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QUESTIONÁRIO INFRAERO

01. O Brasil adotou o princípio da soberania exclusiva e absoluta sobre o espaço aéreo situado
acima de seu território e de seu mar territorial. Apesar de ser adotado esse princípio, é livre o tráfego
de aeronaves sobre o território brasileiro,
desde que se observem as restrições legais e regulamentares. Em conformidade com o Código
Brasileiro de Aeronáutica, é correto afirmar:
(A) As aeronaves dedicadas aos serviços de transporte aéreo público de passageiros, carga ou mala
postal regular ou não regular, não dependem de autorização para operação no espaço aéreo
brasileiro.
(B) O lançamento de coisas inofensivas de bordo de aeronave em festivais ou comemorações
dependerá de permissão prévia de autoridade aeronáutica.
(C) Aeronaves desportivas dependem de autorização para transitar pelo espaço aéreo brasileiro.
(D) Toda aeronave militar ou governamental estrangeira não necessita de autorização prévia para
transitar pelo espaço aéreo brasileiro.
(E) As aeronaves militares brasileiras devem respeitar as normas de circulação aérea, independente
da missão que estão realizando.

02. Como os demais ramos jurídicos, o Direito Aeronáutico tem fontes imediatas e fontes
subsidiárias ou supletivas. Analise as fontes apresentadas abaixo, classificando-as como “I” se
fonte imediata e como “S” se fonte subsidiária.
I. ( ) Costumes.
II. ( ) Código do AR.
III. ( ) Direito Comum.
IV. ( ) Jurisprudência dos Tribunais.
V. ( ) Convenções e Tratados Internacionais.
A classificação correta, conforme a sequência disposta,
ocorre em:
(A) S; I; S; S; I.
(B) S; S; I; I; S.
(C) S; I; I; S; S.
(D) I; S; I; S; I.
(E) I; S; S; I; I.

03. Com relação aos aeroportos brasileiros, é correto afirmar:


(A) Quando a União vier a desativar o aeroporto por se tornar desnecessário, será respeitado o
princípio do uso legitimado na lei civil.
(B) Quando a União vier a desativar o aeroporto por se tornar desnecessário, o uso dos bens será
restituído ao proprietário, com as respectivas acessões ou aumentos.
(C) Os Estados, Municípios, entidades da Administração indireta ou particulares, poderão contribuir
com imóveis ou bens para a construção de aeroportos, desde que a constituição de patrimônio
autônomo seja considerada como pessoa jurídica de direito comercial.
(D) Os aeroportos constituem universalidades, equiparadas a bens públicos federais, enquanto
mantida a sua destinação específica, embora não tenha a União a propriedade de todos os imóveis
em que se situam.
(E) Os Estados, Municípios, entidades da Administração Indireta ou particulares não poderão
contribuir com imóveis ou bens para a construção de aeroportos.

04. É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para
execução de seu objeto. Trata-se de
(A) Tomada de Preço.
(B) Concorrência.
(C) Leilão.
(D) Convite.
(E) Concurso.
05. Tírcio XZ Mendes, ocupante do cargo CRO/PTA, profissional de tráfego aéreo em órgão de
navegação aérea, sob a responsabilidade da INFRAERO, deverá ter conhecimento de que a
assertiva correta é a seguinte:
(A) As aeronaves só poderão decolar e pousar, em qualquer hipótese, nos aeródromos cujas
características comportarem suas operações.
(B) É possível alguém opor-se, em razão do direito de propriedade na superfície, ao sobrevôo de
aeronave, ainda que este se realize de acordo com as normas vigentes.
(C) O porte de aparelhos fotográficos e cinematográficos, entre outros, poderá ser impedido quando
a segurança da navegação aérea ou o interesse público assim o exigirem.
(D) A prática de esportes aéreos, a exemplo do volovelismo, asas voadoras e similares, assim como
os vôos de treinamento, poderão ocorrer livremente, em quaisquer áreas.
(E) O Comandante de aeronave que receber do órgão controlador de vôo ordem de pouso, deverá
dirigirse, sem reservas ou oposição para o aérodromo que lhe for indicado e pousar, sob pena de
suspensão e multa.

