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MÓDULO XXII
CURSO ANUAL
OPÇÃO 3
Direito Econômico e Financeiro
Direito Eleitoral
Direito Internacional
Direito Previdenciário
Direitos Humanos
Medicina Legal
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Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
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MÓDULO XXII
DIREITO ADMINISTRATIVO
Desapropriação
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DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO
Desapropriação
1. DESAPROPRIAÇÃO
1.1. Conceito
A desapropriação ou expropriação é meio de intervenção estatal na propriedade
particular.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
incidentes sobre o bem. Eventual credor hipotecário terá substituído o direito ao bem pelo
direito à indenização.
Os bens públicos podem ser expropriados pelas entidades estatais desde que haja
autorização legislativa para o ato e se observe a hierarquia política entre essas entidades;
por exemplo, a expropriação de bens dos Estados pela União e de bens dos Municípios
pelos Estados.
• necessidade pública;
• utilidade pública;
• interesse social.
1.5. Competência
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DIREITO CIVIL
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DIREITO CIVIL
DIREITO CIVIL
1. VOCAÇÃO HEREDITÁRIA
1.1. Introdução
A sucessão legítima, determinada por lei, ocorre em caso de inexistência, ineficácia
ou caducidade do testamento e em relação aos bens não compreendidos no testamento.
Nesses casos, a lei convoca pessoas da família do de cujus, de acordo com a ordem que a
própria lei estabelece para receberem a herança – na falta dessas pessoas, os bens irão para
o Poder Público.
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DIREITO CIVIL
1.2.2. Descendentes
Descendentes são parentes em linha reta do de cujus, que dele descendem.
Exemplos: filhos, netos, bisnetos etc.
3.ª - Estando todos os herdeiros em mesmo grau, além de herdarem por cabeça,
herdam a mesma cota parte;
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DIREITO CIVIL
O cônjuge herda o mesmo quinhão dos demais descendentes, não podendo sua cota
ser inferior a ¼, se for ascendente de todos os herdeiros com que concorrer. Portanto,
morrendo o pai, a mãe tem direito a ¼ em concorrendo com seus seis filhos, cabendo a
cada um deles a divisão em seis partes dos ¾ remanescentes. Porém, caso a mulher
herdeira não seja mãe de todos os seis filhos, terá direito a 1/7 de toda a herança.
1.2.3. Ascendentes
Ascendentes são parentes em linha reta do falecido, dos quais ele descendia.
Exemplos: pais, avós, bisavós etc.
Além das regras acima mencionadas, não podemos esquecer que o cônjuge concorre
com os ascendentes, independentemente do regime de bens adotado. Concorrendo o
cônjuge com os pais do de cujus, terá direito a 1/3 de toda a herança. Caso concorra com
apenas um dos pais, terá direito a metade da herança. Caso concorra com avós, bisavós e
outros ascendentes do de cujus, terá sempre direito a metade da herança,
independentemente do número de pessoas com quem concorra (artigo 1.837 do Código
Civil).
Pelo Código Civil de 1916, o § 1.o do artigo 1.611 previa o usufruto vidual: “O
cônjuge viúvo, se o regime de bens do casamento não era o da comunhão universal, terá
direito, enquanto durar a viuvez, ao usufruto da quarta parte dos bens do cônjuge falecido –
se desse, ou do casal, houver filhos – e à metade, se não houver filhos, embora sobrevivam
ascendentes do de cujus”.
Portanto, hoje não existe mais o usufruto vidual, pois o cônjuge efetivamente é
herdeiro necessário. Remanesce apenas o direito de habitação vidual, pois o cônjuge,
qualquer regime adotado, tem direito de habitação relativamente ao imóvel com destinação
residencial, desde que seja o único da espécie a inventariar.
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DIREITO CIVIL
1.º - O companheiro herda a mesma cota do filho, caso o filho seja seu, além de ser
do próprio "de cujus";
2.º - O companheiro herda a metade do que competir ao filho, caso todos os filhos
do de cujus não tenham vínculo parental consigo. Por exemplo, caso o companheiro
concorra com quatro filhos, e os quatro são só do de cujus, herdará 1/8 da herança. Porém,
se um filho também for seu, e os outros três só do de cujus, herdará 1/5 da herança.
3.ª - Caso concorra com qualquer outro herdeiro do companheiro, terá direito a 1/3
da herança.
4.ª - Caso inexistam herdeiros sucessíveis, herdará toda a herança, inclusive os bens
anteriores a união estável e adquiridos a titulo gratuito.
