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IMAGEM ILUSTRATIVA

BRITADOR DE IMPACTO HAZEMAG

APK-1013

MANUAL
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
INDICE

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 3

CONTATO: ........................................................................................................................................................... 3

1. IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................................................... 4
1.1 LOCAL DA INSTALAÇÃO:.................................................................................................................................4
1.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EQUIPAMENTO: ..................................................................................4
1.3 PERIFÉRICOS PRINCIPAIS: ...............................................................................................................................5

2. COMPONENTES PRINCIPAIS DO BRITADOR ....................................................................................... 6


2.1 A CARCAÇA: ........................................................................................................................................................6
2.2 O ROTOR: ............................................................................................................................................................6
2.3 ESCUDOS: ............................................................................................................................................................6
2.4 MANCAIS DO BRITADOR .................................................................................................................................7
2.5 REVESTIMENTO INTERNO ...............................................................................................................................8

3. INSTRUÇÕES GERAIS DE OPERAÇÃO ................................................................................................. 9

4. AS REGULAGENS E TROCA DE PEÇAS. ............................................................................................. 11


4.1 REGULAGEM DA ABERTURA DOS ESCUDOS ............................................................................................11
4.2 AS BARRAS DE IMPACTO E SUA TROCA ....................................................................................................12

5. CUIDADOS COM BALANCEAMENTO DO ROTOR ............................................................................... 15

6. MANCAIS DE ROLAMENTOS ................................................................................................................ 16


6.1 INSTRUÇÕES DE MONTAGEM E REGULAGEM DA FOLGA.....................................................................16
6.2 FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO DE REDUÇÃO DE FOLGA EM ROLAMENTOS
AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA CÔNICA. ......................................................................................17
6.3 OS ROLAMENTOS E AS CAIXAS DE MANCAIS ..........................................................................................17
6.4 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS ...........................................................................17
6.5 MEDIÇÃO, CÁLCULO E AJUSTE DA FOLGA RADIAL DO ROLAMENTO ...............................................17

7. FIXAÇÃO DO ROTOR COM ANEL TIPO RINGFEEDER RFN 8006 .................................................... 20


7.1 INSTRUÇÕES GERAIS ......................................................................................................................................20
7.2 MONTAGEM DO ANEL DE FIXAÇÃO ...........................................................................................................20
7.3 DADOS DO ANEL DE FIXAÇÃO .....................................................................................................................20

8. PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO ................................................................................................................ 25

9. LUBRIFICANTES .................................................................................................................................... 26
9.1 QUADRO DE LUBRIFICANTES .......................................................................................................................26
9.2 DESIGNAÇÃO ....................................................................................................................................................27

10. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DOS MANCAIS COM ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES COM


BUCHA ........................................................................................................................................................ 29
10.1 RECOMENDAÇÕES SOBRE LUBRIFICANTES .............................................................................................29
10.2 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS ...........................................................................30
10.3 MEDIÇÃO, CÁLCULO E AJUSTE DA FOLGA RADIAL ...............................................................................31

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BRITADOR DE IMPACTO
HAZEMAG APK-1013

CLIENTE:

VOTORANTIM CIMENTOS
Unidade: Cimesa

APLICAÇÃO: BRITAGEM DE CALCÁRIO.

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APRESENTAÇÃO

Este manual contém todas as instruções necessárias para a operação e


manutenção da máquina HAZEMAG especificada na capa.
É muito importante a estrita observância destas instruções para um eficiente
funcionamento da máquina.
Cuidaremos para sempre lhes fornecer todas as peças de reposição
mencionadas na lista/desenho de peças de reposição aqui descritas.
Sugerimos, entretanto, manter em estoque próprio, um mínimo de peças de
reposição para atender aos casos de emergência.
Caso persistam quaisquer dúvidas após a leitura deste manual, consulte-nos.
Estamos fornecendo 2 (duas) cópias completas, portanto julgamos importante
que os mesmos sejam distribuídos para os departamentos envolvidos nesse
trabalho de operação e manutenção. Mediante a consulta poderemos enviar
cópias adicionais.

CONTATO:

INDUSTRIAL CONVENTOS S.A. – DIVISÃO HAZEMAG.


Rua Imigrante Casagrande, 262 – B. Pinheirinho
Criciúma – SC – Cep.: 88805-080
FONE: (48) 3438-2611
SITE: www.iconmaq.com.br
E-mail: vendas@iconmaq.com.br

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1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 LOCAL DA INSTALAÇÃO:

Cliente / Usuário: VOTORANTIM.

