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Unidade I - A iniciação.

Olá, pronto para começar a Unidade I?

Vamos dar início a nossa caminhada e percorrer


passo a passo todos os itens da unidade I do curso.

Bom trabalho!

Bom estudo!

Esta unidade de estudo vai explorar os seguintes tópicos:

- A importância da comunicação ;
- Teorias de apoio;
- Situação problema e sua análise;
- Metodologia de análise:
 Diagrama de causa-efeito (espinha de peixe);
 Árvore de problemas;
 Análise Swot (análise de cenários);
- Público alvo;
- Escopo do projeto.

Assim, ao concluir o estudo da unidade I, esperamos que


você possa alcançar os seguintes objetivos:

 Identificar e analisar uma situação problema.

 Aplicar diferentes técnicas de análise a diferentes cenários de


uma situação problema.

 Selecionar um público alvo e determinar as suas demandas.

Estas são as tarefas que você deverá realizar ao concluir a


primeira unidade do curso. Sucesso!

Para iniciarmos as atividades de maneira bastante interativa


neste primeiro passo da elaboração do projeto, estamos propondo
de maneira ampla a seguinte sugestão de trabalho: - a elaboração
de um projeto com tema/área de conhecimento de sua livre
escolha.
O método
indutivo vai ser
melhor explicado
na unidade II.

Como a nossa metodologia é indutiva, isto é, partimos


dos conceitos mais simples para os mais complexos,
sugiro que você vá passo a passo analisando os
tópicos mais importantes para a realização dos objetivos.

Veja e analise a proposta no quadro a seguir:

Vamos realizar os objetivos desta unidade praticando todos os seus


tópicos.
Você vai precisar de alguns componentes para iniciar os exercícios:
1. Um ramo de negócio para elaborar o projeto;
2. Uma organização;
3. Um ambiente organizacional.
Não se esqueça que os componentes acima podem ser reais ou fictícios.
Use a imaginação ou o seu cotidiano.
Lembre - se os dados devem estar sempre sendo ajustados ou adaptados
às novas informações.

A Iniciação é a fase de percepção, de vontades e de


interesses estimulados por necessidades e/ou oportunidades de
ação frente a um problema.

Esta etapa envolve a análise de uma situação - problema


geradora da necessidade, de uma carência ou de uma oportunidade
de se criar um projeto envolvendo diferentes atores, meios e razões
específicas.

A modelagem é a instância técnica inicial de um projeto.

O primeiro passo na modelagem tem a


proposta de dar uma visão genérica do que
pretendemos ver realizado.

É o desenho instrucional ou educacional que deve estar


intimamente ligado às teorias da aprendizagem que, por sua vez,
vão dar suporte e apoio ao projeto. Elas vão fornecer as
justificativas teóricas da construção do nosso desenho/projeto.

Neste momento, devemos salientar a importância do TCC –


Trabalho de Conclusão de Curso que todo estudante deve
obrigatoriamente realizar para obter o seu grau de especialização
no curso de graduação. Foi o caminho percorrido por todo
profissional com titulação acadêmica de ensino superior.

Este tipo de trabalho começa com o esboço de um projeto


para terminar como uma monografia.

É um trabalho todo construído pelo aluno. É o momento em


que ele constrói o conhecimento.

É no projeto do TCC que o estudante demonstra a


competência, as habilidades e as atitudes do futuro profissional na
escolha do tema, na sua problematização, na elaboração da(s)
hipótese(s), na construção dos objetivos, na escolha dos recursos
metodológicos que darão suporte de natureza científica ao seu
trabalho de pesquisa, seus argumentos e seu posicionamento com
relação a base teórica que embasará o seu plano de ação.

Como o nosso enfoque envolve os ambientes corporativo e


acadêmico, citaremos as teorias de aprendizagem (pedagógicas) e
as teorias organizacionais, mas não se esqueça que devemos ter
conhecimento teórico bem mais amplo, do que meia dúzia de
teorias explicativas.

A sua busca deve ser bem mais ampla. Ela deve envolver
sites específicos como, por exemplo, o SEBRAE, sites como o de
empresários do futuro ou sites específicos sobre modelagem de
projetos e todos aqueles sites de busca que voce puder acessar.

Não se esqueça que a sua leitura deve ser seletiva.


Concentre-se em seu foco.

O mundo atual, denominado de Sociedade da Informação


exige (ele não pede ou solicita) que você conheça as Ciências
Sociais. O motor que impulsiona esta sociedade é o conhecimento.

Se o seu projeto tem uma área específica faça,


primeiramente, um levantamento bibliográfico para alicerçar seu
ponto de vista e suas justificativas. As suas indagações não surgem
do nada. Elas tem base em informações que podem ser
conquistadas de maneira formal ou informal, organize-as, busque o
rigor científico para explicar o seu tema, proposta, projeto, ou seja,
a sua contribuição ao conhecimento.

Outro fator que gostaria de ressaltar é a necessidade de você


se inteirar das novas tecnologias digitais presentes no cotidiano de
todas as pessoas direta ou indiretamente. Pesquise nos sites de
busca quais os softwares que possam auxiliá-lo na elaboração do
projeto.

DICA!
As unidades estão recheadas de referências: bibliografia,
sites, ferramentas digitais e muitas outras sugestões. Aproveite!

Precisamos ser competentes, habilidosos e termos atitudes de


posicionamento diante dos fatos, assim como dar e ouvir feedback.
O século 21 , também, já foi chamado de: A Era dos
Relacionamentos, vamos cultivá-los!

Como cultivar relacionamentos saudáveis?

Vou levantar dois problemas fundamentais nos dias de hoje e


que, também, encontramos na elaboração e implementação de um
projeto.

1. Como escrever para os outros?

2. Como estamos nos comunicando?

Escrever, é um ato muito importante e exige competência.

A linguagem escrita deve, sempre, ser fator de compreensão.


Assim como ela pode proporcionar aproximações, quando truncada
em idéias pode gerar profundos conflitos e antagonismos, às vezes,
irremediáveis entre as pessoas. Devemos usar palavras e frases
curtas, bem estruturadas e conectadas entre si.

HUM! Redigir é uma tarefa que exige muita atenção!


