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“Ele respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus, de

C.A.F.E – LC 10:27 todo o seu Coração, de toda a sua Alma, de todas


as suas Forças e de todo o seu Entendimento e
JAMAIS SE ESQUEÇA DESTE CAFÉ: Ame o seu próximo como a si mesmo.” (NVI)

PREGAÇÃO NA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE GUARULHOS (12.07.2009).

Irmãos amados e queridos do Senhor,

Quem pode conter a obra de Deus? Será a fome, a nudez, a prisão, as tentações, as
profundezas, a morte, o diabo? Se é propósito de Deus quem se atreverá a impedir? Quem é
que pode conter uma enchorrada quando esta se irrompe? Quem pode conter a fúria do mar?
NADA, NADA, NADA pode conter a obra que Deus começou.

Se a obra é de Deus, fique calmo... é impossível que ela não venha a se cumprir.

Estou muito feliz e preocupado pela porta que Deus hoje abriu para mim, nesta noite, nesta
amada igreja.

Estou feliz pela vida de meu irmão e sua família... Estou feliz pela vida de minha mãe e do meu
amado irmão... Estou feliz pela vida de minha família que me dá a honra de estar aqui comigo,
minha esposa e meus queridos filhos ... Essas pessoas são testemunhas da obra missionária
de Deus em minha vida. Se eu falar mentiras ou algo que eu não viva nem tenha
experimentado, serei tido por elas como mentiroso e a palavra da verdade não estará em mim.

O lugar mais difícil de ser crente é em casa, diante dos filhos e esposa... se você consegue ser
crente verdadeiro e autêntico em casa, você o será em qualquer lugar. Por isso que ser crente,
não é nunca jamais errar, mas ter a capacidade de se arrepender, pedir perdão e prosseguir
avante, para a glória de Deus.

E porque estou preocupado? Preocupado estou, porque sobre mim estou sentindo o peso da
responsabilidade da palavra de Deus.

Deus me trouxe aqui hoje, nesta noite, para falar com vocês e trazer-lhes o seu recado que
para mim também será edificante. Desde o momento em que o Espírito Santo me convidou a
trazer-lhes esta palavra, Deus já vem falando comigo, me instruindo e me orientando.

Quem é a platéia, quem são as pessoas a quem estou tendo o privilégio de pregar? São todos
santos? Quem está precisando de concertos? Será que há lobos no meio das ovelhas? Ainda
bem que eu não conheço nenhum de vós para saber isso ou aquilo, mas Deus, ocriador dos
céus e da terra, conhece até os pensamentos que circulam por nossas mentes e é capaz de
discerni-los e expô-los à luz do evangelho de Cristo que é poderoso para salvar.

Nossa pregação terá o seguinte Tema: “Missões...deixe sua luz brilhar diante dos homens”.

A referência bíblica se encontra no livro de Mateus, capítulo 5. iremos ler o verso primeiro, em
seguida do 13 ao 16. Agora, vamos todos repetir o verso 16:

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“Ele respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus, de
C.A.F.E – LC 10:27 todo o seu Coração, de toda a sua Alma, de todas
as suas Forças e de todo o seu Entendimento e
JAMAIS SE ESQUEÇA DESTE CAFÉ: Ame o seu próximo como a si mesmo.” (NVI)

“assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”.

1. O que estava fazendo Jesus quando dirigiu tais palavras aos discípulos? Qual o contexto
histórico e literário? O que se sucedeu após isto?
2. Como haveremos de deixar nossa luz resplandecer diante dos homens?
3. Que luz é essa? De onde vem e para que serve? É nossa própria?
4. Qual a finalidade de deixarmos ela resplandecer diante dos homens?
5. Qual a finalidade de que vejam as nossas boas obras?

Há muito o que explorar! Nosso tempo é muito curto para investigarmos e sondarmos cada
detalhe, mas sabemos que é Deus quem está aqui nesta noite e que irá nos conduzir a pastos
verdejantes onde nos saciaremos com sua água refrescante e alimento sólido.

Antes mesmo de começar a entrar no mérito e querer tentar responder, deixem-me declarar a
vocês a minha crença, baseada no que entendo da palavra de Deus e dos testemunhos que já
presenciei e ouvi ao longo de meus dias.

Eu creio....

1. Creio piamente que Deus pode mudar a vida de qualquer um e transformá-lo em


um de seus servos mais fiéis e produtivos.

Não importa o estado em que o homem se encontra nem o que já fe ou está fazendo, eu
aposto tudo o que tenho que Deus pode tirá-lo dessa situação e trazê-lo para uma vida
vitoriosa ao seu lado. Alguém poderia objetar: mas ele não presta, é falso, assassino,
viciado nas drogas, bruto, seguidor e praticante do satanismo..., não importa, eu creio
que Deus pode transformar qualquer um. Se, portanto, eu creio que qualquer um é
“transformável”, eu creio também que posso ser um agente de Deus para transformar a
vida de qualquer um. Se eu creio assim, óbvio será que me gastarei e me deixarei gastar
por cada alma que Deus colocar diante de mim.

