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Cristalografia de Proteínas
2. Materiais e Métodos
Para a realização dessas aulas, foram usadas duas placas com 24 poços de cristalização
em cada uma, micropipetas de tamanho variado, lamínulas, soluções cloreto de sódio (4
mol / l), acetado de sódio (pH= 4,6 1 mol / l), proteína com concentração 50 mg/ml e água.
Como proteínas e ácidos nucléicos necessitam pH e força iônica definidas para a sua
estabilidade e função, cristais de macromoléculas biológicas têm de ser crescidos a partir de
soluções aquosas complexas. A cristalização começa com a fase de nucleação (i.e. a
formação dos primeiros agregados ordenados) que é seguida pela fase de crescimento. As
condições para se atingir a nucleação são algumas vezes difíceis de se repetir, e desta forma
os procedimentos de semeação com um material cristalino pré-formado se faz necessário.
Em muitos casos este é o único método para se obter resultados reprodutíveis. A nucleação
requer um estado de supersaturação maior do que aquele da fase de crescimento.
A velocidade da cristalização aumenta com a supersaturação, desta forma nucleação e
crescimento deveriam ser desacoplados, o que quase nunca é realizado concientemente. A
cessação de crescimento de uma macromolécula biológica pode ter diversas causas,
desconsiderando as triviais, como remoção da macromolécula o meio de cristalização,
temos causas tais como, defeitos de crescimento, envenenamento das faces, ou
envelhecimento da macromolécula.
Para preparar as diferentes soluções, nós usamos o método de hanging drops, para testar
as condições de cristalização. O volume da solução do poço foi mantido fixo em 0,500 ml,
assim o volume da gota, que continha 0,002 ml de proteína e de solução do poço.
Os poços foram organizados de acordo com a tabela 1:
Tabela 1: Composição dos diferentes poços.
Concentração A1 A2 A3 A4 A5 A6
(microlitro)
Cloreto de sódio 25 75 150 200 225 275
Acetato de sódio 50 50 50 50 50 50
Água 425 375 300 250 225 175
Em uma segunda etapa, analisamos os cristais anteriores e procuramos refinar o
método, chegando à uma nova série, conforme a tabela 2:
3. Resultados e Discussão
Figura 29: zoom na lâmina B3, policristais e ouriços numa mesma lâmina.
Figura 32: zoom na lâmina B3, cristal mal formado junto de um bem estruturado.
Figura 33: zoom na lâmina B3, diversas formações de ouriço.
Figura 34: zoom na lâmina B4, ocorrem vários ouriços e raros policristais espalhados.
Figura 35: zoom na lâmina B4, cristal mal formado, dentre ouriços.
Figura 36: zoom na lâmina B4, cristal mal formado, dentre ouriços
5. Referências Bibliográficas
• Cristalização de Macromoléculas Biológicas, Walter Filgueira de Azevedo Jr.
www.biocristalografia.df.ibilce.unesp.br/ xtal/cristal_wfa.pdf, acessado em 02
de dezembro de 2005.
• Bioquímica, Lubert Stryer, 4ª edição.