06. Para os fins da responsabilidade do explorador da aeronave pelos danos causados a terceiros,
na superfície, considera-se aeronave em vôo desde o momento em que
(A) se encontrar a 100 (cem) pés do solo, até o momento em que se iniciar o pouso.
(B) seu equipamento de movimentação é acionado até o momento de sua cessação.
(C) se desprende do solo, até o momento em que inicia a operação de pouso.
(D) estiver sendo movimentada em áreas aeroportuárias, seguido de decolagem e pouso.
(E) a força motriz é aplicada para decolar até o momento em que termina a operação de pouso.

07. A intimação de Acúrcio BCD de Souza, para ser cientificado de decisão proferida no processo
administrativo, promovido junto à INFRAERO, em que é interessado, observará, quanto à data de
comparecimento, a antecedência mínima de
(A) quarenta e oito horas e dar-se-á por fax, com o comprovante de “OK” expedido pelo respectivo
aparelho, ou ciência no processo.
(B) um dia e dar-se-á sempre por via telefônica.
(C) dois dias úteis e dar-se-á por via postal mediante sedex simples ou aviso de recebimento.
(D) três dias úteis e dar-se-á, dentre outras formas, mediante ciência no processo ou por via postal
com aviso de recebimento.
(E) vinte e quatro horas e dar-se-á, dentre outras formas por fax ou e-mail oficial.

08. Tendo em vista um conflito de interesses entre a VOERÁPIDO LINHAS AÉREAS −VLA,
prestadora de serviços aéreos há mais de 5 (cinco) anos, e AEROPORTOS NORTE-SUL,
subsidiária da INFRAERO, conclui-se que a situação poderá ser resolvida pela via administrativa.
Nesse caso, em conformidade com a lei que rege a espécie, a competência para compor
administrativamente esse conflito de interesses será
(A) do Ministério da Defesa, ou autoridade a quem ele delegar.
(B) do Comando da Aeronáutica, ou entidade a quem ele delegar.
(C) da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO.
(D) do Conselho de Aviação Civil -CONAC.
(E) da Agência Nacional de Aviação Civil -ANAC.

09. Miriam ZAE Silva, operadora de estação meteorológica, ocupante do cargo CRO-PMET,
promoveu reclamação trabalhista face à EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA
AEROPORTUÁRIA −INFRAERO, postulando a complementação de verbas rescisórias. Nesse caso,
(A) o Estado da Federação em que estiver situada a infra-estrutura aeroportuária deverá integrar a
lide, substituindo a União Federal.
(B) é vedada a intervenção da União Federal nas hipóteses em que a INFRAERO for parte, visto ser
esta uma empresa pública autônoma.
(C) é facultativa a intervenção da União Federal, assim como em todas as causas em que for parte a
INFRAERO.
(D) é obrigatória a intervenção da União Federal, assim como em todas as causas em que for parte
a INFRAERO.
(E) a União Federal será intimada para integrar a lide, podendo recusar-se, desde que por motivo de
interesse público, salvo em outras causas.

10. Diante da necessidade de licitar a aquisição de equipamentos de telecomunicações


aeronáuticas, destinados aos órgãos de navegação aérea sob a responsabilidade da INFRAERO, a
modalidade de licitação a ser observada por essa empresa pública resultará do valor
(A) determinado mediante ato discricionário da autoridade competente.
(B) estimado da contratação.
(C) real da contratação e atualizado monetariamente.
(D) estabelecido no edital, na minuta e no respectivo contrato.
(E) da menor proposta apresentada no decorrer do certame.

