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Relató rio de pesquisa

Subequipe de Projeto de Powertrain

Tema: Combustível e Sistema de Combustível


(Fuel & Fuel System)

Gustavo Soares Silveira

Itajubá 25/05/2011
Índice
1. Resumo Página 03

2. Introdução Página 03

3. Combustível Página 04

4. O Sistema de combustível Página 04

5. Regulamento F-SAE 2011 Página 08

6. Referências Bibliográficas Página 11

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1. RESUMO
Este relatório tem como objetivo a apresentação do sistema de combustível de
um carro dentro das especificações da Fórmula SAE. São apresentadas as características
do sistema, seus componentes e informações necessárias para o projeto. Apresentam-se
as características de cada peça, por exemplo, seu funcionamento e seu material de
construção, a relação do sistema com o funcionamento geral do carro, os fabricantes das
peças, e concluindo são apresentadas as regras da competição da Fórmula SAE 2011.

2. INTRODUÇÃO
A função do sistema de combustível é misturar o combustível com o ar
(oxigênio) nas proporções corretas para a combustão e distribuir a mistura ar /
combustível à câmara de combustão. A função preliminar do sistema de combustível e
armazenar e fornecer o combustível a câmara do cilindro do motor.
O sistema de combustível é composto basicamente por um tanque de
combustível, que é o componente que armazena o combustível do carro; as linhas de
combustível são as conexões que entre o tanque de combustível e a admissão do motor;
as bombas de combustível que tem a finalidade de resgatar o combustível do tanque e
fazê-lo caminhar pelas mangueiras para alcançar o motor; o filtro de ar tem a função de
proteção dos componentes do motor, ou seja, impede que partículas indesejáveis
cheguem ao motor junto do combustível e danifique alguma peça; por fim, o bico
injetor é aquele com a função de pulverizar o combustível na câmara de combustão.
É um sistema que necessita de grande precisão, como todos os outros de um
carro, devido à possibilidade de melhoria na combustão e no desempenho do motor de
um carro, garantindo-lhe maior torque, por exemplo.

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3. COMBUSTÍVEL
São permitidos dois tipos de combustível nas competições de FSAE. O
combustível é cedido pelos organizadores e a utilização deve ser exclusiva de gasolina
(sem aditivos) e E-85. Mais detalhes sobre o regulamento são expostos na seqüência. A
seguir são expostas as vantagens de cada um dos combustíveis permitidos.

3.1 – Gasolina
A gasolina é um combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos
(compostos orgânicos que contém átomos de carbono e hidrogênio) e, em menor
quantidade, por produtos oxigenados (produtos que possuem átomos de oxigênio em
sua formula química). Os hidrocarbonetos que compõem a gasolina (hidrocarbonetos
aromáticos, olefínicos e saturados) são em geral, mais "leves" do que aqueles que
compõem o óleo diesel, pois são formadas por moléculas de menor cadeia carbônica
(normalmente cadeias de 4 a 12 átomos de carbono). Além dos hidrocarbonetos e dos
oxigenados a gasolina contém compostos de enxofre, compostos de nitrogênio e
compostos metálicos, todos eles em baixas concentrações.

3.2 – E-85
O Etanol-85 é um combustível alternativo composto por 85% de etanol e 15% de
gasolina. O álcool é produzido por cereais, basicamente. Possui vantagens ecológicas
com relação à sua produção, uma vez que o petróleo é um bem de consumo não
renovável, quanto menor foi a sua utilização, melhor é. Deste modo, como há apenas
15% de gasolina no etanol-85 o consumo de petróleo e combustíveis fósseis é muito
menor com relação à gasolina. A combustão de ambos combustíveis gera basicamente a
mesma poluição.
Em termos de eficiência energética, a utilização de E-85 é cerca de 15% menos
eficiente que a gasolina comum, devido à composição química e à reação de combustão
que ocorre no motor.

