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RELATÓRIO TÉCNICO

PROJETO ARAÇUAÍ SUSTENTÁVEL


MAIO A JULHO
2008

1 - INTRODUÇÃO

A proposta do projeto Araçuaí Sustentável fundamenta-se na idéia de articulação de tecnologias


sociais complementares em uma mesma localidade. Na prática, isso significa implementar
projetos de temas e naturezas diversas, desenvolvidos por organizações distintas, em um mesmo
lugar, com os mesmos públicos-alvo.

Essa estratégia nasceu da percepção de que a maior parte dos projetos sociais desenvolvidos
atualmente contempla apenas algumas áreas temáticas: projetos na área de educação, saúde,
agricultura, energia, geração de renda. A estratégia de atuação por tema gera, obviamente, uma
série de lacunas – apenas alguns problemas sociais são resolvidos, enquanto outros continuam
como estavam. Ou, em outros casos, torna-se impossível solucionar a questão, reduzindo o
projeto a um mero paliativo.

Os riscos desse tipo de estratégia ficam evidentes quando consideramos a realidade social como
uma organização complexa, na qual todos os problemas estão intrinsecamente relacionados. As
relações de interdependência que existem entre os diversos elementos do organismo social, em
geral, não são consideradas no planejamento dos projetos – o que pode provocar impactos e
problemas não esperados. São inúmeros os casos em que esses impactos negativos superam os
impactos positivos dos projetos.

Foi dessas reflexões que nasceu o projeto Araçuaí Cidade Sustentável – Plataforma para
Convergências de Tecnologias Sociais.

Depois desse contato inicial, o CPCD passou a implementar algumas de suas tecnologias no
município, tanto na área rural quanto na zona urbana. As frentes de atuação do Centro
concentram-se nas áreas de educação popular e desenvolvimento comunitário, com estratégias
específicas para crianças, jovens e adultos. Assim, Araçuaí configura-se como um espaço
privilegiado para receber novos projetos e tecnologias sociais, dada a sólida base construída pelo
CPCD no campo da educação popular e da mobilização comunitária.

O projeto Arassussa, nesse contexto, traz como diretrizes estratégicas: o aprimoramento de


tecnologias existentes, a partir da combinação com outras tecnologias sinérgicas; e a
implementação de novas tecnologias, especialmente no campo da agroecologia e da
sustentabilidade (permacultura), potencializando com novos conhecimentos (de outras áreas
temáticas) o trabalho educacional já realizado.

O principal objetivo é contribuir para a transformação social do Vale do Jequitinhonha (MG),


construindo em Araçuaí, cidade-pólo da região, uma “Cidade Sustentável”, a partir de uma
plataforma para a convergência de tecnologias sociais certificadas.

2- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1 - DIAGNÓSTICO DAS COMUNIDADES

Nossa primeira ação de trabalho de campo foi realizar um diagnóstico nas comunidades, a fim
de adquirir maiores informações sobre o Índice de Potencial de Desenvolvimento Humano (IPDH):
o que as pessoas fazem, o que produzem, suas crenças, enfim, seus pontos luminosos. Para isso,
fizemos algumas entrevistas, fotos, croquis, visitas e rodas de conversas com moradores e
associações comunitárias.

Considerações sobre o perfil das comunidades

Núcleo Olinto Ramalho


O Núcleo Olinto Ramalho é composto por 10 comunidades (Barra do Gravatá, São João Setúbal,
Ponte do Gravatá, Cemitério de Adão, Vargem de João Alves, Banco de Setúbal, Olinto Ramalho,
N. S. Aparecida, Bom Jesus do Setúbal e Ponte do Setúbal). Há duas escolas municipais e a
região é cortada por dois rios, o Setúbal e o Gravatá.

Os rios Setúbal e Gravatá são a única fonte de água para as pessoas dessas comunidades, sendo
também fonte de renda para algumas famílias, que realizam plantações em seu leito. Hoje,
entretanto, os rios estão com suas águas poluídas. Exames recentes não recomendam utilizá-las
para o consumo humano. A prática da pesca já não existe na região, por causa da extinção dos
peixes. É comum ver animais e muito lixo dentro dos rios, além de queimadas próximas às suas
margens.

