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The Drake Chronicles 02 – Blood

Feud
Capitulo 4
LOGAN

Meus irmãos são uns idiotas.

Qualquer um pode ver que por sob as cicatrizes e a atitude, Isabeau é


mais frágil do que parece. E como uma solitária Princesa Hound, sua primeira
apresentação à família Real não devia ser com uma dose de Hypnos e quatro
idiotas encarando-a como estúpidos.

Se eu conseguia não fitá-la como um estúpido, certo como um inferno


que eles também podiam fazer; ela era formosa, fera e completamente
diferente de qualquer uma que jamais houvesse conhecido.

Era realmente duro não fitá-la como um estúpido.

Era muito melhor passear fora da sua porta enquanto um dos nossos
Bouviers* me observava com curiosidade, sentado no alto das escadas.

* - Bouviers: é uma raça de cão nativo da região dos Flandres,


onde é conhecido como Bouvier des Flandres em francês e Vlaamse
Koehond em flamenco. Tradicionalmente usado como um cão pastor de
gado e como um cão de guarda. É um cão grande com o corpo coberto de
pelôs longos e abundantes.[

— Isto é uma merda, Boudicca. — lhe disse. — Não acredito que a


diplomacia de papai seja hereditária.

Ela colocou sua mandíbula sobre suas patas. E podia ter jurado que ela
rodou seus olhos.

Rondei a porta de Isabeau por outros quinze minutos até que comecei a
me sentir um perseguidor. Solange veio pelo corredor de seu quarto e me
encontrou nas escadas.
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— Ela vai ficar bem, Logan.

— Eu sei.

Ela inclinou sua cabeça. — Trocou de camisa?

— Não.

— Trocou sim, totalmente. — ela sorriu. — Pena que sua namorada


tentou matar ao meu namorado.

Bufei. — Pena que ele lhe lançou drogas. E ela não é minha namorada.
Simplesmente a encontrei. E poderia baixar a voz?

Ela arqueou uma sobrancelha. — Nunca tinha te visto dessa maneira.

— Cala a boca, Princesa. — fiz uma careta zombeteira. Ela estreitou


os olhos para o termo "princesa".

— Terá todas as suas camisas tingidas de rosa. — ela ameaçou.

Simplesmente sorri. — Continuaria com bom aspecto.

Ela se deteve na descida, sua expressão se voltou séria. — É certo que


um assassino tentou estacar a mamãe?

— Quem te disse isso?

Ela empurrou meu ombro.

Forte.

— Ow. — eu disse, esfregando o hematoma. — Por que fez isso?

— Por pensar que sou uma estúpida e evitar de me dar uma resposta.

— Não acredito que seja uma estúpida.

— Então deixe de tentar me proteger, Logan.


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— Não.

Ela fez um som de frustração na parte traseira de sua garganta.

Suspirei. — Bem. Sim. Uma garota tentou estacar a mamãe. Ninguém


foi ferido.

— Montmartre?

— Sim, usava uma insígnia dele. — odeio admiti-lo. Especialmente


quando sua cara se voltou dura e seus olhos planos. — Mas estacou a si
mesma antes que pudéssemos obter alguma resposta.

— Merda. — ela esmurrou a parede, sacudindo ruidosamente o


candelabro de cristal em cima de nós. — Está tentando me fazer Rainha
matando a mamãe.

— Assim parece. — admiti. Coloquei um braço em seu ombro. —


Mas isso não vai acontecer.

Ela esfregou seus braços como se tivesse frio. Os vampiros realmente


não sentem frio, assim, era mais hábito do que necessidade. — Espero que
tenha razão, Logan.

— Eu sempre tenho razão.

Ela riu entre dentes, o qual era minha intenção. — Cuidado, logo será
tão vaidoso como Quinn.

— Ninguém é tão vaidoso como Quinn. — Lucy disse do pé das


escadas. Ela estava carregando um copo de chocolate quente e um montão de
biscoitos. Tomando vantagem de sua estadia conosco, estava se atirando no
açúcar e no fastfood. Ela tinha mais problemas ao pensar na caçarola de tofú
da sua mãe que o fato de todos aqui, frequentemente beberem sangue.

— Onde estão todos? — perguntei. O fogo crepitava na lareira, mas a


sala estava vazia. Assim como a cozinha.

— Fixando a parede exterior. — Lucy respondeu.


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O lado norte da fazenda era uma bagunça de lenha carbonizada e
estropiados pela água. O contorno da varanda havia pegado o peso do ataque
quando Hope fugiu do quarto e voltou com seus agentes loucos e desonestos
da Helios-Ra.

Bruno passou muito tempo nas lojas de departamentos, desde então,


resmungando em seu celular, para nosso constrangimento, que havíamos
começado a escutar ruídos no bosque, assim, ele permanecia em casa e
patrulhava os perímetros. Hope tinha muito ao que responder. Igual a
Montmartre. Realmente uma merda não termos tido uma oportunidade para
fazê-los pagar horrivelmente e prolongadamente. Derrotar seus planos não
parecia ser o suficiente. Um pouco de vingança poderia ter sido agradável,
apesar do que papai disse em seu discurso de "reconstrução mais forte". Para
dizer a verdade, todos nós estávamos simplesmente contentes que Solange
havia sobrevivido a troca de sangue e as várias tentativas de sequestrá-la ou
matá-la.

