Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APK-1013
MANUAL
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
INDICE
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 3
CONTATO: ........................................................................................................................................................... 3
1. IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................................................... 4
1.1 LOCAL DA INSTALAÇÃO:.................................................................................................................................4
1.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EQUIPAMENTO: ..................................................................................4
1.3 PERIFÉRICOS PRINCIPAIS: ...............................................................................................................................5
9. LUBRIFICANTES .................................................................................................................................... 26
9.1 QUADRO DE LUBRIFICANTES .......................................................................................................................26
9.2 DESIGNAÇÃO ....................................................................................................................................................27
1
BRITADOR DE IMPACTO
HAZEMAG APK-1013
CLIENTE:
VOTORANTIM CIMENTOS
Unidade: Cimesa
2
APRESENTAÇÃO
CONTATO:
3
1. IDENTIFICAÇÃO
4
1.3 PERIFÉRICOS PRINCIPAIS:
1.1.1 Acionamento.
1.1.3 Barras de Impacto tipo “K” - 4 (quatro) fileiras com 2 unidades cada = 8 peças.
Modelo HAZ-791, fundida em aço Cromo.
5
2. COMPONENTES PRINCIPAIS DO BRITADOR
2.1 A CARCAÇA:
2.2 O ROTOR:
O Rotor, formado de discos, portando quatro fileiras de barras de impacto tipo “K”. A
fixação do Rotor no eixo é feita mediante buchas expansíveis, que dispensam quaisquer
manutenção. O eixo gira em rolamentos autocompensadores de dupla carreira de rolos.
Cada Barra de impacto é alojada entre um barramento e quatro sapatas. Estas
sapatas, quando gastas, devem ser substituídas, assim como as barras de impacto.
As barras são fixadas por pressão, e são removidas a pancadas de martelos. (ver
pag.14)
2.3 ESCUDOS:
O Britador conta com dois escudos, sendo um primário e outro secundário. Cada
escudo esta suspenso por dois semi-eixos e dois fusos para a regulagem mecânica da
posição de abertura ou fechamento do escudo (regulagem da granulometria).
6
Os escudos são estruturas rígidas portando placas de impacto, fixadas por parafusos.
Estes parafusos devem estar sempre bem apertados, pois placas soltas tornam frágeis, e
se uma placa desprender vai danificar profundamente o interior da máquina.
As placas de escudo são intercambiáveis entre si e quando gastam, devem ser
trocadas por novas (ver fig. 02) (ver pag. 12)
FIGURA 02 - Ilustrativa
FIGURA 03 - Ilustrativa
7
2.5 REVESTIMENTO INTERNO
Este britador foi preparado para futuramente receber aquecimento interno nas paredes
dos escudos, através de óleo aquecido. O objetivo do aquecimento é evitar que o material
úmido agregue nas paredes dos escudos diminuindo a desempenho da britagem. A central
de óleo quente é de responsabilidade do cliente – a ICON/HAZEMAG fornecera todo o
suporte técnico quando da instalação.
Conexão de entrada de óleo quente: Rosca fêmea 1.1/4” NPT.
Isolamento Térmico
8
3. INSTRUÇÕES GERAIS DE OPERAÇÃO
3.1 A carcaça do Britador é dividida em quatro (4) partes, inferior, superior central,
superior esquerda e superior direita.
3.2 Sendo assim em casos de manutenção as carcaças, direita e esquerda, são
basculadas. Qualquer motivo de acesso ao interior do britador deve ser feito com o
motor desligado, e certificado que esteja totalmente parado e que a capota esteja
100% aberta para evitar risco de acidente. (ver fig. 04).
Antes de ligar a primeira vez e depois em intervalos regulares, devem ser
verificadas as aberturas entre as bordas inferiores dos dois escudos e as barras do
rotor.
Estas aberturas influenciam na granulometria do produto britado, e nunca devem se
tocar.
FIGURA 04 - Ilustrativa
9
3.7 Abrir a alimentação, gradativamente até capacidade total. Observar que o material
seja alimentado uniformemente em toda a largura da boca de entrada do britador
para evitar desgaste desigual das barras de impacto.
3.8 Controlar regularmente a temperatura dos mancais do rotor. Temperatura máxima
permissível 95°C e temperatura normal de operação 80 a 90° C. Os mancais
podem vir (quando solicitado), equipados com termopares PT 100 aparafusados na
caixa, portanto de leitura constante.
