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Introd - Metodo Elem Finitos
Introd - Metodo Elem Finitos
1
Apresentação do curso
• O que se estuda neste curso??
– ⇒ Aplicação do método de elementos finitos
ao estudo de problemas de contorno,
principalmente de Eletromagnetismo.
• Problemas de contorno ???
Problemas de Contorno?
2
Aplicações
• Projeto e análise de dispositivos
eletromagnéticos, como máquinas elétricas,
transformadores, fornos de indução, sondas de
ensaios não destrutivos, dispositivos de
microondas, antenas, guias de onda,
equipamentos médicos, dispositivos
semicondutores, equipamentos de alta tensão,
etc ...
O que precisa??
• Conceitos matemáticos básicos (revisaremos,
rapidamente);
• Eletromagnetismo básico (revisaremos
rapidamente)
• Programação Orientada a Objetos - (não
revisaremos!!)
3
Conceitos Básicos
• Cálculo vetorial, operadores diferenciais e
teoremas integrais básicos
• Equações de Maxwell
• Uma visão do método de elementos finitos,
« do ponto de vista do usuário »
Área de OPAC
Definição do objeto modelado (Pré-processamento)
•Geometria / Modelo;
•Parâmetros / Condições de contorno / características dos materiais;
•Adicionar informações ao modelo automaticamente. Exemplo: malha de elementos finitos.
PAC - Projeto Assistido por Computador (graduação)
Geometria Computacional (pós-graduação)
Processamento do Modelo
•Método de elementos finitos
•Métodos de equações integrais
Pós-processamento
(Extração de informações a partir dos dados vindos do Processamento do modelo)
•Visualização (PAC);
•Grandezas de Engenharia (Elementos finitos / equações integrais);
•Análise de sensibilidade (Otimização);
Otimização
•Métodos determinísticos (Otimização);
•Métodos estocásticos (Algoritmos genéticos); 8
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Cálculo vetorial, operadores diferenciais e
teoremas integrais básicos
• Ref.: Annita Macedo, Eletromagnetismo, Capítulo 1
– Revisão das operações básicas com vetores: produto
escalar, produto vetorial, definição e significado físico;
– Operadores diferenciais de primeira ordem: gradiente,
divergente e rotacional - definição e significado físico;
– Teoremas integrais básicos: Teorema da Divergência e
teorema de Stokes;
– Operadores diferenciais de segunda ordem: definição e
inter-relação.
Produto escalar
a . b = ax .bx + ay .by + az .bz
b
a . b = abcos(θ)
θ
a
Resultado: um escalar.
– Nulo, quando os dois vetores são
ortogonais;
– Módulo máximo, quando os dois
vetores estão na mesma direção.
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5
Produto vetorial
i j k
a x b = ax ay a z = (a ybz − a z by )i + (a z bx − a x bz ) j + (a x by − a y bx )k
bx by bz
b
a x b = absen (θ) θ
a
• Resultado: um vetor
•Nulo, quando os dois vetores estão na mesma
direção;
•Módulo máximo, quando os dois vetores são
perpendiculares
•Perpendicular ao plano definido pelos dois
vetores 11
Operador ∇
∂ ∂ ∂
∇= i+ j+ k
∂x ∂y ∂z
• Um vetor que é apenas um operador
matemático, sem significado físico
• O significado físico aparece quando o
aplicado a outras grandezas ...
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Gradiente
• Seja f(x, y, z) um função escalar contínua,
com derivadas contínuas até ordem 1
• Gradiente de f:
∂f ∂f ∂f
∇f = i+ j+ k
∂x ∂y ∂z
• Significado físico:
– o gradiente é um vetor;
– o gradiente aponta na direção de máxima
variação de uma função;
– o gradiente é perpendicular às superfícies
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f(x,y,z) = c (c constante).