DICA!
Antes de escrever você deve planejar o seu texto,
organizando as suas idéias.
Parágrafos e frases – os parágrafos não devem ser longos.
Aborde idéias interrelacionadas em um mesmo parágrafo
evitando muitas orações subordinadas ( frases curtas). Use
mais as orações principais, na forma direta, com termos
concretos e os mais familiares, isto é, aqueles que você
conhece melhor.

A frase não deve ter palavras desnecessárias nem o parágrafo


frases desnecessária. Livre-se dos “quês”.

CUIDADO!

Veja, não use com excesso as negações porque pode


gerar confusão.

Concisão – é não fazer”rodeios”, é apresentar idéias com poucas


palavras sem comprometer a clareza do texto.

Clareza – as palavras devem ser bem colocadas e as idéias devem


ter encadeamento.

Coerência – o texto é um todo organizado, capaz de se conectar


com o interlocutor.
Cada trecho de um texto está encadeado com o trecho seguinte. Se
houver uma ruptura dessa harmonia a coerência deixa de existir.
É preciso ter adequação entre o que se escreve com a realidade que
cerca os indivíduos.

Faça a seguinte reflexão:

Você se considera uma


pessoa coerente?
Agimos ou escrevemos
de maneira coerente?
DICA!

 Lembre-se que aquilo que parece óbvio para você, em geral


não é para outro leitor.

 Preocupe-se sempre com a lógica de sua argumentação.

 Ás vezes o texto começa a ficar muito longo, pois você sente


dificuldade em explicar as suas ações. Aproveite este
momento para fazer um mapa mental que sintetize o que você
está querendo expressar. Você pode, igualmente, criar um
mapa conceitual para ajudá-lo.

Veja a seguir algumas dicas de leituras.

BUZAN, T. Mapas mentais e sua elaboração: um sistema definitivo de pensamento


Leia Mais! que transformará a sua vida. São Paulo: Cultrix, 2005

PENÃ, A.O. (et al) Mapas conceituais: uma técnica para aprender.São Paulo:
Loyola, 2005.

 O número de páginas não torna o seu projeto melhor. Ao


contrário, uma das características mais procuradas hoje em
dia em um projeto é a sua concisão. Ser capaz de elaborar
um documento claro, prciso e conciso é fundamental.

A nossa segunda preocupação é com relação como estamos


nos comunicando.

O ato de comunicar apresenta alguns elementos que são


fundamentais para que ocorra o processo de comunicação.

Emissor – é quem gera o processo e quem toma a iniciativa, É


dotado de intenção.
Receptor – é quem recebe a mensagem (indivíduo ou indivíduos,
ou o público alvo). Ele deve receber e compreender a idéia que se
quer passar. É o interlocutor.

Mensagem – é o pensamento ou idéia que o emissor pretende


passar para o receptor. Quando definida a mensagem, ela deve
considera os objetivos (intenções), as características do
receptor(es), tais como seu(s) modelo(s) mental)is), sua realidade,
seu vocabulário e o contexto onde ocorre o processo de
comunicação.

Código – é o conjunto de símbolos (imagens,palavras, sons,


gestos, etc.). É fundamental que o emissor utilize símbolos
familiares ao receptor par que ele possa decodificar corretamente a
mensagem.

Meio – é o canal através do qual o emissor transmite a sua


mensagem ao receptador.

Reação - todo processo de comunicação apresenta este elemento,


pois seu papel é desenvolver no receptador uma ação, uma
emoção, informar que a mensagem tem utilidade para ele.

Eis uma demostração do


compromisso que o ser humano
assume ao escrever bem e ter uma
comunicação responsável e saudável
com os outros.

Devemos considerar que a comunicação está sempre


comprometida com um dado contexto. Este contexto, para nós, tem
o significado do espaço onde o projeto está sendo elaborado e
deverá ser implementado, isto é, onde obteremos os resultados
pretendidos.

A comunicação é considerada como um dos fatores de risco


do projeto e quando mal conduzida levar o projeto ao fracasso.
Ela deve estar aliada aos outros fatores como o cronograma,
os prazos e os recursos/verbas/equipamentos/pessoas.

A análise de riscos é uma necessidade que permeia o todo


do projeto. Ela está presente no diagnóstico, no planejamento
(como buffer de contigência, isto é, como uma reserva de tempo ou
um pulmão extra). Voltaremos a este tópico, mais tarde na
elaboração dos elementos constituintes do planejamento do projeto.

Estas foram informações gerais do processo de comunicação


que pretendemos nos aprofundar com relação aos envolvidos (os
stakeholdes) com o projeto quando da sua finalização.

De passo em passo vamos introduzindo os itens


importantes da iniciação do projeto.

Este próximo passo fará referências às principais


preocupações com relação a viabilidade do projeto. São alguns
cuidados devemos ter para obtermos um projeto com qualidade e,
principalmente,conseguirmos um reforço positivo a nossa imagem
como profissional sério e competente no mercado.

Vamos listar esses cuidados necessários:

 A divulgação do projeto só deve ser feita quando se


tem a certeza de sua implementação.

 Seus patrocinadores devem ser parceiros comprometidos com


o foco principal do projeto.

 O primeiro passo de credibilidade do seu projeto está na


definição do escopo e nos objetivos bem definidos.

 Exija o compromisso do repasse de recursos para o


andamento do seu projeto. Verifique as referências do crédito
e as estimativas de custos que devem ser fidedignas e,
também, a clara definição dos beneficiários e dotações
orçamentárias.

 Participe diretamento do estudo de viabilidade do projeto (que


deve ser feito por peritos) voltado para a realização do
mesmo.
 Após concluir a primeira etapa dos objetivos, volte a analisar
os cenários que envolvem de imediato o projeto e verifique o
que deve ser excluído ou incluído.

 Não se esqueça de analisar as oposições. Seja realista.

não deixe a administração do projeto ser fragmentada


podendo gerar inúmeras dificuldades de monitoramento e
controle (por exemplo, mão de obra, de custo, etc).

Vamos relembrar o caso da linha Amarela do Metro de São


Paulo. A CIA Metropolitana com o desastre ocorrido na
escavação de um dos tuneis na região de Pinheiros, salientou
que a responsabilidade do projeto e seu monitoramento
estava nas mão de terceiros – a famosa PPP –parceria
público privada.