3.9 Importante: O motor do britador somente deve ser desligado após a parada de
alimentação e quando o britador já estiver completamente vazio.
ATENÇÃO
Não se deve fazer soldas ou enchimentos no rotor e nas peças fundidas (revestimento,
barras de impacto, barras de pista de moagem). É de maior importância que em quaisquer
serviços de solda elétrica na máquina, o cabo massa da máquina de solda seja ligado em
tal ponto, que a corrente elétrica não atravesse os rolamentos. A corrente ao atravessar
um rolamento provocará danos irrecuperáveis ao mesmo.
10
4. AS REGULAGENS E TROCA DE PEÇAS.
FIGURA 5 - Ilustrativa
4.1.1 O Britador sai de fábrica com uma primeira regulagem, que pode não ser a ideal,
portanto novos ajustes podem ser feitos no local, sempre observando todos os
cuidados, antes de proceder tais ajustes (ver fig. 05).
GAP A: 30 a 35 mm
GAP B: 20 a 25 mm
GAP C: 30 a 35 mm
GAP D: 10 a 15 mm
As aberturas são reguladas através dos fusos de suspensão dos escudos, para a
obtenção da granulometria desejada. Esta regulagem deve ser feita regularmente
para compensar o desgaste natural e obrigatoriamente após uma inversão.
11
4.1.2 As aberturas são reguladas mecanicamente através de fusos de suspensão dos
escudos, para a obtenção da granulometria desejada.
4.1.3 Esta regulagem deve ser feita regularmente para compensar o desgaste natural e
obrigatoriamente após uma inversão ou substituição das barras de impacto.
4.1.4 Considere que devido à força centrífuga, as Barras de Impacto, são “jogadas” para
frente 10mm. Portanto as aberturas entre barras e escudos, não deverão deixar
de “somar” esses 10mm.
4.1.5 Nunca esta regulagem deve ser feita com o Britador rodando - ligado. Uma
pancada de uma barra contra um escudo, além de causar deformações, pode
resultar em quebra da barra com expulsão de parte da mesma pela boca, com
conseqüências desastrosas.
4.1.7 Observar sempre que os dois fusos de cada escudo sejam igualmente solicitados e
com as contraporcas bem apertadas.
As barras de impacto são fundidas em uma liga especial para assegurar longa
durabilidade. Cada barra apresenta quatro fases/bordas de ataque. Após o desgaste da
primeira borda, retira-se a barra e após girá-la meia volta, reintroduz-se a mesma, expondo
agora a segunda borda, até que não haja mais condições de aproveitamento. Após
proceda da mesma forma com o outro lado da barra.
É muito importante verificar regularmente o estado de desgaste das barras. Deve-se
evitar que o desgaste atinja o barramento de apoio no rotor atrás da barra de impacto.
Conforme a configuração da parte superior frontal da barra de impacto, veja ilustração
abaixo, provocado pelo desgaste. Deve ser mantido entre 05 e 20 mm o limite do
aproveitamento. (ver fig. 06)
- Para destravar uma barra, solte os pinos da trava, que prende a barra axialmente.
Assim a barra de impacto fica livre para ser retirada lateralmente. Nunca rode o
12
rotor sem que todas as barras estejam devidamente travadas. Ao inverter ou
colocar barras novas no rotor, deve-se sempre colocar barras de pesos mais
parecidos nas posições diametralmente opostas para não desbalancear o rotor. O
desbalanceamento provoca vibração do britador e reduz a durabilidade dos
rolamentos nos mancais.
- Nunca rode o rotor sem que todas as barras estejam devidamente travadas. Ao
inverter ou colocar barras novas no rotor, deve-se sempre colocar barras de pesos
mais parecidos nas posições diametralmente opostas para não desbalancear o
rotor. O desbalanceamento provoca vibração do britador e reduz a durabilidade dos
rolamentos nos mancais.
- O mais tardar, quando a borda saliente da barra estiver reduzida pelo desgaste a 20
mm, as barras devem ser invertidas ou substituídas (ver fig. 06).
- A inversão ou substituição deve ser feita sempre, para todas as seis barras na
mesma ocasião.
