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1
Sumário
Lista de tabelas
Tabela 1: Variação das leituras (nC/min) com o campo para Unidade de Cobalto-60 com DFS
= 80 cm a 5 cm de profundidade e tensão de -302 V no eletrômetro.........................................5
Tabela 2: Variação das leituras (nC/min) com a profundidade para Unidade de Cobalto-60
com DFS = 80 cm campo 10x10 cm2 e tensão de -302 V no eletrômetro.................................6
Tabela 3: Variação das leituras (nC/min) com a DFS para Unidade de Cobalto-60 com
profundidade de 5 cm, campo 10x10 cm2 e tensão de -302 V no eletrômetro...........................6
Tabela 4: Variação das leituras (nC/min) com a tensão no eletrômetro para Unidade de
Cobalto-60 com DFS = 80 cm, campo 10x10 cm2 e profundidade de 5 cm..............................6
Tabela 5: Variação das leituras (nC/min) e da dose no cobalto com o tamanho do campo para
DFS=100 cm, profundidade de 10 cm e tensão no eletrômetro de -302 V.................................7
Tabela 6: Variação das leituras (nC/min) e da dose no cobalto com a profundidade para
DFS=100 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V.........................................7
Tabela 7: Variação das leituras (nC/min) e da dose no cobalto com a DFS para profundidade
de 10 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V................................................7
Tabela 8: Variação das leituras (nC/100 UM) com a profundidade no acelerador linear para 6 e
10 MV com DFS= 100 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V..................10
Tabela 9: Variação das leituras (nC/100 UM) com a profundidade no acelerador linear para 6 e
10 MV com DFS= 80 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V....................10
Tabela 10: Variação da dose (cGy) com a profundidade no acelerador linear para 6 e 10 MV
com DFS= 100 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V..............................12
Tabela 11: Variação das leituras para dosimetria de feixe de elétrons com 9 MeV .................12
Tabela 12: Variação das leituras com o tipo de bandeja e o ângulo do colimador na unidade de
cobalto com profundidade de 5 cm, DFS= 80 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro
de -302 V...................................................................................................................................14
Tabela 13: Valores do fator bandeja calculados para unidade de cobalto.................................14
Tabela 14: Variação das leituras com o ângulo do filtro na unidade de cobalto com
profundidade de 5 cm, DFS= 80 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V...15
Tabela 15: Valor do fator filtro em função do ângulo calculados para unidade de cobalto......15
Tabela 16: Itens de segurança e proteção checados no serviço durante teste de controle de
qualidade...................................................................................................................................17
Tabela 17: Valores de taxa de exposição para o levantamento radiométrico de fontes de
betaterapia.................................................................................................................................22
Tabela 18: Valores de densidade ótica registrados para diferentes doses e tempos de
exposição...................................................................................................................................22
Tabela 19: Medidas de taxa de exposição e taxa de dose nos pontos de interesse para
levantamento radiométrico da sala de cobaltoterapia...............................................................26
Tabela 20: Medidas de taxa de exposição (µR/h) com diferentes aparelhos nos pontos de
interesse para radiação de fuga.................................................................................................26
Tabela 21: Medidas de taxa de dose equivalente anual nos pontos de interesse para
levantamento radiométrico da sala de cobaltoterapia e comparação com valores obtidos em
dosimetria anterior no Serviço..................................................................................................27
2
Lista de figuras
3
1. Visita de reconhecimento do Serviço
3. Dosimetria do 60Co
3.1. Objetivo
3.2. Materiais
4
3.3. Metodologia
3.4. Resultados
Tabela 1: Variação das leituras (nC/min) com o campo para Unidade de Cobalto-60 com DFS =
80 cm a 5 cm de profundidade e tensão de -302 V no eletrômetro.
