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Capa

Nomes :

Alexsandro Balani Nº 02

Caroline Bedore Nº 25

Lucas Guimarães Nº 13

Marcilio Correia Nº 15

Robinson Danilo Nº 19

Vanessa Moreira Nº 22

Vanessa Natalie Nº 23

Wilson Thiago Nº 24

3º CA

Indice
(FAZER A PAGINAÇÃO E O INDICE DE ACORDO COM OS
TITULOS DADOS)
Introdução

A Contabilidade Rural é detentora de características peculiares que


a diferencia da Contabilidade aplicada a outros setores. O Brasil
possui um dos maiores rebanhos bovinos do planeta e é um dos
maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo.

O Setor Agrícola apresenta particularidades que o diferencia dos


demais setores da economia. O clima determina as épocas de
plantio, tratos culturais, colheitas, escolha de variedades e
espécies, vegetais e animais. Algumas fases do processo produtivo
se desenvolvem sem a existência de trabalho físico. Não há
flexibilidade para alterar a seqüência da produção e a terra é
participante da produção. Além disso, o empresário rural se depara
com um Sistema de Competição Econômica que o impedede
controlar o preço de seus produtos, que ditado pelo mercado, pode
ser até inferior aos custos de produção. Há o alto custo de saída
e/ou entrada para algumas culturas, como por exemplo, a de café,
devido à exigência de altos investimentos em benfeitorias e
máquinas e os produtos não são uniformes, acarretando custos
adicionais com a classificação e padronização.Da mesma forma, a
Contabilidade Rural, que abrange não só o Setor Agrícola, mas
também as atividades zootécnicas e agroindustriais, contém
peculiaridades que a distingue de forma acentuada da
Contabilidade aplicada a outros setores. Não só pelas
particularidades da Contabilidade Rural, mas principalmente pela
importância desta contabilidade para o empresário rural.