Divergente
• Seja
v(x, y, z) = vx(x,y,z)i + vy(x,y,z)j + vz(x,y,z)k
um campo vetorial contínuo, com derivadas contínuas
até ordem 1
• Divergente de v:
r ∂v ∂v y ∂v z
∇.v = x + +
∂x ∂y ∂z
• Significado físico:
– produto escalar de ∇ e v
– o divergente é um escalar;
– outros significados após vermos o teorema da divergência
14
7
Teorema da divergência
r r r rr
∫
V
∇.v dV = ∫ v .d
S
S = ∫ .ndS
v
S
15
r
v r
S v
S
8
Rotacional
• Seja
v(x, y, z) = vx(x,y,z)i + vy(x,y,z)j + vz(x,y,z)k
• Rotacional de v:
i j k
r ∂v ∂v y ∂v x ∂vz ∂v y ∂v x
∇xv = ∂ ∂ ∂ = z − i + − j + − k
∂x ∂y ∂z
∂y ∂z ∂z ∂x ∂x ∂y
vx vy vz
• Significado físico:
– produto vetorial de ∇ e v
– o rotacional é um vetor;
– outros significados após vermos o teorema de Stokes 17
Teorema de Stokes r
r r r r r
∫
S
∇ xv .dS = ∫ ∇ xv .n
S
dS = ∫ .dl =
v
C
dl
18
9
Rotacional: interpretação física
r r r r r r
∫ ∇xv .dS = ∫ ∇xv .ndS = ∫ v.dl =
S S C
r
v r
C v
C
∂x ∂y ∂z
∇ 2 v x
r r Laplaciano vetorial
∇.∇v = ∇ 2 v = ∇ 2 v y
∇ 2 v z
∇x∇f = 0 Rotacional de um gradiente é nulo
r r
Se ∇xE = 0 E = ∇V
20
10
Operadores de segunda ordem
r
∇.∇xv = 0 Divergente de um rotacional é nulo
r r r
Se ∇.B = 0 B = ∇xA
22
11
Grandezas: Equações de Maxwell
• Características de materiais (propriedades
constitutivas):
– Permeabilidade magnética, µ (H/m)
– Permissividade elétrica, ε (F/m)
– Condutividade elétrica, σ (1/(Ω.m))
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Q = ∫ ρ dV C
V
• Corrente:
dQ
I= A
dt
24
12
Grandezas: Equações de Maxwell
• Outras relações:
r r
J = ρv A / m2
r r
I = ∫ J .dS A
S
r r
Φ = ∫ B.dS Wb
S 25
Equações de Maxwell
r r r r r
∇xE = − ∂B ∇.D = ρ
∂t
r r r r r r
∇xH = J + ∂D ∇.B = 0
∂t
26
13
Equações constitutivas
r r r r
D = [ε ]E B = [µ ]H
r r
J = [σ ]E
r
∫ ∇.D dV = ∫ ρ dV
V V
r r
∫ .dS = Q
S
D Lei de Gauss
28
14
Interpretação física das equações de Maxwell
r r
∇.B = 0 + ρm=0
r
∫ dV = 0
V
∇.B
r r
∫ B.dS = 0
S
Lei de Gauss do Magnetismo
29
r r
∫ H.dl = I
Lei de Ampére
30
15
Interpretação física das equações de Maxwell
r
r r r E
∇xE = − ∂B r
− ∂B
∂t ∂t
r r r r r
∂B
∫S ∇xEdS = ∫S − ∂t dS Lei de Faraday
r r dΦ
∫C E.dl = −
dt
N S
31
Condições de interface
• Equações de Maxwell são válidas nos "pontos
ordinários" do domínio.
• Um ponto ordinário é aquele em que as
características físicas dos materiais são contínuas.
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Problemas que podem ser resolvidos com
as equações de Maxwell
• Problema direto: dadas as fontes do campo e as
características dos materiais em todos os pontos e em
todos os instantes, determinar os campos originados;
• Problema inverso: dado o campo em todo o espaço e
todo o tempo, determinar as fontes;
• Problema de pós-processamento: dado o campo
eletromagnético em todo espaço e tempo e dadas certas
distribuições de carga e correntes, encontrar parâmetros
integrais (forças, conjugados, indutâncias, fluxos
magnéticos, tensões, etc.).