11. No processo administrativo instaurado na INFRAERO, por requerimento apresentado por Diogo
FQM Silveira, este poderá, mediante manifestação
(A) escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos
disponíveis.
(B) nos autos do processo, desistir parcialmente do pedido formulado, ou renunciar a direitos
indisponíveis ou disponíveis.
(C) verbal ou expressa, desistir apenas de parte do pedido formulado, ou renunciar parcialmente a
direitos disponíveis ou indisponíveis.
(D) expressa, renunciar totalmente ao pedido formulado, ou desistir a direitos indisponíveis.
(E) informal, mas desde que por escrito, renunciar parcial ou totalmente a direitos indisponíveis.

12. Ocorrendo a ausência de interessados na licitação destinada à contratação de serviços


destinados à manutenção preventiva e corretiva de 150 Anemômetros Digitais Portáteis, a realização
de nova licitação
(A) poderá ser dispensada, desde que o certame, justificadamente, não possa ser repetido sem
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.
(B) será vedada, haja vista o desinteresse demonstrado no certame licitatório anterior, podendo a
administração negociar livremente com o interessado nessa contratação.
(C) será declarada inexigível, haja vista a inviabilidade de competição por ausência de interessados
no certame licitatório anterior.
(D) deverá ser promovida pela administração, como requisito para uma posterior inexigibilidade de
licitação, na hipótese de desinteresse por esse segundo certame.
(E) é inexequível, devendo a administração contratar diretamente com qualquer prestador desses
serviços, sem a necessidade de ser observado qualquer procedimento.

13. Observada a correspondente licitação e assinado o contrato para fornecimento de 100


equipamentos de comunicação VHF, o órgão de navegação aérea vinculado à INFRAERO constatou
a necessidade de redução da quantidade desses equipamentos. Diante desse fato,
(A) a supressão não poderá exceder o valor correspondente a 20% do inicialmente contratado,
devidamente atualizado, mediante prévia e expressa autorização do Presidente da INFRAERO.
(B) poderá ocorrer a supressão de qualquer percentual sobre o valor inicial atualizado do contrato,
com a conseqüente redução da quantidade do objeto inicialmente ajustada, desde que resultante de
acordo celebrado entre os contratantes.
(C) não poderá ocorrer a supressão da quantidade prevista no edital da licitação e no
correspondente contrato, haja vista a finalidade dos objetos adquiridos.
(D) a alteração de qualquer quantidade, seja supressão ou acréscimo, dependerá de prévia
autorização do Ministro da Defesa, mediante proposta do Presidente da INFRAERO.
(E) a quantidade adquirida mediante licitação poderá ser reduzida, desde que observados os limites
livremente estabelecidos pela autoridade competente no respectivo edital e no contrato.
14. Considera-se aeronave todo aparelho manobrável em vôo, que possa sustentar-se e circular no
espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas. Nesse
contexto, as aeronaves são classificadas em
(A) militares e civis comerciais.
(B) militares e públicas.
(C) civis e públicas.
(D) públicas e privadas.
(E) civis e militares.

15. A competência pela regulamentação e fiscalização das atividades de aviação civil, de infra-
estrutura aeronáutica e aeroportuária, é de responsabilidade
(A) da INFRAERO.
(B) do DECEA.
(C) da FAB.
(D) da ANAC.
(E) do COMAER.

16. O órgão que tem por finalidade implantar, administrar, operar e explorar industrial e
comercialmente a infra-estrutura aeroportuária estabelecida em todo o território nacional é
(A) o COMAER.
(B) o DECEA.
(C) a ANAC.
(D) o DAESP.
(E) a INFRAERO.

17. No aspecto de adequabilidade de uma pista para as operações, sempre que acontecer uma
anormalidade relacionada com aeronave acidentada na pista, com pista alagada ou com piso em
mau estado, o aeródromo será definido como
(A) inoperante.
(B) impraticável.
(C) restrito.
(D) danificado.
(E) interditado.