Este trabalho tem como objetivo analisar alguns aspectos na área


rural, com enfoque no uso da Contabilidade Rural, como ferramenta
para suprir as necessidades de planejar, orçar, organizar e orientar
a gestão do patrimônio familiar.
NBC-T-10 – DOS ASPECTOS CONTÁBEIS ESPECÍFICOS EM ENTIDADES
DIVERSAS
10.14 - ENTIDADES AGROPECUÁRIAS
10.14.1 - Considerações Gerais
10.14.1.1 - Esta norma estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação, de
registro das variações patrimoniais e de estruturação das demonstrações contábeis, e as
informações mínimas a serem divulgadas em notas explicativas para as entidades
agropecuárias que exploram as atividades agrícolas e pecuárias, no restante deste norma,
genericamente denominadas entidades rurais.
10.14.1.2 - Entidades rurais são aquelas que exploram a capacidade produtiva do solo ou da
água, mediante extração vegetal, o cultivo da terra ou da água (hidroponia) e a criação de
animais.
10.14.1.3 - Aplicam-se às entidades rurais os Princípios Fundamentais de Contabilidade,
bem como as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas Interpretações Técnicas e
Comunicados Técnicos editados pelo Conselho Federal de Contabilidade.
10.14.1.4 - O exercício social das entidades rurais é aquele estabelecido no seu instrumento
societário e, na ausência dele, o ano-calendário.
10.14.2 - Dos Registros Contábeis Das Entidades Rurais
10.14.2.1 - A escrituração contábil é obrigatória, devendo as receitas, custos e despesas ser
contabilizados mensalmente.
10.14.2.2 - Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas, custos e despesas,
segregadas por tipo de atividades.
10.14.2.3 - Os critérios de avaliação adotados pelas entidades rurais devem fundamentar-se
nos seus ciclos operacionais.
10.14.2.4 - As perdas, parciais ou totais, decorrentes de ventos, geada, inundação, praga,
granizo,
10.14.3 - Das Demonstrações Contábeis Das Entidades Rurais
10.14.3.1 - As demonstrações contábeis das entidades devem ser elaboradas de acordo com a
NBC T 3 – Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura das Demonstrações Contábeis.
10.14.3.2 - As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas
elaboradas com obediência à NBC T 6 - Da Divulgação das Demonstrações Contábeis e a
respectiva Interpretação Técnica, devendo conter, ainda, as seguintes informações :
a) as principais atividades operacionais desenvolvidas;
b) os investimentos em culturas permanentes e seus efeitos futuros;
c) a composição dos tipos de empréstimos, financiamentos, montante a vencer a longo
prazo, taxas, garantias e principais cláusulas contratuais restritivas, inclusive os de
arrendamento mercantil;
d) contingências existentes, com especificação de sua natureza, estimativa de valores e
situação quanto ao seu possível desfecho;
e) os efeitos no resultado decorrentes de arrendamentos e parcerias, quando relevantes;
f) os efeitos entre os valores históricos dos estoques de produtos agrícolas e o de mercado
quando este for conhecido;
g) eventos subseqüentes; e
h) a composição dos estoques quando esta não constar do balanço patrimonial.
10.14.4 – Entidades Agrícolas: Aspectos Gerais
10.14.4.1 - As entidades agrícolas são aquelas que se destinam à produção de bens, mediante
o plantio, manutenção ou tratos culturais, colheita e comercialização de produtos agrícolas.
10.14.4.2 - As culturas agrícolas dividem-se em:
a) temporárias: a que se extinguem pela colheita, sendo seguidas de um novo plantio; e
b) permanentes: aquela de duração superior a um ano ou que proporcionam mais de uma
colheita, sem a necessidade de novo plantio, recebendo somente tratos culturais no intervalo
entre as colheitas.
10.14.4.3 - O ciclo operacional é o período compreendido desde a preparação do solo,
entendida esta como a utilização de grade, arado e demais implementos agrícolas, deixando
a área disponível para o plantio até a comercialização do produto.
10.14.5 - Dos Registros Contábeis Das Entidades Agrícolas
10.14.5.1 - Os bens originários de culturas temporárias e permanentes devem ser avaliados
pelo seu valor original, por todos os custos integrantes do ciclo operacional, na medida de
sua formação, incluindo os custos imputáveis, direta ou indiretamente, ao produto, tais como
sementes, irrigações, adubos, fungicidas, herbicidas, inseticidas, mão-de-obra e encargos
sociais, combustíveis, energia elétrica, secagens, depreciações de prédios, máquinas e
equipamentos utilizados na produção, arrendamentos de máquinas, equipamentos e terras,
seguros, serviços de terceiros, fretes e outros.
10.14.5.2 - Os custos indiretos das culturas, temporárias ou permanentes, devem ser
apropriados aos respectivos produtos.
10.14.5.3 - Os custos específicos de colheita, beneficiamento, acondicionamento,
armazenagem e outros necessários para que o produto resulte em condições de
comercialização, devem ser contabilizados em conta de Estoque de Produtos Agrícolas.
10.14.5.4 - As despesas pré-operacionais devem ser amortizadas a partir da primeira
colheita. O mesmo tratamento contábil deve ser dado às despesas pré-operacionais relativas
a novas culturas, em entidade agrícola já em atividade.
1014.5.5 - Os custos com desmatamento, destocamento, correção do solo e outras melhorias
para propiciar o desenvolvimento das culturas agrícolas que beneficiarão mais de uma safra
devem ser contabilizados pelo seu valor original, no Ativo Diferido, como encargo das
culturas agrícolas desenvolvidas na área, deduzidas as receitas líquidas obtidas com a venda
dos produtos oriundos do desmatamento ou destocamento.
10.14.5.6 - A exaustão dos componentes do Ativo Imobilizado relativos às culturas
permanentes, formado por todos os custos ocorridos até o período imediatamente anterior ao
início da primeira colheita, tais como preparação da terra, mudas ou sementes, mão-de-obra,
etc., deve ser calculada com base na expectativa de colheitas, de sua produtividade ou de sua
vida útil, a partir da primeira colheita.
10.14.5.7 - Os custos incorridos que aumentem a vida útil da cultura permanente devem ser
adicionados aos valores imobilizados.
10.14.5.8 - As perdas correspondentes à frustração ou ao retardamento da safra agrícola
devem ser contabilizadas como despesa operacional.
10.14.5.9 - Os ganhos decorrentes da avaliação de estoques do produto pelo valor de
mercado, em conformidade com a NBC T 4 – Da Avaliação Patrimonial, item 4.2.3.4,
devem ser contabilizados como receita operacional, em cada exercício social.
10.14.5.10 - Os custos de produção agrícola devem ser classificados no Ativo da entidade,
segundo a expectativa de realização:
a) no Ativo Circulante, os custos com os estoques de produtos agrícolas e com tratos
culturais ou de safra necessários para a colheita no exercício seguinte; e
b) no Ativo Permanente Imobilizado, os custos que beneficiarão mais de um exercício.
10.14.6 – Entidades Pecuárias: Aspectos Gerais
10.14.6.1 - As Entidades Pecuárias são aquelas que se dedicam à cria, recria e engorda de
animais para fins comerciais.
10.14.6.2 - As atividades das Entidades Pecuárias alcançam desde a inseminação, ou
nascimento, ou compra, até a comercialização, dividindo-se em:
a) cria e recria de animais para comercialização de matrizes;
b) cria, recria ou compra de animais para engorda e comercialização; e
c) cria, recria ou compra de animais para comercialização de seus produtos derivados, tais
como: leites, ovos, mel, sêmen, etc.
10.14.6.3 - O ciclo operacional é o período compreendido desde a inseminação, ou
nascimento, ou compra, até a comercialização.
10.14.7 - Dos Registros Contábeis Das Entidades Pecuárias
10.14.7.1 - Os animais originários da cria ou da compra para recria ou engorda são avaliados
pelo seu valor original, na medida de sua formação, incluindo todos os custos gerados no
ciclo operacional, imputáveis, direta ou indiretamente, tais como: rações, medicamentos,
inseticidas, mão-de-obra e encargos sociais, combustíveis, energia elétrica, depreciações de
prédios, máquinas e equipamentos utilizados na produção, arrendamentos de máquinas,
equipamentos ou terras, seguros, serviços de terceiros, fretes e outros.
10.14.7.2 - As despesas pré-operacionais devem ser amortizadas à medida que o ciclo
operacional avança em relação à criação dos animais ou à produção de seus derivados.
10.14.7.3 - Nas atividades de criação de animais, os componentes patrimoniais devem ser
avaliados como segue:
a) o nascimento de animais, conforme o custo acumulado do período, dividido pelo número
de animais nascidos;
b) os custos com os animais devem ser agregados ao valor original à medida que são
incorridos, de acordo com as diversas fases de crescimento; e
c) os estoques de animais devem ser avaliados segundo a sua idade e qualidade.
10.14.7.4 - Os animais destinados à reprodução ou à produção de derivados, quando
deixarem de ser utilizados para tais finalidades, devem ter seus valores transferidos para as
Contas de Estoque, no Ativo Circulante, pelo seu valor contábil unitário.
10.14.7.5 - As perdas por morte natural, devem ser contabilizadas como despesa
operacional, por decorrentes de risco inerente à atividade.
10.14.7.6 - Os ganhos decorrentes da avaliação de estoques do produto pelo valor de
mercado, em conformidade com a NBC T 4 – Da Avaliação Patrimonial, item 4.2.3.4,
devem ser contabilizados como receita operacional, em cada exercício social.
10.14.7.7 - Os custos com a atividade de criação de animais devem ser classificados no
Ativo da entidade, segundo a expectativa de realização:
a) no Ativo Circulante, os custos com os estoques dos animais destinados a descarte,
engorda e comercialização até o final do próximo exercício; e
b) no Ativo Permanente Imobilizado, os custos com os animais destinados à reprodução ou à
produção de derivados.
Política Agrícola Comum

A Política Agrícola Comum (PAC) é um sistema de subsídios à agricultura e


programas de desenvolvimento em áreas afins, parte do primeiro dos três Pilares da União
Europeia, designado como Comunidades europeias. Foi criada em 1962, tendo como
objectivos principais assegurar o abastecimento regular de géneros alimentícios e garantir
aos agricultores um rendimento em conformidade com os seus desempenhos.
Esta é uma das mais importantes políticas da União Europeia (U.E.), já que cerca de
44% do orçamento comunitário (43000 milhões de euros previstos em 2005) é gasto na
agricultura).
Os princípios básicos da PAC são: A criação de um grande mercado único dentro do
qual se possa importar e exportar produtos agrícolas livremente, preferindo os produtos
produzidos dentro das fronteiras da U.E., e o financiamento comunitário da Política Agrícola
Comum.
Em 1992 foi lançada uma revisão da Política Agrícola Comum (nova PAC), com o
objectivo de reduzir os excedentes e regular os preços junto aos consumidores. Em 1999,
uma nova reforma foi programada.

Objetivos

Tal como se encontram enunciados no artigo 33º, os objectivos da PAC são os seguintes:

• Aumentar a produtividade agrícola;


• Garantir um bom nível de vida à população agrícola;
• Estabilizar os mercados;
• Garantir os fornecimentos regulares;
• Garantir preços razoáveis no abastecimento ao consumidor.

