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BERNARDO GUIMARÃES – VIDA E OBRA

1825 - Nasce no dia 15 de agosto, em Ouro Preto, Minas Gerais,


Bernardo Joaquim da Silva Guimarães, filho do poeta João Joaquim da Silva
Guimarães e de Constança Beatriz de Oliveira Guimarães.

1829 - Os pais de Bernardo Guimarães mudam para Uberaba, Minas


Gerais, onde o futuro poeta e romancista começa os estudos. Mais tarde, no
poema Saudades do Sertão do Oeste de Minas, Bernardo relata suas emoções
com a natureza da "ubérrima Uberaba".

1842 - Bernardo Guimarães participa da revolução liberal. Segundo


informações que o biógrafo Basílio de Magalhães obteve da viúva de Bernardo,
o poeta aderiu aos legalistas, contra portanto os rebeldes.

1847 - Inicia o curso de Direito. Na Faculdade de Direito de São


Paulo, torna-se amigo inseparável do poeta Álvares de Azevedo e de Aureliano
Lessa. Com outros estudantes, os três fundam a Sociedade Epicuréia, a qual
são atribuídas "coisas fantásticas" que repercurtem na sociedade paulistana,
assinala o biógrafo Basílio de Guimarães.

1851 - O professor Prudêncio Giraldes Tavares da Veiga Cabral,


catedrático de Direito Civil Pátrio, reprova Bernardo Guimarães.

1852 - No dia 15 de março, submete-se a novo exame, conseguindo


o bacharelado. Publica Cantos da Solidão, poesia, pela Tipografia Liberal, de
São Paulo. Assume o cargo de juiz municipal e de órfãos do termo de Catalão,
em Goiás. Exerce o cargo até 1854.

1858 - Muda para o Rio de Janeiro. Publica a segunda edição de


Cantos da Solidão, a qual acrescenta Inspirações da Tarde.

1859 - Inicia atividade como jornalista e crítico literário em


Atualidade, jornal fundado pelo seu amigo e também mineiro Flávio Farnese.

1860 - A Voz do Pajé é encenada em Ouro Preto. A peça só foi


publicada em 1914 na segunda edição de Bernardo Guimarães - Perfil
biobíblio-literário, de Dilermando Cruz.

1861 - Volta a Goiás e no dia primeiro de março reassume o cargo


de juiz municipal e de órfãos a termo de Catalão. Nessa época, ocorre um dos
causos famosos de Bernardo Guimarães. Ao assumir interinamente o juizado
de Direito e impressionado com o mau tratamento que os presos recebiam,
Bernardo convoca uma sessão extraordinária de júri para julgar 11 réus. Foram
todos absolvidos e soltos imediatamente. O presidente da província, José
Martins Pereira de Alencastre, move processo contra Bernardo. O processo
não dá em nada em função de mudanças no Governo, o juiz titular (Virgínio
Henriques Costa) é transferido para uma comarca vizinha e Bernardo ocupa o
cargo até 1863.
1864 - Muda-se de novo para o Rio de Janeiro.

1865 - Publica Poesias, contendo Cantos da Solidão, Inspirações da


Tarde, Poesias Diversas, Evocações e A baía de Botafogo.

1866 - Passa a viver em Ouro Preto, onde é nomeado professor da


cadeira de retórica e poética do Liceu Mineiro.

1867 - No dia 15 de agosto, casa-se com Teresa Maria Gomes. O


casal tem oito filhos: Horácio, Afonso, Bernardo, Pedro, José, João, Isabel e
Constança.

1869 - Publica O Ermitão de Muquém ou História da fundação da


romaria de Muquém, na província de Goiás, edição da Casa Garnier.

1871 - Edita Lendas e romances, contendo Uma história de


quilombolas, A garganta do inferno e A Dança dos Ossos. Edição da Casa
Garnier (a maioria de seus livros foi por essa editora).

1872 - Publica o romance O Seminarista, o Garimpeiro e o volume


de Histórias e Tradições de Minas Gerais, contendo A cabeça de Tiradentes, A
filha do fazendeiro e Jupira.

1873 - Volta a lecionar, agora latim e francês, nomeado pelo governo


como professor em Queluz, Minas. Sempre pela Garnier, publica o romance O
Índio Afonso e o canto elegíaco A morte de Gonçalves Dias.

1875 - Publica o romance abolicionista A Escrava Isaura, pela


Garnier. De toda sua obra, esse livro é o mais popular. Nesse mesmo ano,
segundo o biógrafo Basílio de Magalhães, é publicado o volume o Elixir do
Pajé, que, além do poema que dá nome ao livro, contém A Origem do
Mênstruo.

1876 - Publica o volume Novas Poesias.

1877 - Saem os romances Maurício ou Os paulistas em São João


Del-Rei.

1879 - Publica num só volume o romance A Ilha Maldita e o conto O


pão-de-ouro.

1881 - De passagem a Minas, o imperador Dom Pedro II presta


homenagem ao escritor.

1883 - Publica o romance Rosaura, a enjeitada e o seu último livro


de poesas, Folhas do outono.

1884 - Morre em Ouro Preto no dia 10 de março


Biografia retirada da página de Paulo Roberto Lopes dedicada a Bernardo Guimarães
URL: http://www.geocities.com/Athens/Olympus/3583/bernardo.htm

www.sti.com.br

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