Você está na página 1de 15

A SURPRESA DO JANTAR

Estava no meio da avenida quando vi o avião passando.


Nem ruído fazia e era igual aos de hoje. Penso então que no
futro estamos e que assim são nosso transportes também ou
mesmo aeroporto no centro da cidade.
Passou ao longe noutra avenida ao fundo mas bonito
espectáculo.
Adiante surge outro lá em cima e entra em piruetas para o
solo E quando pensava estar a salvo da explosão este muda
na minha direção caindo noutro bloco cerca. Me deito para
trás do lixo. Os transeuntes riam e me levanto sacudindo ao
não ouvir a explosão. Estava satisfeito eram simpáticos e
modernos. Seriam livres pensei pois não estavam
demorando.
Aqui deixo o meu recado. Se alguém entrar nesse caso não
ria não faça caso. E assim deixo o livro. Adormeço o leio
mais tarde outra vez.
NO SONHO AGRESTE

Comecei a duvidar de mim mesmo. Nossas visitas estavam


mudando de cor. Uma para amarelo a cara depois as vestes.
Outra para verde claro o mesmo lhe estava acontecendo
progressivamente até os sapatos. Estes continuavam
passivos se servindo da comida disposta no party sem se
importarem ou acenarem ao caso.
Do quintal me faziam sinal de aflição e eu sorria com a
calmaria do sucedido. Algo se passaria de anormal também
no mundo pensava eu. Não seria caso de correr pois aos
anos que os conhecia.
Abriam a mesa de armar apresssados e bruscamente
também desconfiados ou maldosos sempre olhando do
quintal como defesa ou futuro das populações pensaria.
Algo se passaria julgava eu. Facto do passado. Me esqueço
eu de tudo. Eu o doente mental e o normal.
Sim está tudo esclarecido. Mentiam e até mentem bem.
Como se resolve tudo isto. Não sei. Tudo está bem.
A HISTÓRIA DO CONTO NATURAL

A um conto íncrível no Mundo eu atribuia a razão. O conto


do vigário em Deus. Dos que dele não existem e a sapiência
do costume. E esse é o conto que hoje vim narrar.
A placidez das pessoas perante tudo porque se diz ou se vê
e não se ouve. O mundo do deserto. Paciência é assim
amigos. É para mim também. Para tudo as portas estão
encerradas e em todos. Um conto é magnífico assim é um
desastre.
Bem mas me recordo de algo mais triste ainda. Do mundo
que se escrve mas não se vê e derrete a sua sina. Isto é se
produz abaixo de água. Viva. E tudo o que se projecta é
fenomenal. Outros os escritores famosos não concordam
pois também não são lidos mas considerados os menores.
Que me perdoem a raça mas neste Mundo nada se passa.
Que me perdoem o conto mas é do meu ver e do meu ser
antes de o continuar. Assim vivemos até um dia a vida
melhorar e esse é o seu conto natural e para todos. Vivemos
e assim unidos vamos a vencer. O mundo é espectáculo e o
conto é bem mais natural do conto.
O conto é natural a história do mundo é o conto. O mundo
do natural e o conto do sobrenatural assim é decerto o fim.
A LIBERDADE NO SONHO

Era um conto que me vinha a distribuir a idéia desde que o


início do mundo se fez. E nasceu o menino branco todo
branco como um anjinho.
Agarrou a minha mão e sorriu de ouro fino. Todo branco
tão casto e puro. Por momentos o julguei do Sol pois mais
malévolos havia que ele ainda. Mais malévolos disse eu
ainda então. Olhei sua cara e me assustei pois sem ter bico
de pato o parecia. Transparente pensei. Invisível mais tarde.
E sorri pois tinhamos a mesma condição. Estávamos no
mesmo lugar e sorriamos. Conhecimento era nosso espírito
e gostava de o ver passado um pouco.
Olhos matreiros recortados madeixa branca para o alto boca
como um sino cadente uma senhora poderia ser. Diferente.
Crianças são difíceis de parecer ambas se olham e
complicam.
Desapareceu e me enviou brilhos e visões magníficas de
diamantes todos roxos luzentes jóias postados contra o
preto do fundo.
Quero-o de novo e desapareceu não sem exitar uma grande
jóia me deixar toda cravejada de diamantes de várias cores
redonda. Um anel quem sabe.
E no sabor da almofada me embalo e adormeço com a visão
desse menino nesta estrada de vida que eu arrefeço e sei do
embalo e mereço.
O menino de branco no seu estudo. Não o mereço mas o
estudo.
As visões são assim passam e aparecem e deixam nos
sonhos os seus traços. O menino branco é uma delas apenas
desaparece e no ar se ouve ainda.
Arrefece. E assim termino o seu conto. Deus o tenha.
A VIDA DE ESTUDO