1.2.5. Colaterais
Artigo 1.639 do Código Civil:
“Se não houver cônjuge sobrevivente, nas condições estabelecidas no artigo 1830,
serão chamados a suceder os colaterais até o quarto grau.”
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DIREITO CIVIL
Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos. Exceto uma
hipótese disposta na lei, na sucessão dos colaterais não há direito de representação. Esse só
ocorre em favor de filhos de irmãos, que concorrem com seus tios (artigo 1.640 do Código
Civil). Exemplo: se o de cujus deixou dois irmãos e sobrinhos, filhos de um outro irmão
pré-morto, a herança será dividida em três partes: duas partes caberão aos irmãos e uma
parte caberá aos sobrinhos, que a dividirão entre si.
“Em falta de irmãos, herdarão os filhos desses”. Assim, apesar de sobrinhos e tios
serem parentes colaterais em terceiro grau, a lei dá preferência aos primeiros.
O Poder Público apenas recolhe a herança na falta de herdeiros, não lhe sendo
reconhecido o direito da saisine.
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DIREITO CIVIL
2. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
3. TESTAMENTO
3.1. Conceito
É considerado falho o conceito de testamento disposto no artigo 1.857 do Código
Civil.
É ato unilateral, visto sua função depender da vontade de uma só pessoa, ou seja, do
testador.
É ato personalíssimo, pois somente à pessoa que vai testar cabe a disposição de
bens. Em nosso ordenamento não se admite o testamento conjunto (artigo 1.863 do Código
Civil), por duas ou mais pessoas no mesmo instrumento (testamento de mão comum ou
mancomunado), seja simultâneo, recíproco ou correspectivo.
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DIREITO CIVIL
O testamento pode ser sobre parte dos bens, aplicando-se ao restante a sucessão
legítima.
O testamento é, também, ato causa mortis, ou seja, produz efeitos somente após a
morte do testador.
• os menores de 16 anos;
• os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
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DIREITO CIVIL
• ordinários;
• especiais.
a) Público
É escrito por tabelião, de acordo com o que for ditado ou com as declarações do
testador, em presença de duas testemunhas. Só pode ser feito em idioma nacional. Os
requisitos essenciais do testamento público estão descritos no artigo 1.864 do Código Civil.
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DIREITO CIVIL
b) Cerrado
c) Particular
Pode ser escrito em língua nacional ou estrangeira (artigo 1.880 do Código Civil).
a) Marítimo ou aeronáutico
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DIREITO CIVIL
O artigo 1.891 do Código Civil estabelece o prazo de eficácia dessa forma especial
de testamento: “caducará o testamento marítimo, ou aeronáutico, se o testador não morrer
na viagem, nem nos 90 (noventa) dias subseqüentes ao seu desembarque em terra, onde
possa fazer, na forma ordinária, outro testamento”.
b) Militar
4. CODICILO
Codicilo é ato de última vontade pelo qual o testador, em documento escrito, sem
testemunhas, dispõe sobre coisas de pequeno valor (artigo 1.881 do Código Civil).
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DIREITO COMERCIAL
Da Compra e Venda Mercantil
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DIREITO COMERCIAL
DIREITO COMERCIAL
Da Compra e Venda Mercantil
• Finalístico: a compra deve ser feita com objetivo de revenda ou aluguel do bem
adquirido.
Cumpre reforçar a idéia de que esses requisitos são cumulativos, devendo encontrar-
se presentes em toda compra e venda mercantil.
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DIREITO COMERCIAL
No tocante ao preço, este deverá ser estabelecido com plena liberdade, pelas partes,
em moeda nacional.
De acordo com o que determina o artigo 490 do diploma civil, as despesas com o
transporte da mercadoria cabem ao vendedor. No entanto, esta regra é meramente
dispositiva: acordadas as partes, nada impede que caiba ao comprador arcar com as
despesas do transporte da mercadoria.
3. CARACTERÍSTICAS
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DIREITO COMERCIAL
Uma vez mais, salientamos a necessidade de o aluno buscar subsídios nos módulos
de Direito Civil, propriamente no módulo 11, afim de que encontre maiores detalhes sobre
a matéria Compra e Venda, posto que o tratamento conferido aos institutos à partir do
Novo Código Civil, reafirmamos, é idêntico.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DA ORDEM SOCIAL
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL
Direitos Sociais, como dimensão dos direitos fundamentais do homem, nos dizeres
de José Afonso da Silva (Curso de Direito Constitucional Positivo. Ed. Malheiros, 2002. p.