13
FIGURA 06 (ilustrativo)
BARRA NOVA
1º VIRA
2º VIRA
3º VIRA – ULTIMA
(fazer a troca da Barra)
14
5. CUIDADOS COM BALANCEAMENTO DO ROTOR
5.2 Pese cada barra e marque seu peso a tinta com a maior precisão possível.
5.3 Agrupe as seis barras em três grupos de duas barras de forma que a diferença de
peso das barras de cada grupo seja a menor possível.
5.4 No caso de três grupos com duas barras, de mesmo peso em cada grupo, monte
as barras de mesmo peso em posição diametralmente oposta no rotor.
FIGURA 07 (ilustrativo)
15
6. MANCAIS DE ROLAMENTOS
16
6.2 FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO DE REDUÇÃO DE FOLGA EM ROLAMENTOS
AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA CÔNICA.
Ø DO Rolamento Marca e Bucha Cônica Folga Inicial Faixa de Redução folga Folga Final
Classe
Eixo Tipo Tipo min./máx Permissível Min/Máx.
C3 0,200-0,260 0,075-0,090 0,110-0,185
FAG 23036K H3036HG
C4 0,260-0,340 0,075-0,090 0,170-0,265
160
C3 0,200-0,260 0,080-0,110 0,090-0,180
SKF 23036CK H3036
C4 0,260-0,340 0,080-0,110 0,150-0,260
A folga radial do rolamento é um fator muito importante para seu bom funcionamento.
Para rolamentos com furo cônico montados sobre eixos cilíndricos com buchas cônicas, a
necessária redução da folga depende do deslocamento axial do anel interno do rolamento
em relação à bucha cônica. Este deslocamento deve ser suficiente para fixar
adequadamente o rolamento no eixo e reduzir a folga até um valor adequado. Um
deslocamento exagerado pode causar bloqueamento do rolamento e até ruptura do anel
17
interno; por outro lado, um deslocamento insuficiente pode causar deslizamento do anel
interno na bucha ou desta no eixo.
Nos rolamentos autocompensadores de rolos, tanto a folga inicial como a final após a
montagem são relativamente grandes e podem ser medidas facilmente com um jogo de
calibradores de lâminas, cuja lâmina mais fina tem 0,03 mm. Selecionando-se diferentes
lâminas, é possível obter-se diferenças de espessura de 0,01 mm. Durante a medição, os
rolos não devem ser rolados sobre as lâminas, estas devem ser introduzidas entre os rolos
e o anel externo.
Antes da medição, gira-se o anel externo algumas voltas para que os rolos assumem a
sua posição correta em relação às pistas dos anéis. Desta maneira, também se consegue
que a graxa anti-corrosiva, contida no rolamento, fique mais mole. De outra forma, esta
graxa poderia dificultar a medição da folga, especialmente se o rolamento estiver frio ou
tiver sido armazenado por muito tempo. É importante que os rolos tenham a posição certa
durante a medição.
Verifica-se na tabela para a classe de folga do rolamento (C3 ou C4) qual é a folga final
mínima ou seja, a menor folga que o rolamento pode ter após a montagem.
Subtrai-se a folga final mínima da folga inicial. Se essa diferença cai dentro da faixa
permissível para redução de folga mostrada na tabela, ela será o valor máximo que a
redução de folga poderá atingir. Neste caso a folga mínima poderá ser atingida. Se a
diferença cair fora, para mais, a redução de folga poderá variar em toda a faixa
permissível, mas neste caso será impossível atingir a folga final mínima sem que a
redução vá além do valor máximo da faixa, com risco de ruptura do anel interno do
rolamento.
18
- Coloca-se uma arruela lisa contra o anel interno do rolamento.
- Rosqueia-se a porca da bucha até encostar.
- Coloca-se os parafusos de aperto na porca, caso esta esteja provista para estes.
- Aperta-se uniformemente os parafusos (ou a própria porca), controlando a redução
da folga radial, até o valor calculado. Se não se consegue atingir aquele valor,
deve-se verificar se pelo menos o limite inferior da faixa de redução foi atingido,
caso contrário o anel corre o risco de girar sobre o assento cônico.
- Obtida a folga final, retira-se os parafusos, a porca e a arruela, substitui-se esta
pelo anel de travamento e recoloca-se e aperta-se a porca firmemente sem que
haja deslocamento da bucha. Trava-se a porca.
- Verifica-se novamente a folga radial.
- Coloca-se o segundo anel de bloquei no caso de mancal fixo.
