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SEXUALIDADE, uma benção a ser valorizada

Sexualidade e princípio Bíblicos – I Co 6: 12-20

INTRODUÇÃO

Vivemos num mundo em que as pessoas transpiram sensualidade e, com uma intensidade cada vez maior, o ser
humano busca sua realização através do prazer. O que vemos é que a escalada sexual na TV influencia crianças,
adolescentes e jovens. Cenas e diálogos “fazem a cabeça” estimulando desde cedo o desenvolvimento da
sexualidade. Estudaremos nesta lição cinco princípios básicos para uma sexualidade abençoada e equilibrada.

1 – Princípio da Heterossexualidade (Ct 1: 1-17)

Quando Deus fez o homem e a mulher, fez cada um com órgãos sexuais para que o usufruíssem o prazer e também
se reproduzissem. Quando há uma postura sexual diferente do planejado por Deus, há uma afronta ao Deus criador
(Rm 1: 24, 27);

2 – Princípio da Aliança (Ct 8: 6, 7)

Aliança significa compromisso de fidelidade, lealdade e exclusividade. Não se pode falar totalmente sobre o
compromisso no casamento sem falar sobre compromisso com Cristo. Desde o princípio da criação Deus estabeleceu
uma aliança, um pacto, um acordo entre duas pessoas (Ef 5: 28-31). A vontade de Deus é que a profunda intimidade
proporcionada pela relação sexual possa unir o casal, física, emocional e espiritualmente;

3 – Princípio do Prazer

A relação sexual é um presente de Deus e é benção dentro do contexto do casamento. O ato conjugal ajuda a
superar desacordos, alivia tensões nervosas e contribui para a boa saúde (Pv 5: 18-19);

4 – Princípio da Procriação (Ct 6: 9)

Filhos são herança do Senhor, frutos da relação conjugal. Infelizmente, hoje em dia, muitos casais optaram por não
ter muitos filhos e os motivos são os mais diversos: egoísmo, pois não querem dividir seus cuidados com ninguém; a
vaidade com relação ao corpo, que pode não ser o mesmo depois da gravidez, e, a preguiça de cuidar dos filhos,
dentre outros. Existem também os pais que geram filhos de maneira irresponsável, sem levar em conta os recursos
que têm, nem mesmo a saúde da mulher. Deus deu aos pais a grande missão de amar, proteger, orientar e
disciplinar seus filhos. Quando tal missão não é obedecida, o futuro dessas crianças fica ameaçado;

5 – preservar-se puro para o casamento (Ef 5: 22-33)

O relacionamento dentro do casamento tem a intenção de ser uma demonstração do amor de Deus por Seu povo,
assim como a união entre um homem e uma mulher é a figura do relacionamento entre Cristo e sua Igreja. Portanto
é fundamental que você bus que se manter puro e esperar até o casamento para desfrutar da benção do sexo.

CONCLUSÃO

O plano de Deus é que o ser humano exerça sua sexualidade em um relacionamento monogâmico e compromissado
com seu cônjuge, fazendo que membros tenham uma aliança com o propósito de se envolverem por toda a vida.
SEXUALIDADE, uma benção a ser valorizada

Desvios ou disfunções sexuais – Lv 18: 1-30; I Ts 4: 1-8;

INTRODUÇÃO

Deus criou o sexo como algo bem especial para a vida do casal, mas infelizmente, o homem tem fugido do propósito
inicial do Senhor, buscando simplesmente o prazer carnal. Os desvios sexuais têm reduzido o homem, criado a
imagem e semelhança de Deus, a um nível tão baixo que, em alguns casos, nem mesmo é visto no mundo animal.

1 – A bestialidade (Ex 22: 19)

O pecado leva o ser humano a praticar coisas tremendamente horríveis, como as relações sexuais com animais, algo
visto por muitos como engraçado, e até mesmo normal (alegando que se a pessoa sente prazer, tudo vale). No
entanto Deus decreta a morte sobre os israelitas que praticassem tal abominação e em Rm 1: 32 a Bíblia fala que
mesmo tendo conhecimento de tais determinações o homem as pratica.

2 – A pedofilia (I Co 5: 11-13)

O dicionário define a pedofilia como: “perversão sexual em que o adulto tem atração por criança”. A criança para
Deus é sagrada! Sl 127: 3; Mt 18: 3, 21: 16; I Co 14: 20.

3 – O tele-sexo “sexo por telefone”(Mt 5: 28)

Os meios de comunicação que deturpam a mente e a levam a intenções devem ser evitadas pelo jovem cristão! E
existe várias razões que comprovam que tal prática é pecado.

I – Faz parte dos pecados mentais condenados por Jesus – o pecado ocorre no coração e no caso do tele-sexo, já
ocorreu quando a pessoa teve a intenção de ligar para o número de lá, acessar o site, etc.