Todas essas comunidades são de fácil acesso, algumas inclusive ficam próximas à cidade de
Araçuaí. A população local não tem opção de geração de renda e a cada ano as produções
agrícolas vão diminuindo. Algumas famílias estão deixando o campo e migrando para a cidade,
em busca de melhores oportunidades. No caso das famílias que permanecem, os homens são
obrigados a buscar sustento no corte de cana no interior de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Apesar das dificuldades, algumas pessoas ainda lutam, produzindo localmente alguma coisa em
pequena escala para a sobrevivência. Nesse núcleo, existe produção de farinha, cachaça,
rapadura, plantações de milho, feijão, banana e hortaliças, que as mulheres levam para vender
na feira da cidade. Um grupo de mulheres formou “As Formiguinhas Doceiras”, onde fabricam
doces e levam para vender na cidade. Há também, em pequena escala, plantação de bambu nas
margens dos rios e uma grande variedade de frutas, como mamão, acerola, goiaba e, em maior
quantidade, laranja e manga.

Núcleo Cruzinhas

O Núcleo das Cruzinhas também é composto por 10


comunidades (Gangorrinha, Palmital, Aferidor, Cruzinhas,
Taioba, Pequi, Mucambo, Maranhão, Córrego das Cinzas
e Varginha). Há uma escola municipal e o núcleo conta
com a atuação da Cáritas, que vem realizando construções de caixas d’água em algumas casas a
partir de mutirão.

O grande problema dessas comunidades é a falta de água. Para a escola funcionar, o


abastecimento de água é feito pelo caminhão pipa; já as famílias da comunidade têm que buscar
água em algum lugar onde haja mina, transportando-a no lombo de burros. Existem cerca de
sete minas de água ou minadores, como dizem os moradores locais, porém muitos não minam o
ano todo. A partir de junho/julho, já estão secos, e a população é obrigada a abrir cacimbas
para obter água. Às vezes, uma pessoa passa a manhã toda com um balde na mão, esperando
que mine água suficiente para enchê-lo.

Essa situação gera muitas discussões e divide as opiniões das pessoas nas comunidades: algumas
querem a recuperação das minas para aumentar o fluxo de água e outras querem que se fure um
poço artesiano para facilitar, com mais rapidez, as suas vidas. Isso porque paira uma dúvida: até
quando haverá água na região?

As comunidades do núcleo ficam distantes da cidade e, como as pessoas não têm muita opção
para obter renda, quase não vão ao centro urbano. Por falta de água na maioria das
comunidades, não existe criação de animais nem plantações. Sem ter de onde tirar o sustento, os
homens dessas comunidades seguem o mesmo destino de milhares de outros do Vale do
Jequitinhonha: vão para o corte de cana.

A única comunidade desse núcleo com uma história diferenciada é a do Palmital. Lá existe um
poço artesiano que consegue abastecer todas as famílias, sendo ainda utilizado para molhar
pequenas plantações de abacaxi, milho, café, feijão e hortaliças. Há também produção de
farinha, cachaça e rapadura. Um grupo de mulheres está construindo uma padaria para fabricar
pães e roscas para vender na comunidade. Em pequena quantidade, algumas pessoas da
comunidade de Palmital e Gangorrinha fazem corante e óleo de pequi para vender. Como o
núcleo está localizado em uma chapada, fica fácil encontrar uma rica variedade de frutos nativos,
como pequi, rufão e jatobá.

Núcleo Alfredo Graça


A comunidade Alfredo Graça tem uma população de 166 famílias, que sobrevivem do cultivo
das lavouras e do corte de cana. Há uma escola estadual de ensino fundamental e médio, um
posto de saúde, uma creche, uma antiga estação onde passava a ferrovia, um centro comunitário
e um rio em degradação. A comunidade produz farinha, goma, cachaça, hortaliças, feijão, milho
etc. Algumas pessoas usam o mandacaru como cerca viva ao redor de suas casas.