Medida Campo (cm x cm)
5x5 10x10 15x15 20x20 25x25
1 3,55 3,95 4,22 4,42 4,55
2 3,56 3,94 4,22 4,42 4,55
3 3,56 3,94 4,22 4,42 4,56
Média 3,56 3,94 4,22 4,42 4,55
5
Tabela 2: Variação das leituras (nC/min) com a profundidade para Unidade de Cobalto-60 com
DFS = 80 cm campo 10x10 cm2 e tensão de -302 V no eletrômetro.
Medida Profundidade (cm)
0 0,5 2,5 5 10
1 3,75 4,81 4,60 3,96 2,85
2 3,74 4,79 4,58 3,96 2,85
3 3,74 4,79 4,59 3,96 2,85
Média 3,74 4,80 4,59 3,96 2,85
Tabela 3: Variação das leituras (nC/min) com a DFS para Unidade de Cobalto-60 com
profundidade de 5 cm, campo 10x10 cm2 e tensão de -302 V no eletrômetro.
Medida DFS (cm)
65 70 80 88
1 6,06 5,19 3,97 3,27
2 6,06 5,15 3,96 3,27
3 6,06 5,19 3,96 3,26
Média 6,06 5,18 3,96 3,27
Tabela 4: Variação das leituras (nC/min) com a tensão no eletrômetro para Unidade de
Cobalto-60 com DFS = 80 cm, campo 10x10 cm2 e profundidade de 5 cm.
Medida Tensão (V)
-151 -302 151 302
1 3,96 3,96 -3,96 -3,96
2 3,96 3,96 -3,96 -3,96
3 3,96 3,96 -3,96 -3,96
Média 3,96 3,96 -3,96 -3,96
Sabendo que
Dw ( Z ref )
Dw ( Z max ) =
PDP( Z ref )
1
em que :
Dw ( Z ref ) = M * N DW 2
N DW = 0,048921 Gy / nC 3
M = M l * K tp * K elec * K pol * K s 4
K tp =
( 273,2 + T ) * P0
5
( 273,2 + T0 ) P
K elec = 1 6
M++M−
K pol = 7
2M
2
V1
− 1
V
K s = 22 8
V1 M 1
−
V2 M 2
6
Os valores registrados durante o experimento foram para pressão foi de 686,5 mmHg
com temperatura em torno de 23,5 ºC. Desse modo:
K tp =
( 273,2 + 23,5) * 760 = 1,1203
( 273,2 + 20) 686,5
− 3,96 + 3,96
K pol = = 1;
2 * 3,96
2
− 302
−1
− 151
Ks = 2
= 1;
− 302 3,96
−
− 151 3,96
Tabela 5: Variação das leituras (nC/min) e da dose no cobalto com o tamanho do campo para
DFS=100 cm, profundidade de 10 cm e tensão no eletrômetro de -302 V.
Campo (cm x cm)
5x5 10x10 15x15 20x20 25x25
Ml (nC/min) 3,56 3,94 4,22 4,42 4,55
Dw,Zref (cGy) 195 216 231 242 249
Dw,Zmax (cGy) 248 274 294 307 316
Tabela 6: Variação das leituras (nC/min) e da dose no cobalto com a profundidade para
DFS=100 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V.
Profundidade (cm)
0 0,5 2,5 5 10
Ml (nC/min) 3,74 4,80 4,59 3,96 2,85
Dw,Zref (cGy) 205 263 252 217 156
Dw,Zmax (cGy) 260 334 319 275 198
Tabela 7: Variação das leituras (nC/min) e da dose no cobalto com a DFS para profundidade de
10 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V.
. DFS (cm)
65 70 80 88
Ml (nC/min) 6,06 5,18 3,96 3,27
Dw,Zref (cGy) 332 284 217 179
Dw,Zmax (cGy) 422 360 275 227
7
Figura 2: Variação das leituras e da
dose no cobalto com o tamanho do
campo para DFS=100 cm,
profundidade de 10 cm e tensão no
eletrômetro de -302 V.