Princípios

Em 1962, os então seis países membros da União Europeia chegaram a um acordo sobre
uma Política Agrícola Comum baseada nos seguintes princípios:

• Livre troca de produtos;


• Nível comum de preços;
• Livre acesso do consumidor aos melhores produtos;
• Preferência pelos produtos comunitários;
• Solidariedade financeira.
Os três primeiros pontos consubstanciam-se na unidade do mercado agrícola, o que
implica a liberalização total do comércio, a harmonização das regulamentações
administrativas, sanitárias e veterinárias e a existência de regras comuns de gestão, de preços
comuns, de regras de concorrências idênticas e de um uniforme de protecção nas fronteiras
da União. (Fernandes, 1992, 131)
O principio de Preferência Comunitária permite proteger os agricultores europeus contra
importações provenientes do mercado mundial a preços mais baixos. mediante um sistema
de taxas variáveis, os preços dos produtos importados são ajustados ao nível do preço
praticado no mercado interno da União que, geralmente, é mais elevado. (Fernandes, 1992,
132)
O principio de Solidariedade Financeira Comum tem como objectivo concretizar a
solidariedade entre as diversas regiões da União e permite o funcionamento do sistema de
política agrícola comum. (Fernandes, 1992, 134).
Definição de contabilidade rural segundo profissionais da área.

Carneiro (apud LIBONATI, 1996), “A Empresa Rural é a organização


econômica que se destina àexploração produtiva dos campos”.

Crepaldi (1998), “Empresa Rural é a unidade de produção em que são


exercidas atividades que dizem respeito a culturas agrícolas, criação de
gado ou culturas florestais, com a finalidade de obtenção de renda”.

Marion (2002), “Empresas Rurais são aquelas que exploram a capacidade


produtiva do solo por meio do cultivo da terra, da criação de animais e da
transformação de determinados produtos agrícolas”.

As definições acima demonstram que a Empresa Rural abrange as


Atividades Agrícola, Zootécnica e Agroindustrial.

• Por Atividade Agrícola,entende-se aquela que explora o solo com o


propósito do plantio.

• A Zootécnica consiste na criação de animais, para serviços de


lavoura, para consumo doméstico ou para fins industriais e
comerciais.

• Já a Atividade Agroindustrial é o beneficiamento do produto


agrícola (arroz, café, milho), como também a transformação
zootécnica (mel, laticínios) e agrícola (açúcar, óleo de soja).
A CONTABILIDADE NAS OPERAÇÕES RURAIS

Consideram-se como atividade rural a exploração das atividades agrícolas, pecuárias,


a extração e a exploração vegetal e animal, a exploração da apicultura, avicultura,
suinocultura, sericicultura, piscicultura (pesca artesanal de captura do pescado in natura) e
outras de pequenos animais; a transformação de produtos agrícolas ou pecuários, sem que
sejam alteradas a composição e as características do produto in natura, realizada pelo
próprio agricultor ou criador, com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas
atividades rurais, utilizando-se exclusivamente matéria-prima produzida na área explorada,
tais como: descasque de arroz, conserva de frutas, moagem de trigo e milho, pasteurização e
o acondicionamento do leite, assim como o mel e o suco de laranja, acondicionados em
embalagem de apresentação, produção de carvão vegetal, produção de embriões de rebanho
em geral (independentemente de sua destinação: comercial ou reprodução).
Também é considerada atividade rural o cultivo de florestas que se destinem ao corte
para comercialização, consumo ou industrialização (Lei nº 9.430/96, art. 59).
Entidades rurais são aquelas que exploram a capacidade produtiva do solo ou da
água, mediante extração vegetal, o cultivo da terra ou da água (hidroponia) e a criação de
animais.

Exercício Social

Na atividade agrícola o exercício social termina logo após o ano agrícola. O ano
agrícola corresponde,geralmente, ao período de 12 meses, que engloba o início do
cultivo até a colheita. É decorrente da concentração da receita, na referida
atividade, durante ou logo após a colheita, diferindo das demaisempresas que
apresentam receitas e despesas constantes durante os meses do ano.

De acordo com Crepaldi (1998), “[...] determina-se o início e o fim do ano


agrícola quando se obtêma colheita e a comercialização da atividade de maior
renda bruta”. Realmente, para produtores de culturas diversificadas, o ano agrícola
é fixado em função da cultura de maior representatividade econômica.

ATIVIDADES AGRÍCOLAS

As culturas agrícolas dividem-se em:


a) temporárias: a que se extinguem pela colheita, sendo seguidas de um novo plantio; e
b) permanentes: aquela de duração superior a um ano ou que proporcionam mais de uma
colheita, sem a necessidade de novo plantio, recebendo somente tratos culturais no intervalo
entre as colheitas.

Cultura Temporária

São aquelas sujeitas ao replantio após a colheita, possuindo período de vida muito
curto entre o plantio e a colheita, como por exemplo os cultivos de feijão, legumes, arroz,
trigo, etc. Durante o ciclo produtivo, os custos pagos ou incorridos, nesta cultura, serão
acumulados em conta específica que pode ser intitulada como "Cultura Temporária em
Formação" - Estoques - Ativo Circulante.
Após a colheita, esta conta deverá ser baixada pelo seu valor de custo e transferida
para uma nova conta, que poderá ser denominada "Produtos Agrícolas" - Estoques - Ativo
Circulante, especificando-se o tipo de produto.

Cultura Permanente

São aquelas não sujeitas ao replantio após a colheita, uma vez que propiciam mais de
uma colheita ou produção, bem como apresentam prazo de vida útil superior a um ano,
como por exemplo: laranjeira, macieiras, plantações de café, etc.
Durante a formação dessa cultura, os gastos são acumulados na conta "Cultura
Permanente em Formação" - Imobilizado.
Quando atingir a sua maturidade e estiver em condições de produzir, o saldo da conta
da cultura em formação será transferido para a conta "Cultura Permanente Formada" -
Imobilizado, especificando-se o tipo de cultura.
Esta conta está sujeita á contabilização de exaustão, a partir do mês em que começar
a produzir.

Produção da Cultura Permanente

Durante o período de formação do produto a ser colhido (maçã, uva, laranja, etc.) os
custos pagos ou incorridos serão acumulados em conta específica, que poderá ser
denominada de "Colheita em Andamento" - Estoques - Ativo Circulante, devendo-se
especificar o tipo de produto que vai ser colhido.
Após a colheita, esta conta deverá ser baixada pelo seu valor de custo e transferida
para uma nova conta denominada "Produtos Agrícolas" - Estoques, especificando-se o tipo
de produto colhido.

