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Alexandre Carvalho
Pedro foi um cara polêmico, mas Jesus gostava de estar com ele. Ele
presenciou acontecimentos que poucos apóstolos puderam ver, como a
ressurreição da filha de Jairo (Lc 8:51). Pedro também é lembrado por curar
pessoas, de modo que levavam enfermos para as ruas para que ao menos a
sombra de sua capa cobrisse alguns deles (At 5:15). Mas, no período entre
Sua morte e ascensão, Jesus visitou este mesmo Pedro no mar de Tiberíades
(Jo 21:1-7). E o que ele estava fazendo? Pescando! Sem a presença de Jesus,
ele voltou a ser o que era: um simples pescador, com todos os seus velhos
hábitos, como o de pescar nu.
A bíblia diz como Jesus escolhia seus instrumentos. Ele chama quem
Ele quer (Mc 3:13). Isto nos coloca no mesmo nível de Mateus, Lucas, João, do
cantor ou pregador famoso e do irmão que acabou de aceitar a Jesus. Sem
Jesus somos instrumentos comuns. Se produzimos algum timbre especial,
algum som interessante, se tocamos o coração das pessoas, é por causa do
músico!
O desapontamento que senti em minha experiência com aquela guitarra
é semelhante àquele sentido por pessoas que vêm às reuniões de culto com
desejo de suprir necessidades espirituais e descobrem que instrumentos não
fazem música sozinhos, por mais “caros” ou “famosos” que sejam.