- Coloca-se a tampa da caixa de mancal e aperta-se seus parafusos.
- Coloca-se o anel externo de labirinto, que deve encostar na porca da bucha
somente.
- Fixa-se os anéis de labirinto contra os eixos.
- Fixa-se a base da caixa na máquina, observando-se, no caso de mancal livre o
perfeito alinhamento entre a caixa e o anel interno (lado do britador) para garantir a
correta posição do rolamento dentro da caixa.
- Lubrifica-se os rolamentos e labirintos.
- Qualquer teste sem lubrificação dos rolamentos por mais curto que seja, danificará
o rolamento definitivamente. Ao ligar a máquina após a montagem dos rolamentos,
antes de alcançar a rotação final, atentar para qualquer ruído estranho nos
rolamentos. Caso isto se verifique, procurar imediatamente a causa que pode ser,
emperramento, posição incorreta, etc.
19
7. FIXAÇÃO DO ROTOR COM ANEL TIPO RINGFEEDER RFN-7012
O anel de fixação deverá ser montado facilmente no eixo e no cubo do rotor sem
tensão.
As superfícies do anel de fixação devem ser limpar e untadas com graxa. Lubrificar
bem os parafusos de aperto do anel de fixação.
O anel de fixação serve para fixar o rotor no eixo.
Aplica-se também para o eixo do acionamento motor/acoplamento hidrodinâmico e
polia.
Anel de fixação para Britador, tipo RINGFEDER RFN 7012 Ø170 x Ø225.
20
21
22
23
24
8. PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
25
9. LUBRIFICANTES
26
Nunca use lubrificantes que não sejam de origem mineral e quantidade comprovada.
Guarde os lubrificantes sempre em recipientes bem fechados e perfeitamente
identificados. Evite qualquer contaminação com água, poeira ou sujeira.
9.2 DESIGNAÇÃO
Lubrificação de rolamentos
Fluído para sistemas hidráulicos operando até 50°C.
Montagem e desmontagem de rolamentos.
9.2.3 Aditivos
Marca Denominação
Esstic 50
Esso
Nuto H 54
Vac HLP 36
Mobil
Mobil D.T.E. 26
Tellus Oil 133
Shell Tellus Oil 933
Ttellus Oil 29
Rando Oil HD C
Texaco
Rando Oil C
Petronasa LCH - 300
27
9.2.4 Designação
K
Conforme DIN 51 501 : 3 K
Graxa para lubrificação de mancais de deslizamento e rolamentos com
temperatura entre -20 e + 120°C.
- Grau de consistência.................................................. 3
- Viscosidade a 50°C.................................................... cSt 68 (E 9)
- Base de saponificação............................................... Lítio
- Penetração..........................................................220 a 250 1/10 mm
- Ponto de gotejamento..............................................acima de 185°C.
- Cinza de sulfato.......................................................... 4% em peso
- Estabilidade à água doce............................................. consistente
- Estabilidade à água marinha..................................... condicional
- Estabilidade a álcalis................................................. condicional.
9.2.7 Aditivos
Marca Denominação
Esso Beacon 3
Mobil Mobilux 3
Shell Graxa Alvania R3
Texaco Regal Starfak Premium 3
Petronasa Petrofax SB-3
28
10. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DOS MANCAIS COM ROLAMENTOS
AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA
A limpeza dos rolamentos, tubulação do sistema de lubrificação e demais peças, deve ser
feita mediante o uso de solventes orgânicos ou então com benzina ou soluções alcalinas,
tais como: solução (0,5 a 1%) de soda (carbonato de sódio hidratado), ou solução (10%)
de soda cáustica (hidróxido de sódio). Não use querosene para a lavagem, pois pode
conter ácidos que provocam corrosão. Após a lavagem, as peças devem ser
imediatamente untadas como óleo ou graxa.
Nunca use lubrificantes que não sejam de origem mineral e quantidade comprovada.
29
10.2 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS
30
Todos os acessórios, caixas de mancais e eixos, devem ser cuidadosamente limpos.
Verifique se não há amassamentos, desgastes, ovalização ou rebarbas nas partes onde os
rolamentos assentarão, pois os mesmos podem ter sido danificados durante a
desmontagem
Caso o rolamento necessite ser substituído, não tire o rolamento novo de sua embalagem
original antes do momento de sua montagem.