Isto está certo?

O Metro não tinha, na realidade, um contrato de parceria?

E essa parceria não cabe responsabilidade de acompanhamento da


obra?

E a responsabilidade com o principal beneficiário da obra- o


contribuinte ?

 Não se esqueça que os métodos devem ser testados


para que o projeto seja implementado com sucesso.

Mais um passo na nossa caminhada!

Já que citamos a necessidade de alicerçar o projeto


em teorias, eis algumas que vão dar suporte à
aprendizagem.

Montei alguns diagramas, mapas conceituais e mapas


mentais para ajudá-lo e, em seguida, darei as idéias principais
a respeito de cada teoria.

O nosso foco não é trabalhar as teorias de aprendizagem,


mas orientá-lo no sentido que todo projeto tem que ter justificativa
teórica que corresponda a base da argumentação daquele que
elabora, propõe e implementa o trabalho.

A teoria Behaviorista tem como preocupação central de estudo os


comportamentos que podem ser observados. A aprendizagem se
dá por meio de estímulo e resposta e se localiza fora do aprendiz.
Um representante desta teoria foi Skinner.

O Cognitivismo tem como foco principal modelar os processos


mentais da aprendizagem. Ela aborda os processos mentais de
aquisição de conhecimento, habilidades e atitudes em interação
com o meio ambiente provocando uma mudança de
comportamento. Com representantes temos D. Ausubel e R.
Gagné.

O construtivismo indica que a


aprendizagem é um processo
ativo e reflexivo que envolve o
processo de descoberta, pelas
experiências vividas pelo
indivíduo e pela sua interação
com o meio ambiente é que
verificamos a construção do
conhecimento. Como
representante temos J. Piaget
que buscou explicar como e por
quê ocorre o desenvolvimento
humano.
As novas idéias devem ser potencialmente significativas para
o aprendiz.

Ausubel diz que devemos usar âncoras que são os


organizadores prévios que contribuem para o desenvolvimento,
facilidade e continuidade da aprendizagem.

Os organizadores prévios – que são representações que


vem antes do conteúdo. A finalidade é servir de ponte cognitiva
entre o que o aluno já sabe e o que virá a saber, para que os
assuntos sejam significativamente aprendidos.

Para Vygotsky que representa o Sócioconstrutivismo o


desenvolvimento cognitivo é a transformação dos processos
básicos em processos psicológicos mais complexos.

Ele considerou fundamental a interação para que a


transmissão e construção do conhecimento apresentasse os
aspectos sociais, históricos e culturais. A aprendizagem deve
considerar as potencialidades do aprendiz.

Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é


uma alternativa para o
conceito de inteligência
como uma capacidade
inata, geral e única, que
permite aos indivíduos um
desempenho, maior ou
menor, em qualquer área
de atuação. Sua
insatisfação com a idéia de
QI e com visões unitárias
de inteligência, que
focaliza as habilidades
importantes para o
sucesso escolar, levou
Gardner a redefinir
inteligência à luz das
origens biológicas da
habilidade para resolver problemas.
As inteligências são:

1. Linguística – manifesta-se na expressão oral e escrita, gosta


de ler escrever, de debates e dialogar;

2. Lógica-matemática – raciocínio, dedução, resolução de


problemas lógicos, cálculos e números;

3. Naturalista – respeito e conhecimento da vida humana,


defende a sustentabilidade;

4. Musical – é sensível aos sons, pensa por meio de ritmos e


melodias;

5. Visual- espacial – pensa por imagens e relações espaciais.


Mapas, gráficos,ilustrações e diagramas como auxiliares para
a aprendizagem;

6. Corporal-cinestesica – habilidade de expressar-se por meio


do seu corpo;

7. Interpessoal – comunicação e relacionamento com as


pessoas;

8. Intrapessoal – demonstra conhecimento de si mesmo e de


auto avaliação, relaciona as novas aprendizagens com seus
valores e interesses pessoais.

Vamos aproveitar a oportunidade e inserir algumas teorias


voltadas para o mundo dos negócios e a vida administrativa que
podem servir de base aos projetos empresariais. Abordaremos
apenas algumas teorias que focalizam o momento atual da
sociedade da informação.

Separamos um representante de
mérito para trabalharmos as
organizações que apresentam a
preocupação de aprender e que
tenham a sua base no
desenvolvimento do conhecimento.

Ele é Peter Senge que inovou


com a abordagem sistêmica,
ressaltando que programas de aprendizado pode ser a única fonte
sustentável de vantagem competitiva.

Nas orgabnizações que aprendem, ele incorporou as cinco


disciplinas de aprendizagem que são:

 Domínio pessoal;
 Modelos mentais;
 Aprendizado em equipe;
 Pensamento sistêmico.
 Visão compartilhada.

As organizações que aprendem


são aquelas nas quais as pessoas
aprimoram continuamente suas
capacidades para criar o futuro que
realmente gostariam de ver surgir.

Para Senge, as cinco


disciplinas são programas
permanentes de estudo e prática que
levam ao aprendizado
organizacional.

Vamos conhecer melhor esta proposta?

O domínio pessoal significa aprender a expandir as


capacidades pessoais para obter os resultados desejados e criar
um ambiente empresarial que estimule todos os participantes a
alcançar as metas escolhidas.

Modelos mentais consiste em refletir, esclarecer


continuamente e melhorar a imagem que cada um tem do mundo, a
fim de verificar como moldar atos e decisões.

Visão compartilhada é estimular o engajamento do grupo em


relação ao futuro que se procura criar e elaborar os princípios e as
diretrizes que permitirão que esse futuro seja alcançado.
O aprendizado em equipe está em transformar as aptidões
coletivas ligadas a pensamento e comunicação, de maneira que
grupos de pessoas possam desenvolver inteligência e capacidades
maiores do que a soma dos talentos individuais.

Pensamento sistêmico é criar uma forma de analisar com


métodos, ferramentas, princípios e uma linguagem para descrever e
compreender as forças e interrelações que modelam o
comportamento dos sistemas.