4. O SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
4.1 - Componentes

4.1.1 - Tanque de combustível


Os tanques de combustível estão montados o mais longe possível do motor, ou
seja, na parte de trás do veículo quando este tem o motor à frente, na parte da frente
quando o motor está na parte de trás, exceto um ou outro caso. Esta disposição reduz o
perigo de incêndio e permite a localização do tanque a um
nível mais baixo que o do compartimento do motor. Quanto mais baixo estiver o tanque
– bastante pesado, quando cheio -, menos afetará a estabilidade do automóvel.
O interior de alguns tanques encontra-se dividido para evitar o deslocamento do
combustível, quando o automóvel freia ou descreve uma curva, e é normalmente tratado

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para não enferrujar devido à condensação da umidade. Os tanques de combustível eram
normalmente metálicos e atualmente tem se usado muito o plástico.
Os tanques apresentam tubos de respiro no tampão para permitir a entrada de ar
no seu interior, conforme o combustível vai sendo consumido, a fim de evitar a
formação do vácuo.

4.1.2 – Linhas de combustível


São linhas de aço e mangueiras flexíveis com a finalidade de transportar o
combustível do tanque ao motor. Borrachas comuns como as utilizadas em mangueira
de vácuo ou água, amolecem e se deterioram. 

4.1.3 – Bombas de combustível


Dois tipos de bombas de combustível são utilizados em automóveis, mecânica e
elétrica. Todo o combustível injetado carros de hoje usam bombas elétricas, enquanto a
maioria dos carros carburados usam bombas de combustível mecânica. Bombas de
combustível mecânicas são bombas de diafragma, montada no motor e operado por um
ressalto excêntrico geralmente na árvore de cames. Um braço basculante anexado ao
excêntrico se move para cima e para baixo, flexionando o diafragma e o bombeando o
combustível ao motor. Porque as bombas elétricas não dependem de um excêntrico para
a operação, que pode ser localizada em qualquer parte do veículo. Na verdade, eles
funcionam melhor quando estão próximas do tanque de combustível.
Muitos carros hoje possuem a bomba de combustível dentro do tanque de
combustível. Enquanto as bombas mecânicas operam em pressões de 4-6 psi (libras por
polegada quadrada), as bombas elétricas podem operar em pressões de 30-40 psi. A
corrente é fornecida à bomba imediatamente quando a chave é girada. Isto permite uma
pressão constante sobre o sistema de partida imediato. Bombas de combustível elétricas
podem ser pressão baixa ou alta pressão. Bombas de combustível são classificados por
pressão e volume. Ao verificar o funcionamento da bomba de combustível, ambas as
especificações devem ser verificados e cumpridos.

4.1.4 - Filtros de combustível


Os filtros de combustível são designados para isentar o combustível das
partículas de sujeira com pó, ferrugem, água e resíduos do tanque. Eles são utilizados
em todos os motores de combustão, sejam eles movidos a Diesel, gasolina ou álcool,
com sistema de injeção eletrônica ou carburado. Atendendo à segurança da operação,
eles protegem carburadores, bicos de injeção e agregados extremamente sensíveis do
sistema de alimentação do combustível.
Os filtros evitam que os contaminantes, invisíveis a olho nu, obstruam e
prejudiquem seriamente os bicos injetores, causando falhas na alimentação e desgaste
prematuro da bomba injetora, dos bicos injetores e outros componentes importantes do
motor.

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O filtro possui um elemento de papel especial. Por este motivo, a direção de
fluxo indicada no filtro deve ser obrigatoriamente mantida. O filtro é fixado na carcaça,
de metal, através de uma placa de apoio.
A utilização de um filtro blindado de peça única tem as seguintes vantagens:
 Elimina possíveis vazamentos entre a carcaça e a caneca plástica.
 Elimina a possibilidade de degradação da caneca plástica por ataque de agente
químico.
 Tem manutenção rápida, por se tratar de peça única.