1.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EQUIPAMENTO:

Tipo: BRITADOR DE IMPACTO


Modelo e tamanho: APK-1013
Barras de Impacto: 8 BARRAS – TIPO K (4 fileiras)
Material das Barras de Impacto: AÇO CROMO
Aplicação: BRITAGEM DE CALCÁRIO
Capacidade (de projeto): 110 t/h
Granulometria de entrada: ___1,4% < 86mm
98,6% < 50mm
85% < 38,1mm
55% < 25,4mm
40% < 19mm
29% < 12mm
Granulometria de saída (teórico): __________________98,6% < 25mm
72% < 9,5mm
48% < 4,76mm
Potência instalada: 200 cv
Velocidade de rotação: 800 rpm
Velocidade periférica: 42 m/s
Peso aproximado s/ motor: 12.800 Kg

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1.3 PERIFÉRICOS PRINCIPAIS:

1.1.1 Acionamento.

Motor elétrico: 200 cv - 4 pólos - 60 Hz - 440V – CARC. 315S.


(MOTOR A CARGO DO CLIENTE)
Polia do motor: Ø 350 mm - 8 canais 5 V
Polia do Britador: Ø 780 mm - 8 canais 5 V
Correias: 8 x 5V-2000

1.1.2 Mancais e Rolamentos – BRITADOR.

2x Caixa fundida modelo HAZ 632 I - II - III – IV


2x Rolamento 22228/CCK/W33-C3
2x Bucha de fixação H 3128 DIN5415

1.1.3 Barras de Impacto tipo “K” - 4 (quatro) fileiras com 2 unidades cada = 8 peças.
Modelo HAZ-791, fundida em aço Cromo.

1.1.4 Anéis de Fixação do Rotor no Eixo – Britador.


02 (dois) anéis de expansão Ø 170 x Ø 225 - RFN 7012.

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2. COMPONENTES PRINCIPAIS DO BRITADOR

2.1 A CARCAÇA:

A carcaça do Britador é extremamente robusta, formada de painéis aparafusados entre


si, internamente revestidos com placas fundidas em aço cromo resistente a abrasão. A
carcaça está equipa com seis (6) portas de inspeção, sendo duas (2) de cada lado das
laterais e duas (2) na traseira onde tem acesso à pista de moagem. Estas portas permitem
inspeção sem precisar abrir as capotas. (figura 01)
FIGURA 01 - Ilustrativa

2.2 O ROTOR:

O Rotor, formado de discos, portando quatro fileiras de barras de impacto tipo “K”. A
fixação do Rotor no eixo é feita mediante buchas expansíveis, que dispensam quaisquer
manutenção. O eixo gira em rolamentos autocompensadores de dupla carreira de rolos.
Cada Barra de impacto é alojada entre um barramento e quatro sapatas. Estas
sapatas, quando gastas, devem ser substituídas, assim como as barras de impacto.
As barras são fixadas por pressão, e são removidas a pancadas de martelos. (ver
pag.14)

2.3 ESCUDOS:

O Britador conta com dois escudos, sendo um primário e outro secundário. Cada
escudo esta suspenso por dois semi-eixos e dois fusos para a regulagem mecânica da
posição de abertura ou fechamento do escudo (regulagem da granulometria).

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Os escudos são estruturas rígidas portando placas de impacto, fixadas por parafusos.
Estes parafusos devem estar sempre bem apertados, pois placas soltas tornam frágeis, e
se uma placa desprender vai danificar profundamente o interior da máquina.
As placas de escudo são intercambiáveis entre si e quando gastam, devem ser
trocadas por novas (ver fig. 02) (ver pag. 12)
FIGURA 02 - Ilustrativa

2.4 MANCAIS DO BRITADOR

Os Mancais são de construção fundida - Modelo Haz-632. Com vedação em labirinto,


lubrificação a graxa, saída para excesso de graxa, rolamentos autocompensadores de
rolos, olhais para içamento (ver pag.31) (ver fig. 03).

FIGURA 03 - Ilustrativa

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2.5 REVESTIMENTO INTERNO

A fixação segura e o posicionamento de todas as placas de revestimento devem ser


controladas regularmente. Especialmente importante é observar as placas das paredes
laterais junto à periferia do rotor. O afastamento do rotor à parede normalmente é de 10
mm.
Deve-se substituir as placas desta região, assim que a abertura estiver próxima de
20 mm, pois uma abertura maior permite entrar material que causa um lixamento das
partes e além de provocar um desgaste cada vez mais acelerado, pode danificar o rotor.
Como o desgaste não é uniforme em todas as placas, recomenda-se trocá-las de
lugar, de uma região de maior desgaste para outra de menor desgaste, antes de seu
desgaste total, isto se a placa for do mesmo tamanho. Quando ocorre desgaste irregular
dentro de uma mesma peça, esta pode ser girada de 90° ou 180° para aumentar a
durabilidade.
A fixação de cada peça de revestimento é feita por cunha e trava do pino pelo lado
externo da máquina.

2.6 AQUECIMENTO INTERNO

Este britador foi preparado para futuramente receber aquecimento interno nas paredes
dos escudos, através de óleo aquecido. O objetivo do aquecimento é evitar que o material
úmido agregue nas paredes dos escudos diminuindo a desempenho da britagem. A central
de óleo quente é de responsabilidade do cliente – a ICON/HAZEMAG fornecera todo o
suporte técnico quando da instalação.
Conexão de entrada de óleo quente: Rosca fêmea 1.1/4” NPT.