É válido relembrarmos o conceito de sistema:

Sistema é um todo percebido, cujos elementos se mantém juntos


afetando continuamente uns aos outros ao longo do tempo e
atuam em direção a um propósito comum.

A nossa próxima teoria é sobre REDE. Ela é uma estrutura


alternativa de organização, isto é, uma ligação horizontal entre
pessoas, grupos e organizações.

Numa perspectiva histórica bem ampla temos a sociedade em


rede que representa uma transformação qualitativa da experiência
humana.

A Sociedade em Rede é, também, denominada de sociedade


da informação e é um projeto em parceria.

Caracteristicas do padrão rede Contribuições do padrão rede


- é difusor do poder e do
- é não linear; conhecimento;
- apresenta articulação constante - gera a democratização da
entre os pontos; informação;
- participa do Capital social e
- atua em espaços diferentes e intelectual da sociedade e da
distantes ao memso tempo; renovação da cultural
organizacional;
- estimula o surgimento de diversas
- é descentralizado; lideranças;
- é uma alternativa de estrutura
organizacional. - gera parcerias;
- apresenta comunicação flexível.
A conectividade gera parcerios comerciais, financeiros,
vendedores e clientes em redes eletrônicas.

As redes estão presentes no novo paradigma econômico-


tecnológico.

Culturalmente aprofunda no seres sociais as seguintes


atitudes:

- a colaboração;

- a ajuda mútua;

- a transparência;

- a co-responsabilidade;

- o poder é de todos = o poder conjunto;

- a solidariedade.

A rede é o resultado de uma malha de múltiplos fios que se


espalham para todos os lados onde os seus nós primam pela
igualdade e vontade coletiva na realização de determinado objetivo.
É aberta a participação e apresenta o mesmo poder de decisão
entre os seus membros.

Os programas das redes são responsabilidade das


universidades na formação de recursos humanos na construção de
base científica e tecnológica.

CASTELLS, M. A sociedade em rede - a era da


Leia Mais!
informação: economia, sociedade e cultura. Vol. 1.
São Paulo: Paz e Terra, 1999.

A diversidade corresponde à complexidade da rede e ao seu


padrão de interconexões representando:

- a comunidade elástica;
- a teia de relações;

- fluência de informações e idéias;

- diversidade de interpretações;

- diversidade de estilos de aprendizagem;

- capacidade de adaptação às situações mutáveis.

Ainda considerando esta primeira etapa do ciclo de vida do


projeto, vamos listar quais os elementos que devemos considerar
como prioritários na análise inicial do mesmo, mas não se esqueça
que a nossa capacidade de análise está alicerçada na base teórica
que escolhemos para justificar as posições assumidas.

E você, já escolheu a sua base teórica?

Ela deverá fundamentar teoricamente o seu projeto.

RAZÕES ATORES MEIOS CONTEXTO


Maximização de Clientes Econômico Adverso
rendimentos
Novas Concorrentes
oportunidades de Financeiro Favorável
mercado
Novos públicos Fornecedores Legal Em mudança
Resposta a Organização Ilegal Estagnado
pressões políticas matriz
Legitimação Organizações
dependentes Normativo Otimista
(terceirizadas)
Novas barreiras de Outras
mercado organizações Político Pessimista
(grupos sociais,
entidades)
Novas tecnologias Agências Tecnológico Crise global
reguladoras
Respostas a Trabalhadores em
concorrentes geral
Retração de
mercados Gerentes
Retração de Equipe
públicos multifuncional
Necessidade de
qualificação às
novas tecnologias
Busca de
capacitação
Todo projeto surge para resolver um problema.

Uma situação-problema pode ser negativa, de


carência ou de oportunidade.

Como definir um problema?

Podemos seguir vários caminhos o mais simples é o da


sequência dos “porques” que devem ser repetidos até chegar à
causa fundamental.

A primeira pergunta é a seguinte: o que você quer


fazer/investigar/criar/modificar?

A segunda pergunta é porque quero fazer isso?

Já pensou numa listagem?

Não? Pois então começe colocando as vantagens e as


desvantagens. Para isso, você tem mais adiante nesta unidade do
curso várias técnicas de análise.

Não se acomode!

Busque informações fidedignas!

O achismo é o atalho do fracasso!

Eis a raiz do problema, os passos seguintes são


consequências.

Temos vários caminhos que podem ser utilizados para


iniciarmos a análise do problema:

- Um deles é o diagrama de causa-efeito;

- O outro é a elaboração da árvore de problemas e,

- A análise de SWOT (análise de cenários).


Temos tres passos a considerar quando nos deparamos com
um problema:

a) Devemos individualizar o problema central;

b) Não podemos confundir o problema com a sua possível


solução;

c) Ter certeza que o problema não é uma ausência de solução.

Um problema e sua resolução envolve um processo que


contém as seguintes fases:

 A identificação do problema;
 A análise do problema;
 A avaliação das alternativas;
 A escolha da melhor alternativa como a possível solução;
 A implementação da solução (que expressa a existência do
projeto);
 A avaliação dos resultados.

Um caminho de análise (ou estudo) é a elaboração do


diagrama causa-efeito que tem como objetivo alcançar a raiz do
problema por meio do detalhamento de suas causas.

A elaboração do diagrama causa-efeito exige:

 a montagem de um grupo de trabalho;

 a definição clara e precisa do problema;

 a construção da espinha principal do diagrama.

Técnicas de ajuda:

- brainstorming.
- listagens de motivos e fatos geradores dos problemas.
- discussão em grupo.

Veja na figura abaixo um exemplo de diagrama de causa-efeito


(também denominada de espinha de peixe).
Um outro caminho que indicamos para uma possível análise é a
Arvore de Problemas que tem como objetivo identificar as relações
de causa-efeito e a hierarquização dos problemas.

A elaboração da árvore de problemas exige:

 a identificação do(s) problema(s) central(is);

 a formulação das causas do problema central;

 a formulação dos efeitos causados pelo problema central;

 o desenho do diagrama – a arvore – de causa-efeito.


- disponha os efeitos imediatos
acima do problema central e, em
seguida, os efeitos remotos.

- identifique no centro da árvore o


problema central.

- disponha as causas imediatas


abaixo do problema e, em seguida,
as causas remotas.

