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superfície.
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Graduando de Relações Internacionais Universidade Federal de Santa Catarina
Mostrando-nos das necessidades de ampliar o setor marítimo brasileiro, em especial
a indústria naval.
Outro setor muito importante em nossa ZEE é a indústria da pesca, com
grande potencial de divisas para o país. Porem sabe-se, que vários países do
mundo vêm buscar suas presas nos mares do sul, é preciso impedir a pesca ilegal, e
melhorar nossa produtividade pesqueira.
O potencial econômico da Amazônia Azul não se esgota nas três atividades
acima mencionadas. “Poderíamos ainda citar os recursos biotecnológicos presentes
nos organismos marinhos, a navegação de cabotagem, o turismo marítimo, os
esportes náuticos, e, no futuro, a exploração dos nódulos existentes no leito do mar”
(Brasil, 2010).
A Amazônia, área de elevada importância estratégica, é cortada em sua
totalidade pelo Rio Amazonas, que deságua em nossa Amazônia Azul, sendo a sua
principal via de acesso. Assim, o mar está intimamente ligado às duas áreas de
maior importância para o país: as “duas Amazônias”.
Neste mesmo pensamento estratégico Lima Filho [entre 2005 e 2009] diz, “Os
nossos principais pólos industriais e grandes centros urbanos estão a menos de 250
milhas do litoral, podendo vir a constituir vulnerabilidades estratégicas”. Vale
ressaltar, que os portos, as linhas de comunicação marítimas, a pesca e,
especialmente, as nossas plataformas de petróleo são fator de extrema relevância
econômica e estratégica para o Brasil.
Precisamos nos defender? Pode ser uma resposta muito óbvia, mas é comum
ouvir-se a opinião ingênua de que está não é uma prioridade brasileira, pelo fato de
não termos inimigos. Fato este bastante interessante, principalmente depois do
Brasil ter se tornado auto-suficiente em petróleo.
“A Estratégia Nacional de Defesa (END), aprovada pelo Decreto nº 6.703, de
18/12/2008, pode criar novas perspectivas para as Forças Armadas brasileiras”
(PESCE 2009). Para que essas novas perspectivas no setor de defesa se
concretizem, é necessário que haja um fluxo ininterrupto de investimentos para as
necessidades de modernização das forças, neste caso especifico da Marinha.
“No Orçamento da União para 2009, a dotação de recursos originalmente
autorizada para o Ministério da Defesa era de R$ 50,2 bilhões. À Marinha do Brasil
estavam destinados R$ 2,627 bilhões, para despesas discricionárias”, (Pesce,
2009). Entretanto, no dia No dia 27/01/2009, o governo anunciou o bloqueio de R$
37,2 bilhões, dos recursos para custeio e investimento no orçamento. O Ministério
da Defesa, que contava com R$ 11,05 bilhões, ficou com apenas R$ 4,484 bilhões
(redução de 59,5%). A crise econômica mundial, fez reverter os investimentos na
área de defesa.
Nesse processo de reestruturação da Força Naval brasileira, a END propõe
priorizar inicialmente a tarefa de negação do uso do mar, em relação às de controle
de área marítima e de projeção de poder sobre terra. Em tal contexto, o emprego
das forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais visará
Considerações finais