Duas instituições atuam em Alfredo Graça – a EMATER e a ASSOCIAR – e há dois programas do


governo federal na comunidade, o PAA e o Compra Direta. O Rio Gravatá, afluente do Rio
Araçuaí, banha a localidade. É dele que a população retira a água para o consumo doméstico e
a agricultura. Hoje, o rio está contaminado por esgotos e muito lixo é jogado às suas margens.

2.2- FORMAÇÃO DE TIMES – MÃES-CUIDADORAS E AGENTES COMUNITÁRIOS DE EDUCAÇÃO

Ministrada pelo CPCD, a formação de times é a pedra fundamental do trabalho de mobilização


comunitária realizado pelo projeto “Araçuaí Sustentável”. Reunindo mães, pais e jovens
moradores das comunidades atendidas pelo projeto, os times de mães-cuidadoras e agentes
comunitários de educação são responsáveis diretos pela replicação e supervisão da implantação
das práticas transformadoras do projeto. Comprometidos diariamente por meio período, mães e
agentes comunitários recebem uma bolsa para participar do projeto como contrapartida pelo seu
comprometimento com a causa da sustentabilidade. Esses times, em formação permanente, são
ligados às coordenadoras comunitárias e deverão se tornar os primeiros agentes de
transformação da região do Vale do Jequitinhonha, preparados para atuar como educadores e
multiplicadores das tecnologias sociais.

Os times de educadores comunitários envolvem-se em uma formação pautada pelas idéias de


aprendizado constante, reflexão crítica, planejamento e ação, num exercício coletivo e solidário
de construção – a pedagogia de formação de times do CPCD. Em linhas gerais, não há distinção
entre os cursos de formação de mães-cuidadoras e de agentes comunitários de educação. A
única diferenciação entre os times de mobilização é a idade e o gênero, o que não demanda
uma formação diferenciada – educadores são igualmente todos aqueles que participam do
processo educativo.
Com o objetivo de formar o time e disseminar a metodologia com suas pedagogias, foi realizada
a formação das mães e dos agentes comunitários de educação no projeto Arassussa nas
comunidades rurais, envolvendo inicialmente 70 pessoas, durante quatro semanas, em Olinto
Ramalho, Cruzinhas e Alfredo Graça. Utilizamos como instrumentos de formação várias
dinâmicas de grupo, exercícios práticos de solidariedade e de cooperação. Durante o
desenvolvimento das dinâmicas, das discussões relativas aos textos, das histórias de vida contadas
pelas próprias pessoas, do potencial da comunidade e de cada um que é levantado, vamos
simultaneamente discutindo e introduzindo os princípios do projeto, seus objetivos.

O time aprende que estamos juntos por uma causa e que o potencial de cada um é primordial
para o alcance dos objetivos. Formar o time de mobilização para o trabalho continuado, técnica
e pedagogicamente, e iniciar o processo contínuo de educação comunitária foram as metas do
CPCD. Além do processo continuado de formação, o time de campo formado para o projeto
recebe também constante supervisão por parte das coordenadoras e da equipe técnica do CPCD.

2.3 – SÍTIO MARAVILHA – CENTRO IRRADIADOR DE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS

O Sítio Maravilha está localizado a aproximadamente 28 km de Araçuaí, às margens do Rio


Jequitinhonha. Implantado em 2005, por meio de uma parceria entre o CPCD e a Ação Social, o
Sítio foi desenvolvido a partir da proposta de criar um centro de referência local em permacultura,
capaz de demonstrar técnicas sustentáveis de manejo e produção de alimentos para as iniciativas
de educação empreendidas em Araçuaí. Desde sua implantação, o Sítio Maravilha vem
adaptando as técnicas da permacultura à realidade local para demonstrar a viabilidade da
ocupação sustentável e produtiva do solo depauperado da região.