A nossa terceira proposta de análise é aquela denominada de


análise SWOT ou análise de cenários. Esta análise também é
conhecida como F.O.F.A (em português).

É uma ferramenta de diagnóstico, planejamento e de decisão


construída em uma matriz (tabela) conhecida como matriz SWOT
que permite que possamos encontras as forças e as fraquezas de
um profissional, de uma equipe, de uma atividade, de uma
empresa, de um sistema mais amplo, como por exemplo o mercado
internacional e a crise econômica deste início de século 21.

Apresenta, também, as oportunidades e as ameaças que


estão presentes em todas as áreas que nos rodeia.

A criação da matriz Swot é atribuída em determinados


momentos ao professor Albert Humphrey da Universidade de
Stanford e, em outros , a dois professores da Harvard Business
School Kenneth Andrews e Roland Christensen.

A matriz pode ser vizualizada da seguinte maneira:


S – strengths (forças) – envolve uma análise interna.

W – weaknesses (fraquezas) - envolve uma análise interna.

O – opportunities ( oportunidades) – envolve uma análise externa.

T – threasts (ameaças) – envolve uma análise externa.

Este procedimento de análise nos mostra forças, interesses e


tendências em constante interação no meio ambiente.

Esta matriz exige a análise de dois tipos de ambientes: o


interno e o externo.

Ambiente interno FORÇAS FRAQUEZAS


(aspectos controláveis)

Ambiente
externo(aspectos não OPORTUNI
AMEAÇAS
controláveis) DADES

O primeiro cenário (ambiente interno) nos permite uma


leitura da situação real daquilo que nós estamos analisando que
pode ser de uma organização, de um indivíduo, de um grupo, de
uma entidade etc.e esta leitura deve considerar:

- o antes (passado);

- o agora (presente);

- o depois (futuro).

- a leitura da problemática atual que vai identificar os pontos fortes e


os pontos fracos.

As forças são os atributos, as qualidades e as características


que podem auxiliar na consecução dos objetivos.

As fraquezas são os atributos que podem atrapalhar o


cumprimento dos objetivos.

O segundo cenário (ambiente externo) nos permite uma


leitura da situação real daquilo que nós estamos analisando e que
se localiza ao redor de uma organização, de um indivíduo, de um
grupo,de uma entidade etc. e são forças das quais não podemos
controlar mas que podem ser conhecidas. São as oportunidades e
as ameaças do ambiente externo.

As oportunidades são forças das quais não controlamos mas


que podem ser favoráveis desde que sejam conhecidas e
aproveitadas.

As ameaças são forças não controláveis diretamente e criam


dificuldades e obstaculizam as ações, mas desde que sejam
conhecidas podem ser neutralizadas em tempo hábil pelas
lideranças.

Você deve ter observado que a ação humana está presente


nos dois cenários, mesmo que em um deles não tenha controle total
existe a possibilidade de usar as suas habilidades e demonstrar
competência na gerência dos fatos.
Esta tabela apresenta alguns fatores do ambiente externo.

Econômico Tecnológico Demográfico Sócio- Meio Político-legais


cultural ambiente
Taxa de Geração de Taxa de Níveis Uso do solo Códigos e
desemprego novas natalidade educacionais legislações
tecnologias
Trabalho Novas Taxa de Educação à Desregula-
formal e tendências mortalidade distância Uso da flora mentações
informal
Trabalho Sociedade da Taxa de Educação Uso da Medidas
feminino e informação fertilidade digital fauna provisórias
infantil
Distribuição Avanço nas Taxa de Uso da
de renda comunicações crescimento Padrão de água Proteção ao
e queda vida consumidor
populacional
Desigualdades
econômicas Diversidade Políticas Proteção ao
em mercados Inovações de Diversidade da força de públicas Meio ambiente
globais, produtos étnica trabalho ambientais
nacionais e
regionais
PIB Inovações de Distribuição Qualidade Gestão Relações
processos etária de vida ambiental internacionais
empresarial
Taxa de Novos Índice de
inflação e de sistemas de poluição
juros informações sonora,
Balança de atmosférica,
pagamentos
das águas.

Faça o seguinte exercício:

Você testou o mercado de trabalho, fez entrevistas,


dinâmicas, provas individuais, redações de temas atuais e
demonstrou as suas habilidades em informática em uma
experiência de laboratório.

O seu feedback foi o seguinte:

Você tem um grande potencial que precisa ser desenvolvido, invista em


qualificação e voltaremos a conversar.
Obrigado!
O que fazer?

1. Ir embora cabisbaixo e chutando latas na rua?

2 . Acessar sua rede de relacionamentos e procurar saber o que


existe de atualização na sua área?

Se você optou pela segunda sugestão, o seu primeiro passo


é conhecer o próprio contexto e quais as suas reais necessidades
para poder buscar uma solução.

Você estará investindo em especializações, novas tecnologias


e vai precisar de muita organização e disciplina para provocar uma
mudança de situação.

Um outro exercício muito bom para manter os pés no chão na


empresa é projetar novos produtos, novos serviços e novos
treinamentos.

No ambiente acadêmico, você pode refazer o seu projeto de


curso, de disciplina, criar novos desafios em EaD, especializações,
montar cursos de capacitação em diversas áreas etc.

O que fazer?

O que procurar?

Quando começar?

Vamos nos aprofundar um pouco mais na análise do contexto


de um suposto problema de uma dada situação.

Você precisa de um empurrão.

Então vamos lá!

Vamos iniciar uma tempestade de idéias - brainstorming.


Tempestade de idéias ou brainstorming é uma técnica usada em
dinâmicas de grupo, sua principal característica é explorar as
habilidades, potencialidades e criatividade de uma pessoa, direcionado
ao serviço de acordo com o interesse do momento.

Esse tipo de dinâmica é importante, pois a pessoa (o aluno, o


profissional, o treinando) expõe os conhecimentos adquiridos ao longo
de sua vida. Além de fazer com que mesmo se posicione diante de um
determinado tema, respeite as idéias do(s) colega(s) e, também,
exercite a prática da participação no cotidiano seja nas aulas da escola,
nas reuniões do departamento da empresa etc.