O papel filtrante trás maior vida útil para os componentes. A resina fenólica no
papel providencia a ele maior resistência, o que lhe garante maior vida útil. Além do
papel filtrante, o que prolonga a vida útil dos componentes é o reservatório de água, que
armazena a água filtrada do combustível.
Se o filtro de combustível não funcionar devidamente ou se for de má
construção, pode haver graves implicações:
•   O papel filtrante de baixa qualidade não limpa o combustível suficientemente
bem. Em consequência, o carburador ou a bomba de injeção podem entupir,
provocando problemas no motor.
•  O papel filtrante que entope rapidamente restringe o fluxo de combustível. Em
consequência, o motor soluça e o automóvel avaria.
•  Os filtros de combustível inadequados podem originar uma perda de potência
do motor, aceleração mais lenta e menor economia de combustível.
•  Os filtros de combustível de má qualidade podem ter fugas à volta das
soldaduras, sendo uma possível consequência o incêndio do motor.
•  As rebarbas da placa de cobertura podem passar para o lado limpo do filtro e,
consequentemente, para o motor.
•  Os elastómeros de má qualidade (p.ex., as juntas inadequadas à gama de
temperaturas correspondente ou aos meios) podem ressequir mais facilmente e
ter como resultado uma pior performance do filtro. –  As juntas internas de má
qualidade podem levar a uma mistura de combustível com água e, assim,
provocar uma má combustão. –  A má vedação externa pode resultar numa fuga
de combustível.

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4.1.5 – Bico injetor
Normalmente instalados nos cabeçotes, tem a finalidade de prover o suprimento
de combustível pulverizado em forma de névoa. A agulha do injetor se levanta no
começo da injeção devido ao impacto da pressão na linha de combustível, suprida pela
bomba injetora. Durante os intervalos de tempo entre as injeções, se mantém fechado
automaticamente pela ação de uma mola. Uma pequena quantidade de combustível,
utilizada para lubrificar e remover calor das partes móveis dos injetores, é retornada ao
sistema de alimentação de combustível. Os bicos injetores, assim como as bombas, são
fabricados para aplicações específicas e não são intercambiáveis entre modelos
diferentes de motores. Em muitos casos, um mesmo modelo de motor, em decorrência
de alguma evolução introduzida na sua produção, utiliza um tipo de bico injetor até um
determinado número de série e outro a partir de então, sem que sejam intercambiáveis
entre si. É necessário ter atenção especial quando for o caso de substituir bicos ou
bombas injetoras, para que sejam utilizados os componentes corretos.
Os bicos injetores são componentes de extrema precisão, responsáveis por
pulverizar finamente o combustível na câmara de combustão do motor.
Quanto melhor for a pulverização, maior será o rendimento do motor. Em
conseqüência, se obtém mais economia de combustível com menor emissão de gases
poluentes.
A superfície do bico injetor é revestida com cromo, o que garante maior
durabilidade da peça, evitando maiores gastos com a manutenção.
A região interna dos bicos injetores deve ser totalmente vedada, uma vez que a
vedação completa evita gotejamento de combustível, aumentando os gastos com os
mesmos.
A precisão nos orifícios de injeção deve ser grande, uma vez que com uma
pulverização quase perfeita a combustão pode ser realizada de maneira mais completa.
O mercado oferece bicos injetores recondicionados ou reaproveitados a um custo
inferior ao dos originais. Os bicos injetores recondicionados sofrem mecanização para
"tentar" voltar às medidas originais, mas ao retificar a superfície da agulha, retira-se o
recobrimento de cromo, o que reduz a durabilidade e prejudica a pulverização do
combustível.
Qualquer material sofre fadiga, ou seja, possui sua vida útil, e quando se trata de
prolongar a utilização de um bico injetor usado, arrisca-se a vida do motor.

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Pode acontecer que um bico injetor recondicionado ou de má qualidade tenha a
ponta rompida por fadiga natural do material. Em conseqüência, a ponta pode cair no
pistão e danificar o motor.

A agulha do bico b que fecha com o auxílio de uma


forte mola a, é levantada pela elevada pressão do combustível bombeado em c. d = linha de
pressão; e = parafuso de ajuste para a regulação da pressão de injeção; f = linha de retorno do
combustível utilizado para lubrificação e refrigeração do bico injetor.

5 REGULAMENTO F-SAE 2011


Abaixo são exibidos trechos do Regulamento F-SAE 2011 relacionados ao
combustível e ao sistema de combustível.
B8.8 – Tubulação de combustível, ligações e proteção
B8.8.1 – Tubulações de combustível plásticas entre o tanque e o motor
(fornecimento e retorno) são proibidas.
B8.8.2 – Se mangueiras de borracha forem usadas, os componentes sobre os
quais a mangueira for presa deve conter um bico de conexão para segurar a mangueira.
Abraçadeiras especialmente fabricadas para mangueiras de combustível devem ser
usadas. Essas abraçadeiras tem três características importantes, contém 360° de
fechamento, um sistema de parafuso e porca para compressão, e bordas abauladas para