3.5. Discussão
8
Como era esperada, a dose aumenta com o tamanho do campo (Figura 2) com
comportamento próximo a uma exponencial. Na (Figura 3) fica evidente a existência de uma
região de build-up com decaimento da dose conforme a profundidade aumenta. Já na (Figura
4) a dose diminui com comportamento evidente da atenuação pelo inverso do quadrado da
distância.
3.6. Conclusão
4.1. Objetivo
Medir a exposição na água para campos 10x10 cm2 com diferentes energias,
profundidades e distâncias fonte-superfície no acelerador linear, a fim de obter medidas de
dose nestas condições e relacioná-las para encontrar a PDP para uso na rotina clínica.
4.2. Materiais
• Câmara de ionização
• Fantoma de água
• Termômetro
• Barômetro
• Eletrômetro
• Trena
• Folhas de papel
• Aparelho Varian Clinac 2100C
4.3. Metodologia
9
Figura 5: Esquema para dosimetria com feixe de elétrons.
4.4. Resultados
Tabela 8: Variação das leituras (nC/100 UM) com a profundidade no acelerador linear para 6 e
10 MV com DFS= 100 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V.
Profundidade 10 cm 20 cm
Energia 6 MV 10 MV 6 MV 10 MV
1 12,37 13,75 7,10 8,66
2 12,37 13,75 7,10 8,66
3 12,38 13,75 - -
4 12,36 13,75 - -
5 12,37 13,75 - -
Média 12,37 13,75 7,10 8,66
Tabela 9: Variação das leituras (nC/100 UM) com a profundidade no acelerador linear para 6 e
10 MV com DFS= 80 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V.
Profundidade 10 cm 20 cm
Energia 6 MV 10 MV 6 MV 10 MV
1 14,82 16,53 9,92 12,21
2 14,81 16,53 9,92 12,22
Média 14,82 16,53 9,92 12,22
10
Da equação 1, tem-se que:
Dw ( Z ref )
Dw ( Z max ) =
PDP( Z ref )
10
em que :
D w ( Z ref ) = M * N DW ,Q ,Q0 * k Q ,Q0 11
N DW , Q0 = 0,048921 Gy / nC ( fótons )
12
N DW , Q0 = 0,039019 Gy / nC ( elétrons )
M = M l * K tp * K elec * K pol * K s 14
K tp =
( 273,2 + T ) * P0
15
( 273,2 + T0 ) P
K elec = 1 16
M++M−
K pol = 17
2M
2
M M
K s = a0 + a1 1 + a2 1 18
M2 M2
11
Dw ( Z ref ) M l * 1,114 * 1 * 1 * 1 * 0,048921 * 0,9863
D w ( Z max ) = =
PDP( Z ref ) 0,7398
21
0,05375 * M l
D w ( Z max ) = = 0,07265 * M l
0,7398
Tabela 10: Variação da dose (cGy) com a profundidade no acelerador linear para 6 e 10 MV
com DFS= 100 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V.
Profundidade 10 cm 20 cm
Energia 6 MV 10 MV 6 MV 10 MV
Dw,Zref,Q (cGy) 67,08 73,90 38,50 46,55
DwZmax,Q (cGy) 99,88 99,89 57,32 62,91
Na dosimetria de elétrons foi realizada somente uma medida e os valores obtidos são
apresentados na Tabela 11:
Tabela 11: Variação das leituras para dosimetria de feixe de elétrons com 9 MeV
Medida Valor (nC/100 UM)
1 22,37
2 22,37
3 22,37
4 22,37
5 22,37
Média 22,37
4.5. Discussão
12
4.6. Conclusão
5.1. Objetivo
Determinação do fator bandeja e fator filtro para o sistema de teleterapia com 60Co.
5.2. Materiais
• Câmara de ionização
• Fantoma de água
• Termômetro
• Barômetro
• Eletrômetro
• Trena
• Folhas de papel
• Filtro Alcyon 10x15 n.º12 θ=60º
• Bandejas (furada, lisa e riscada)
• Unidade de Cobalto GE Alcyon II
5.3. Metodologia
13
Figura 6: Arranjo experimental para determinação dos fatores filtro ou bandeja.