Entrada de Óleo quente


Pela lateral do britador 1.1/4 NPT.

Isolamento Térmico

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3. INSTRUÇÕES GERAIS DE OPERAÇÃO

3.1 A carcaça do Britador é dividida em quatro (4) partes, inferior, superior central,
superior esquerda e superior direita.
3.2 Sendo assim em casos de manutenção as carcaças, direita e esquerda, são
basculadas. Qualquer motivo de acesso ao interior do britador deve ser feito com o
motor desligado, e certificado que esteja totalmente parado e que a capota esteja
100% aberta para evitar risco de acidente. (ver fig. 04).
Antes de ligar a primeira vez e depois em intervalos regulares, devem ser
verificadas as aberturas entre as bordas inferiores dos dois escudos e as barras do
rotor.
Estas aberturas influenciam na granulometria do produto britado, e nunca devem se
tocar.
FIGURA 04 - Ilustrativa

3.3 Partir o motor e aguardar o pleno regime de rotação.


O sentido de rotação é correto quando o percurso das barras do rotor é da
boca de alimentação para os escudos (ver fig. 05).
3.4 Observar a vibração do britador. Um excesso de vibração normalmente é causado
pela inobservância das recomendações sobre a escolha e colocação das barras de
impacto no rotor. Veja as instruções especificadas a respeito. O Britador saiu de
fábrica com teste de funcionamento, e a vibração esta dentro da faixa de "BOM".
3.5 Verificar a perfeita operação do acionamento (correias), mantendo a tensão, de
modo que não haja "patinação" e nem aquecimento pelo excesso de esticamento.

3.6 Verificar, ainda em vazio, a perfeita operação dos equipamentos periféricos


(correias transportadoras, peneiras, etc).

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3.7 Abrir a alimentação, gradativamente até capacidade total. Observar que o material
seja alimentado uniformemente em toda a largura da boca de entrada do britador
para evitar desgaste desigual das barras de impacto.
3.8 Controlar regularmente a temperatura dos mancais do rotor. Temperatura máxima
permissível 95°C e temperatura normal de operação 80 a 90° C. Os mancais
podem vir (quando solicitado), equipados com termopares PT 100 aparafusados na
caixa, portanto de leitura constante.
3.9 Importante: O motor do britador somente deve ser desligado após a parada de
alimentação e quando o britador já estiver completamente vazio.

ATENÇÃO

Não se deve fazer soldas ou enchimentos no rotor e nas peças fundidas (revestimento,
barras de impacto, barras de pista de moagem). É de maior importância que em quaisquer
serviços de solda elétrica na máquina, o cabo massa da máquina de solda seja ligado em
tal ponto, que a corrente elétrica não atravesse os rolamentos. A corrente ao atravessar
um rolamento provocará danos irrecuperáveis ao mesmo.

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4. AS REGULAGENS E TROCA DE PEÇAS.

4.1 REGULAGEM DA ABERTURA DOS ESCUDOS

FIGURA 5 - Ilustrativa

4.1.1 O Britador sai de fábrica com uma primeira regulagem, que pode não ser a ideal,
portanto novos ajustes podem ser feitos no local, sempre observando todos os
cuidados, antes de proceder tais ajustes (ver fig. 05).

Primeira Regulagem - Valores das aberturas (estimado)

GAP A: 30 a 35 mm
GAP B: 20 a 25 mm
GAP C: 30 a 35 mm
GAP D: 10 a 15 mm

Estas regulagens são iniciais de fabrica e devem ser reguladas conforme a


necessidade do produto.

As aberturas são reguladas através dos fusos de suspensão dos escudos, para a
obtenção da granulometria desejada. Esta regulagem deve ser feita regularmente
para compensar o desgaste natural e obrigatoriamente após uma inversão.

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4.1.2 As aberturas são reguladas mecanicamente através de fusos de suspensão dos
escudos, para a obtenção da granulometria desejada.

4.1.3 Esta regulagem deve ser feita regularmente para compensar o desgaste natural e
obrigatoriamente após uma inversão ou substituição das barras de impacto.

4.1.4 Considere que devido à força centrífuga, as Barras de Impacto, são “jogadas” para
frente  10mm. Portanto as aberturas entre barras e escudos, não deverão deixar
de “somar” esses 10mm.

4.1.5 Nunca esta regulagem deve ser feita com o Britador rodando - ligado. Uma
pancada de uma barra contra um escudo, além de causar deformações, pode
resultar em quebra da barra com expulsão de parte da mesma pela boca, com
conseqüências desastrosas.