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prevenir corte a mangueira. Abraçadeiras comuns de engrenagem sem-fim não podem
ser usadas nas mangueiras de combustível.
B8.8.3 – As mangueiras de combustível devem ser bem fixadas ao veículo e/ou
ao motor.
B8.8.4 – Todas as linhas de combustível devem estar protegidas de falhas em
equipamentos rotativos e colisão do veículo.
B8.11 – Vedação
B8.11.1 – O motor e a transmissão devem ser vedados para prevenir
vazamentos.
B8.11.2 – Reservatórios individuais deverão ser aplicados para reter fluidos em
excesso das linhas de arrefecimento, da transmissão e do sistema de lubrificação do
motor. Cada reservatório deverá ter um volume mínimo de dez por cento(10%) do
volume total do fluido que está sendo reservado ou 0.9 litro, sendo utilizado o de maior
valor.
B8.11.3 – Os reservatórios devem ser capazes de comportar água fervente sem
apresentar deformação. Devem ser posicionados atrás da parede porta-fogo, abaixo da
linha do ombro do piloto e fixados positivamente1, i.e. não utilizar “tie-wrap” nem fita.
B8.11.4 – Qualquer reservatório do sistema de arrefecimento deve ter um duto
de respiro com diâmetro interno de 3mm (1/8”) voltado para parte inferior da estrutura.
B8.11.5 – Qualquer linha de respiro do bloco do motor ou lubrificação do motor
direcionadas para o sistema de admissão devem ser conectadas acima do limitador de
admissão
B8.11.6 – Respiros do bloco do motor que passem através do reservatório de
óleo para o sistema de exaustão ou dispositivos a vácuo que conecte diretamente ao
sistema de exaustão são proibidos.
B9 – Sistema de Combustível
B9.1 – O combustível oferecido nas competições da Formula SAE é gasolina
sem chumbo com taxa de octanagem de 93(R+M)/2 (aproximadamente 98 RON). No
entanto o combustível pode ser alterado conforme determinado pela comissão
organizadora. Outros combustíveis podem ser disponibilizados conforme determinado
pela comissão organizadora.
B9.1.1 – A menos que informado pela comissão organizadora, o combustível nas
competições da Formula SAE serão disponibilizados pela organização.
B9.1.2 – Nada poderá ser adicionado aos combustíveis disponibilizados. Essa
proibição inclui oxido nitroso ou outro agente oxidante qualquer.
Nota 1: Fica advertido às equipes que o combustível fornecido nos Estados
Unidos esta sujeito a variações de regulamentos federais e estaduais e pode conter até
dez por cento (10%) de etanol. A exata composição química e características físicas do
combustível oferecido podem não ser conhecidas antes da competição.
Nota 2: Espera-se que os combustíveis fornecidos na competição da Formula
SAE Michigan sejam gasolina 93 e 100 octanas [(R+M)/2] e E-85. Pode sofrer

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Devem possuir fixação que, em caso de ruptura, o reservatório ainda terá fixação parcial.