5.4. Resultados
Tabela 12: Variação das leituras com o tipo de bandeja e o ângulo do colimador na unidade
de cobalto com profundidade de 5 cm, DFS= 80 cm, campo 10x10 cm 2 e tensão no
eletrômetro de -302 V.
Bandeja Lisa Furada Riscada
Ângulo 0º 90º 180º 270º 0º 90º 180º 270º 0º 90º 180º 270º
colimado
r
1 3,74 3,74 3,74 3,74 3,87 3,87 3,87 3,87 3,75 3,75 3,75 3,75
2 3,74 3,74 3,74 3,74 3,87 3,87 3,87 3,87 3,75 3,75 3,74 3,75
3 3,74 3,74 3,74 3,74 3,87 3,87 3,87 3,87 3,75 3,75 3,75 3,75
Média 3,74 3,74 3,74 3,74 3,87 3,87 3,87 3,87 3,75 3,75 3,75 3,75
14
Tabela 14: Variação das leituras com o ângulo do filtro na unidade de cobalto com
profundidade de 5 cm, DFS= 80 cm, campo 10x10 cm2 e tensão no eletrômetro de -302 V.
Ângulo colimador
0º 90º 180º 270º
1 1,56 1,56 1,56 1,54
2 1,56 1,56 1,56 1,54
3 1,56 1,56 1,56 1,54
Média 1,56 1,56 1,56 1,54
Tabela 15: Valor do fator filtro em função do ângulo calculados para unidade de cobalto.
Ângulo colimador Fator Filtro
0º 0,400
90º 0,400
180º 0,400
270º 0,395
5.5. Discussão
Para o fator bandeja, nota-se que a bandeja lisa, por ser homogênea (sem furos ou
sulcos) possui maior quantidade de material atenuador e, portanto, menor fator. Partindo dessa
linha de raciocínio, nota-se então o valor intermediário para a bandeja riscada e o maior valor
para a bandeja furada. Todavia, se existissem bandejas com furos ou sulcos de tamanho ou
número diferentes, notar-se-ia que o fator bandeja aumenta com a área sem material atenuador
(sulcos ou furos repletos de ar) e com o número deles. Não foi possível comparar o efeito da
espessura da bandeja por ser padrão a espessura utilizada nem observar casos de assimetria da
bandeja.
Quanto o fator filtro, nota-se que ocorrem menores valores quando a região mais
espessa do filtro (tipo cunha) se aproxima da região central do feixe (conforme se mediu em
270º, lembrando que o aparato de posicionamento do filtro gira em conjunto com o
colimador). Dessa maneira, maiores valores seriam medidos quando a região menos espessa
do filtro estivesse próxima à região central. Para esse caso, todavia, o grupo entende que
instrumentação mais sensível é necessária para observar essa variação, ou seja, essa variação
pode até ser desprezada utilizando um valor médio para aspectos práticos uma vez que o
desvio padrão fica em apenas 0,0025.
5.6. Conclusão
6.1. Objetivo
15
Avaliar a qualidade e a funcionalidade de equipamentos de segurança e proteção, além
de testes de coincidência de campos e alinhamento de feixe no Serviço de Radioterapia do
HCFMB / Unesp.