A folga radial do rolamento é um fator muito importante para o seu bom funcionamento.
Para rolamentos com furo cônico montados sobre eixos cilíndricos com buchas cônicas, a
necessária redução da folga depende do deslocamento axial do anel interno do rolamento
em relação à bucha cônica.
Este deslocamento deve ser suficiente para fixar adequadamente o rolamento no eixo e
reduzir a folga até um valor adequado.
31
Nos rolamentos autocompensadores de rolos, tanto a folga inicial, como a final, após a
montagem são relativamente grandes e podem ser medidas facilmente com um jogo de
calibradores de lâminas, cuja lâmina fina tem 0,01 mm.
Durante a medição, os rolos não devem ser girados sobre as lâminas, pois estas devem
ser introduzidas entre os rolos e o anel externo.
Antes da mediação, gira-se o anel externo algumas voltas para que os rolos assumem sua
posição correta em relação às pistas dos anéis. Desta maneira, também se consegue que
a graxa anti-corrosiva. Contida no rolamento, fique mais mole. De outra forma, esta graxa
poderia dificultar a medição da folga, especialmente se o rolamento estiver frio ou tiver sido
armazenado por muito tempo. É importante que os rolos tenham a posição certa durante a
medição.
32
33
Mede-se a folga inicial do rolamento entre os rolos inferiores e o anel externo em ambas as
carreiras, com o rolamento livremente suspenso ou livremente montado sobre o eixo
horizontal.
Verifica-se na tabela pela classe de folga do rolamento (C3 ou C4) qual é a folga final
mínima, ou seja, a menor folga que o rolamento pode ter após a montagem.
Subtrai-se a folga final mínima da folga inicial. Se essa diferença cai dentro da faixa
permissível para redução de folga mostrada na tabela, ela será o valor máximo que a
redução de folga poderá atingir. Neste caso a folga mínima poderá ser atingida.
Se a diferença cair fora para mais, a redução de folga poderá variar em toda a faixa
permissível, mas neste caso será impossível atingir a folga final mínima sem que a
redução vá além do valor máximo da faixa, com risco de ruptura do anel interno do
rolamento.
Coloca-se o anel externo de labirinto que deve encostar na porca da bucha somente;
Fixa-se os anéis de labirinto contra os eixos;
34
Fixa-se a base da caixa na máquina, observando-se no caso de mancal livre, o perfeito
alinhamento entre a caixa e o anel interno (lado do britador), para garantir a correta
posição do rolamento dentro da caixa;
35
Rosqueia-se a porca da bucha até encostar.
Coloca-se os parafusos de aperto na porca, caso esta seja prevista para esses.
Obtida a folga final, retira-se os parafusos, a porca e a arruela, substituindo estes pelo anel
de travamento e recoloca-se e aperta-se a porca firmemente, sem que haja deslocamento
da bucha. Trava-se a porca.
Qualquer teste sem lubrificação dos rolamentos por mais curto que seja, danificará o
rolamento definitivamente. Ao ligar a máquina após a montagem dos rolamentos, antes de
alcançar a rotação final, atentar para qualquer ruído estranho nos rolamentos. Caso isto se
36
verifique, procurar imediatamente a causa pois pode ser sujeira, corpos estranhos,
deficiência na lubrificação, excesso de aperto, emperramento, posição incorreta, etc...
37
38
ANEXOS
39
SISTEMA HIDRAULICO PARA ABERTURA DA CARCAÇA:
- UNIDADE HIDRAULICA:
QUANTIDADE: 01 peça.
MODELO: ABMUP-10-40-S-7426-P-N-T-M-C, HS-41A-3-0. (PADRÃO)
FABRICANTE: BOSCH REXROTH.
CAPACIDADE: 40 litros.
POTENCIA: 2 cv.
VAZÃO: 4,5 l/min.
PRESSÃO MAX.: 200 bar.
- CILINDRO HIDRAULICO
QUANTIDADE: 02 peça.
MODELO: CDT3-MP5/80/36/250-Z1X/B1CFDTWW
FABRICANTE: BOSCH REXROTH.
PRESSÃO MAX.: 250 bar.
40
ACOPLAMENTO HIDRODINAMICO - ACIONAMENTO:
QUANTIDADE: 01 peça.
MODELO: HCP-250-RR (COM POLIA)
FABRICANTE: HENFEL.
41