Todos os participantes em uma sessão de brainstorming


precisam recordar sempre, de que nada do que é discutido ou criticado
nestas reuniões tem caráter pessoal, é estritamente um negócio!

Estabeleça o papel do líder, ele deve agir como facilitador,


monitorando o fluxo de idéias, incentivando o debate entre os
participantes e manter o controle na sua mão. Deve indicar o objetivo
da sessão de brainstorming e criar uma atmosfera positiva entre os
participantes.

Muito bem, vamos dar início a uma tempestade de idéias.

Comece respondendo as perguntas essenciais, utilize


palavras-chave que melhor representenm aquilo que você pretende
alcançar e que pode ser um assunto, uma questão um
planejamento ou um problema.
Grave as idéias num flichart, permitindo que todos os
participantes possam visualizar. Incentive o fluxo das idéias e a
discussão monitorando com cuidado a comunicação verbal e não
verbal.

Por meio de um processo de eliminação, identifique as


melhores idéias e então faça a seleção final. Escolha aquela idéia
que esteja totalmente alinhada com o objetivo da tarefa e que
detém o apoio dos participantes.

Veja o esquema.

O que? Como?

Quando?
PERGUNTAS Onde?
ESSENCIAIS
Por que?
Quem?
Quanto?

Vou acrescentar um roteiro para guiá-lo com segurança nesta


investigação.

1. Existe um problema que consiste em uma deficiência


profissional no ambiente corporativo ou de aprender
temas escolares no ambiente acadêmico? Este problema
exige uma necessidade em melhorar o desempenho das
pessoas envolvidas?

2. Existe um problema que consiste em agarrar uma


oportunidade, na empresa, na escola ou numa conquista
pessoal?

3. Quais as causas do problema?

EI! Não se esqueça dos


apoios que já
estudamos: a FOFA, a
Árvore de problemas e a
Espinha de peixe.
Olhe para cima! Já
respondeu as perguntas
essenciais?
Não deixe de fazer todos os exercícios.

Você não pode pular etapas. Visualize as etapas no


papel.

Quais as mudanças desejadas? (pense em


competências, habilidades e atitudes – são os CHAs).

4. Quem são os atores desta problemática? (gerentes,


professores, alunos, diretores, analistas, parceiros
diretos/indiretos, terceiros,etc.).

Este momento, envolve uma maior atenção com relação


ao contexto. Ele deve ser analisado (isto é, precisamos
saber onde estamos pisando para não ocorrer nenhum
desconforto com as partes envolvidas).

5. A instituição que você iniciou a análise é pública,


acadêmica, corporativa, privada?

6. E a cultura desta instituição/organização está sendo


considerada na sua análise?

Leia Mais! WWW.portal.rp.com.br/bibliotecavirtual/cult


uralorganizacional/0113htm

7. Você precisa conhecer as características do público alvo,


pois vai facilitar a elaboração das estratégias de ação, a
escolha das mídias que serão utilizadas e do próprio
desenho instrucional do projeto que deverá se adequar à
realidade dos participantes.

Conhecer o seu
público é muito
importante!
- o seu público é específico?

- você deve buscar informações a respeito das características


pessoais, profissionais, motivacionais e afetivas do público.

Quais os conhecimentos que estas pessoas já detém, qual o


tipo de acesso aos recursos tecnológicos e quais são as
experiências com relação a conteúdos? Qual é o posicionamento
delas no mercado?

Não se esqueça das particularidades de cada ambiente, isto


é,o corporativo ou/e o acadêmico. Eles tem exigências próprias.

E o tempo? Como elas administram o seu tempo?

Não se esqueça que o tempo pode ser amigo ou carrasco.


Depende da motivação, disponibilidade para estudo, disciplina e
organização.

REFORÇO: público alvo é a identificação da população que


sofrerá a ação do projeto e do local onde se desenvolverá a ação.

Você precisa identificar quais competências, habilidades e/ou


atitudes que as pessoas (do seu público alvo) precisam desenvolver
e em quais situações vão ocorrer.
Aplique todas as informações que estamos inserindo neste
texto.

Não fique apenas na leitura, arregasse as mangas e mãos a


obra.

O diagrama acima indicou quais dados você deverá procurar,


observar e investigar.

Muito bem!

O próximo passo é listar as necessidades do seu público


alvo.

Pense no desejável, no possível e


no viável.

O que realmente o seu público


pretende?

Quantas dúvidas!

O caminho a ser seguido é o seguinte:

- o problema está identificado e redigido.


- o público, também, já foi identificado, suas características
levantadas, seus desejos e necessidades são conhecidos, assim
como as necessidades do ambiente onde ele está inserido.

EI! Você listou as necessidades do público alvo?

Que tal dar mais um passo?

Vamos responder a todas essas indagações?

Se você estiver concluíndo um curso universitário, por


exemplo, sabe que tem que apresentar um Trabalho de Conclusão
de Curso de natureza científica para obter o diploma na área de
especialização escolhida.

Como você responde a um problema?

Vamos usar a imaginação e verificar que a resposta pode vir:

 pela intuição.
 pela criatividade.
 pelo imediatismo.
 pela pesquisa.
 pela observação de fatos/fenômenos.
 pelo senso comum.
 por uma investigação mais sisrtemática.
 pelo resultado de outras pesquisas.
 pelas teorias que exigem a validade de explicações teóricas.
 pelo rigor científico.

Estamos nos referindo às hipóteses.

Hipótese é a tentativa de criar uma resposta imediata ao


problema identificado.
Ela se apresenta de maneira provisória porque ainda não foi
estudada, não pesquisada, não demonstrada.

Será a investigação que irá explicitar a hipótese, isto é, a sua


veracidade ou falsidade.

A hipótese tem a função de orientar o pesquisador na direção


daquilo que se pretende demonstrar. É a principal preocupação do
estudante que elabora o TCC.

A hipótese deve ser:


 clara;
 simples;
 ser passível de verificação;
 específica;
 ter referências empíricas;
 não ter juizo de valor.

Vejamos alguns exemplos na área de Turismo:

 “O desenvolvimento de um polo turístico está associado às


facilidades de transporte.”

 “Os jovens tendem a preferir o turismo ecológico.”