6.2. Metodologia
6.3. Resultados
16
Tabela 16: Itens de segurança e proteção checados no serviço durante teste de controle de
qualidade
Item Avaliação
Positiva Negativa
Luzes do console X
Luzes de porta X
Parada de emergência da porta X
Parada de emergência no botão pausa X
Parada do relógio e recolhimento da fonte X
Botões de emergência X
Console X
Parede externa X
Comando de mão X
Parede interna da sala X
Intercomunicador X
TV X
Alinhamento dos lasers** X
Tamanho de campo ** X
Condições gerais do aparelho X
Coincidência de campo luminoso com campo de Não Testado*
radiação**
Calibração Não Testado
Movimentos da mesa X
Movimentos do colimador X
Movimentos do gantry X
Indicação do ângulo do colimador X
Indicação do ângulo do gantry X
Simetria e planura Não Testado
Isocentro mecânico do gantry X
Isocentro mecânico do colimador X
Isocentro mecânico da mesa X
DFS X
* testado pela turma B
** requerem medidas mais sofisticadas e utilizam o mesmo dispositivo;
6.4. Conclusão
17
7. Planejamento de irradiação de pelve
7.1. Objetivo
7.2. Materiais
• Régua
• Espessômetro
• Sistema computacional de planejamento bidimensional em radioterapia
• Papel milimetrado
• (material flexível para retirar contorno do paciente)
• (simulador)
7.3. Metodologia
Tomado um voluntário dentre os alunos, o mesmo foi posicionado sobre a mesa para
tratamento de tumor de colo de útero com quatro campos usando fótons de 10 MV no
acelerador linear (distância fonte-superfíce 100 cm).
Primeiramente o gantry foi posicionado a 90º, a mesa foi deslocada para distância de
tratamento (localizando o tumor com auxílio da escopia em casos reais) e o campo ajustado
de modo a cobrir toda a lesão. Estando correta a posição do feixe, é tatuado na pele do
paciente o “campo de entrada na pele” com tinta.
Anotadas as dimensões do voluntário (distâncias antero-posterior = 19 cm e látero-
lateral = 30 cm) seu contorno foi transferido para o papel milimetrado para posterior análise.
Como não é permitido irradiar para fins de demonstração ou didáticos, estimou-se a
localização do tumor e foi aberto um campo de 15x15 cm2 para os campos antero-posteriores
e um campo de 7x15 cm2 para campos laterais. Todos os campos possuíam mesmo peso e a
localização do tumor possibilitou planejamento de todos os campos sem filtro ou bandeja. No
sistema de planejamento computacional foi digitalizado o contorno do voluntário e
registrados os pontos de entrada do feixe para obter as curvas de isodose. A posição dos
campos está ilustrada na Figura 8 e na Figura 9.
Vale lembrar que em nenhuma situação o voluntário foi exposto a radiação, de modo a
assegurar o cumprimento da legislação vigente [1].
18
Figura 8: posicionamento do paciente para caso de tumor de colo de útero
B) lateral
A)
C) anterior
Figura 9: A) convenção de coordenadas; Limites de topográficos convencionais para
tratamento de colo de útero com quatro campos B) vista lateral; C) vista anterior;
O resultado dessa aula prática não pode ser apresentado porque não foi preenchida
uma ficha do paciente nem existia material impresso das curvas de isodose encontradas,
embora o resultado prático, ou seja, o aprendizado foi bem aproveitado no que tange a
medidas de contorno e espessura do paciente, posicionamento e construção de curvas de
isodose por meio do sistema de planejamento.
19
8. Betaterapia
8.1. Objetivo
8.2. Materiais
• Filmes radiográficos
• Fontes (dermatológicas e oftálmica, vide Figura 10 e Figura 15).
• Densitômetro
• Contador Gieiger-Müller Victoreen 290 modelo 493-50
• Câmara de ionização Victoreen 450P
20
B)
A)
Figura 11: Recipientes de armazenamento de fontes de betaterapia. A) Fonte de Araçatuba;
B) Fonte de Botucatu.
8.3. Metodologia
8.4. Resultados
21
O rendimento das fontes era de 142,25 cGy/min para a placa dermatológica e de
159,07 cGy/min para a placa oftálmica, ambos em 29/09/2006.
Tabela 18: Valores de densidade ótica registrados para diferentes doses e tempos de
exposição.
