história, as
tradições em comuns

* Federação Nacional de Educação de Surdos / FENEIS: é uma


entidade filantrópica, sem fins lucrativos com finalidade sociocultural,
assistencial e educacional que tem por objetivo a defesa e a luta dos
direitos da Comunidade Surda Brasileira.

*Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos / CBDS. Esta


confederação organiza e regulamenta muitas práticas de muitas
modalidades de esportes de povo surdos, também promove
competições entre as associações de surdos e outros.
▪ Angéllica ➢apresentação
▪ Bethânia ➢apresentação
▪ Giane ➢apresentação
▪ Francimácia ➢slides
▪ Gislene ➢apresentação
▪ Jademilson ➢produção
▪ Luzinete ➢apresentação
▪ Poníria ➢dinâmica

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