2. Creio que a vida de qualquer um, por melhor que possa parecer, é um problema
complicadíssimo quando este alguém está longe de Deus e, portanto, precisa ter
sua vida transformada.

Quem não tem Deus está fora de órbita e portanto não pode ser feliz ou completo. Tal
pessoa precisa ter sua vida transformada para Deus. Pode acontecer que a pessoa se
acostumou com sua vida longe de Deus, mas esta pessoa sabe que lhe falta algo que
ela diz nem saber o que é. Quem está longe de Deus, ainda que em prosperidade,
precisa tanto de Deus quanto quem está totalmente arrazado. Não podemos desistir nem
desanimar de lutar por alma alguma que Deus coloca em nosso caminho.

3. Creio que Deus é poderoso para sustentar, manter, uma vida transformada.

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“Ele respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus, de
C.A.F.E – LC 10:27 todo o seu Coração, de toda a sua Alma, de todas
as suas Forças e de todo o seu Entendimento e
JAMAIS SE ESQUEÇA DESTE CAFÉ: Ame o seu próximo como a si mesmo.” (NVI)

Às vezes, o problema não é a conversão, mas ser sustentado na santificação. Muitos


desanimam, deixam a dúvida entrar e voltam a praticar coisas que antes as
escravizavam e minavam o que de mais precioso havia nelas, a dignidade. São vícios,
manias, hábitos pecaminosos e outras porcarias que insistem e persistem em nos manter
na prisão do pecado. Não adianta lutar contra, pois esta se fortalece na medida em que
nos opomos. A solução não vem de baixo, não parte do homem, mas desce do alto, de
Deus. Quando eu venço, na verdade eu sou vencido, mas quando Deus vence, eu sou
vencedor. A libertação está em Deus e para alcançá-la eu devo mais e mais me
aproximar de Deus e quanto mais me aproximo de Deus, mais elas se tornam fracas e
vencidas. Deus não somente transforma, mas também sustenta e mantém uma vida
transformada.

4. Infelizmente, creio, também, que há entre os homens, os filhos do malígno que não
pertencem a Deus e que não se converterão a Deus apesar de todas as evidências
do mundo confirmarem sua existência e propósitos.

Alguns destes crescem com o trigo e até se parecem com o trigo, mas são joio que
somente serão revelados na grande colheita. Creio, portanto, que não nos cabe julgar,
mas conviver e, de todos os modos, buscar a paz com todos os homens. No final, Deus
fará justiça. Como eu não sei quem são, incluirei eles na minha lista como potenciais
alvos que precisam de Deus em suas vidas para serem transformados. Deus sabe de
todas as coisas e, certamente, fará justiça.

Isto posto e bem colocado, vamos fazer um pequeno contexto histórico vamos dar continuidade
ao assunto que iniciamos. Voltemos às nossas perguntas:

1. O que estava fazendo Jesus quando dirigiu tais palavras aos discípulos? Qual o contexto
histórico e literário? O que se sucedeu após isto?
2. Como haveremos de deixar nossa luz resplandecer diante dos homens?
3. Que luz é essa? De onde vem e para que serve? É nossa própria?
4. Qual a finalidade de deixarmos ela resplandecer diante dos homens?
5. Qual a finalidade de que vejam as nossas boas obras?

Agora, com a ajuda do Espírito Santo, vamos tentar dar todas as respostas.

Resposta à primeira questão: O que estava fazendo Jesus quando dirigiu tais palavras aos
discípulos? Qual o contexto histórico e literário? O que se sucedeu após isto?

Examinando o livro de Mateus, vemos que antes de subir ao monte para proclamar o sermão do
monte, Jesus tinha sido batizado, passado pela tentação no deserto por 40 dias e tinha
passado a noite em oração para escolha e separação dos seus 12 discípulos.

Reparem que foi também de um monte que foi anunciada a lei e agora de um monte é que o
Senhor interpreta a lei. Após a retirada do povo de Israel da escravidão do Egito, Deus falou ao
povo: “Eu sou o senhor vosso Deus. Não fareis segundo as obra da terra do Egito, em

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“Ele respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus, de
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as suas Forças e de todo o seu Entendimento e
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que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual eu vos levo,
nem andareis nos seus estatutos. Fareis segundo os meus juízos, e os meus estatutos
guardareis, para andardes neles: Eu sou o Senhor vosso Deus.” (Lv.18:1-4).