4.1.6 Com o uso do britador, geralmente se acumula material entre os escudos e as


paredes laterais, causando o emperramento do escudo. Por isso, ao se desejar
uma redução da abertura, recomenda-se primeiramente aumentá-la a fim de soltar
o escudo. Caso ainda o escudo não se movimente pelo seu próprio peso, ao soltar
as porcas dos fusos, pode-se bater com uma marreta sobre os fusos, tendo o
cuidado de intercalar madeira, para não danificar os mesmos.

4.1.7 Observar sempre que os dois fusos de cada escudo sejam igualmente solicitados e
com as contraporcas bem apertadas.

4.2 AS BARRAS DE IMPACTO E SUA TROCA

As barras de impacto são fundidas em uma liga especial para assegurar longa
durabilidade. Cada barra apresenta quatro fases/bordas de ataque. Após o desgaste da
primeira borda, retira-se a barra e após girá-la meia volta, reintroduz-se a mesma, expondo
agora a segunda borda, até que não haja mais condições de aproveitamento. Após
proceda da mesma forma com o outro lado da barra.
É muito importante verificar regularmente o estado de desgaste das barras. Deve-se
evitar que o desgaste atinja o barramento de apoio no rotor atrás da barra de impacto.
Conforme a configuração da parte superior frontal da barra de impacto, veja ilustração
abaixo, provocado pelo desgaste. Deve ser mantido entre 05 e 20 mm o limite do
aproveitamento. (ver fig. 06)

- Para destravar uma barra, solte os pinos da trava, que prende a barra axialmente.
Assim a barra de impacto fica livre para ser retirada lateralmente. Nunca rode o

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rotor sem que todas as barras estejam devidamente travadas. Ao inverter ou
colocar barras novas no rotor, deve-se sempre colocar barras de pesos mais
parecidos nas posições diametralmente opostas para não desbalancear o rotor. O
desbalanceamento provoca vibração do britador e reduz a durabilidade dos
rolamentos nos mancais.

- Nunca rode o rotor sem que todas as barras estejam devidamente travadas. Ao
inverter ou colocar barras novas no rotor, deve-se sempre colocar barras de pesos
mais parecidos nas posições diametralmente opostas para não desbalancear o
rotor. O desbalanceamento provoca vibração do britador e reduz a durabilidade dos
rolamentos nos mancais.

- O mais tardar, quando a borda saliente da barra estiver reduzida pelo desgaste a 20
mm, as barras devem ser invertidas ou substituídas (ver fig. 06).

- A inversão ou substituição deve ser feita sempre, para todas as seis barras na
mesma ocasião.

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FIGURA 06 (ilustrativo)

BARRA NOVA

1º VIRA

2º VIRA

3º VIRA – ULTIMA
(fazer a troca da Barra)

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5. CUIDADOS COM BALANCEAMENTO DO ROTOR

5.1 A fim de preservar o balanceamento do rotor, devem ser observadas as instruções


abaixo antes da colocação de barras novas ou semi-desgastadas no rotor.

5.2 Pese cada barra e marque seu peso a tinta com a maior precisão possível.

5.3 Agrupe as seis barras em três grupos de duas barras de forma que a diferença de
peso das barras de cada grupo seja a menor possível.

5.4 No caso de três grupos com duas barras, de mesmo peso em cada grupo, monte
as barras de mesmo peso em posição diametralmente oposta no rotor.

5.5 Balanceamento - Exemplo de Montagem correta (ver fig. 07).

FIGURA 07 (ilustrativo)

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6. MANCAIS DE ROLAMENTOS

6.1 INSTRUÇÕES DE MONTAGEM E REGULAGEM DA FOLGA.


(ver também anexo Manual de instrução de montagem etc).

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6.2 FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO DE REDUÇÃO DE FOLGA EM ROLAMENTOS
AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA CÔNICA.

Ø DO Rolamento Marca e Bucha Cônica Folga Inicial Faixa de Redução folga Folga Final
Classe
Eixo Tipo Tipo min./máx Permissível Min/Máx.
C3 0,200-0,260 0,075-0,090 0,110-0,185
FAG 23036K H3036HG
C4 0,260-0,340 0,075-0,090 0,170-0,265
160
C3 0,200-0,260 0,080-0,110 0,090-0,180
SKF 23036CK H3036
C4 0,260-0,340 0,080-0,110 0,150-0,260

Observação: Todas as medidas em mm.


Leia atentamente as instruções sobre montagem de
rolamentos e catalogo do fabricante do rolamento.

6.3 OS ROLAMENTOS E AS CAIXAS DE MANCAIS

O britador é equipado com rolamentos de duas carreiras de rolos do tipo


autocompensador. No eixo principal e no eixo do acionamento a fixação no eixo é por meio
de bucha cônica de expansão. As caixas de mancais têm dosadores automáticos de graxa
com eliminação da graxa excessiva.

6.4 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS

Todos os acessórios, caixas de mancais e eixos devem ser cuidadosamente limpos.