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alterações. Consulte os website das respectivas competições para tipo de combustível e
outras informações.
B9.2.1 – Aditivos de combustível (PROIBIDOS) - Nenhum agente fora
combustível (gasolina ou Etanol) e ar podem ser introduzidos na câmara de combustão.
O desrespeito a essa regra implicará. em desqualificação.
B9.2.2 – A comissão tem o direito de verificar o óleo
B9.3 – A mudança da temperatura do combustível introduzido no sistema de
combustível não pode ser alterado com o propósito de melhorar a economia do
combustível a ser calculado.
B9.4 – Tanque de Combustível - O tanque de combustível é definido como a
parte que está em contato e armazena combustível. Ele pode ser feito de material rígido
ou flexível.
B9.4.2 – Tanques de combustível feitos de material rígido não podem ser
utilizados para suportar carregamentos estruturais, e.g. dos “roll hoops”, suspensão,
motor ou caixa de transmissão e devem estar firmemente fixados a estrutura do veiculo
com suportes que permitam alguma flexibilidade afim de que a torção do chassis não
venha a aplicar um carregamento não intencional no tanque.
B9.4.3 – Qualquer tanque de combustível que seja feito de material flexível, por
exemplo uma célula de combustível do tipo “bexiga” ou bolsa, deve ser encapsulado em
uma célula de combustível rígida que deve ser firmemente fixado a estrutura do veiculo.
A célula de combustível rígida (contendo uma célula do tipo bolsa ou “bexiga”) está
permitida para sofrer carregamentos.
B9.4.4 – Qualquer tamanho de tanque de combustível poderá ser utilizado.
B9.4.5 – O sistema de combustível deve prover uma abertura para o
esvaziamento do tanque caso necessário.
B9.5 – Posicionamento do Sistema de Combustível – Todas as partes do sistema
de armazenamento e fornecimento/circulação devem situar-se dentro da superfície
definida pelo topo do “roll bar” e extremidade de fora dos quatro pneus (veja figura 13).
B9.5.2 – Todos os tanques de combustível devem ser protegidos contra impactos
laterais e traseiro. Qualquer tanque que estiver localizado fora da Estrutura de Impacto
Lateral requerida em B.3.24 ou B.3.31 devem ser protegidos por estrutura conforme
B.3.2 ou B.3.31.
B9.5.3 – Uma parede porta-fogo deve ser incorporada para separar o tanque de
combustível e o piloto conforme regra B.4.5.
B9.6 Boca de abastecimento e Tubo de verificação
B9.6.1 – Todos os tanques de combustível devem ter um tubo de abastecimento:
com diâmetro mínimo de 38mm (1.5”);
com comprimento vertical mínimo de 125mm (4.9”);
com ângulo de no máximo quarenta e cinco graus (45°) com a vertical.
B9.6.2 – Os 125mm de comprimento vertical devem ser acima do ponto superior
do tanque e deve acompanhar um tubo transparente resistente ao combustível para
verificar o nível de combustível.

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B9.6.3 – O tubo de verificação deve ter no mínimo 75mm (3”) de comprimento
vertical e diâmetro interno de no mínimo 6mm (0.25”).
B9.6.4 – O tubo de verificação não deve estar abaixo da superfície superior do
tanque de combustível.
B9.6.5 – Um tubo de abastecimento transparente pode ser utilizado como tubo
de verificação, sujeito a aprovação do comitê e dos inspetores técnicos no evento.
B9.6.6 – Uma linha de nível permanente e não móvel deve estar localizada entre
12.7mm e 25.4mm (0.5” e 1”) abaixo do ponto superior do tubo de verificação. Esta
linha será usada como limite de abastecimento para o “Tilt Test” (Regra B.9.9) e antes e
depois do Enduro para medir o consumo de combustível da prova.
B9.6.7 – O tubo de verificação e linha de nível de combustível devem ser
claramente identificados por quem estiver abastecendo o tanque.
B9.7 – Enchimento do tanque
B9.7.1 – O tanque de combustível deve ser capaz de ser enchido ao máximo sem
que o tanque ou o veiculo tenha que ser manipulado da maneira que for. Durante o
abastecimento ou reabastecimento o veiculo só pode ser tocado pela “equipe de
combustível” e comissários. O tanque será abastecido até a linha do nível máximo ou, se
estiver sendo utilizado um sistema automatizado, até o estabelecido por este. Se por
algum motivo o nível de combustível mudar após a equipe mover o veiculo, não será
adicionado combustível novamente.
B9.7.2 – O sistema de combustível deve ser projetado de forma que derramamentos
durante o abastecimento não podem tocar o piloto, o sistema de exaustão, partes quentes
do motor e o sistema de ignição.
B9.7.3 – O assoalho do veiculo deve possui saídas para prevenir o acumulo de
combustível.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.bosch.com.br/br/autopecas/produtos/diesel/bicos_injetores.htm
http://www.joseclaudio.eng.br/grupos_geradores_3.html
http://www.familycar.com/classroom/fuel.htm
http://www.fram.com.br/pdf/pesada/modulo10.pdf
http://www.meiofiltrante.com.br/noticia_Coopera
%C3%A7%C3%A3o_Noruega/noticia_Coopera%C3%A7%C3%A3o
%20Noruega/noticia_CENA/noticia_Filtro%20de%20combust%C3%ADvel-7916.htm

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