285), “são prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente,
enunciadas em normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos
mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais.
São, portanto, direitos que se ligam ao direito de igualdade. Valem como pressupostos do
gozo dos direitos individuais na medida em que criam condições materiais mais propícias
ao auferimento da igualdade real, o que, por sua vez, proporciona condição mais
compatível com o exercício efetivo da liberdade”.
Nos termos do artigo 6.º da Constituição Federal, são direitos sociais a educação, a
saúde, o trabalho, a moradia (Emenda Constitucional n. 26/2000), o lazer, a segurança, a
previdência, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.
Quanto à ordem social, esclarece José Afonso da Silva (obra citada, p. 804) que,
“Forma ela com o título dos direitos fundamentais o núcleo substancial do regime
democrático instituído”. E critica expondo que “o título da ordem social misturou assuntos
que não se afinam com essa natureza. Jogaram-se aqui algumas matérias que não têm um
conteúdo típico de ordem social. Ciência e tecnologia e meio ambiente só entram no
conceito de ordem social, tomada essa expressão em sentido bastante alargado. Mesmo no
sentido muito amplo, é difícil encaixar a matéria relativa aos índios no seu conceito”.
O artigo 7.º da Constituição Federal especifica parte dos direitos garantidos aos
trabalhadores urbanos e rurais.
• Ação por crédito trabalhista, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a rescisão do
contrato de trabalho (redação do inciso XXIX do artigo 7.º da Constituição
Federal, em acordo com a Emenda Constitucional n. 28/2000).
Em ambos os casos, portanto, o prazo para a propositura da ação é de dois anos após
a extinção do contrato de trabalho, podendo os trabalhadores reclamar apenas os direitos
relativos aos cinco anos anteriores à propositura da ação.
O artigo 233 da Constituição Federal, que também tratava do tema, foi revogado
pela Emenda Constitucional n. 28/2000.
Por um lado, o Estado não pode intervir ou interferir na organização sindical. Por
outro lado, ninguém pode ser obrigado a se filiar ou a se manter filiado a sindicato.
Aos militares são proibidas a sindicalização e a greve (artigo 142, inciso IV, da
Constituição Federal).
O servidor público civil tem direito à sindicalização (artigo 37, inciso IV, da
Constituição Federal) e à greve. A greve pode ser exercida nos termos e nos limites da lei
complementar pertinente à matéria.
A Lei n. 7.783/89, que disciplina a greve, traz como atividades essenciais, entre
outras, o tratamento e o abastecimento de água, a assistência médica e hospitalar e a
compensação bancária.
O artigo 11 da Constituição Federal prevê que, nas empresas com mais de 200
empregados, é assegurada a eleição de um representante desses com a finalidade de
promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. Não se garante a estabilidade
a esse ‘delegado’.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
3. DA ORDEM SOCIAL
“A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar
e a justiça sociais” (artigo 193 da Constituição Federal).
A seguridade social visa garantir, com o trabalho conjunto dos poderes públicos e da
sociedade, os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Portanto,
previdência social é espécie do gênero seguridade social.
Sobre o tema também merece destaque a regra, contida no § 3.º do artigo 195 da
Constituição Federal, pela qual a pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade
social, como estabelecido em lei (norma de eficácia limitada), não poderá contratar com o
Poder Público nem dele receber incentivos fiscais ou creditícios.
3.2. Da Saúde
O artigo 196 da Constituição Federal ratifica o disposto no inciso I do artigo 194
(princípio da universalidade), estabelecendo que a saúde é direito de todos e dever do
Estado.
Atualmente, as regras gerais que regem os planos e seguros de saúde estão previstas
na Lei n. 9.656/98.
O § 4.º do artigo 199 da Constituição Federal dita que a lei disporá sobre as
condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas
para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e
transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado qualquer tipo de comercialização.
A Emenda Constitucional n. 29, de 14.9.2000, que entre outras regras estabelece que
os Municípios terão de ampliar os recursos destinados às ações e serviços públicos de
saúde, alterou a redação do § 4.º do artigo 156 da Constituição Federal, a fim de – sem
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DIREITO CONSTITUCIONAL
prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o artigo 182, § 4.º, inciso II, da
Constituição Federal – autorizar o IPTU progressivo em razão do valor do imóvel e, ainda,
alíquotas diferenciadas de acordo com a localização e o uso do imóvel.