Reparem que essa declaração do Senhor tanto começa como termina com “Eu sou o Senhor
vosso Deus”. Nisso estavam presentes tanto a idéia do pacto que se estava se firmando entre
Deus e o povo, como o fato de que doravante, este povo seria especial, diferente do mundo e
que deveriam seguir outros padrões não mundanos.

Israel, porém, ao longo dos anos que se seguiram, não foi fiel à aliança e ao pacto com Deus,
antes todos se desviaram e seguiram seus próprios caminhos a ponto de começarem a imitar
as outras nações ao seu redor e a se contaminarem com desejos que não agradavam a Deus.

A rejeição do conhecimento de Deus é de extrema gravidade! Como alguém poderia rejeitar


algo que não possuia? Todos os homens, quer crentes, quer não crentes, inclusive os que se
dizem ateus, possuem o conhecimento de Deus. Quando a Bíblia fala em Romanos 1 que os
homens tem o conhecimento de Deus, ela está dizendo a verdade e assim Israel tinha
conhecimento de Deus, mas o que fizeram e o que aconteceu? Rejeitaram esse conhecimento.
Consequência: foram entregues a si mesmos, aos seus próprios pensamentos e desejos.

Meu irmão, você que está aqui nesta noite: não rejeite o conhecimento de Deus! Deus está
falando contigo em alto e bom som. Hoje é o dia da tua salvação. O dia que Deus reservou para
te falar de modo especial. Você não está aqui por acaso nem é fruto de qualquer caso, mas de
um Deus que governa o caos.

Através dos séculos seguintes, o povo de Israel continuou se esquecendo da


sua singularidade como povo de Deus. Embora nas palavras de Balaão fosse
“povo que habita só, e (que) não será reputado entra as nações”, na
prática, entretanto, eles continuaram assimilando-se aos povos que os
rodeavam: “Antes se mesclaram com as nações, e lhes aprenderam as
obras”. (Nm.23:9; Sl.106:35). Por isso exigiram que um rei os governasse
“como todas as nações”, e quando Samuel os advertiu com base no fato de
ser Deus o rei deles, foram obstinados em sua insistência: “Não, mas
teremos um rei sobre nós. Para que sejamos também como todas as
nações.” (Iº.Sm.8:5,19,20). Pior ainda do que o estabelecimento da monarquia
foi a sua idolatria. “Seremos como as nações”, diziam para si mesmos, “...
servindo ao pau e á pedra.” (Ez.20:32). Por isso Deus continuou lhes
enviando os seus profetas para que lembrassem quem eram e para insistir
com eles a seguirem o caminho de Deus. “Não aprendais o caminho dos
gentios”, falou-lhes através de Jeremias e Ezequiel, “não vos contamineis
com os ídolos do Egito; eu sou o senhor vosso Deus.” (Jr.10:1,2; Ez.20:7).
Mas o povo de Deus não queria ouvir-lhe a voz, e o motivo específico
apresentado, pelo qual o juízo de Deus caiu primeiro sobre Israel e, depois,
cerca de 150 anos mais tarde, sobre Judá, foi o mesmo: “Os filhos de Israel
pecaram contra o senhor Deus... andaram nos estatutos das nações...

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as suas Forças e de todo o seu Entendimento e
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Também Judá não guardou os mandamentos do Senhor seu Deus; antes,


andaram nos costumes que Israel introduziu.” (IIº.Rs.17:7,8,19 cf. Ez.5:7;
11:12) 1

Havia sido dada a lei e a ordem do Senhor para que fossem um povo diferente no meio de uma
geração idólatra e depravada, mas o que fizeram? Se contaminaram e seguiram as coisas do
mundo, mundanas.

Agora, estamos nós em outro cenário, cerca de 1000 anos ou mais a frente e diante do mesmo
Senhor que criou os céus e a terra, também num monte, ouvindo ele proferir o mais belo e
profundo sermão da história aos seus discípulos, em especial, e a todos os que o rodeavam e a
nós, hoje, mais de 2000 depois de sua vinda.

O discurso é praticamente o mesmo. Temos de ser diferentes, santos, irrepreensíveis no meio


de uma geração também corrupta. Portanto, não sejamos negligentes, desprezando também o
conhecimento de quem nos fala e adverte para não sermos semelhantemente entregues aos
nossos próprios pensamentos e caminhos.

Nós não devemos trazer o mundo para dentro da igreja para atrair quem quer que seja, mas
nós devemos levar a igreja ao mundo, pois este cambaleia ébrio de suas próprias sujidades.

Eu estou certo de quem entra num meio de transporte não entra por entrar para chegar onde
nem sabe onde, mas tem na sua mente um destino e seu objetivo é chegar em paz, com
segurança e o mais breve possível. As pessoas estão perecendo e entrando em qualquer lugar,
achando que isso os levará ao seu destino, mas estão enganadas. Somente por meio de Jesus
Cristo é que chegaremos ao Pai.