Aplicador dermatológico Aplicador Oftálmico Aplicador Araçatuba
Tempo (s) Dose (cGy) D.O. Tempo (s) Dose (cGy) D.O. Tempo (s) Dose (cGy) D.O.
10,55 25 2,54 9,430 25 2,41 1 2,30
21,09 50 2,61 18,87 50 2,60 2 2,64
31,64 75 2,63 28,30 75 2,66 3 2,66
42,20 100 2,64 37,70 100 2,66 4 2,67
52,80 125 2,64 47,15 125 2,68 5 2,67
63,30 150 2,65 56,50 150 2,67 6 2,67
73,80 175 2,66 66,00 175 2,69 7 2,66
22
84,36 200 2,67 75,40 200 2,70 8 2,67
9 2,67
10 2,64
11 2,67
12 2,67
23
8.5. Discussão
8.6. Conclusão
Pode-se concluir que o método de dosimetria via filme radiográfico é uma técnica
rápida e barata, todavia sua precisão e exatidão ficam comprometidas com as condições de
processamento do filme e com as características intrínsecas do mesmo (gradiente médio e
velocidade, principalmente).
9.1. Objetivo
9.2. Materiais
9.3. Metodologia
24
60
Figura 15: Representação esquemática da sala de teleterapia com Co ressaltando áreas
restritas, controladas e livres.
B)
A)
Figura 16: pontos de interesse para radiação de fuga do cabeçote. A) vista lateral; B) vista
superior
25
9.4. Resultados
Tabela 19: Medidas de taxa de exposição e taxa de dose nos pontos de interesse para
levantamento radiométrico da sala de cobaltoterapia.
mR/h mSv/ano
Ângulo do gantry 0º 90º 180º 270º 0º 90º 180º 270º
1. Área de comando 0 0,02 0,15 0,01
,03 0,9 0,6 4,5 0,3
2. Área de comando 0 0,02 0,085 0,01
,01 0,3 0,6 2,55 0,3
3. Área de comando 0 0,03 0,07 0,021
,02 0,6 0,9 2,1 0,63
4. Orifício para dosímetro 0 0,04 0,1 0,035
,05 1,5 1,2 3 1,05
5. Sala simulador 0 0,03 0,01 0,03
,01 0,3 0,9 0,3 0,9
6. Sala simulador 0 0,03 0,01 0,025
,01 0,3 0,9 0,3 0,75
7. Sala simulador 0 0,01 0,04 0,02
,01 0,3 0,3 1,2 0,6
8. Sala simulador 0 0,025 0,02 0,02
,01 0,3 0,75 0,6 0,6
9. Jardim 0 0,15 0,07 0,03
,03 0,9 4,5 2,1 0,9
10. Jardim 0 0,08 0,1 0,05
,04 1,2 2,4 3 1,5
11. Jardim 0 0,02 0,08 0,09
,05 1,5 0,6 2,4 2,7
12. Jardim 0 0,02 0,05 0,04
,03 0,9 0,6 1,5 1,2
13. Sala AL Não Realizado Não Realizado - - - -
14. Sala AL Não Realizado Não Realizado - - - -
15. Sala AL Não Realizado Não Realizado - - - -
16. Sala AL Não Realizado Não Realizado - - - -
60
17. Porta Co 0 0,018 0,1 0,02
,04 1,2 0,54 3 0,6
18. Porta 60Co 0 0,012 0,08 0,02
,02 0,6 0,36 2,4 0,6
Tabela 20: Medidas de taxa de exposição (µR/h) com diferentes aparelhos nos pontos de
interesse para radiação de fuga.
Ponto CI Geiger-Müller
1 40 400
2 80 800
3 40 400
4 50 360
5 60 320
6 10 200
7 30 500
8 25 160
26
9 50 400
10 450 400
11 100 280
12 100 390
13 200 200
14 100 230
Tabela 21: Medidas de taxa de dose equivalente anual nos pontos de interesse para
levantamento radiométrico da sala de cobaltoterapia e comparação com valores obtidos em
dosimetria anterior no Serviço.