Registros Contábeis

Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas, custos e despesas, com


obediência aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, observando-se o seguinte:

1 - os bens originários de culturas temporárias e permanentes devem ser avaliados pelo seu
valor original, por todos os custos integrantes do ciclo operacional, na medida de sua
formação, incluindo os custos imputáveis, direta ou indiretamente, ao produto, tais como
sementes, irrigações, adubos, fungicidas, herbicidas, inseticidas, mão-de-obra e encargos
sociais, combustíveis, energia elétrica, secagens, depreciações de prédios, máquinas e
equipamentos utilizados na produção, arrendamentos de máquinas, equipamentos e terras,
seguros, serviços de terceiros, fretes e outros;

2 - os custos indiretos das culturas, temporárias ou permanentes devem ser apropriados aos
respectivos produtos;

3 - os custos específicos de colheita, bem como de beneficiamento, acondicionamento,


armazenagem e outros necessários para que o produto resulte em condições de
comercialização, devem ser contabilizados em conta de Estoque de Produtos Agrícolas;

4 - as despesas pré-operacionais devem ser amortizadas a partir da primeira colheita. O


mesmo tratamento contábil também deve ser dado às despesas pré-operacionais, relativas as
novas culturas, em entidade agrícola já em atividade;
5 - os custos com desmatamento, destocamento, corretivos de solo e outras melhorias para
propiciar o desenvolvimento das culturas agrícolas que beneficiarão mais de uma safra
devem ser contabilizados pelo seu valor original, no Ativo Diferido, como encargo das
culturas agrícolas desenvolvidas na área, deduzidas as receitas líquidas obtidas com a venda
dos produtos oriundos do desmatamento ou destocamento;

6 - a exaustão dos componentes do Ativo Imobilizado relativos às culturas permanentes,


formado por todos os custos ocorridos até o período imediatamente anterior ao início da
primeira colheita, tais como preparação da terra, mudas ou sementes, mão-de-obra, etc.,
deve ser calculada com base na expectativa de colheitas, de sua produtividade ou de sua vida
útil, a partir da primeira colheita;

7 - os custos incorridos que aumentem a vida útil da cultura permanente devem ser
adicionados aos valores imobilizados;

8 - as perdas correspondentes à frustração ou ao retardamento da safra agrícola devem ser


contabilizadas como despesa operacional;

9 - os ganhos decorrentes da avaliação de estoques do produto pelo valor de mercado devem


ser contabilizados como receita operacional, em cada exercício social;

10 - os custos necessários para a produção agrícola devem ser classificados no Ativo da


entidade, segundo a expectativa de realização:

a) no Ativo Circulante, os custos com os estoques de produtos agrícolas e os custos com


tratos culturais ou de safra necessários para a colheita no exercício seguinte; e
b) no Ativo Permanente Imobilizado, os custos que beneficiarão mais de um exercício.

ATIVIDADES PECUÁRIAS

As atividades das Entidades Pecuárias alcançam desde a inseminação, ou


nascimento, ou compra, até a comercialização, dividindo-se em:

a) cria e recria de animais para comercialização de matrizes;


b) cria, recria ou compra de animais para engorda e comercialização; e
c) cria, recria ou compra de animais para comercialização de seus produtos derivados, tais
como: leites, ovos, mel, sêmen, etc.

Na contabilidade da empresa com exploração de atividade pecuária, o rebanho


existente deverá ser classificado de acordo com o tipo de criação e finalidade:

1 - No Imobilizado - Ativo Permanente:

a) Gado Reprodutor: representado por bovinos, suínos, ovinos, eqüinos e outros destinados à
reprodução, ainda que por inseminação artificial;
b) Rebanho de Renda: representado por bovinos, suínos, ovinos, eqüinos e outros que a
empresa explora para produção de bens que constituem objeto de suas atividades;
c) Animais de Trabalho: representados por eqüinos, bovinos, muares, asininos destinados a
trabalhos agrícolas, sela e transporte.
Em decorrência dessa classificação no Ativo Permanente, esses bens ficam sujeitos à
depreciação a partir do momento em que estiver em condições de produzir ou posto em
funcionamento ou uso.

2 - Estoque - Ativo Circulante:

Classificam-se no Ativo Circulante as disponibilidades, os direitos realizáveis no


curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício
seguinte.
Portanto, os rebanhos que se destinam à venda ou a consumo serão registrados nessa
conta e ficarão sujeitos à avaliação de estoque, pelo preço de mercado, custo médio ou
inventário físico (PN CST nº 6/79).

3 - Crias novas:

É recomendável que a cria recém-nascida seja classificada primeiramente no Estoque


– Ativo Circulante até que atinja uma idade em que possa ser analisada a sua habilidade para
o trabalho, procriação ou engorda, quando então será definida a sua permanência no Ativo
Circulante ou a sua reclassificação para o Imobilizado – Ativo Permanente.
O valor do custo das crias nascidas poderá ser apurado pelo preço real de custo ou
pelo preço corrente de mercado, gerando nesse último caso uma receita de "superveniência
ativa".
O desaparecimento ou morte de animais terá seus valores registrados em conta de
resultado como "insubsistências ativas".

Registros Contábeis

Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas, custos e despesas, com


obediência aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, observando-se o seguinte:

1 - os animais originários da cria ou da compra para recria ou engorda são avaliados pelo seu
valor original, na medida de sua formação, incluindo todos os custos gerados no ciclo
operacional, imputáveis, direta ou indiretamente, tais como: rações, medicamentos,
inseticidas, mão-de-obra e encargos sociais, combustíveis, energia elétrica, depreciações de
prédios, máquinas e equipamentos utilizados na produção, arrendamentos de máquinas,
equipamentos ou terras, seguros, serviços de terceiros, fretes e outros;

2 - as despesas pré-operacionais devem ser amortizadas à medida que o ciclo operacional


avança em relação à criação dos animais ou à produção de seus derivados;

3 - nas atividades de criação de animais, os componentes patrimoniais devem ser avaliados


como segue:
a) o nascimento de animais, conforme o custo acumulado do período, dividido pelo número
de animais nascidos;
b) os custos com os animais devem ser agregados ao valor original à medida que são
incorridos, de acordo com as diversas fases de crescimento; e
c) os estoques de animais devem ser avaliados segundo a idade e a qualidade dos mesmos;

4 - os animais destinados à reprodução ou à produção de derivados, quando deixarem de ser


utilizados para tais finalidades, devem ter seus valores transferidos para as Contas de
Estoque, no Ativo Circulante, pelo seu valor contábil unitário;
5 - as perdas por morte natural devem ser contabilizadas como despesa operacional, por
decorrentes de risco inerente à atividade;

6 - os ganhos decorrentes da avaliação de estoques do produto pelo valor de mercado devem


ser contabilizados como receita operacional, em cada exercício social.

DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO/EXAUSTÃO

Depreciação, no linguajar corrente, significa o esgotamento e o desgaste de um ativo.


Entretanto, no sentido contábil, é um encargo financeiro que se tem sobre certas contas do
Ativo Imobilizado, que reflete o custo de utilização de um ativo em um exercício contábil
dado, e mais, especialmente, reproduz a porção do custo monetário original de ingresso
desse ativo que foi utilizado na obtenção de receitas de um exercício contábil em particular.
A depreciação aplica-se somente aos bens tangíveis (máquinas, equipamentos);
exaustão, aos recursos naturais exauríveis (reservas florestais,petrolíferas) e amortização,
aos bens intangíveis (marcas e patentes).
Na Agricultura, não contradizendo os conceitos expostos, a depreciação é aplicada a
culturas permanentes, tais como, florestas ou árvores e todos os vegetais de menor porte, dos
quais são extraídos apenas os frutos, sendo, ainda, empreendimento daprópria empresa.
A exaustão ocorre quando a árvore é cortada ou extraída do solo, como acontece com
a cana-de-açúcar. Outros exemplos seriam as pastagens e as florestas e espécies vegetais
destinadas ao corte, para industrialização, consumo, ou comercialização.
Tanto para a depreciação quanto para a exaustão, o período é determinado em função
do número de anos de produção (vida útil) e de cortes das árvores, ou da produção total
estimada. A taxa só pode ser definida por agrônomo ou pelo agricultor, que detém o
conhecimento desta informação.
A depreciação só começa a incidir sobre a cultura a partir da primeira safra. A
depreciação também é utilizada nos implementos agrícolas, como tratores, colhedeiras,
aparelhos agrícolas etc. Nesse caso, a depreciação é calculada por hora, pois a apropriação é
em decorrência do uso às respectivas culturas ou projetos.
Já a amortização, aplica-se na aquisição de direitos sobre empreendimentos de
propriedade de terceiros, apropriando-se ao longo do período contratado. Segundo Marion :
“...casos de aquisição de direitos de extração de madeira de floresta pertencente a terceiros
ou de exploração de pomar alheio, por prazo determinado, a preço único e prefixado”.

RECEITAS DA ATIVIDADE RURAL

As receitas operacionais da atividade rural são aquelas provenientes do giro normal


da empresa, em decorrência da exploração das respectivas atividades rurais.
A empresa rural tem como atividades principais a produção e venda dos produtos
agropecuários por ela produzidos, e como atividades acessórias as receitas e despesas
decorrentes de aplicações financeiras; as variações monetárias ativas e passivas não
vinculadas a atividade rural; o aluguel ou arrendamento; os dividendos de investimentos
avaliados pelo custo de aquisição; a compra e venda de mercadorias, a prestação de serviços,
etc.
Desse modo, não são alcançadas pelo conceito de atividade rural as receitas
provenientes de: atividades mercantis (compra e venda, ainda que de produtos agropastoris);
a transformação de produtos e subprodutos que impliquem a transformação e a alteração da
composição e características do produto in natura, com utilização de maquinários ou
instrumentos sofisticados diferentes dos que usualmente são empregados nas atividades
rurais (não artesanais e que configurem industrialização), como também, por meio da
utilização de matéria-prima que não seja produzida na área rural explorada; receitas
provenientes de aluguel ou arrendamento, receitas de aplicações financeiras e todas aquelas
que não possam ser enquadradas no conceito de atividade rural consoante o disposto na
legislação fiscal (RIR/94, art. 352, e PN CST nº 07/82).

DESPESAS DE CUSTEIO

Consideram-se despesas de custeio, dedutíveis na apuração do resultado da atividade


rural, aquelas necessárias à percepção dos rendimentos e à manutenção da fonte produtora e
estejam relacionadas com a natureza da atividade exercida, apropriando-as em função do
regime de competência.
Exemplos: gastos com salários e encargos de trabalhadores rurais, custos de depreciação de
máquinas e equipamentos, exaustão das culturas, etc.
As perdas, parciais ou totais, decorrentes de ventos, geada, inundação, praga,
granizo, seca, tempestade e outros eventos naturais, bem como de incêndio, devem ser
registradas como despesa não-operacional do exercício.

AVALIAÇÃO DE ESTOQUE

O estoque final de produtos agrícolas, animais e extrativos, existente no


encerramento do período, deverá ser avaliado com base num dos seguintes critérios de
avaliação:

a) custo médio;
b) custo de aquisições mais recentes (Peps);
c) inventário físico (contagem física) avaliado aos preços unitários praticados mais
recentemente nas compras; e
d) preços correntes no mercado.

Observe-se que a avaliação do estoque a preços de mercado, embora de apuração


mais prática, implica no reconhecimento da valorização como receita tributável no período.
Plano de Contas – Atividade Rural

11. ATIVO CIRCULANTE


111. Disponibilidades
111.1. Caixa
111.2. Bancos c/ Movimento
111.3. Numerário em Trânsito
111.4. Aplicações Financeiras de Resgate Imediato - FIF
111.5. Depósitos Bancários Caucionados

112. Clientes
112.1. Duplicatas a Receber
112.2. Duplicatas a Receber - Empresas Ligadas
112.3. (-) Venda p/ Entrega Futura
112.4. (-) Duplicatas Descontadas
112.5. (-) Créditos de Liquidação Duvidosa

113. Créditos Diversos

113.1. Títulos a Receber

113.2. Empréstimos a Receber

113.3. Cheques a Receber

113.4. Lucros e Dividendos a Receber

113.5. Bancos - Contas Vinculadas

113.6. (-) Créditos de Liquidação Duvidosa

113.7. Adiantamentos
113.7.1. Adiantamento p/ Viagens
113.7.2. Adiantamento p/ Despesas
113.7.3. Adiantamento de Salários
113.7.4. Adiantamento de 13º Salário
113.7.5. Adiantamento de Férias
113.7.6. Adiantamentos a Terceiros

114. Impostos e Contribuições a Recuperar


114.1. ICMS a Recuperar
114.2. IRRF s/ Aplicações Financeiras a Recuperar
114.3. Cofins a Recuperar
114.4. PIS a Recuperar
114.5. ISS a Recuperar

115. Aplicações Financeiras

115.1. Fundos de Investimento


115.2. Certificados de Depósitos Bancários
115.8. (-) Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado
115.9. (-) Provisão p/ Perdas

116. Rebanhos e aves

116.1. Rebanho bovino em formação


116.1.1. Bezerros de 0 a 12 meses
116.1.2. Bezerras de 0 a 12 meses
116.1.3. Novilhos de 13 a 24 meses
116.1.4. Novilhas de 13 a 24 meses