Jesus disse que nós somos tanto o sal quanto a luz. Nós não precisamos copiar o mundo ou do
mundo, mas o mundo é que precisa de nosso sal e luz.

Resposta à segunda questão: Como haveremos de deixar nossa luz resplandecer diante dos
homens?

A tônica do sermão do monte é o arrependimento “metanóia”, mudança de mente. De uma


prática de justiça escrita em tábuas de pedra para uma justiça escrita em tábuas de carne, uma
justiça que excede a de todos os homens. Se quando olhávamos para a lei e nos deparávamos
com os mandamentos e víamos a impossibilidade de os cumprir e agora, diante de uma
reinterpretação da lei morta para uma justiça viva, como haveremos de cumprir aquilo que nos é
para gerar vida e nos tornar diferentes em um mundo que se vai sendo absorvido pela
corrupção e apego a valores que não agradam a Deus? O apelo do sermão do monte parece
mais forte ao de Levítico:

- Mt 6:8 ... não vos assemelheis, pois, a eles...

1
Do escrito “Sermão do Monte” obtido em http://www.adoracao.com

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as suas Forças e de todo o seu Entendimento e
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- Lv 18:3 ... não fareis como eles...

A pergunta continua a nos sondar: como haveremos de deixar a nossa luz resplandecer diante
dos homens?

Seria pela prática da justiça? Seria pelo cumprimento dos mandamentos? Se assim fosse, com
certeza teríamos de que nos gloriarmos. Eu não creio que devemos entrar pelo caminho da lei,
do fazer, do praticar, do “eu faço!”, pois sei que em mim, na minha carne não habita bem algum,
pois o mal que detesto isso eu faço e o bem que quero isso não faço. É como se dentro de mim,
em meu espírito, na minha mente eu soubesse o que devo ou não fazer, mas que quando vou
agir, outra força operando em meus membros me faz agir de modo contrário ao que sei que
deveria ou não de fazer.

Como irei resolver isso? “...não vos assemelheis, pois, a eles...”. que temos nós diferente dos
demais que não servem nem temem a Deus?

Jesus nos deixou o modelo e o sermão do monte é o resumo, a interpretação de como deve
viver e se comportar neste mundo um crente, cidadão do Reino de Deus ou do Reino dos Céus.
O padrão moral esperado por Deus para nós cidadãos do Reino de Deus está acima das
nossas forças e capacidades, jamais conseguiremos atingir o que Deus requer de nós. E,
agora?

Resposta à terceira questão: Que luz é essa? De onde vem e para que serve? É nossa
própria? Quem deve brilhar: você ou a luz?

Esta sim é uma boa pergunta: que luz é esta? Nós acabamos de dar uma pausa na segunda
pergunta: como deixaremos nossa luz brilhar, resplandecer, diante dos homens, para
entendermos um pouquinho mais sobre a lâmpada, sobre a luz e as obras.

Quais dos astros tem luz própria? O sol! O que mais tem luz própria? Deus! Somente o Senhor
é que tem luz própria, não derivada, não originada de algo, mas produto seu, natural, próprio. A
lâmpada, porventura, é a luz? E a vela, a vela é a luz? Não. Nem a lâmpada, nem a vela são
luzes, mas por meio delas a luz brilha e cumpre a sua finalidade. E qual a sua finalidade?
Iluminar um ambiente, torná-lo claro de forma que todas as coisas sejam visíveis e manifestas.

Jesus disse de si mesmo: “eu sou a luz do mundo” (Jo 8:12). Jesus é a luz. A verdadeira luz
que ilumina o mundo e onde ela está as trevas tem de desaparecer. Nós não somos a luz, mas
a lâmpada que o Senhor usa para carregar a sua luz e nossas obras, produzidas em Cristo, não
as de mérito, mas as decorrentes da graça, são o efeito dessa luz, o cumprimento de sua
finalidade.

Os judeus diziam, por sua tradição, que Israel e Jerusalém eram a luz do mundo (Is 42:6 e 49:6)
e agora Jesus vinha e dizia que os discípulos é que eram a luz do mundo. Como haveremos,
pois, de deixar a nossa luz resplandecer diante dos homens?

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as suas Forças e de todo o seu Entendimento e
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- Deixando que Cristo cresça dia a dia em nós. É um continuum morte-vida. Cada vez que
morro para mim mesmo, Deus restaura algo em mim e assim Cristo vai se formando
também a cada dia. Cada dia que eu venço pelas minhas próprias forças, eu atraso meu
crescimento. É somente morrendo que a vida é gerada. As Escrituras dizem que o
pecado já não tem mais domínio sobre nós, pois estamos mortos. O pecado não tem
domínio sobre o morto, mas sobre o vivo, este que pensa estar de pé, cuidado. Somente
há um jeito de vencer o pecado e ele não é por obras, vencendo-o, mas morrendo para
ele e vivendo para Cristo. Somente Cristo pode nos gerar vida depois de estarmos
mortos.