Veja este outro exemplo na área da educação:

 “O baixo nível de ensino se manifesta pelo desinteresse global


com que os alunos se comportam diante de seus estudos
escolares. Este desinteresse é também provocado pelo
conteúdo dos livros de leitura nos quais as informações são
frias e pouco estimulantes, principalmente em relação a outros
veículos de informações.”

Este é você participando da


construção do conhecimento.
Quero apresentar, para você, uma variante da hipótese para
os projetos voltados para a educação à distância.

Uma análise contextual bem elaborada vai permitir ao


designer do projeto a encontrar soluções para todos os problemas
levantados.

Você deve considerar que todo profissional que elabora um


projeto tem um cliente que deve participar da aprovação de alguns
dados, como por exemplo, das soluções propostas(custos, prazos).

É a partir da definição da solução que se inicia a fase do


planejamento do projeto.

Não se esqueça que parte do sucesso de seu projeto é ter


conseguido que seu cliente seja seu parceiro.

Não se esqueça que tanto para o ambiente corporativo como


para o acadêmico temos sempre um processo de aprendizagem
que envolve custo, prazo, recursos tecnológicos, humanos e
materiais .

Vamos construir os objetivos do projeto.

Este primeiro momento é apenas um rascunho, mais adiante


você terá a oportunidade de refinar seus objetivos.

O que é um objetivo?

OBJETIVO

PROPÓSITO SITUAÇÃO FUTURA RESULTADO FUTURO

QUE SE PRETENDE
ATINGIR
Os objetivos devem ser quantificáveis e com prazo
determinado.

Devem ser claros, amplamente divulgados, entendidos,


aceitos em contar com pessoas capacitadas e motivadas.

Os objetivos são construídos para o aluno, para o treinando,


para o aprendiz, para as organizações, para o consumidor, etc., e
vão representar os comportamentos que eles irão assumir durante e
ao concluir o curso, treinamenro, obra, pelo uso do produto ou
serviço, pela lealdade à marca etc.

Os objetivos tem como função:

- fornecer às pessoas um sentimento de seu papel na organização;

- dar consistência à tomada de decisões entre as gerações;

- estimular o desempenho e a realização com base em resultados


esperados;

- fornecer as bases para as ações corretivas e para o controle.

Na etapa do planejamento, vamos ter a oportunidade de voltar


à construção dos objetivos.

Neste momento vamos usar um pente fino para analisar todo


o material que já temos e verificar até que ponto os objetivos estão
alinhados com as necessidades do público alvo e quais são os pré-
requisitos que devemos considerar.

O que é um risco?

Um risco é a possibilidade de ocorrer um evento capaz de


causar um impacto negativo ao projeto.

Quais foram os principais riscos listados que podem afetar o


andamento do projeto?

- Tempo?
- Custos?
- Recursos?
- Mão de Obra?
O seu maior e melhor instrumento de identificação de
prováveis ameaças/riscos é uma detalhada e rigorosa
análise de cenários (interno e externo) da proposta do
projeto.

Este passo sintetiza o projeto num documento que é


ao mesmo tempo de apresentação, de
planejamento, de implementação, monitoramento e
controle, assim como de adequações no momento
da existência de desvios de rota.

Quero introduzir para você mais um termo ligado


ao projeto que é o escopo.

Veja, no gráfico ao lado, as principais


responsabilidades do escopo.

O escopo é descrito como a soma dos produtos e serviços a


serem fornecidos como um projeto.

O escopo é, portanto, um documento que apresenta a


descrição dos elementos do projeto. Ele se desdobra em duas
partes: uma referente ao produto ou serviço e a outra relacionada
ao projeto.

O escopo do produto/serviço define as atividades do serviço


ou as características do produto gerados pelo projeto.

O escopo do projeto define e quantifica o trabalho a ser feito


para se obter o produto ou o serviço.

No gráfico abaixo, identificamos as principais etapas que um


escopo deve atender como sendo as suas necessidades mais
urgentes.
Planejamento do escopo
- formatação inicial do
projeto.

Definição das atividades


Flexibilização na
absorção de novas - sequência das
oportunidades, atividades;
adaptações e correções - duração das atividades;
de rota
- tipo de atividade.

Planejamento dos
recursos
Canal de comunicação
entre os parceiros do - estimativa dos custos;
projeto - mantagem da equipe;
- alocação dos recursos.

Definição do
cronograma

O escopo é a declaração detalhada do projeto, que servirá de


suporte nas reuniões com os clientes e, com o decorrer do
andamento do projeto, um documento a ser consultado e discutido
pelos stakeholders como os patrocinadores, financiadores e a
organização como um todo. Em outras palavras, o escopo é o
documento utilizado na Oferta do projeto.

Este é o último exercício da unidade I

Você deverá colocar no papel o esboço do escopo do seu


projeto. Observe o diagrama acima e vá seguindo as suas
indicações.

O que você fez até agora foi um estudo de viabilidade. O estudo


de viabilidade é um reconhecimento de toda a área da proposta do
projeto. Deve apresentar um quadro equilibrado e que contenha
todos os dados. Estes dados você obteve fazendo os exercícios
desta unidade de estudo.
Vamos relembrar, num quadro, todos os dados levantados no
seu diagnóstico.

O ESTUDO DE VIABILIDADE
1 Dados existentes (experiências de projetos anteriores);
2 Escopo, objetivos e premissas (missão);
3 Esboço de estratégia (envolve: o que, quando,onde, como e
por quem);
4 Análise financeira (tendências da economia do país);
5 Análise financeira do projeto (captação de capital);
6 Avaliação do retorno sobre o investimento e o esforço
7 Avaliação de riscos (ameaças);
8 Fontes de apoio do projeto (agências e/ou instalações);
9 Avaliação tcnológica (viabilidade tecnológica testada, em
desenvolvimento ou exploratória)
Oportunidades para a aquisição de Know how por meio de
contrato, fusão,joint venture e terceirização;
10 Análise política (segurança, economia, inflação, goberno,
benefícios, legislação, aprovações, licenças);
11 Avaliação de impacto ambiental;
12 Avaliação de impacto sociológico e avaliação dos
interessados (stakeholders);
13 Estrutura gerencial e administração do projeto;
14 Recursos do projeto.