18. A infra-estrutura pública dotada de instalações e facilidades para apoio de operações de


aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas é classificada como
(A) heliponto público.
(B) heliponto.
(C) aeródromo.
(D) heliporto.
(E) aeroporto.

19. Segundo o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), a infra-estrutura aeronáutica é constituída


por um conjunto de órgãos, instalações ou estruturas terrestres de apoio à navegação aérea, para
promover-lhe a segurança, regularidade e eficiência. Dentre os diversos sistemas que compõem
essa infra-estrutura, as atividades de meteorologia aeronáutica são abrangidas pelo sistema
(A) de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.
(B) de segurança de vôo.
(C) aeroportuário.
(D) de proteção ao vôo.
(E) de registro aeronáutico brasileiro.

20. A legislação brasileira aeronáutica conceitua aeródromo como toda área destinada a pouso,
decolagem e movimentação de aeronaves. Nesse contexto, os aeródromos são classificados em
(A) aeródromo militar e aeródromo público.
(B) aeródromo e aeroporto.
(C) públicos e privados.
(D) civis e militares.
(E) aeroporto militar e aeroporto civil.

21. Na Organização das Nações Unidas, várias são as agências especializadas que reúnem
representantes de todos os países signatários, tais como: Organização Mundial da Saúde,
Organização Mundial do Trabalho e Organização de Aviação Civil Internacional, dentre outras. O
órgão brasileiro responsável por representar o país junto aos organismos internacionais de aviação
civil, nos assuntos relativos ao sistema de controle do espaço aéreo e ao sistema de
investigação/prevenção de acidentes aeronáuticos é
(A) o Ministério das Relações Exteriores.
(B) a INFRAERO.
(C) a ANAC.
(D) o DECEA.
(E) o Comando da Aeronáutica.

22. A construção, manutenção e exploração dos aeroportos públicos brasileiros destinados à


operação de aeronaves nacionais ou estrangeiras, com linhas regulares ou não regulares, sendo
que o aeroporto deverá ser utilizado como primeira escala por ocasião de entrada e como última por
ocasião de saída do território nacional, é responsabilidade institucional
(A) conjunta União/UF em Aeroporto Militar e da iniciativa privada em Aeroporto Civil.
(B) da iniciativa privada somente nas UF's de MG, RJ e DF.
(C) conjuntamente de todos os Estados da União.
(D) do DAESP, somente nas UF's de MG, RJ e DF.
(E) direta da União, em todo o território brasileiro.

23. Há legislação de Direito Internacional privado para regular as relações entre pessoas jurídicas.
Com relação ao Direito Aeronáutico, é INCORRETO afirmar:
(A) As avarias regulam-se pela lei brasileira quando a carga se destinar ao Brasil ou for transportada
sob o regime de trânsito aduaneiro.
(B) Os atos que, provenientes da aeronave, tiverem início no Território Nacional, regem-se pelas leis
brasileiras, respeitadas as leis do Estado em que produzirem efeito.
(C) Os atos que, originados de aeronave, produzirem efeito no Brasil, regem-se por leis da bandeira
da aeronave, mesmo que iniciados no território estrangeiro.
(D) Os direitos reais e os privilégios de ordem privada sobre aeronaves regem-se pela lei de sua
nacionalidade.
(E) As medidas assecuratórias de direito regulam-se pela lei do país onde se encontrar a aeronave.

24. Certo aeródromo teve as suas pistas contaminadas por grossa película de água. Segundo
observação e julgamento do ATCO, tais condições tornam inseguras e perigosas as operações de
pouso. Operacionalmente, ele deve declarar o aeródromo
(A) inoperante.
(B) impraticável.
(C) restrito.
(D) danificado.
(E) interditado.
GABARITO

1- B
2- A
3- D
4- B
5- C
6- E
7- D
8- E
9- D
10-B
11- A
12-A
13-B
14-E
15-D
16-E
17-B
18-E
19-D
20-D
21-E
22-E
23-C
24-B

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