Resposta à quarta questão: Qual a finalidade de deixarmos ela, a luz, resplandecer diante dos
homens? Para que vejam as vossas boas obras.

Essa é a finalidade de termos a luz resplandecendo por meio de nós, a quem Deus nos confiou
o evangelho: para que os outros vejam as nossas boas obras produzidas em Deus, por meio
dele e para ele.

Uma árvore má, dá maus frutos, mas uma boa árvore, bons frutos. E os frutos servem de
alimento e as folhas, muitas vezes, como remédio.

Resposta à quinta e última questão: Qual a finalidade de que vejam as nossas boas obras?
Glorificar o Pai, que está nos céus.

Em tudo o que o homem fizer, sua finalidade principal e primeira é glorificar a Deus! Deus nos
criou para si para sermos diferentes e brilharmos em meio as trevas por meio de Cristo que está
sendo formado em nós.

Para que serve o meu casamento? A primeira e principal finalidade de meu casamento é
glorificar a Deus.

E meu trabalho, minha educação, meu corpo, meus filhos,... tudo deve ter em primeiro lugar ser
feito ou tido para a glória de Deus.

Conclusão:

Nós acabamos de apenas dar uma pequena vislumbrada em um simples aspecto do sermão do
monte baseado em um único versículo bíblico de Mateus procurando encaixá-lo dentro do
contexto de missões que é muito, muito mais abrangente.

Resumidamente, vimos e falamos:


1. O que estava fazendo Jesus quando dirigiu tais palavras aos discípulos?
- Tinha sido batizado; tentado por 40 dias e tinha feito a escolha dos 12 discípulos
2. Como haveremos de deixar nossa luz resplandecer diante dos homens?
- Deixando que Cristo cresça a cada dia e que nós morramos a cada dia
3. Que luz é essa? De onde vem e para que serve? É nossa própria?

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- Essa luz é Cristo; não é nossa. Serve para iluminar o mundo.


4. Qual a finalidade de deixarmos ela resplandecer diante dos homens?
- Para que vejam as nossas boas obras
5. Qual a finalidade de que vejam as nossas boas obras?
- Glorificar a Deus, o Pai que está nos céus.

Finalizando, eu poderia citar inúmeros testemunhos daquilo que Deus tem feito por meio de
nossas vidas e nossos testemunhos.

Meu irmão, ontem, citou como meu pai foi ganho para Jesus pelo testemunho que os filhos
deram, pois meu pai era totalmente contrário a idéia do evangelho. Também citou o caso de
seu emprego que orientado por seu pastor e com sabedoria, tanto testemunhou com sua vida
ao seu patrão por muito tempo, como preservou o seu emprego, sendo que seu amigo, afoito,
nem conquistou seu patrão para Cristo nem permaneceu em seu trabalho: foi mandado embora.

Meu irmão falou de oração e que muitas vezes ganhamos nosso vizinho, nosso próximo não
com nosso discurso, mas com o testemunha da nossa vida, deixando Cristo brilhar.

Eu tenho dois lindos filhos que “brincam” e se “divertem” testemunhando de Cristo a pessoas
que eles nem conhecem. Não há ninguém no pé deles dizendo faça ou não faça, mas por sua
própria iniciativa, as vezes se reúnem e resolvem fazer caminhadas por ai, mas munidos de
folhetos e da bíblia. Param pessoas, entram em bares, conversam e expõem o caminho às
vidas preciosas para Jesus.

Já ouvi tantos testemunhos deles... coisas de deixarem, por exemplo, pessoas que ali estavam
nos bares da vida, bebendo, chorando por terem sido tocadas por Deus por meio destes jovens.
Isso sem falar da vez que falaram em ônibus lotado as passageiros e outras coisas mais.

Deus tem usado os jovens e quando estes se põem a servir a Deus com sinceridade e fé, sem
fanatismo, mas maduros e cônscios de que também são cidadãos, ... o inferno treme. Aleluias!

Uma juventude sadia e madura na fé, no amor e na esperança e hábil nas escrituras é um
dínamus, um poder que ninguém pode deter. Quando se inclinam para o mal, fazem grandes
estragos, mas nas mãos de Deus...revolucionariam o mundo inteiro. Vocês já ouviram falar de
grupos de jovens que saem juntos em Brasília e que, por exemplo, dentro de um shoping,
sacam não de armas, mas de um shofar e ao som dele, uma multidão se ajoelha onde estiver e
começam a adorar a Deus e a interceder pelo povo? Conversem depois com o Gabriel e o
Miguel e saibam o que os jovens estão fazendo em Brasília.