Estava feliz de que já não tinha dezesseis anos.

Porque ao ter dezesseis anos em nossa família apenas se pensa em


morder.

— Suponho que deveríamos ajudá-los. — disse relutantemente. O


trabalho manual era brutal em escapar.

— Demônios; sim deveria. — Nicholas gritou, surgindo do sótão com


uma caixa de ferramentas extras e uma serra. Lucy lhe sorriu enquanto ele
fechava de novo a porta aberta.

— Cinturão de ferramenta. — ela disse, lambendo o chocolate quente


de seu lábio. — Hmm.

O vento mudou e pude cheirar o sangue quente movendo-se por baixo


de sua pele. Todos nós podemos. Nicholas deu um passo para trás, parecendo
vagamente ferido.

Ela franziu o cenho. — O que acontece com você? Parece como se


tivesse náuseas.

— Estou bem. — ele disse através de seus dentes. — Fica aqui dentro.
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Não é seguro.

Ela rodou seus olhos. — Deixe de se preocupar. É perfeitamente


seguro, está você e um zilhão de guardiões.

— Isso não é o que queria dizer. — ele murmurou, voltando para o


exterior, dentro das sombras para se ocupar ele mesmo de um montão de lenha
cortada.

A tensão fez com que os tendões da parte traseira de seu pescoço se


tencionassem. Lucy lhe seguiu com o olhar por um longo momento antes de
fechar a porta atrás dele.

O segui, pegando uma garrafa térmica de aço inoxidável cheia de


sangue da geladeira. O joguei. Ele pegou e se voltou para beber. Não é fácil
para um vampiro jovem resistir ao sabor do sangue humano fresco.

Inclusive era mais difícil quando sua nova namorada ficava em sua
casa enquanto lutava para acalmar sua prejudicial sede. Agora que Solange
estava recém-transformada, havia começado a sentar-se no final oposto da
habitação e Lucy havia sido forçada a mudar-se a um dos quartos de hóspede,
com tranca dentro da porta. Nós crescemos com ela e nunca a machucaríamos
intencionalmente, mas um vampiro jovem era mais animal que humano em
um desses momentos de vigília depois que o sol se põe. Era um tipo de classe
imperativo biológico*. Nosso corpo nos forçava a beber o que nossos cérebros
lutavam contra. Do contrário, morreríamos.

*- Os imperativos biológicos são as necessidades dos organismos de


vida requerem para perpetuar sua existência: para sobreviver.

— Hey, homem, o está fazendo bem. — lhe disse silenciosamente


enquanto ele limpava sua boca com o dorso de sua mão.

— Ela não entende. — disse. — Não realmente.

— Ela entende mais do que ninguém jamais poderia.

— Ainda assim.

— Sim. — adicionei. — Ainda assim.


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Quinn, Connor, Marcus e Duncan estavam arrancando a parte das
lenhas que eram irresgatáveis. Peguei um martelo e tentei não estar consciente
de Isabeau dentro da casa.

Nicholas passou uma mão por seu cabelo; frustrado. — Quando isso
tudo ficou tão complicado?

— As garotas sempre são complicadas. — lhe disse. — Você sabe


disso.

Ele deu um meio sorriso. — Algumas mais, do que outras.

Pensei nas cicatrizes dos braços de Isabeau e o olhar encantado em


seus olhos. — E nisso tem razão.

Nós nos colocamos a trabalhar, principalmente seguindo as indicações


de Duncan porque ele quase tinha uma pista de como levantar uma parede.

Quando precisamos de gesso, por alguma razão que realmente não


pude entender, fui para a garagem encontrar algo. No meu caminho de volta,
me detive, de repente senti arrepios.

Um ruído no bosque.

Algo quieto, sutil.

E não desejado.

Não podia alertar meus irmãos sem alertar a quem quer que esteja
espreitando no bosque também. Coloquei o balde de gesso em pé e retornei
para a porta principal do outro lado do caminho. Olhei com atenção para as
sombras das roseiras e cedros. A fraca luz da lua refletia no Jeep na estrada.
As lâmpadas queimavam suavemente nas janelas. Senti o cheiro de rosas, os
troncos de carvalho recém cortados, sangue e lírios.

Os lírios nunca eram um bom sinal.

Montmartre cheirava a lírios. E enquanto duvidava que ele estivesse


vagando pelo bosque fora de nossa fazenda, não tinha problemas em acreditar
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que ele havia enviado servos para fazer seu trabalho sujo.

Ele ia atrás de Solange outra vez, justo como ela havia dito.

Ele a queria fazer Rainha, como a velha profecia afirmava e o mais


importante, ele a queria fazer sua Rainha. Ele pensava que poderia mandar no
lugar dela, usando-a como uma suplente sem autoridade. E depois desta noite,
ele aparentemente pensou que se tirasse mamãe do caminho, Solange tomaria
o controle.

Ele não conseguiria as mulheres Drake assim.

Realmente desejava que o estacassem.

Eu estaria encantado de fazê-lo..., se ele simplesmente permanecesse


imóvel por muito tempo.

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