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Rocinha é a maior favela no Rio de Janeiro, com uma população de cerca de 60 mil de
habitantes.[1]
Ë
A origem do termo se encontra no episódio histórico conhecido por :
±
O início das formações de favelas no Rio de Janeiro está ligada ao término do período
escravagista no final do século XIX. Sem posse de terras e sem opções de trabalho no
campo, grande parte dos escravos libertos deslocam-se para o Rio de Janeiro, então
capital federal, que já possuia uma significativa quantidade de ex-escravos mesmo antes
da promulgação da Lei Áurea, em 1888. O grande contingente de ex-escravos em busca
de moradia e ainda sem acesso à terra, provocou a ocupação informal em locais
desvalorizados, de difícil acesso e sem infra-estrutura urbana.[5][6]
As reformas urbanas promovidas pelo então prefeito da cidade Pereira Passos entre
1902 e 1906, período conhecido como "Bota-abaixo", destruiram cerca de 1.600 velhos
prédios residenciais, a maioria composta de habitações coletivas insalubres (cortiços)
que existiam nas áreas centrais do Rio de Janeiro. Estas pessoas são expulsas para o
subúrbio da cidade que, no caso, consiste basicamente de morros; o que também
contribuiu para o aspecto atual das favelas.
Favela em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
De acordo com a agência das Nações Unidas, UN-HABITAT, entre 20% e 30% da
população urbana brasileira vive em favelas.[3] As favelas do Brasil são consideradas
por muitos como uma conseqüência da má distribuição de renda e do déficit
habitacional no país. Porém, segundo pesquisa da professora Alba Zaluar, financiada
pelo CNPq e pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, e publicada no jornal O Globo
de 21 de agosto de 2007, na página 16, coluna do Ancelmo Gois, apenas 15% dos
moradores das favelas cariocas gostariam de deixar o morro. A pesquisa também revela
que 97% das casas das favelas cariocas têm TV, 94% geladeira, 59% DVD, 55%
celular, 48% máquina de lavar e 12% têm computador.
Dados do Ministério das Cidades, apoiados nos números do Censo 2000 do IBGE,
apontam que entre 1991 e 2000, enquanto a taxa de crescimento domiciliar foi de 2,8%,
a de domicílios em favelas foi de 4,8% ao ano. Entre 1991 e 1996 houve um aumento de
16,6% (557 mil) do número de domicílios em favelas; entre 1991 e 2000 o aumento foi
de 22,5% (717 mil). Entretanto, um relatório da Organização das Nações Unidas,
divulgado em 2010, relativo aos dez anos anteriores aponta que o Brasil reduziu sua
população favelizada em 16%.[2]
As mais famosas favelas são as do Rio de Janeiro, onde contrastam fortemente com os
prédios e mansões da elite da Zona Sul, convivendo lado-a-lado e configurando
paisagens que desafiam a lógica social.
A Rocinha é frequentemente citada como a maior favela da América Latina, o que não
corresponde à verdade, uma vez que em Caracas, capital venezuelana, a favela de
¢ tem dimensões três vezes superior. São Paulo também tem grande quantidade de
favelas. Percentualmente, 60,2% das favelas e cortiços concentram-se na região Sudeste
do país, mais especificamente nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro,
que somadas representam 43,9% das favelas brasileiras.[7]
O quadro abaixo mostra os centros urbanos brasileiros que mais sofriam com o processo
de favelização em 2000.
Em outro exemplo de ação social ocorreu em Campo Grande, que foi a primeira capital
do Brasil a eliminar todas as sua favelas.[11]
Entre os movimentos nascidos nas favelas, um dos mais populares foi o hip-hop
reforçado na década de 1980 por grupos de
como os Racionais MC's.
È
Wille Nascimento
5ª A
Sandra
: Matutino
Ciências