A parceria com a Petrobras permitiu que, ao longo deste trimestre, fossem desenvolvidas mais
ações na área do Sítio, contribuindo objetivamente para a recuperação do ambiente local e,
posteriormente, para aumentar a
produção de alimentos e ampliar o
potencial educativo e tecnológico da
iniciativa. Às estruturas que já existiam
antes do início do projeto, como o
sistema de captação de água e o
sanitário compostável, foram anexadas inúmeras outras, como o açude, as hortas em forma de
mandalas e o viveiro de mudas. O
aumento do número de tecnologias
implantadas vem contribuindo para que
o Sítio Maravilha se fortaleça de forma
sistêmica, já que, na grande maioria dos
casos, o benefício gerado por uma
tecnologia serve à manutenção de outra.

Como em todos os processos do projeto


Araçuaí Sustentável, a construção das
estruturas do Sítio Maravilha será pautada pela preocupação de se garantir a apropriação dos
conceitos por parte dos envolvidos. Sempre que possível, buscamos assegurar que os processos
de implementação das tecnologias fossem realizados por aprendizes das fabriquetas e de outras
iniciativas do CPCD. Essa apropriação pode ser explicitada por essa declaração de uma das
educadoras:

“Com as práticas realizadas no sítio, estamos aprendendo que o homem não precisa ficar
simplesmente garimpando, tirando o que a terra tem de melhor, sem nada devolver a ela. É
preciso haver uma relação de troca, de cuidado e respeito.”

2.4 – EDUCAÇÃO E MOBILIZAÇÃO POPULAR

As iniciativas descritas dentro do item “Educação e Mobilização Popular” referem-se às iniciativas


de educação popular que já eram empreendidas pelo projeto do CPCD, em Araçuaí, antes do
início do projeto Arassussa.

As atividades com o Bornal de Jogos e as folias, que anteriormente foram desenhadas para a
apreensão de conceitos básicos de língua portuguesa, matemática e ecologia, foram adaptadas
para estimular a reflexão sobre as quatro dimensões que norteiam este projeto junto aos
moradores das comunidades rurais de Araçuaí: compromisso ambiental, valores humanos e
culturais, satisfação econômica e empoderamento comunitário.
Empreendidas tanto pelos coordenadores comunitários, mães-cuidadoras e agentes comunitários
de educação quanto pelos parceiros do projeto, as práticas descritas no presente item procuram
promover a conscientização das comunidades em relação ao meio ambiente, a partir da
combinação de diversas estratégias, todas elas voltadas para a mobilização popular.
RODA DE VIOLA E TEATRO

A roda de viola é um forte instrumento de mobilização utilizado nas comunidades pelos projetos
do CPCD. Foi adaptada para que fossem levados à população conhecimentos e informação
sobre a água, assim como cuidados com o meio ambiente. Por meio do convencimento,
esperamos que seja possível a mudança de hábitos e atitudes das pessoas, de forma que
possamos fazer uma interferência positiva na qualidade de vida dos moradores das comunidades.

Em São João Setúbal, aconteceu a 1ª Roda de Viola da Água, na qual as pessoas tiveram a
oportunidade de saber mais sobre o projeto, seus objetivos e as ações que ele realizará nas
comunidades. Na oportunidade, as pessoas assistiram também às apresentações de dois teatros
sobre a água (um feito pelas crianças e o outro com pessoas da comunidade). Houve a
participação de nove tocadores (entre sanfona, violão, pandeiro e triângulo), muita música
relacionada ao tema, construção de duas paródias, cantigas de roda, versos e a presença de
aproximadamente 200 pessoas de várias comunidades vizinhas.

Para a realização desse evento, contamos com a parceria das pessoas voluntárias e de brincantes
da Associar.

MUTIRÃO DE LIMPEZA DO RIO

Outra ação do projeto que mobilizou as comunidades São João Setúbal e Barra do Gravatá foi a
limpeza do Rio Gravatá. Tendo em vista a seca em nossa região, as pessoas ficaram muito
preocupadas com o estado crítico do rio, que quase secou no ano passado. Participaram desse
mutirão 52 pessoas, que percorreram as margens do rio retirando lixo, entulhos e animais
mortos.

