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COLETA DE DADOS
Processo que permite a obtenção de dados que,
através de uma metodologia de análise específica,
fornecem bases factuais para a tomada de decisão.
Consiste em registrar eventos de forma organizada
num determinado período.
É caracterizada como uma das etapas mais críticas do
processo de solução de problema ou de pesquisa,
pois se não realizada corretamente comprometerá
toda análise que virá a seguir.
QUANDO UTILIZAR:
Deve ser feita em todas as fases do processo de análise
e solução de problemas.
Não há necessidade de usar sempre dados novos, pode-
se utilizar dados já existentes para analisar problemas
atuais, ou mesmo para comparar as informações atuais
com as já existentes.
O coletor dos dados deverá ser pessoas que conheçam
o processo e estejam bem treinadas e orientadas a
respeito da tarefa de coletar dados, a fim de diminuir a
chance de erro no levantamento. Um dado ruim é pior
do que não ter nenhum dado.
Erros mais freqüentes: Selecionar amostras
tendenciosas, falta de objetividade na definição do
dado a ser observado, colher dados insuficientes ou em
demasia, erros na transcrição,
Como coletar? Por meio de questionários, folhas de
verificação, check list, relatórios existentes. Não
esquecer de definir a freqüência das observações, local,
responsável, se é por amostragem ou não.
COMO FAZER:
Os seguintes aspectos deverão ser considerados para
que as informações sejam confiáveis:
1º.Defina o objetivo – estabeleça um plano de ação
coerente, direcione adequadamente as atividades.
2º.Formule perguntas – objetivas e contenham as
informações necessárias ao planejamento das
atividades.
3º.Defina a quantidade e o tamanho da amostra de
dados – a formulação de perguntas deve considerar o
tipo de técnica estatística necessária para gerar
informações confiáveis.
4º.Defina os pontos para coleta dos dados – identifique
os pontos mais críticos onde a coleta possa
proporcionar dados mais representativos.
5º.Elabore a folha de verificação e as instruções – de
forma estruturada para facilitar as anotações dos dados
coletados.
6º.Determine a frequência para a coleta de dados – em
função do objetivo e do resultado pretendido.
Estabeleça uma periodicidade: diária, semanal, mensal.
7º.Escolha o coletor de dados – lembrando: “ nenhuma
medida é melhor do que aquele que a realiza”.
8º.Treine o coletor – confirmada a eficiência do
formulário, treine o coletor no seu preenchimento e nos
aspectos relacionados as dificuldades inerentes ao
processo de coleta.
9º.Realize a coleta – de posse da folha de verificação e
instruções realize a coleta dentro do planejado.
Não se esqueça que os processos são dinâmicos,
exigindo uma constante adaptação.
FOLHA DE CONTROLE DE PROCESSO
xxxxxxxxx ///////
xxxxxxxx ////// ///// ///
xxxxxxx ///// ////// ////
xxxxxxxxx /////////
FORMULÁRIO DE PESQUISA
Perguntas S N
xxxxxxx? X
xxxxxxxx? X
xxxxxxxxxxxxxxxx? X
xxxxxxxxx? X
ANÁLISE DE PARETO
ANÁLISE DE PARETO
Abordagem estatística que permite, através de uma
representação gráfica específica, a identificação dos
aspectos relevantes relacionados à qualidade.
• É necessário definirmos duas características de dados:
dados na forma de variáveis e dados na forma de
atributos.
Exemplo: atributos são dados na forma de
características: nossa vendas no mês de fevereiro foram
ótimas. Variáveis são dados numéricos: nossas vendas
no mês de fevereiro foram de R$ 30.000,00. Daí
podemos concluir que se necessitamos de precisão de
dados utilizamos os dados na forma de variáveis, caso
a precisão não seja tão importante, usamos atributos.
• É usado para mostrar por ordem de importância, a
contribuição de cada item para o efeito total. Para
classificar oportunidades para a melhoria.
• É uma técnica gráfica simples para a classificação de
itens desde os mais até os menos freqüentes. Ele é
baseado no Princípio de Pareto, que declara que muitas
vezes apenas alguns itens são responsáveis pela maior
parte do efeito.
• É um gráfico de barras verticais que associa dados
variáveis com dados na forma de atributos permitindo
determinar quais problemas ou assuntos resolver e qual
a sua ordem de prioridade.
• Os dados utilizados foram reportados numa Lista de
Verificação ou em uma outra fonte de coleta de dados,
concentra a nossa atenção e esforços para problemas ou
assuntos verdadeiramente importantes (separa o
importante do trivial).
Quando utilizar:
• Definição de projetos de melhoria:
- Identificação das principais fontes de custo;
- Identificação das principais causas que afetam um
processo;
- Escolha do projeto de melhoria a ser desenvolvido na
empresa.
• Análise de custo de projetos:
- Identificação da distribuição de recursos por projetos;
- Identificação de áreas prioritárias para investimento.
COMO FAZER:
1º.Identifique o problema – de acordo com o tipo: não-
conformidades, causas, áreas de produção, unidades
fabris...
2º.Quantifique os valores para cada categoria – isso
permitirá a comparação e seleção daquelas que tem
maior peso.
3º.Liste as categorias em ordem decrescente – para
facilitar a compreensão da análise.
4º.Calcule a freqüência relativa e acumulada para cada
categoria – Fr = nº de ocorrência na categoria . 100
5º.Construa um gráfico de colunas – para cada
categoria, definida no eixo horizontal construa um
coluna. O eixo vertical indicará por exemplo o nº de
itens defeituosos ou custo.
6º.Construa um gráfico de linha – a contribuição
acumulativa das categorias deverá ser mostrada no eixo
vertical direito, no qual constará a frequencia
acumulada (%).
Exemplo:
• Numa central telefônica de uma grande empresa, havia a
sensação de saturação do sistema utilizado. Para melhor
representar o que ocorria foi realizado um
acompanhamento com as telefonistas que teriam que
responder aos problemas, em que números ocorriam e
lançá-los na Lista de Verificação.