116.2.Rebanho bovino para corte


116.2.1. Gado de engorda
116.2.2. Touros descartados
116.2.3. Matrizes descartadas

116.3.Rebanho bovino em trânsito


116.3.1. Reses em trânsito
116.3.2. Reses a classificar
116.3.3. Reses em pastagens de terceiros
116.3.4. Reses em confinamento

116.4. Rebanho de eqüinos

116.5. Rebanho de ovinos

116.6. Rebanho de caprinos

116.7. Rebanho de suínos

116.8. Aves
116.8.1. Aves poedeiras
116.8.2. Aves de corte

117. Culturas

117.1. Culturas temporárias


117.1.1. de feijão
117.1.2. de milho

117.2. Culturas permanentes - colheita


117.2.1. café
117.2.2. cana de açúcar
117.2.3. laranja

118. Estoques

118.1. Estoques de produtos agrícolas


118.1.1. milho
118.1.2. arroz
118.1.3. feijão
118.2. Estoques de sementes

118.3. Almoxarifado

118.4. Estoques de insumos


118.4.1. Insumos para a pecuária
118.4.2. Insumos para a agricultura

118.5. (-) Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado

119. Despesas a Apropriar


119.1. Prêmios de Seguros
119.2. Encargos Financeiros
119.3. Assinaturas de Publicações
119.4. Aluguéis e Arrendamentos

12. ATIVO NÃO CIRCULANTE

121. Realizável a Longo Prazo


121.1. Créditos c/ Acionistas e Quotistas
121.2. Créditos c/ Diretores
121.3. Créditos c/ Empresas Ligadas
121.4. Depósitos Bancários Vinculados
121.5. Títulos da Dívida Agrária

122. INVESTIMENTOS
122.1. Empresas Controladas
122.2. Empresas Coligadas
122.3. Ágio na Aquisição de Investimentos
122.4. (-) Amortização Acumulada do Ágio
122.5. (-) Deságio na Aquisição de Investimentos
122.6. Amortização Acumulada do Deságio
122.7. (-) Provisão p/ Perdas c/ Investimentos
122.8 Participações por Incentivos Fiscais

123. IMOBILIZADO

123.1. Terrenos
123.1.1. Terrenos da Fazenda
123.1.2. Pastagens

123.2 Edificações da produção pastoril


123.2.1 Pocilgas
123.2.2 Estábulos
123.2.3 Currais
123.2.4 Confinamentos
123.2.5. Aviário

123.3 Edificações da produção agrícola


123.3.1 Silos
123.3.2 Depósitos

123.4 Construções residenciais


123.4.1 Residência sede
123.4.2 Residência de funcionários

123.5. Outras edificações


123.5.1 Pomares
123.5.2 Barragens e açudes
123.5.3 Pista de pouso
123.5.4. Poços artesianos

123.6 Bens Móveis


123.6.1. Caminhões
123.6.2 Tratores
123.6.3 Aeronaves
123.6.4 Máquinas de beneficiamento
123.6.5 Implementos agrícolas
123.6.6. Ferramentas
123.6.7 Aparelhos e equipamentos de laboratório
123.6.8. Aparelhos de inseminação artificial
123.6.9. Móveis e utensílios

123.7. Rebanhos e aves


123.7.1. Reprodutores
123.7.2. Gado
123.7.3. Aves

123.8. Matrizes
123.8.1. Gado
123.8.2. Aves

123.9. Semoventes de Produção


123.9.1 Gado leiteiro
123.9.2 Aves poedeiras

123.10. Culturas permanentes


123.10.1. Café
123.10.2. Maçã

123.11. Depreciação e exaustão


123.11.1 Depreciação acumulada
123.11.2 Exaustão acumulada

124. INTANGÍVEL

124.1 Fundo de Comércio Adquirido

124.2 Bens Incorpóreos


124.2.1 Marcas e Patentes
124.2.2 (-) Amortização Acumulada

21. PASSIVO CIRCULANTE

211. Empréstimos e Financiamentos


211.1. Empréstimos Bancários
211.2. Empréstimos do Exterior
211.3. Financiamentos Bancários
211.4. Financiamentos do Exterior
211.5. Títulos a Pagar
211.6. Adiantamento s/ Contrato de Câmbio

212. Fornecedores
212.1. Fornecedores Nacionais
212.2. Fornecedores do Exterior

213. Impostos e Contribuições a Recolher


213.1. ICMS
213.2. IRPJ
213.3. Contribuição Social s/ Lucro Líquido
213.4. PIS Receita Bruta
213.5. Cofins Receita Bruta
213.6. IRRF
213.7. ISS
213.8. INSS
213.9. FGTS
213.10. Contribuição Sindical
213.11. PIS Importação
213.12. Cofins Importação

214. Contas a Pagar


214.1. Salários
214.2. Honorários
214.3. Fretes e Carretos
214.4. Gratificações
214.5. Aluguéis
214.6. Energia Elétrica
214.7. Telefone
214.8. Água e Esgoto
214.9. Comissões
214.10. Seguros

215. Obrigações c/ Terceiros


215.1. Adiantamento de Clientes
215.2. Arrendamento Mercantil a Pagar

216. Dividendos e Lucros a Pagar

217. Provisões p/ Tributos e Contribuições


217.1. Provisão p/ Imposto de Renda
217.2. Provisão p/ Contribuição Social s/ Lucro Líquido
218. Outras Provisões
218.1. Provisão p/ Férias
218.2. Provisão p/ 13º Salário

22. PASSIVO NÃO CIRCULANTE

221. Empréstimos e Financiamentos


221.1. Empréstimos Bancários
221.2. Empréstimos do Exterior
221.3. Financiamentos Bancários
221.4. Financiamentos do Exterior
221.5. Adiantamento s/ Contrato de Câmbio

222. Obrigações com Terceiros


222.1. Arrendamento Mercantil a Pagar
222.2. Créditos de Acionistas e Quotistas
222.3. Créditos de Empresas Ligadas

23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

231. Capital Social


231.1. Capital Social Subscrito
231.2. (-) Capital Social a Integralizar
231.3. (-) Ações em Tesouraria e/ou Quotas Liberadas

232. Reservas de Capital


232.1. Ágio na Emissão de Ações
232.2. Produto da Alienação de Partes Beneficiárias

