Efeito da Adição de Biodiesel nos Parâmetros

Físico-Químicos do Diesel Comercial

Aluno: César Andrade Guimarães da Silveira
Orientador: Paulo Roberto Britto Guimarães
Engenharia Química
7ª JUIC – Jornada UNIFACS de Iniciação Cientifica
Objetivo 1360

Quantidade de Enxofre (ppm)

Avaliar o efeito da adição de biodiesel nos parâmetros 1340

físico-químicos do diesel comercial, comparando os 1320 Sebo bovino

Soja
resultados obtidos com as especificações da ANP, a fim 1300
Mamona
de estudá-los e analisá-los quanto a sua viabilidade para 1280 Algodão
uso como biocombustível. 1260
Algodão e Girassol

Resumo do Projeto
1240

1220
B5 B7 B10
Devido aos poucos estudos encontrados na literatura Blends (Interior)
relativo ao comportamento de materiais expostos ao
biodiesel e os efeitos que a adição de diversos tipos de
3,65
biodiesel podem causar nos motores automotivos e quais
conseqüências podem surgir, o presente trabalho visa 3,6
Viscosidade Cinemática (mm²/s)

avaliar o efeito da adição de biodiesel nos parâmetros 3,55

Sebo bovino

físico-químicos do diesel comercial interior e Soja

3,5 Mamona
metropolitano, analisando se os mesmos encontram-se Algodão
dentro das especificações da ANP. 3,45
Algodão e Girassol

Metodologia
3,4

3,35
Os blends foram misturando-se B5 B7 B10

fisicamente o respectivo B100 ao Blends (Metropolitano)

diesel. Para esse trabalho, foram

empregados blends com 3,25
Viscosidade Cinemática (mm²/s)

percentuais de 5%, 7%, 10% de 3,2

biodiesel. As análises físico- Sebo bovino
químicas realizadas com as 3,15 Soja
Mamona
amostras preparadas 3,1 Algodão
anteriormente foram realizadas de Algodão e Girassol
acordo com as normas ASTM, tais 3,05

como: Viscosidade Cinemática - 3

ASTM D445 e Massa Especifica - B5 B7 B10

ASTM D4052. Blends (Interior)

Resultados Alcançados
O presente trabalho mostrou que com exceção do
biodiesel de soja, o qual se comportou de forma
inesperada quanto à quantidade de enxofre, os blends
analisados, são viáveis como combustíveis. É importante
salientar que devido ao ciclo energético desfavorável, o
biodiesel de mamona foi descartado como opção para
uso comercial. No decorrer do projeto, ainda foi analisado
mais um tipo de biodiesel (Pequi), mas devido a sua
baixa estabilidade oxidativa, também foi descartado.
Referencias Bibliográficas
1. Silveira, C. A. G. et al. 2009. Efeito da adição de
Biodiesel nos parâmetros fisico-quimicos do diesel
comercial metropolitano. III CRTB, 7, 961 – 962.
2. Klass, L.D.; Energ. Policy, v.31, pp. 353-367, 2003.
3. Nass, L.L.; Pereira, A.A.P; Ellis, D.; crop. sci, v.47, pp.
2228-2237, 2007.
4. Hammond, G.; Kallu, S.; Mcmanus, M.; Appl. Energ,
v.85, pp. 506-515, 2008.

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