Não se esqueça que as próximas unidades irão ajudá-lo a


completar o escopo. E, também, fazer as adequações/adaptações
ncessárias de acordo com o aparecimento de novas informações e
oportunidades.

Estudo de caso 1.docx

Após ler o estudo de caso indicado faça um plano de


reaproveitamento da comunidade, considerando os pontos fortes,
fracos e as oportunidades para o seu desenvolvimento.

Bom trabalho!
Sìntese da iniciação

A primeira etapa do projeto chegou ao seu final!

Para não perdermos ou esquecermos de algum ítem de


importância desta etapa, preparei para você uma síntese dos
pontos principais que foram abordados.

Não se esqueça que as próximas unidades vão ajudá-lo a


completar o escopo. E, também, fazer as adequações/adaptações
ncessárias de acordo com o aparecimento de novas informações e
oportunidades.

O ciclo de vida do projeto apresentou como primeira etapa a


percepção.

Ao definimos projeto, verificamos que sua existência ocorre


devido a uma necessidade, carência ou oportunidade e que ele age
sob a força do mercado.

Iniciamos a modelagem de um projeto, isto é, do seu


desenho.

Fundamentamos a necessidade que todo projeto deve


apresentar uma justificativa teórica que servirá de base para a sua
proposta.
Aliás demos alguns exemplos de teorias que guiam e
orientam os comportamentos em projetos de áreas específicas.

Estudamos as razões, os meios, o público alvo, o contexto e


a situação-problema que são os elementos constituintes desta
etapa da construção do projeto.

Vimos, igualmente, que um problema pode ser analisado sob


diferentes enfoques metodológicos, como o diagrama de causa-
efeito, a árvore de problemas, a análise SWOT (FOFA) com a
investigação de cenários.

Procuramos conhecer as características do público alvo,


saber de suas necessidades e como transformá-las em objetivos.

Para seguirmos adiante, não podemos ter dúvidas com


relação a primeira etapa. Retome a leitura sempre que sentir
necessidade de esclarecimentos.

Muito bem, agora temos material para planejar: refinar os


objetivos, criar estratégias de ação, definir a equipe de trabalho, os
custos, os prazos, os recursos, os comprometimentos e os riscos.

Finalizamos a Unidade I. Você deve concluir todas as


atividades desta unidade e, também, é importante realizar
pesquisas para aprofundar seus conhecimentos.

Entramos na segunda etapa do projeto – Planejamento.

Vamos ao trabalho!

Bom estudo!
Referências recomendadas –
Unidade I

Bibliográficas.

BUZAN, Tony Mapas mentais e sua elaboração: um sistema


definitivo de pensamento que transformará a sua vida. São
Paulo: Cultrix, 2005.

CASTELLS, Manuel A sociedade em rede – a era da


informação: economia sociedade e cultura. v. 1.São Paulo:
Paz e Terra, 1999.

KEELLING, Ralph Gestão de projetos: uma abordagem


global. São Paulo: Saraiva, 2002.

PENÃ, Antonio O. (et al) Mapas conceituais: uma técnica


para aprender. São Paulo: Loyola, 2005.

SENGE, Peter M. A quinta disciplina- arte e prática da


organização que aprende: uma nova e revolucionária
concepção de liderança e gerenciamento empresarial.São
Paulo: Best Seller, 2004.

(et al) A quinta disciplina: caderno de


campo: estratégias e ferramentas para construir uma
organização que aprende. Rio de Janeiro, Qualitymark,
1995.

THIRY-CHERQUES, Hermano R. Modelagem de projetos.


São Paulo: Atlas, 2002.

VALERIANO, Dalton Moderno gerenciamento de projetos.


São Paulo: Prentice Hall, 2005.

Meios eletrônicos

Disponível em:<HTTP:// WWW.prenhall.com/valeriano_br


> (transparências em Power point e exercícios).

Disponível em: <HTTP://www.aipm.com>

Disponível em:< HTTP://www.mapasmentais.com.br>

Disponível em: <HTTP://www.cori.rei.unicamp.br/foruns>


Estudo de caso

Adeus Subic Bay


(Fonte: McManus e Burke, 1997)
Mudanças nas alianças na tecnologia e revisão de estimativas
de defesa são algumas das razões para o fechamento de bases da
defesa. Nos últimos anos a comissão de Realinhamento e Fechamento
de Bases dos Estados Unidos (BRAC ou Base Realignment and closure
commission) planejou a redução ou eliminação de várias centenas de
instalações militares americanas no mundo inteiro.
Os administradores possuem bastante experiência na logística
de fechamentos de bases, desmantelamento de equipamentos,
desativação de navios ou aeronaves e alienação de ativos por meio
de vendas e outras atividades semelhantes, mas os departamentos
de defesa não são os únicos interessados nesses projetos.
O conceito de fechamento de bases está associado às questões
políticas e sociológicas, e as conseqüências do fechamento de
instalações importantes podem ser traumáticas para a comunidade
local.
As bases geram emprego direto e indireto, ou seja, os civis
empregados na própria base e os empregados no comércio
(instalações de venda, transporte e recreação para o pessoal militar
em assim por diante ).
Em uma região isolada, o fechamento de uma base militar
muitas vezes o sofrimento e o desemprego em massa. Depois de um
longo período de dependência e adaptação as suas necessidades, as
comunidades locais não devem ser abandonadas se alguma medida
para amortecer a perda de renda e instalações. O fechamento de
uma base normalmente envolve a desocupação de terrenos, prédios,
e serviços, muitos dos quais poderiam ser redirecionados para outros
fins. Em seguimento ao projeto de fechamento, muitas
administrações estaduais ou municipais ou determinados indivíduos
podem iniciar projetos para o aproveitamento de instalações militares
desocupadas. Um desses planos estava sediado em Subic Bay, nas
Filipinas, e outro foi adotado pelo estado de Massachusetts para a
instalação conhecida como Fort Devens.
A instalação do Fort Devens estava destinada a:

 Evitar os efeitos fiscais adversos sobre a cidade;

 Reaproveitamento sistemático;

 A criação acelerada de empregos;

 Proteção ambiental; e

 Forte controle local sobre o desenvolvimento.

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