Verifique se não há amassamentos, desgaste, ovalização ou rebarbas nas partes onde os
rolamentos assentarão. Não se deve remover a graxa de proteção que envolve os
rolamentos novos. Rolamentos que já foram usados ou por outro motivo apresentam
qualquer sujeira, por menor que seja, devem ser lavados cuidadosamente com solventes
orgânicos, por exemplo, aguarrás, benzina pura, ou óleo diesel. Não deve ser utilizada
estopa na limpeza. Ar comprimido, se utilizado, deve ser filtrado. Após a limpeza submirja
o rolamento em óleo limpo, ou melhor, ainda, graxa derretida.

6.5 MEDIÇÃO, CÁLCULO E AJUSTE DA FOLGA RADIAL DO ROLAMENTO

A folga radial do rolamento é um fator muito importante para seu bom funcionamento.
Para rolamentos com furo cônico montados sobre eixos cilíndricos com buchas cônicas, a
necessária redução da folga depende do deslocamento axial do anel interno do rolamento
em relação à bucha cônica. Este deslocamento deve ser suficiente para fixar
adequadamente o rolamento no eixo e reduzir a folga até um valor adequado. Um
deslocamento exagerado pode causar bloqueamento do rolamento e até ruptura do anel

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interno; por outro lado, um deslocamento insuficiente pode causar deslizamento do anel
interno na bucha ou desta no eixo.

Nos rolamentos autocompensadores de rolos, tanto a folga inicial como a final após a
montagem são relativamente grandes e podem ser medidas facilmente com um jogo de
calibradores de lâminas, cuja lâmina mais fina tem 0,03 mm. Selecionando-se diferentes
lâminas, é possível obter-se diferenças de espessura de 0,01 mm. Durante a medição, os
rolos não devem ser rolados sobre as lâminas, estas devem ser introduzidas entre os rolos
e o anel externo.

Antes da medição, gira-se o anel externo algumas voltas para que os rolos assumem a
sua posição correta em relação às pistas dos anéis. Desta maneira, também se consegue
que a graxa anti-corrosiva, contida no rolamento, fique mais mole. De outra forma, esta
graxa poderia dificultar a medição da folga, especialmente se o rolamento estiver frio ou
tiver sido armazenado por muito tempo. É importante que os rolos tenham a posição certa
durante a medição.

Mede-se a folga inicial do rolamento, entre os rolos inferiores e o anel externo em


ambas as carreiras com o rolamento livremente suspenso ou livremente montado sobre
eixo horizontal;

Verifica-se na tabela para a classe de folga do rolamento (C3 ou C4) qual é a folga final
mínima ou seja, a menor folga que o rolamento pode ter após a montagem.

Subtrai-se a folga final mínima da folga inicial. Se essa diferença cai dentro da faixa
permissível para redução de folga mostrada na tabela, ela será o valor máximo que a
redução de folga poderá atingir. Neste caso a folga mínima poderá ser atingida. Se a
diferença cair fora, para mais, a redução de folga poderá variar em toda a faixa
permissível, mas neste caso será impossível atingir a folga final mínima sem que a
redução vá além do valor máximo da faixa, com risco de ruptura do anel interno do
rolamento.

- Calculada a redução necessária passa-se para a montagem propriamente dita.


- Coloca-se o anel interno do labirinto no eixo.
- Coloca-se a caixa de mancal.
- Coloca-se o anel de bloqueio no caso de mancal fixo.
- Coloca-se a bucha de fixação.
- Coloca-se o rolamento.

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- Coloca-se uma arruela lisa contra o anel interno do rolamento.
- Rosqueia-se a porca da bucha até encostar.
- Coloca-se os parafusos de aperto na porca, caso esta esteja provista para estes.
- Aperta-se uniformemente os parafusos (ou a própria porca), controlando a redução
da folga radial, até o valor calculado. Se não se consegue atingir aquele valor,
deve-se verificar se pelo menos o limite inferior da faixa de redução foi atingido,
caso contrário o anel corre o risco de girar sobre o assento cônico.
- Obtida a folga final, retira-se os parafusos, a porca e a arruela, substitui-se esta
pelo anel de travamento e recoloca-se e aperta-se a porca firmemente sem que
haja deslocamento da bucha. Trava-se a porca.
- Verifica-se novamente a folga radial.
- Coloca-se o segundo anel de bloquei no caso de mancal fixo.
- Coloca-se a tampa da caixa de mancal e aperta-se seus parafusos.
- Coloca-se o anel externo de labirinto, que deve encostar na porca da bucha
somente.
- Fixa-se os anéis de labirinto contra os eixos.
- Fixa-se a base da caixa na máquina, observando-se, no caso de mancal livre o
perfeito alinhamento entre a caixa e o anel interno (lado do britador) para garantir a
correta posição do rolamento dentro da caixa.
- Lubrifica-se os rolamentos e labirintos.
- Qualquer teste sem lubrificação dos rolamentos por mais curto que seja, danificará
o rolamento definitivamente. Ao ligar a máquina após a montagem dos rolamentos,
antes de alcançar a rotação final, atentar para qualquer ruído estranho nos
rolamentos. Caso isto se verifique, procurar imediatamente a causa que pode ser,
emperramento, posição incorreta, etc.