Volto a dizer que, apesar de tudo, que o lugar mais difícil de ser crente é em casa, diante dos
filhos e esposa... se você consegue ser crente verdadeiro e autêntico em casa, você o será em
qualquer lugar. Por isso que ser crente, não é nunca jamais errar, mas ter a capacidade de se
arrepender, pedir perdão e prosseguir avante, para a glória de Deus. Ter um coração humilde e
que se arrepende é deixar a luz de Deus brilhar nos corações.

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as suas Forças e de todo o seu Entendimento e
JAMAIS SE ESQUEÇA DESTE CAFÉ: Ame o seu próximo como a si mesmo.” (NVI)

Em meu trabalho, em minha casa, em meio aos meus parentes, e só, eu tenho feito a minha
parte e buscado um viver mais produtivo para a glória de Deus.

Às vezes, tenho me inquietado sobre quem sou, o que tenho e onde estou, mas Deus tem me
dito que ele é o Senhor, soberano e administrador de todas as coisas e sobre isso me deu a
seguinte palavra que eu transmito a vocês aqui, agora:

Meu querido, deixe-me dizer-lhe algo que talvez não te agrade, mas que é bom você estar bem
ciente (e pare de reclamar!):

• Você está onde Deus quer que você esteja.


• Você é o que Deus quer que você seja.
• Você tem o que Deus quer que você tenha.

Eu explico:

• Você está onde Deus quer que você esteja. No dia que Deus quiser te tirar desse lugar,
ninguém poderá impedi-lo. Há um propósito nisso e somente depois de conclui-lo é que
você sairá.
• Você é o que Deus quer que você seja. Porque se lamentar? Deus te fez especial e
somente você poderá cumprir com êxito aquilo que ele preparou para você.
• Você tem o que Deus quer que você tenha. Deus pode tornar-te rico ou pobre em
instantes, por isso, não se angustie querendo ir além, acalme-se que Deus te dará tudo o
que você necessita. Crente verdadeiro, os filhos de Deus, não necessita de dinheiro para
aquisição de coisas, pois Deus dá e também tira de quem quer para quem ele quer. Nada
temos, nem possuímos, pois Deus é o dono de tudo e de todos.

Eu quero encerrar lançando-lhe alguns desafios:

¾ Aonde você está, sendo o que é e tendo o que tens, a partir de agora, hoje mesmo, faça
a diferença, sendo diferente, deixando que o Senhor domine o teu ser. Para de se
lamentar e murmurar e abra a tua boca e se não puder abri-la, mostre com teu
comportamento e atitudes que você é diferente.
¾ Sabe aquele mendigo, aquele viciado, aquela pessoa que está no teu caminho e que
você se pudesse e tivesse poder de mudar as coisas, você colocaria bem longe de ti?
Esta pessoa, meu querido, é a pessoa que Deus, em sua sabedoria e inteligência e
propósitos, escolheu para colocá-la bem juntinho de ti! E sabes porque? Para que você
lhe dê o seu testemunho de amor, de paciência, de fé, de esperança que pode ser tanto
com um discurso poderoso ou com um silêncio eloquente, mas sempre movido pelo
combustível da oração.
¾ Na igreja onde congrego, eu já ouvi 4 ou mais histórias de irmãos hoje empresários,
donos de escolas, empresas, pessoas ricas e abençoadas que há pouco tempo eram pé-
de-cana, largadas nas sarjetas, sujas de seus próprios vômitos...sabem daquela pessoa
que quando olhamos, meneamos a cabeça...pois é, hoje estão na igreja, cheias do
Espírito Santo, transformadas por uma mensagem especial de alguém que ousou a

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deixar sua luz brilhar. Meu querido...respeite o teu próximo e saiba que você pode estar
diante de alguém muito mais especial que você. Tenha respeito ao teu semelhante e
paciência, sabendo que o Deus que tu serves tanto abate quanto exalta.

Eu agradeço a oportunidade em nome de Jesus e que Deus abençoe ricamente os irmãos


prosperando-os em todos os seus caminhos até a olta gloriosa do Senhor Jesus. Amém!

“A Força de Vontade sempre dá um jeito. A Falta de Vontade sempre dá desculpas.”

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LUZ
1) Claridade; luminosidade (Gn 1.3).
2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104.2; Tg 1.17); a Jesus (Jo 1.4-6); à Palavra de Deus (Sl
119.105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5.14).
3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28.19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo
de Benjamim (Js 18.13).

ANEXOS:

Matthew Henry Notes: Verses: 13-16


Christ had lately called his disciples, and told them that they should be fishers of men; here he tells them further
what he designed them to be- the salt of the earth, and lights of the world, that they might be indeed what it was
expected they should be.
I. Ye are the salt of the earth. This would encourage and support them under their sufferings, that, though they
should be treated with contempt, yet they should really be blessings to the world, and the more so for their suffering
thus. The prophets, who went before them, were the salt of the land of Canaan; but the apostles were the salt of the
whole earth, for they must go into all the world to preach the gospel. It was a discouragement to them that they
were so few and so weak. What could they do in so large a province as the whole earth? Nothing, if they were to
work by force of arms and dint of sword; but, being to work silent as salt, one handful of that salt would diffuse its
savour far and wide; would go a great way, and work insensibly and irresistibly as leaven, ch. 13:33. The doctrine of
the gospel is as salt; it is penetrating, quick, and powerful (Heb. 4:12); it reaches the heart Acts 2:37. It is cleansing,
it is relishing, and preserves from putrefaction. We read of the savour of the knowledge of Christ (2 Co. 2:14); for all
other learning is insipid without that. An everlasting covenant is called a covenant of salt (Num. 18:19); and the
gospel is an everlasting gospel. Salt was required in all the sacrifices (Lev. 2:13), in Ezekiel's mystical temple, Eze.
43:24. Now Christ's disciples having themselves learned the doctrine of the gospel, and being employed to teach it
to others, were as salt. Note, Christians, and especially ministers, are the salt of the earth.
1. If they be as they should be they are as good salt, white, and small, and broken into many grains, but very useful
and necessary. Pliny says, Sine sale, vita humana non potest degere-Without salt human life cannot be sustained.
See in this, (1.) What they are to be in themselves-seasoned with the gospel, with the salt of grace; thoughts and
affections, words and actions, all seasoned with grace, Col. 4:6. Have salt in yourselves, else you cannot diffuse it
among others, Mk. 9:50. (2.) What they are to be to others; they must not only be good but do good, must insinuate
themselves into the minds of the people, not to serve any secular interest of their own, but that they might transform
them into the taste and relish of the gospel. (3.) What great blessings they are to the world. Mankind, lying in
ignorance and wickedness, were a vast heap of unsavoury stuff, ready to putrefy; but Christ sent forth his disciples,
by their lives and doctrines, to season it with knowledge and grace, and so to render it acceptable to God, to the
angels, and to all that relish divine things. (4.) How they must expect to be disposed of. They must not be laid on a
heap, must not continue always together at Jerusalem, but must be scattered as salt upon the meat, here a grain
and there a grain; as the Levites were dispersed in Israel, that, wherever they live, they may communicate their
savour. Some have observed, that whereas it is foolishly called an ill omen to have the salt fall towards us, it is
really an ill omen to have the salt fall from us.
2. If they be not, they are as salt that has lost its savour. If you, who should season others, are yourselves
unsavoury, void of spiritual life, relish, and vigour; if a Christian be so, especially if a minister be so, his condition is
very sad; for, (1.) He is irrecoverable: Wherewith shall it be salted? Salt is a remedy for unsavoury meat, but there is
no remedy for unsavoury salt. Christianity will give a man a relish; but if a man can take up and continue the
profession of it, and yet remain flat and foolish, and graceless and insipid, no other doctrine, no other means, can
be applied, to make him savoury. If Christianity do not do it, nothing will. (2.) He is unprofitable: It is thenceforth
good for nothing; what use can it be put to, in which it will not do more hurt than good? As a man without reason, so
is a Christian without grace. A wicked man is the worst of creatures; a wicked Christian is the worst of men; and a
wicked minister is the worst of Christians. (3.) He is doomed to ruin and rejection; He shall be cast out-expelled the
church and the communion of the faithful, to which he is a blot and a burden; and he shall be trodden under foot of

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“Ele respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus, de
C.A.F.E – LC 10:27 todo o seu Coração, de toda a sua Alma, de todas
as suas Forças e de todo o seu Entendimento e
JAMAIS SE ESQUEÇA DESTE CAFÉ: Ame o seu próximo como a si mesmo.” (NVI)