Casualidade apenas por casualidade minha Fada Madrinha


se encontrava passando e desapareceu. Fiquei pensando e
uma idéia me apareceu. Sonhando que matara dois loucos
que a minha porta todo o dia aborreciam.
Logo meu inimigos ouvindo acordando desse sonho e ainda
me gabarolando todavia não sabiam que era um homem e
tanto e não burro como disseram pois diziam igual a eles a
todo o Mundo ainda triste.
Quando se é famoso sempre se tem chato de roda esse
sonho aborrecendo de todo o pensamento pois não querem
os outros dar hora por medo de serem os burros e não suas
ideias.
Famoso diriam eles todo os dias então. Apenas Deus
perturbavam e de tudo meu irmão.
Boa hora a minha Fada passou pois deu descanso para uma
hora destes tontos anormais e grande sonho realizou de a
vida que é bonita e do que se luta nesta vida para se ter da
mesma Fada o seu sorriso alegria e não o que a tonto
contam.
Não sabem coitados que a hora tem razão e a tudo sedução
apenas se meteram à destruição de tudo pensando ser os
mais e nada de ignorantes mas tal hora um dia chega
felizmente para tudo.
Boa Fada eu te imploro mais um sonho que demora mas
bonito desta vez pois os mesmos sem memória ainda
voltam outra vez e chega de esta história.
Durmo sempre acordado diria o moral da história. É
verdade assim é apenas reparto o meu pé desde a sua
eternidade. Pé que eu faço é bonito. Pé de estudo é outro
contigo.
A VIDA DE UM ASPIRADOR

Fui a uma biblioteca de sonhos e me deixaram escolher ou


fazer o filme mais adequado para minha vida,
Pensei e reflecti e de novo escolhi. Mas não o achei bonito.
Sorte minha que fui condenado a uma nova caixa mágica
aonde levaria partido por ter sido honesto ao verem minha
cabeça o souberam.
E eu insisto que nada disso se vê na cabeça mas no corpo e
mais não falamos todo o dia.
Continuamos a aula agora séria.
Trouxe o sonho. Vendo aspiradores agora porta a porta. Me
esvaziaram o conteúdo para a minha carreira ser grande
finalmente segundo a marca e não o modelo.
Amo de minha vida e também da vida. Minha vida se
transformou por causa de um sonho apenas. O escrevi eu
também.
Adoro transportar o aspirador. Apenas um ponto forte mais
é sintético e bonito.
SONHO DE TUDO

Um carro parado. Que azar o meu primeiro e estava vindo


na minha direção. Depois parou.
Avisou primeiro. Buzinou.
Correcto ninguém o conduzia. Outro começou a fazer
marcha atrás. Também sem condutor.
Tudo isto muito perto de mim que me dirijia para casa.
Ninguém naquela rua. Depois parou e trancou a porta.
Verdade se passou assim e sorria para aquela câmara
apareceu o pessoal da televisão de dentro de uma carrinha
verde.
Mentira inventara. Esperava a razão na minha casa para
começar a inventar.
Meu irmão porquê tanta confusão no meio de uma rua de
um sentido só. Apenas perguntava eu me disseram que
chegava e assim parti e abraçado sorrindo também na
cãmara.
Amigo estou perdendo meu tempo não consigo ver aquela
fita de novo. Sonhava que a enviavam comigo.
Distraído estou no meio da rua contigo.
Amo de ver o meu lugar. Aquele carro ali parado que coisa
mais engraçada. Abanava.
Novamente desisti. Faltava inspiração naquela tarde.
Senhor de tudo olhei e sorri. Estava lindo. Me puseram de
bigode.
O CASO DO CASACO

Queria te falar do homem de casaco de cabedal. Mas nada


sei dele. Apenas é gigante e seu casaco é enorme.
Sonhei que o veria na rua e o perseguia até saber aonde ia.
Depois voltava e te escrevia. Assim é meu conto. Não o
começo mas sei que tem um ponto. O visionar o enredo.
Por vezes penso. Será que o Mundo tem medo.
Tenho de te confessar uma coisa. Ele apenas existia na
memória mas de repente apareceu.
Então eu o segui e hoje o persigo. Tenho frio. O quero
matar pensei de asneirão.
Vim para casa inventar como o combinado pois não o
queria ofender. Que faria poderia ter sido atropelado nesse
momento. Olhei para dentro do carro travando. A loura se
ria e eu olhando em mim me via de casaco de cabedal em
seu vidro. Afinal sorria para te dizer aonde eu não ia.
O homem do casaco de cabedal. Começou a escrever assim
ditava eu o dia.
A SOL DADO O MACACO

Sou um rato. Espero por si um pedaço. Como um queijo e


já me viu. Gordo exclamo.
De repente me volto e quem eu vejo. O senhorio. Que mal
estava. Todo engravatado e desleixado.
Subo para cima de um pedestral no jardim pois ali estaria
eu neste meus preferidos ouvintes gagos. Tão gagos eram
que ao longe eram surdos tanto gesticulavam.
Comeste disse eu para a minha companhia. Vamos.
Ainda não ouvi eu. Disse então olhando os gagos surdos
gesticulando e a estátua por fundo.
Ri-me então estava satisfeito pela era da modernidade.
Vamossssssssss.
Exclamava eu quando de repente lá se partiu um galho e
caiu um macaco. Estava aberto o dia.
Deus meu e o galho. Não se importe disse o macaco arranjo
outro.
Fim.
Estava eu para dizer jantar. Mas acabara com isso.
Boa noite disse eu então e me despedi com o limão.

www.amandu.eu

Você também pode gostar