II – Vai contra o princípio da fidelidade – se a pessoa que está ligando tem um compromisso com Deus em primeiro
lugar, já está sendo infiel (Gn 39: 9, Tg 4: 4).

III – Demonstra uma fuga da realidade – algumas vezes encontram neste tipo de “aventura” uma fuga para seus
problemas. O que ocorre é que somente em Deus temos as soluções para os mesmos e devemos confiar que Ele é
fiel e irá ao Seu tempo suprir nossas necessidades e carências (Sl 37: 4).

IV – Demonstra falta de domínio próprio – é uma imaturidade cristã (I Co 7: 9).

4 – O incesto (I Co 5: 1, Dt 22: 30)

Relacionamentos consaguineos.

5 – A prostituição (I Ts 4: 3, Hb 13: 4)

Qualquer relacionamento sexual fora do casamento é, segundo a Bíblia, prostituição.

CONCLUSÃO

Nenhuma outra prática sexual, além do relacionamento conjugal, encontra apoio nas escrituras. Qualquer atitude
em favor de uma das práticas estudadas nesta lição é frontalmente contrária ao plano estabelecido por Deus para a
vida sexual do ser humano. Como cristãos não devemos dar apoio ou permitir que tais comportamentos encontrem
lugar no meio do povo de Deus, mesmo que para isso tenhamos que pagar o devido preço.
SEXUALIDADE, uma benção a ser valorizada

Pornografia, uma resposta bíblica (Jó 31: 1-12, I Co 10: 13)

INTRODUÇÃO

Não é de se admirar que as locadoras reservem cada vez mais espaços nas prateleiras para vídeos pornôs. Os
avanços tecnológicos promovem a imensa facilidade para se conseguir material pornográfico no mundo de hoje.
Muitas vezes estamos vivendo, usando ou pensando em fazer uso de pornografias em nossas conversas, meios de
comunicação visual ou escrita, mas jamais teremos coragem de compartilhar tal fato com nossos pais ou
conselheiros.

1 – A pornografia e o bom uso do corpo (Mt 5: 27-32)

Podemos definir a pornografia como a exposição dos órgãos sexuais com finalidade obscena, imoral e pecaminosa. O
desafio cristão é permanecer com o corpo puro, por ter a consciência de que ele é o Templo do Espírito Santo. A
imoralidade sexual carrega um dano adicional: o de ser um pecado “contra o próprio corpo” e o mesmo corpo não
pode ser usado para a glória de Deus e para a impureza, pois isso seria um contra-senso, um absurdo (Tg 3: 9-12). É
daí que procedem a angústia, a frustração, o vazio, a falta de significado, a dependência química, o suicídio, etc. no
texto lido Jesus fala de uma amputação radical “arrancar, cortar, lançar fora”. Em termos práticos, cremos que Jesus
está nos dizendo: se teu olho te faz tropeçar, não olhe; se tua mão te faz tropeçar, não toque; ... não pegue, ... não
vá, ... não se aproxime, não chegue perto, comporte-se como se eles não existissem.

2 – Pornografia e vida mental (Mt 6: 22-23)

Josh McDowell disse: “Sua mente: seu mais importante órgão sexual, daí considerar-se que:

I – Quais são os canais de acesso a mente? Sabemos que os ouvidos e olhos são os principais canais de acesso a
mente, portanto do que nossos olhos e ouvidos estão se alimentando?

II – O que fazer com “nossos desejos sexuais”? há quatro verdades bíblicas sobre a tentação: a) toda tentação é
humana; b) Deus mostra Sua fidelidade mesmo durante ela; c) Deus não permite que ela seja além de nossas forças;
d) Deus providencia livramento.

3 – Princípios para manter a pureza mental (Mt 5: 28)

I – Encha a mente com a Palavra de Deus (2 Tm 2:22);

II – Ore a Deus (Fl 4:8);

III – Compartilhe suas lutas (Tg 5: 16);

IV – Leve a sério sua vida com Deus (I Co 9: 27);

V – Resista ao diabo (Tg 4: 7);

VI – Pratique jejum e oração (Jó 17: 9, 31: 1).

CONCLUSÃO

A disposição mental para a impureza pode ser biblicamente administrada para gerar uma expressão santa da
sexualidade humana: heterossexualidade monogâmica indissolúvel no corpo (Ex 20: 7) e na mente (Mt 5: 27-30). Use
e abuse da Bíblia como antídoto, lendo Sl 119: 9, 11, 105. Um herói cristão do passado escreveu na contracapa de
sua Bíblia: “Ou o pecado me afastará deste Livro ou este Livro me afastará do pecado”.

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