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7. FIXAÇÃO DO ROTOR COM ANEL TIPO RINGFEEDER RFN-7012

7.1 INSTRUÇÕES GERAIS

O anel de fixação deverá ser montado facilmente no eixo e no cubo do rotor sem
tensão.
As superfícies do anel de fixação devem ser limpar e untadas com graxa. Lubrificar
bem os parafusos de aperto do anel de fixação.
O anel de fixação serve para fixar o rotor no eixo.
Aplica-se também para o eixo do acionamento motor/acoplamento hidrodinâmico e
polia.

7.2 MONTAGEM DO ANEL DE FIXAÇÃO

O anel de fixação será montado, conforme ilustrações abaixo.


O anel de fixação será encaixado no furo até seu encosto previsto.
O anel deve estar posicionado uniformemente ao seu furo. Os apertos dos parafusos
devem obedecer as etapas e seqüências de apertos.

Seqüência 1 - Apertar os parafusos com uma chave curta, manualmente, até a


resistência oferecida pelas mãos, obedecendo o exemplo da seqüência de aperto para
que o anel de fixação possa acomodar-se uniformemente.
Seqüência 2 - Por intermédio de um torquímetro apertar os parafusos até a metade do
momento de aperto previsto indicado abaixo, obedecendo o exemplo de seqüência de
aperto.
Seqüência 3 - Nesta etapa apertar os parafusos de aperto com um torquímetro até o
momento de aperto previsto indicado abaixo, obedecendo o exemplo da seqüência de
aperto.
Seqüência 4 - Verificar e controlar os parafusos de aperto com um torquímetro
obedecendo o exemplo da seqüência de aperto na presença de um inspetor, se os
parafusos estão conforme o momento de aperto previsto e indicado abaixo:

7.3 DADOS DO ANEL DE FIXAÇÃO

Anel de fixação para Britador, tipo RINGFEDER RFN 7012 Ø170 x Ø225.

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8. PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO

POS LOCAL DE LUBRIFICAÇÃO


1 Rolamentos
2 Labirintos dos Mancais
3 Retentor do eixo na carcaça / Labirinto / Vedação do eixo.
4 Fusos - cilíndricos hidráulicos - pinos

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9. LUBRIFICANTES

9.1 QUADRO DE LUBRIFICANTES


Ponto veja Freqüência
Lubrif.classe Qt. P/
des. Denominação DIN p/ 8h/dia
HAZ Ponto
fl.ant. 51502 operação
Rolamentos do rotor e do K
1 acionamento (2) niples 6 3 Semanal 3 cm³
centrais dos mancais. K
Vedação labirinto (4) K
2 niples externos dos 6 3 Semanal 1,5 cm³
mancais. K
K
3 Retentores do eixo (2) 6 3 semanal 10 cm³
K
K
4 Fusos (4) 6 3 Conf.Neces.
K

9.1.1 RECOMENDAÇÕES SOBRE LUBRIFICANTES

Assim como todos os equipamentos mecânicos, os da HAZEMAG também


dependem de uma adequada lubrificação para um perfeito funcionamento e
durabilidade.

Recomenda-se não misturar lubrificantes diferentes. Quando utilizar-se de um


lubrificante diferente, elimine primeiro os restos de lubrificantes anteriormente
usado, especialmente se os lubrificantes são de bases de saponificação diferentes
ou conhecidos.

A limpeza dos rolamentos, tubulação do sistema de lubrificação e demais peças,


deve ser feita mediante o uso de solventes orgânicos ou então com benzina ou
soluções alcalinas, tais como: solução (0,5 a 1%) de soda (carbonato de sódio
hidratado), ou solução (10%) de soda cáustica (hidróxido de sódio). Não use
querosene para a lavagem, pois pode
conter ácidos que provocam corrosão. Após a lavagem, as peças devem ser
imediatamente untadas como óleo ou graxa.
Consulte o manual de instruções de serviço de máquina sobre intervalos de
lubrificação, quantidade e tipo de lubrificante recomendado.

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Nunca use lubrificantes que não sejam de origem mineral e quantidade comprovada.
Guarde os lubrificantes sempre em recipientes bem fechados e perfeitamente
identificados. Evite qualquer contaminação com água, poeira ou sujeira.

9.2 DESIGNAÇÃO

Óleo lubrificante para temperatura até 50°C.

9.2.1 Aplicação nas máquinas HAZEMAG

Lubrificação de rolamentos
Fluído para sistemas hidráulicos operando até 50°C.
Montagem e desmontagem de rolamentos.

9.2.2 Características Principais

Viscosidade a 50°C cSt 36


Ponto de fulgor 210°C.

9.2.3 Aditivos

Inibidores contra corrosão e envelhecimento, anti-espuma, fortalecedor de película.