33
r r r r r
∇.B = 0 ⇒ B = ∇ × A
34
17
Potencial vetorial - Problema
magnetostático
r r r r
∇xH = J + ∂D Problema estático
∂t
r r r r r r 1 r
B = ∇× A B = µH H = ∇xA
µ
r 1 r r r
∇ × ∇ × A = J
µ
35
r 1 r r r r r
∇ × ∇ × A = J J = Jz k
µ
r r
A = Az k
36
18
Magnetostática 2D
• Após substituições (desenvolvidas em aula):
∂ ∂Az ∂ ∂Az
ν + ν = − J z
∂x ∂x ∂y ∂y
• Equação de Poisson da Magnetostática 2-D
• Qual a interpretação física do potencial vetorial
em 2-D?
37
38
19
Vetor potencial : interpretação física
• Linhas equipotenciais = “tubos de fluxo magnético”;
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Condições de contorno
• Condições de contorno:
– Dirichlet. A = A0 ==> “Tubo de fluxo”
• ==> Bn = 0 .
∂A
– Neumann. ∂A . Geralmente =0
=c ∂n
∂n
• ==> H perpendicular à fronteira (fronteira com um material
de alta permeabilidade magnética, ou simetria ...)
• No FEMM, se nenhuma condição de contorno é
explicitada, a condição de Neumann homogênea
é imposta por default.
40
20
O método de elementos finitos
• Apesar das equações que descrevem o problema serem
simples (uma equação diferencial parcial de segunda
ordem, mais condições de contorno), sua solução para o
caso genérico não é ==> método de elementos finitos.
• A idéia do método o dividir o problema em um grande
número de regiões com geometria simples
41
42
21
Passos para resolver o problema
no FEMM
• Entrar com a geometria;
• Entrar com as propriedades dos materiais;
• Entrar com as condições de contorno (obs:
default = condições de contorno de
Neumann);
• Gerar a malha de Elementos finitos;
• Resolver o problema;
• Explorar os resultados 43
Ar: Permeabilidade 1
J=1MA/m2
Permeabilidade
=1
Ht=0
==> Neumann
44
==> Calcular somente a metade de cima c/ as cond. contorno indicadas
22
1.3. Exemplos de cálculos no FEMM
A = constante= 0
Simetria
x
J=+1MA/m2 J=-1MA/m2
Permeabilidade=1 Permeabilidade=1
Ht=0
Neumann
Permeabilidade = 1000
Problemas eletrostáticos
r r r
∇xE = − ∂B Estático ...
∂t
r r r r
∇xE = 0 ⇒ E = −∇V
( )
r r r r r r
∇.D = ρ D = εE ∇. ε∇V = − ρ
∂ ∂V ∂ ∂V
2D ε + ε = −ρ
∂x ∂x ∂y ∂y 46
23
Condições de contorno - eletrostática
• Condições de contorno:
– Dirichlet. V = V0 ==> E perpendicular à fronteira
– Neumann. ∂V = c . Geralmente ∂V = 0
∂n ∂n
• ==> E tangente à fronteira (simetria ...)
• No FEMM, se nenhuma condição de contorno é
explicitada, a condição de Neumann homogênea
é imposta por default.
47
Ar
0V
0V 1V
48
0V
24
Podemos reduzir o domínio de
cálculo ==> simetria
0V 1/4 do problema!
Ar
0V
0V 1V
0V 49
V = 1V
(Dirichlet)
25
Problema a ser simulado
V = 0V
Neumann: Campo tangente! (Dirichlet)
Ar
V = 1V
(Dirichlet)
1 cm 1 cm
Simetria
Neumann: Campo tangente! 51
52
26
Distribuição de Potencial
53
54
27
Exercícios
• Busque o FEMM e instale-o em seu computador:
www.ead.eee.ufmg.br/~renato/femm40bin.exe
• Entre e calcule os exemplos dados e faça os exercícios
das páginas seguintes;
• Estude o manual: Help -> Help Topics;
– Outras formulações, como o caso harmônico no tempo
(quase estático);
– Outras condições de contorno e seu significado;
– Os métodos numéricos utilizados (item 6)
55
Exercício no FEMM
V = 100 V Nylon
Teflon
2 cm 1 cm
V=0V 3 cm
28
Exercício no FEMM (2)
10 V
Ar
Germânio
Neumann
1 mm
5 mm
5 mm
57
0V
29