233. Ajustes de Avaliação Patrimonial


233.1. Ajustes de Imóveis Próprios
233.2. Ajustes de Investimentos Próprios

234. Reserva de Lucros


234.1. Reservas para Investimentos
234.2. Reservas de Incentivos Fiscais

235. Resultados Acumulados


235.1. Lucros a Destinar (Conta Transitória)
235.2. (-) Prejuízos Acumulados
235.3. Resultado Parcial do Exercício

31. RECEITAS

311. Receita de Vendas

311.1. Pecuária e outros animais


311.1.1. Venda de gado
311.1.2. Venda de suínos

311.2. Produtos pecuários


311.2.1. Leite
311.2.2. Ovos
311.2.3. Lã

311.3. Produtos agrícolas


311.3.1. Milho
311.3.2. Feijão

321. Deduções da Receita Bruta


321.1. Vendas Canceladas
321.2. Devolução de Produtos
321.3. Devolução de Mercadorias

323. Impostos e Contribuições s/ Vendas


323.1. ICMS
323.2. ISS
323.3. Cofins
323.4. PIS

331. Receitas Financeiras

331.1. Variações Monetárias Ativas


332. Variações Cambiais Ativas
332.1. Empréstimos

333. Outras Receitas Financeiras


333.1. Juros de Aplicações Financeiras

341. Receitas c/ Investimentos

341.1. Receita de Equivalência Patrimonial


341.1.1. Empresas Controladas
341.1.2. Empresas Coligadas

342. Receita de Dividendos e Lucros


342.1. Dividendos e Lucros de Empresas Controladas
342.2. Dividendos e Lucros de Empresas Coligadas
342.3. Dividendos e Lucros de Outras Empresas

351. Receitas Operacionais Diversas


351.1. Superveniências ativas
351.1.1. Nascimento de gado
351.1.2. Nascimento de aves

351.2. Aluguéis e Arrendamentos

351.3. Vendas de estrume

351.4. Vendas de hortaliças

351.5. Parcerias agrícolas

351.6. Serviços veterinários prestados


361. Reversão de Provisões
361.1. Reversão de Provisão p/ Férias
361.2. Reversão de Provisão p/ Imposto de Renda
361.3. Provisão p/ Perdas
361.4. Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado

371. Receitas da Alienação do Ativo Não Circulante


371.1. Vendas de Investimentos
371.2. Vendas de Imobilizado

381. Contas de Apuração


381.1. Exercício agrícola
381.2. Exercício pastoril
381.3. Exercício avícola
381.4. Lucro do Exercício

41. CUSTOS

411. Custos de rebanhos e aves

411.1. Custo do rebanho bovino


411.1.1. Aquisição de gado
411.1.2. Transporte
411.1.3. Mão-de-obra na aquisição e marcação
411.1.4. Alimentação
411.1.5. Profilaxia e tratamento
411.1.6. Conservação e limpeza de currais
411.1.7. Mão-de-obra de vigilância de rebanho
411.1.8. Custos de reprodução

411.2. Custo do rebanho eqüino


411.2.1. Aquisição
411.2.2. Transporte
411.2.3. Mão-de-obra na aquisição e marcação
411.2.4. Alimentação
411.2.5. Profilaxia e tratamento
411.2.6. Conservação e limpeza de estábulos
411.2.7. Mão-de-obra de vigilância de rebanho
411.2.8. Custos de reprodução

411.3. Custo do rebanho suíno


411.3.1. Aquisição
411.3.2. Transporte
411.3.3. Mão-de-obra na aquisição e marcação
411.3.4. Alimentação
411.3.5. Profilaxia e tratamento
411.3.6. Conservação e limpeza de estábulos
411.3.7. Mão-de-obra de vigilância de rebanho
411.3.8. Custos de reprodução
411.4. Custo das aves
411.4.1. Aquisição de galinhas
411.4.2. Aquisição de pintos
411.4.4. Transporte
411.4.5. Alimentação
411.4.6. Profilaxia e tratamento
411.4.7. Conservação e limpeza de confinamentos
411.4.8. Reprodução e criação

412. Custos de culturas agrícolas

412.1. Custo da cultura de milho


412.1.1. Sementes
412.1.2. Adubos e defensivos
412.1.3. Mão-de-obra de plantio e capina
412.1.4. Transporte plantio e colheita
412.1.5. Mão-de-obra de colheita
412.1.6. Irrigação

412.2. Custo da cultura de feijão


412.2.1. Sementes
412.2.2. Adubos e defensivos
412.2.3. Mão-de-obra de plantio e capina
412.2.4. Transporte plantio e colheita
412.2.5. Mão-de-obra de colheita
412.2.6. Irrigação

412.3. Custo da horticultura

412.3.1. Sementes e mudas


412.3.1. Adubos e defensivos
412.3.3. Mão-de-obra de plantio e capina
412.3.4. Transporte plantio e colheita
412.3.5. Mão-de-obra de colheita
412.3.6. Irrigação

413. Variações por perdas

413.1. Variações nos rebanhos


413.1.1. Norte de gado bovino
413.1.2. Morte de suínos

413.2. Variações na criação de aves


413.2.1. Morte de galinhas
413.2.2. Morte de pintos

413.3. Variações nas culturas


413.3.1. Perdas na cultura de milho
413.3.2. Perdas na cultura de feijão
414. Outros custos
414.1. Depreciações
414.2. Manutenção de máquinas e equipamentos

42. DESPESAS

421. Despesas de Pessoal


421.1. Ordenados, Salários e Comissões
421.2. Férias
421.3. 13º Salário
421.4. INSS
421.5. FGTS
421.6. Assistência Médica
421.7. Viagens e Representações
421.8. Transporte de Empregados
421.9. Programa de Alimentação do Trabalhador

422. Despesas c/ Fretes


422.1. Combustíveis
422.2. Manutenção de Veículos

423. Outras Despesas


423.1. Depreciações e Amortizações
423.2. Aluguéis
423.3. Manutenção e Reparos
423.4. Telefone e correio
423.5. Seguros
423.6. Devolução de Vendas Exercício Anterior
423.7. Provisões
423.7.1. Provisão para ajuste do estoque a preço de mercado
423.8. Força e Luz
423.9. Água e Esgoto

424. Despesas Tributárias


424.1. IPTU
424.2. IPVA
424.3. Contribuição Sindical
424.4. Tributos e Contribuições Federais
424.5. Tributos e Contribuições Estaduais
424.6. Tributos e Contribuições Municipais
424.7. Multas Fiscais
424.8. Juros s/ Tributos e Contribuições

425. Materiais e Suprimentos


425.1. Material de Escritório
425.2. Material de Higiene e Limpeza

426. Despesas Financeiras


426.1. Variações Monetárias Passivas
426.2. Juros Passivos
426.3. Despesas Bancárias
427. Despesas de Equivalência Patrimonial
427.1. Empresas Controladas
427.2. Empresas Coligadas
427.3. Amortização de Ágio