Produtos que por indicação dos fabricantes apresentam as características acima:

Marca Denominação
Esstic 50
Esso
Nuto H 54
Vac HLP 36
Mobil
Mobil D.T.E. 26
Tellus Oil 133
Shell Tellus Oil 933
Ttellus Oil 29
Rando Oil HD C
Texaco
Rando Oil C
Petronasa LCH - 300

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9.2.4 Designação
K
Conforme DIN 51 501 : 3 K
Graxa para lubrificação de mancais de deslizamento e rolamentos com
temperatura entre -20 e + 120°C.

9.2.5 Aplicação nas Máquinas HAZEMAG

Lubrificação de mancais, rolamentos e labirintos, graxeiras em geral, conexões


giratórias dos sistemas de à água, excêntricos e rolos seguidores de eclusas.
Não deve ser usado para a lubrificação de
mancais previstos para lubrificação a óleo.

9.2.6 Características Principais

- Grau de consistência.................................................. 3
- Viscosidade a 50°C.................................................... cSt 68 (E 9)
- Base de saponificação............................................... Lítio
- Penetração..........................................................220 a 250 1/10 mm
- Ponto de gotejamento..............................................acima de 185°C.
- Cinza de sulfato.......................................................... 4% em peso
- Estabilidade à água doce............................................. consistente
- Estabilidade à água marinha..................................... condicional
- Estabilidade a álcalis................................................. condicional.

9.2.7 Aditivos

Inibidores contra corrosão e envelhecimento, fortalecedores de película.


Produtos que por indicação dos fabricantes apresentam as características
acima:

Marca Denominação
Esso Beacon 3
Mobil Mobilux 3
Shell Graxa Alvania R3
Texaco Regal Starfak Premium 3
Petronasa Petrofax SB-3

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10. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DOS MANCAIS COM ROLAMENTOS
AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA

10.1 RECOMENDAÇÕES SOBRE LUBRIFICANTES

Assim como todos os equipamentos mecânicos, os da HAZEMAG também dependem de


uma adequada lubrificação para um perfeito funcionamento e durabilidade.

Recomenda-se não misturar lubrificantes diferentes. Quando utilizar-se de um lubrificante


diferente, elimine primeiro os restos de lubrificantes anteriormente usado, especialmente
se os lubrificantes são de bases de saponificação diferentes ou conhecidos.

A limpeza dos rolamentos, tubulação do sistema de lubrificação e demais peças, deve ser
feita mediante o uso de solventes orgânicos ou então com benzina ou soluções alcalinas,
tais como: solução (0,5 a 1%) de soda (carbonato de sódio hidratado), ou solução (10%)
de soda cáustica (hidróxido de sódio). Não use querosene para a lavagem, pois pode
conter ácidos que provocam corrosão. Após a lavagem, as peças devem ser
imediatamente untadas como óleo ou graxa.

Consulte o manual de instruções de serviço de máquina sobre intervalos de lubrificação,


quantidade e tipo de lubrificante recomendado.

Nunca use lubrificantes que não sejam de origem mineral e quantidade comprovada.

Guarde os lubrificantes sempre em recipientes bem fechados e perfeitamente


identificados. Evite qualquer contaminação com água, poeira ou sujeira.

29
10.2 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS

É necessário usar o método correto na montagem e observar as regras de limpeza, para


que o rolamento funcione satisfatoriamente.

30
Todos os acessórios, caixas de mancais e eixos, devem ser cuidadosamente limpos.
Verifique se não há amassamentos, desgastes, ovalização ou rebarbas nas partes onde os
rolamentos assentarão, pois os mesmos podem ter sido danificados durante a
desmontagem

Caso o rolamento necessite ser substituído, não tire o rolamento novo de sua embalagem
original antes do momento de sua montagem.

Não retire o protetor anti-ferruginoso do rolamento, exceto sobre as superfícies do diâmetro


externo e do furo do rolamento. Limpe essas superfícies com querosene ou aguarrás e
seque-as com um pano limpo isento de fiapos.

Antes da montagem, deve-se proteger ligeiramente os assentos do rolamento com uma


camada de óleo fino. Isto é feito a fim de impedir avarias no eixo durante a montagem

10.3 MEDIÇÃO, CÁLCULO E AJUSTE DA FOLGA RADIAL

A folga radial do rolamento é um fator muito importante para o seu bom funcionamento.

Para rolamentos com furo cônico montados sobre eixos cilíndricos com buchas cônicas, a
necessária redução da folga depende do deslocamento axial do anel interno do rolamento
em relação à bucha cônica.

Este deslocamento deve ser suficiente para fixar adequadamente o rolamento no eixo e
reduzir a folga até um valor adequado.

Um deslocamento exagerado pode causar bloqueamento do rolamento e até ruptura do


anel interno; por outro lado, um deslocamento insuficiente pode causar deslizamento do
anel interno na bucha ou desta no eixo.