Ponto Valor calculado Valor corrigido
de Física Médica dosimetria do Serviço Diferença
interesse (mSv/ano) (mSv/ano) (mSv/ano)
0º 90º 180º 270º 0º 90º 180º 270º 0º 90º 180º 270º
1
0,9 0,6 4,5 0,3 0,62 0,40 NC 0,25 0,28 0,20 - 0,05
2 NC (0,10
0,3 0,6 2,55 0,3 0,40 0,26 0,25 ) 0,34 - 0,05
3 NC
0,6 0,9 2,1 0,63 0,40 0,26 0,25 0,20 0,64 - 0,38
4 NC
1,5 1,2 3 1,05 0,62 0,40 0,40 0,88 0,80 - 0,65
5 NC
0,3 0,9 0,3 0,9 BG BG BG 0,30 0,90 - 0,90
6 NC
0,3 0,9 0,3 0,75 BG 0,34 BG 0,30 0,56 - 0,75
7 NC
0,3 0,3 1,2 0,6 BG 0,34 BG 0,30 (0,04) - 0,60
8 NC
0,3 0,75 0,6 0,6 BG BG BG 0,30 0,75 - 0,60
9 NC
0,9 4,5 2,1 0,9 0,08 0,05 0,05 0,82 4,45 - 0,85
10 NC
1,2 2,4 3 1,5 0,10 0,07 0,05 1,10 2,33 - 1,45
11 NC
1,5 0,6 2,4 2,7 0,10 0,07 0,07 1,40 0,53 - 2,63
12 NC
0,9 0,6 1,5 1,2 0,08 0,05 0,05 0,82 0,55 - 1,15
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9.5. Discussão
9.6. Conclusão
10.1.Objetivo
10.2.Materiais
• Espessômetro
• Régua
• Régua de contorno
• Papel milimetrado
• Calculadora
• Sistema de Computacional de Planejamento Gênesis®
• Simulador de Tratamento
10.3.Metodologia
Tomado um voluntário dentre os alunos, o mesmo foi posicionado sobre a mesa para
tratamento de tumor de próstata com quatro campos usando fótons de 10 MV no acelerador
linear (distância fonte-superfíce 100 cm). Primeiramente o gantry foi posicionado a 90º, a
mesa foi deslocada para distância de tratamento (localizando o tumor com auxílio da escopia
em casos reais) e o campo ajustado de modo a cobrir toda a lesão. Estando correta a posição
do feixe, é tatuado na pele do paciente o “campo de entrada na pele” com tinta.
Em seguida foram registradas as dimensões do voluntário (distâncias antero-posterior
e látero-lateral) seu contorno foi transferido para o papel milimetrado para posterior análise.
Como não é permitido irradiar para fins de demonstração ou didáticos, estimou-se a
localização do tumor e foram abertos os campos antero-posteriores e laterais. Todos os
campos possuíam mesmo peso e a localização do tumor possibilitou planejamento de todos os
campos sem filtro ou bandeja No sistema de planejamento computacional foi digitalizado o
contorno do voluntário e registrados os pontos de entrada do feixe para obter as curvas de
28
isodose. A posição dos campos está ilustrada na Figura 8 e na Figura 9. Novamente em
nenhuma situação o voluntário foi exposto a radiação, de modo a assegurar o cumprimento da
legislação vigente [1].
Os resultados obtidos não puderam ser apresentados porque os mesmos foram
entregues no mesmo dia ao docente responsável pela disciplina para constarem como estudo
dirigido nos critérios de avaliação da disciplina. Esses resultados proporcionaram bom
aproveitamento da turma no que diz respeito às discussões físicas e práticas de um serviço de
radioterapia.
[1] Brasil, Comissão Nacional de Energia Nuclear; “Norma NE 3.01: Diretrizes Básicas de
Radioproteção”.
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