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do Tribunal Pleno
RELATÓRIO
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, em sessão plenária do dia 24/10/2007, apreciou a
Prestação de Contas Anual do então Chefe do Poder Legislativo do Município de Campo de Santana,
Senhor Orisvaldo Barbosa de Miranda, exercício de 2005, emitindo o Acórdão APL-TC-825/2007,
publicado em 14/11/2007, com o seguinte teor: .
I. JULGAR IRREGULAR a Prestação de Contas Anual, relativa ao exercício de 2005, da Câmara
Municipal de Campo de Santana, sob a responsabilidade do Senhor Orisvaldo Barbosa de
Miranda, atuando como gestor do Poder Legislativo, dado o não cumprimento do que dispõe o
Parecer Normativo PN-TC-52/2004;
Não resignado com a decisão, em 28/11/2007, o Senhor Orisvaldo Barbosa de Miranda interpôs,
tempestivamente, Recurso de Reconsideração.
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, em sessão plenária do dia 27/02/2008, apreciou o
Recurso de Reconsideração referente à Prestação de Contas Anual do Senhor Orisvaldo Barbosa de
Miranda, então Presidente da Câmara Municipal de Campo de Santana, exercício de 2005, emitindo o
Acórdão APL-TC-078/2008, publicado em 15/03/2008, decidindo por tomar conhecimento do Recurso
de Reconsideração e, no mérito, pelo seu não provimento, tendo em vista que o recorrente não
apresentou documentos ou fatos novos que pudessem modificar a decisão inicialmente prolatada.
Ainda inconformado com a decisão, em 25/04/2008, o Senhor Orisvaldo Barbosa de Miranda, através
do seu representante legal, interpôs, tempestivamente, Recurso de Revisão (fls. 346/377), tendo o
Relator recebido nos autos e encaminhado ao Órgão de Instrução, o qual após sua análise manteve
seu posicionamento anterior, tendo em vista a não apresentação de argumentos e fatos que
pudessem modificar a decisão atacada.
O Ministério Público junto ao Tribunal manifestou-se através da ilustre Procuradora Elvira Sâmara
Pereira de Oliveira (fls. 382/384), opinando pelo não conhecimento do presente recurso de revisão,
posto que não vislumbrada hipótese legal de cabimento do rol taxativo do artigo 35' da Lei
Complementar nO 18/93 (LOTCE/PB), e, no mérito, pelo seu não provimento, ratificando-se, pois,
inteiramente o teor da decisão vergastada.
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1 Art. 56, 11- infração grave a norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária. operacional e patrimonial; \/
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PROCESSO-TC-01922/06
VOTO DO RELATOR
O Recurso de Revisão configura-se na última instância pela qual o interessado pode pleitear, junto a
esta Corte, a revisão dos julgados como forma de garantir a amplitude que se reportam os direitos
constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
O recurso aqui debatido preserva os requisitos da tempestividade e da legitimidade do impetrante no
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entanto, não pode ser conhecido, ante sua atipicidade tendo em vista os condicionantes do art. 35 da
Lei Orgânica desta Corte de Contas que estabelece, de maneira taxativa, os casos em que será
admitido o recurso de revisão. Porquanto, não há insurgência contra a correção dos cálculos ou a
veracidade e insuficiência de documentos, bem como inexiste documento novo com eficácia sobre a
prova produzida que possa modificar a decisão recorrida.
Ante o exposto e em harmonia com parecer ministerial, voto pelo não conhecimento do presente
recurso impetrado, tendo em vista a inadequação da peça recursal aos pressupostos da Lei
Complementar Estadual n° 18/93, mantendo-se, integralmente as decisões consubstanciadas no
Acórdão APL-TC nO825/2007 e no Acórdão APL-TC nO078/2008.
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Ana Terêsa Nóbrega
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Art. 35 - De decisão definitiva caberá recurso de revisão ao Plenário, sem efeito suspensivo, interposto por escrito, uma só vez, peio responsável, seus sucessores,
ou peio Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de cinco anos, contados na forma prevista no inciso 11do art. 30 desta iei, e fundar-se-á: