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Estacionamentos

 Para que o sistema de transporte seja eficiente


torna-se necessário a criação, manutenção e
atualização de instalações para estacionamentos
em áreas urbanas (ITE).
 Levantamentos e estudos de modo a quantificar e
caracterizar as demandas atuais e futuras, avaliar o
grau de utilização previsto e identificar a oferta
atual de estacionamentos na áreas.
Políticas de Estacionamentos
 Papel da Autoridade Municipal: canal de
participação e representação da comunidade.
 Papel do Governo Estadual (ou federal): estabelecer
uma legislação básica de estacionamento.
 Empresas Privadas: desenvolver instalações de
estacionamento compatíveis com o público a ser
atendido e suas respectivas possibilidades financeiras.
 Comunidade: reflete a situação do serviço a ela
ofertado e os tipos de problemas defrontados
diariamente.
Programas
 iniciativas de empresas privadas - que realizem o
planejamento, a operação e o controle com financiamento
próprio;
 ações das administrações públicas - através de órgão
específico e responsável por todas as atividades
relacionadas com a oferta de estacionamento, mediante
financiamento governamental;
 programas cooperativos - que, mediante contrato entre
empresas privadas e a autoridade municipais, buscam
soluções conjuntas. Geralmente nesses casos, cabe ao
governo a cessão do direito de exploração de área, ou
redução de impostos para que se concretize a instalação
supervisionada dos estacionamentos .
Tipos
(determinados pelo uso do solo)
Na via Fora da via
Livre Controlado Público Privado
Longa duração Curta duração Áreas densamente Longa duração
Sem cobrança de Alta demanda ocupadas Vagas cativas
taxas Alta rotatividade  Alta demanda Sem cobrança de
Pequena demanda 
Áreas comerciais Alta rotatividade taxas
Baixa e de serviços
rotatividade
Pouca segurança
Atritos em
relação à fluidez
do tráfego
Estudos abrangentes
 demanda atual e necessidades futuras de
estacionamento;
 capacidade e utilização dos estacionamentos
existentes, nas vias ou fora delas;
 localização e influência de pólos geradores de
estacionamento;
 situação e adequação da regulamentação existente.
 disponibilidade de recursos e programas viáveis
para o atendimento das necessidades;
 responsabilidade sobre este atendimento.
Estudos limitados
 levantamento das necessidades de polos geradores
de estacionamento (lojas, escritórios, terminais,
etc.);
 avaliação dos impactos da regulamentação de
estacionamentos em determinados locais;
 avaliação da viabilidade de implantação de
estacionamentos rotativos de curta duração;
 avaliação da utilização de estacionamentos
existentes.
Estudos específicos para
avaliação das atividades
 estudo de acumulação;
 estudo de duração e rotatividade.
Considerações Básicas
para Projeto
 tipo esperado de uso por parte dos clientes (curta duração,
longa duração, ou combinação dos dois tipos);
 distância de caminhada dos clientes (varia em função da
população da cidade e do propósito da viagem;
 manutenção;
 segurança;
 operação;
 disponibilidade de local para implantação;
 acesso do tráfego.
Estacionamento e capacidade
de vias
 A largura útil da via é o fator mais importante na
determinação de sua capacidade.
 O estacionamento junto ao meio-fio reduz a
largura útil da via em mais do que a largura do
veículo estacionado.
 Hobbs: Uma via de 20 m de largura com

estacionamento de automóveis nos dois lados


tem a mesma capacidade de uma via de 12 m de
largura sem estacionamento.
Estacionamento na via e
acidentes
 Veículos estacionados:
 Reduzem a capacidade

 Estreitam a área de manobra para giros (transversais,

garagens etc.)
 Manobras para sair da vaga:
 Estrangulamento temporário  colisões e

abalroamentos
 Manobras para estacionar:
 Redução de velocidade, paradas, marcha a ré 

colisões e abalroamentos
Estacionamento na via e
acidentes (cont.)
 Embarque e desembarque:
 Perigosos quando do lado do fluxo 

atropelamentos, colisões com portas abertas


 Redução de visibilidade
 Particularmente no caso de pedestres e quando

o estacionamento acontece próximo a


interseções
Operação de Carga e Descarga
(segundo o CTB)
 veículo estacionado no sentido do fluxo, paralelamente ao
bordo da pista de rolamento e junto ao meio-fio [Art. 48];
 vias com acostamentos, veículos estacionados fora da pista
de rolamento [Art.48];
 veículos com dimensões e/ou peso superiores aos
estabelecidos pelo CONTRAN só podem circular com
autorização [Art. 101];
 carga devidamente protegida para a evitar derramamento
de carga sobre a via [Art. 102];
 veículos de passageiros só podem ser usados para o
transporte de carga de acordo com as normas estabelecidas
pelo CONTRAN [Art. 109].
Dimensões recomendadas pela
CET para estacionamentos de
veículos de carga (em metros)
Em
Veículo 30o 45o 60o 90o
paralelo
Utili-
Vias de 3,30 2,30 3,80 4,50 6,00
tário
acesso
com Leve de
sentido 4,30 2,90 4,55 5,20 8,30
carga
único de
circula- Médio
ção de 5,30 3,70 5,70 6,50 11,50
carga
Dimensões recomendadas pela
CET para estacionamentos de
veículos de carga (em metros)
Em Paralelo 30o ~ 90o
Veículo
Compri- Compri-
Largura Largura
mento mento
Utili-
tário
6,00 2,40 5,00 2,40
Dimen-
Leve de
sões das
carga
9,00 3,10 8,00 3,10
vagas
Médio
de carga
11,00 3,50 10,00 3,50
Evitar:
 zonas residenciais;
 logradouros públicos ou locais de fácil acesso ao
público;
 áreas densamente povoadas ou com grande
concentração de pessoas ou veículos.
Classificação de uma mercadoria
como produto:
 1a Classe - explosivos;
 2a Classe - gases: comprimido, liquefeito e dissolvido sob
pressão;
 3a Classe - líquidos inflamáveis;
 4a Classe - sólidos ou substâncias inflamáveis;
 5a Classe - substâncias oxidáveis;
 6a Classe - substâncias venenosas (tóxicas e infecciosas);
 7a Classe - substâncias radioativas;
 8a Classe - corrosivos;
 9a Classe - substâncias mistas perigosas.

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