Na oportunidade, a nossa equipe fez uma roda e discutiu junto com a comunidade as atitudes
que devemos ter para salvar o Rio Gravatá: importância de não queimar e não desmatar,
principalmente em seu leito, a importância de reutilizar os materiais e de fazer o buraco de lixo
em casa, evitando assim que caiam dentro do rio.

OFICINAS COMUNITÁRIAS
As oficinas comunitárias são pretextos para que possamos nos reunir com as mulheres das
comunidades e assim proporcionar conversas que resultem em troca de experiência e de saberes,
conhecimento e aprendizagem. É o exercício da pedagogia do sabão.

A nova forma que surgiu com o MDI (Maneiras Diferentes e Inovadoras) para convidar as
pessoas, entregando bilhetes coloridos e desenhados, chamando-as para participar do trabalho,
vem atingindo o seu objetivo, que é mobilizar um número maior de pessoas. A participação das
pessoas aumentou. Uma pessoa vai passando para a outra e a cada vez surgem mais pessoas
interessadas em ingressar no grupo.

Foram experimentadas receitas de sabão, detergente, pasta de brilho e xarope em comunidades


diferentes, com a participação de 41 pessoas. Cada uma contribui com o que tem ou com
dinheiro, e assim o grupo compra os ingredientes necessários para a realização das receitas.

3 - INDICADORES DE ÊXITO

3.1 – ÍNDICES QUANTITATIVOS

- 200 horas de formação de mães-cuidadoras.


- 80 mães-cuidadoras e agentes comunitários de educação atuantes como bolsistas.
- 3 oficinas comunitárias.
- 3 comunidades rurais envolvidas.
- 5 receitas de remédios caseiros e de produtos de limpeza experimentadas.
- 1 roda de viola.
- 1 mutirão de limpeza no Rio Gravatá.
- 4 coordenadores envolvidos.
- 3 reuniões realizadas com as comunidades.
- Aquisição de veículo F350.

3.2 – ÍNDICES QUALITATIVOS

- Comunidade mais limpa


- Participação
- Receptividade
- Diálogo
- Alegria
- Trabalho em equipe
- Reaproveitamento e reciclagem de materiais
- Mudança de hábitos
- Maior mobilização
- Aprendizagem
- Parcerias com associações

- Consciência

4 - GERENCIAMENTO

Trabalhando diretamente junto às comunidades, as equipes de acompanhamento local


consolidam todas as informações relativas às atividades desenvolvidas em campo. Compostas
basicamente por pessoas já íntimas das comunidades – educadores, agentes comunitários ou
mães-cuidadoras –, essas equipes buscam captar, além das questões técnicas, burocráticas ou
operacionais, o entendimento dos membros comunitários e as novas demandas desses, derivadas
das experiências vivenciadas.

Essa equipe produz, além de “memórias” de todas as atividades realizadas, relatórios


pedagógicos do andamento do projeto que integram (no corpo do texto) o presente documento. A
equipe de coordenação do trabalho de campo conta com o apoio da equipe técnica do CPCD,
por meio de acompanhamentos locais e reuniões quinzenais para o monitoramento e correções
de rumos, quando necessários. Os escritórios da instituição oferecem todo o apoio logístico,
sistematização de todo o material escrito e fotografado no trabalho de campo e a realização da
gestão financeira e administrativa do projeto.

5 - BREVE SÍNTESE

Percebemos que somente mudando o nosso modo de ver o mundo é que poderemos enfrentar e
solucionar problemas como poluição da água, do ar e dos solos, queimadas, desmatamentos e
outros. A partir de pequenas ações, chegaremos à transformação social e formaremos uma
comunidade sustentável, envolvendo todas as pessoas no processo de cuidar do lugar onde
vivem, revertendo impactos ambientais negativos e pensando nas gerações futuras.

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