428. Provisões p/ Perdas e Ajustes de Ativos

429. Baixas do Ativo Não Circulante


429.1. Baixas de Investimentos
429.2. Baixas do Imobilizado

430. Contas de Apuração


430.1. Exercício agrícola
430.2. Exercício pastoril
430.3. Exercício avícola
430.4. Prejuízo do Exercício
Alguns Livros de Contabilidade Rural

Contabilidade Rural, Contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de


renda – pessoa jurídica.
Autor: José Carlos Marion
Editora: Atlas
Ano: 2008

SINOPSE
Este texto, utilizando-se de uma abordagem atual, prática e objetiva, vem preencher
uma lacuna na bibliografia de Contabilidade Rural, no Brasil, e atender à necessidade de um
texto com conteúdo programático adequado ao ensino e à prática profissional. Em
primeiro lugar, trata da Contabilidade Agrícola, onde são destacadas as diferenças básicas na
contabilização das culturas temporárias e permanentes, bem como é analisado o tratamento
contábil que deve ser dado ao desmatamento e preparo do solo para o cultivo. Um dos
pontos altos aqui abordados é o tratamento da depreciação na agropecuária. Além disso, o
Autor introduz um plano de contas para empresas agrícolas e faz comentários sobre o
funcionamento das principais contas. Em segundo lugar, discorre sobre a Contabilidade de
Pecuária e trata pormenorizadamente do método de custo, do custo na pecuária, bem como
do método do valor de mercado. Em terceiro lugar, trata do Imposto de Renda aplicado à
atividade rural.
Em resumo, o conteúdo deste livro trata dos conceitos básicos da atividade rural:
agrícola, zootécnica e agroindustrial; o ano agrícola X exercício social; forma jurídica de
exploração na agropecuária; fluxo contábil na atividade agrícola: culturas temporárias,
permanentes, correção monetária; novos projetos agropecuários e gastos com melhorias;
depreciação na agropecuária; casos de exaustão e amortização; planificação contábil e
operacionalização do plano de contas; inventário periódico e permanente; sistema auxiliar de
contas; contabilidade da pecuária; classificação do gado no balanço patrimonial; métodos do
custo X método a valor de mercado; e Imposto de Renda - pessoa jurídica.

Contabilidade Rural – Uma Abordagem Decisorial


Autor: Silvio A. Crepaldi
Editora: Atlas
Ano: 2006

SINOPSE
Esta obra é destinada ao ensino da Contabilidade Rural. Para atender a este
propósito, reúne pelo menos as características básicas: é didático, no sentido de tornar
facilmente assimiláveis os fundamentos teóricos e as bases operacionais dos processos
descritos, dentro de uma abordagem atual, prática e objetiva. Inicialmente. mostra que a
Contabilidade Rural tem a responsabilidade de fornecer informações que possibilitam o
planejamento e controle de futuras operações. Evidencia que para cada tipo de exploração de
atividade rural é preciso um sistema adequado de custos, que, após coletados todos estados
necessários para cada tipo de custo, são levados para os controles de produção. Traz os
cuidados que devem ser tomados nos registros de custos para não distorcer os dados que irão
servir de subsídios de tomada de decisões e análise da eficiência das atividades.
Escritórios de contabilidade voltados para o agronegócio

INFORMACON3 – Informática e contabilidade


Site: http://www.informacon3.com.br/contabilidadeAgronegocios.asp
Endereço:Av. Circular, 75 - Formosinha - Formosa-GO

Escritório Agroeste Contabil


Site: http://www.agroestecontabil.com.br/
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Escritório Contábil Novo Centro


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Escritório Contábil Cardoso


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escritórios!
Conclusão:

A Contabilidade é um dos principais instrumentos para embasar a administração moderna


nas tomadas de decisões, pois além de identificar, registrar e mensurar os eventos
econômicos que alteram o patrimônio de uma entidade, também possibilita a análise dos
mesmos.
Neste contexto, a contabilidade pode desempenhar um importante papel como ferramenta
gerencial, por meio de informações que permitam o planejamento, o controle e a tomada de
decisão, transformando as propriedades rurais em empresas com capacidade para
acompanhar a evolução do setor, principalmente no que tange aos objetivos e atribuições da
administração financeira, controle de custos, diversificação de culturas e comparação de
resultados.
Com o desenvolvimento tecnológico, a agricultura vem se desenvolvendo e produzindo cada
vez mais, reduzindo os custos, gerando renda e criando empregos, fornecendo, dessa forma,
as bases para a implantação de indústrias. É de suma importância a necessidade de
profissionais e de mão de obra qualificados, para operarem nas atividades rurais, tanto na
própria produção como na área administrativa, visando buscar um controle econômico-
financeiro mais rigoroso.
A Contabilidade Rural também se constitui em uma importante ferramenta de auxílio aos
empresários deste setor.

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕESCom os dados da pesquisa realizada é possível


concluirque há grande necessidade de expansão de informática,software para apoiar a
administração e gerência dosnegócios, e a utilização da Contabilidade como forma
degerenciamento. Os produtores na verdade não conhecem oreal custo de seus produtos,
pois não tem controle de estoquede insumos, combustíveis, com armazenamento e
transportede produtos agrícolas, controle de contas a pagar e receber,controle bancário,
preço da manutenção de máquinas einstalações, custo após a conclusão da safra, entre
outrosdados imprescindíveis para saber se estão realmente tendolucro em sua atividade.Com
a utilização dessas ferramentas o produtorpoderá gerir melhor seu lucro, e se a atividade não
estiversendo satisfatória, trocá-la por uma mais rentável, pois nomeio rural várias culturas e
criações podemser exploradas.Há a sugestão a ser feita: todosos empresários rurais deveriam
ver melhor,as formas gerenciais da Contabilidade,tomando como base o real custo de
suasproduções para melhorar então sualucratividade.Se o gestor ou administradorutilizar as
diversas técnicas contábeisdisponíveis terá mais eficácia nasdecisões. A atuação de um
Contadortorna-se imprescindível para qualqueratividade, seja ela a mais simples, poiscom as
constantes evoluções do mundo,cada vez mais são necessárias as análisesde informações, os
planejamentos, eorientações para o alcance do sucesso
Referências Bibliográficas

http://www.classecontabil.com.br/servlet_art.php?id=1893

http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=rural01introduc

http://www.embrapa.br/kw_storage/keyword.2007-06-04.3410389360

http://europa.eu/pol/agr/index_pt.htm

http://www.informacon3.com.br/contabilidadeAgronegocios.asp

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/contabilidaderural.htm

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