31
Nos rolamentos autocompensadores de rolos, tanto a folga inicial, como a final, após a
montagem são relativamente grandes e podem ser medidas facilmente com um jogo de
calibradores de lâminas, cuja lâmina fina tem 0,01 mm.

Durante a medição, os rolos não devem ser girados sobre as lâminas, pois estas devem
ser introduzidas entre os rolos e o anel externo.

Antes da mediação, gira-se o anel externo algumas voltas para que os rolos assumem sua
posição correta em relação às pistas dos anéis. Desta maneira, também se consegue que
a graxa anti-corrosiva. Contida no rolamento, fique mais mole. De outra forma, esta graxa
poderia dificultar a medição da folga, especialmente se o rolamento estiver frio ou tiver sido
armazenado por muito tempo. É importante que os rolos tenham a posição certa durante a
medição.

32
33
Mede-se a folga inicial do rolamento entre os rolos inferiores e o anel externo em ambas as
carreiras, com o rolamento livremente suspenso ou livremente montado sobre o eixo
horizontal.

Verifica-se na tabela pela classe de folga do rolamento (C3 ou C4) qual é a folga final
mínima, ou seja, a menor folga que o rolamento pode ter após a montagem.

Subtrai-se a folga final mínima da folga inicial. Se essa diferença cai dentro da faixa
permissível para redução de folga mostrada na tabela, ela será o valor máximo que a
redução de folga poderá atingir. Neste caso a folga mínima poderá ser atingida.

Se a diferença cair fora para mais, a redução de folga poderá variar em toda a faixa
permissível, mas neste caso será impossível atingir a folga final mínima sem que a
redução vá além do valor máximo da faixa, com risco de ruptura do anel interno do
rolamento.

Verifica-se novamente a folga radial;

Coloca-se o segundo anel de bloqueio no caso de mancal fixo;

Coloca-se a tampa da caixa de mancal e aperta-se seus parafusos;

Coloca-se o anel externo de labirinto que deve encostar na porca da bucha somente;
Fixa-se os anéis de labirinto contra os eixos;

34
Fixa-se a base da caixa na máquina, observando-se no caso de mancal livre, o perfeito
alinhamento entre a caixa e o anel interno (lado do britador), para garantir a correta
posição do rolamento dentro da caixa;

Lubrifica-se os rolamentos e labirintos.

35
Rosqueia-se a porca da bucha até encostar.

Coloca-se os parafusos de aperto na porca, caso esta seja prevista para esses.

Aperta-se uniformemente os parafusos (ou a própria porca), controlando a redução da


folga radial, até o valor calculado. Se não conseguir atingir aquele valor, deve-se verificar
se pelo menos o limite inferior da faixa de redução foi atingido, caso contrário, o anel corre
o risco de girar sobre o assento cônico.

Obtida a folga final, retira-se os parafusos, a porca e a arruela, substituindo estes pelo anel
de travamento e recoloca-se e aperta-se a porca firmemente, sem que haja deslocamento
da bucha. Trava-se a porca.

Qualquer teste sem lubrificação dos rolamentos por mais curto que seja, danificará o
rolamento definitivamente. Ao ligar a máquina após a montagem dos rolamentos, antes de
alcançar a rotação final, atentar para qualquer ruído estranho nos rolamentos. Caso isto se

36
verifique, procurar imediatamente a causa pois pode ser sujeira, corpos estranhos,
deficiência na lubrificação, excesso de aperto, emperramento, posição incorreta, etc...

Controlar regularmente a temperatura dos mancais do rotor.

- Temperatura máxima permissível: 110o C.

- Temperatura normal de operação: 70 a 90o C.

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38
ANEXOS

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SISTEMA HIDRAULICO PARA ABERTURA DA CARCAÇA:

- UNIDADE HIDRAULICA:
QUANTIDADE: 01 peça.
MODELO: ABMUP-10-40-S-7426-P-N-T-M-C, HS-41A-3-0. (PADRÃO)
FABRICANTE: BOSCH REXROTH.
CAPACIDADE: 40 litros.
POTENCIA: 2 cv.
VAZÃO: 4,5 l/min.
PRESSÃO MAX.: 200 bar.

- CILINDRO HIDRAULICO
QUANTIDADE: 02 peça.
MODELO: CDT3-MP5/80/36/250-Z1X/B1CFDTWW
FABRICANTE: BOSCH REXROTH.
PRESSÃO MAX.: 250 bar.

PARA MAIORES DETALHES


VER DOCUMENTO REXROTH Nº:

- RP 51016/11.04 = UNIDADE HIDRAULICA


- RS/E/P 17 032/05.00 = CILINDROS HIDRAULICOS

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ACOPLAMENTO HIDRODINAMICO - ACIONAMENTO:

QUANTIDADE: 01 peça.
MODELO: HCP-250-RR (COM POLIA)
FABRICANTE: HENFEL.

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