men. Let God be glorified in the shame and rejection of those by whom he has been reproached, and who have
made themselves fit for nothing but to be trampled upon.
II. Ye are the light of the world, v. 14. This also bespeaks them useful, as the former (Sole et sale nihil utilius-
Nothing more useful than the sun and salt), but more glorious. All Christians are light in the Lord (Eph. 5:8), and
must shine as lights (Phil. 2:15), but ministers in a special manner. Christ call himself the Light of the world (Jn.
8:12), and they are workers together with him, and have some of his honour put upon them. Truly the light is sweet,
it is welcome; the light of the first day of the world was so, when it shone out of darkness; so is the morning light of
every day; so is the gospel, and those that spread it, to all sensible people. The world sat in darkness, Christ raised
up his disciples to shine in it; and, that they may do so, from him they borrow and derive their light.
This similitude is here explained in two things:
1. As the lights of the world, they are illustrious and conspicuous, and have many eyes upon them. A city that is set
on a hill cannot be hid. The disciples of Christ, especially those who are forward and zealous in his service, become
remarkable, and are taken notice of as beacons. They are for signs (Isa. 7:18), men wondered at (Zec. 3:8); all their
neighbours have any eye upon them. Some admire them, commend them, rejoice in them, and study to imitate
them; others envy them, hate them, censure them, and study to blast them. They are concerned therefore to walk
circumspectly, because of their observers; they are as spectacles to the world, and must take heed of every thing
that looks ill, because they are so much looked at. The disciples of Christ were obscure men before he called them,
but the character he put upon them dignified them, and as preachers of the gospel they made a figure; and though
they were reproached for it by some, they were respected for it by others, advanced to thrones, and made judges
(Lu. 22:30); for Christ will honour those that honour him.
2. As the lights of the world, they are intended to illuminate and give light to others (v. 15), and therefore, (1.) They
shall be set up as lights. Christ has lighted these candles, they shall not be put under a bushel, not confined always,
as they are now, to the cities of Galilee, or the lost sheep of the house of Israel, but they shall be sent into all the
world. The churches are the candlesticks, the golden candlesticks, in which these lights are placed, that they light
may be diffused; and the gospel is so strong a light, and carries with it so much of its own evidence, that, like a city
on a hill, it cannot be hid, it cannot but appear to be from God, to all those who do not wilfully shut their eyes against
it. It will give light to all that are in the house, to all that will draw near to it, and come where it is. Those to whom it
does not give light, must thank themselves; they will not be in the house with it; will not make a diligent and impartial
enquiry into it, but are prejudiced against it. (2.) They must shine as lights, {1.} By their good preaching. The
knowledge they have, they must communicate for the good of others; not put it under a bushel, but spread it. The
talent must not be buried in a napkin, but traded with. The disciples of Christ must not muffle themselves up in
privacy and obscurity, under pretence of contemplation, modesty, or self-preservation, but, as they have received
the gift, must minister the same, Lu. 12:3. {2.} By their good living. They must be burning and shining lights (Jn.
5:35); must evidence, in their whole conversation, that they are indeed followers of Christ, James 3:13. They must
be to others for instruction, direction, quickening, and comfort, Job 29:11.
See here, First, How our light must shine-by doing such good works as men may see, and may approve of; such
works as are of good report among them that are without, and as will therefore give them cause to think well of
Christianity. We must do good works that may be seen to the edification of others, but not that they may be seen to
our own ostentation; we are bid to pray in secret, and what lies between God and our souls, must be kept to
ourselves; but that which is of itself open and obvious to the sight of men, we must study to make congruous to our
profession, and praiseworthy, Phil. 4:8. Those about us must not only hear our good words, but see our good
works; that they may be convinced that religion is more than a bare name, and that we do not only make a
profession of it, but abide under the power of it.
Secondly, For what end our light must shine-"That those who see your good works may be brought, not to glorify
you (which was the things the Pharisees aimed at, and it spoiled all their performances), but to glorify your Father
which is in heaven.'' Note, The glory of God is the great thing we must aim at in every thing we do in religion, 1 Pt.
4:11. In this centre the lines of all our actions must meet. We must not only endeavor to glorify God ourselves, but
we must do all we can to bring others to glorify him. The sight of our good works will do this, by furnishing them, 1.
With matter for praise. "Let them see your good works, that they may see the power of God's grace in you, and may
thank him for it, and give him the glory of it, who has given such power unto men.'' 2. With motives of piety. "Let
them see your good works, that they may be convinced of the truth and excellency of the Christian religion, may be
provoked by a holy emulation to imitate your good works, and so may glorify God.'' Note, The holy, regular, and
exemplary conversation of the saints, may do much towards the conversion of sinners; those who are unacquainted

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“Ele respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus, de
C.A.F.E – LC 10:27 todo o seu Coração, de toda a sua Alma, de todas
as suas Forças e de todo o seu Entendimento e
JAMAIS SE ESQUEÇA DESTE CAFÉ: Ame o seu próximo como a si mesmo.” (NVI)

with religion, may hereby be brought to know what it is. Examples teach. And those who are prejudiced against it,
may hereby by brought in love with it, and thus there is a winning virtue in a godly conversation.

Geneva Bible Notes:


Mat 5:14 Ye are the (1) light of the world. A city that is set on an hill cannot be hid.

(1) You shine and give light by being made partakers of the true light.

BIBLIOGRAFIA:

1. www.adoracao.com
2. Mattheus Henry Comentaries
3. IVP Bible Background Commentary: New Testament by Craig S. Keener Copyright ©
1993 by Craig S. Keener. Published by InterVarsity Press. All rights reserved.
4. BibleWorks7
5. PC Study Bible 5

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