Havendo mais de um pensionista, a pensão por morte será rateada entre todos, em
partes iguais. Cessando o direito de algum dos dependentes, sua parte reverterá em favor
dos demais.
Os proventos (valores pagos a título de aposentadoria), que têm por base o salário
de contribuição, são de no mínimo um salário mínimo nacional. O valor máximo (R$
1.200,00 na data da publicação da emenda, reajustáveis para garantir o seu valor real), está
previsto no artigo 14 da Emenda Constitucional n. 20/98.
Meirelles, p. 414), regida pela regra especial dos artigos 40, caput, 73, § 3.º (membros dos
Tribunais de Contas), 93, inciso VI (membros da Magistratura), e 129, § 4.º (membros do
Ministério Público).
Para fazer jus à remuneração do cargo que ocupava por ocasião da aposentadoria, o
servidor ou a servidora deverá demonstrar tê-lo exercido por, no mínimo, cinco anos. Caso
contrário, receberá a remuneração do cargo anterior (se ocupado por dez anos) ou do cargo
originário (se não completou dez anos em qualquer dos cargos).
À exceção dos cargos que admitiam cumulação na ativa (artigo 37, inciso XVI;
artigo 95, parágrafo único, inciso I; e artigo 128, inciso II, alínea “d”, todos da
Constituição Federal), é vedada a acumulação de aposentadorias. Ainda que admitida a
cumulação de aposentadorias ou de pensões, seu limite máximo será o teto previsto no
inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Aos idosos e aos portadores de deficiências que comprovem não possuir meios de
prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, garante-se um salário
mínimo mensal.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
3.6. Da Educação
Ao estabelecer que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da
família (artigo 205 da Constituição Federal), garantindo a gratuidade do ensino público
fundamental em estabelecimentos oficiais (com progressiva extensão da obrigatoriedade e
gratuidade ao ensino médio) e a igualdade de acesso e permanência na escola (artigos 206
e 208 da Constituição Federal), o constituinte acolheu o princípio da universalidade do
ensino.
A família, por sua vez, deve observar que o ensino fundamental é obrigatório e que
os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores (artigo 229 da Constituição
Federal). Hoje são comuns as denúncias, ofertadas pelo Ministério Público, com base no
artigo 246 do Código Penal, ou seja, inúmeros pais ou responsáveis têm sido processados
por crime de abandono intelectual.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
3.7. Da Cultura
A Constituição Federal garante a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o
acesso às fontes da cultura nacional, autorizando até mesmo que a lei estabeleça incentivos
para a produção e para o conhecimento de bens e valores culturais.
3.8. Do Desporto
A Constituição Federal também impõe ao Estado o dever de fomentar práticas
desportivas formais (segundo regras pré-fixadas) e não-formais (prática de atividades
livres), garantindo a autonomia das entidades desportivas quanto à organização e ao
funcionamento.
Conforme o inciso XXXV do artigo 5.º, a lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito.
Uma exceção, porém, está prevista no artigo 217, § 1.º, da Constituição Federal, que
ainda prevê a jurisdição condicionada e cuja redação é a seguinte:
O prazo máximo para a Justiça desportiva proferir sua decisão final é de 60 dias,
contados da instauração do processo.
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Direito de Construir. 5.ª ed. São Paulo: RT, 1987. p. 188.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Nos termos do artigo 231 da Constituição Federal, garante-se aos índios sua
organização social, costumes, línguas, crenças, tradições e os direitos originários sobre as
terras que tradicionalmente ocupam, cabendo à União demarcá-las (procedimento
disciplinado pelo Decreto n. 1.775/96).
O casamento civil, cuja celebração é gratuita, não é mais a única fonte da chamada
entidade familiar, pois também se entende como entidade familiar a comunidade formada
por qualquer dos pais e seus descendentes, bem como a união estável entre o homem e a
mulher.
De acordo com o novo Código Civil (artigo 1.723), o que caracteriza a união estável
é a convivência pública, contínua e duradoura entre homem e mulher, com o objetivo de
constituição de família. Ressalvada a existência de contato escrito dispondo de forma
diversa, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, as regras da comunhão parcial
de bens, observando-se quanto à sucessão as disposições do artigo 1.790 do novo Código
Civil.
A Lei n. 9.278/96 prevê que todas as matérias decorrentes da união estável entre
homem e mulher serão discutidas junto às Varas de Família.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, que admite as seguintes
espécies:
• O divórcio admite a forma direta, que tem por base a separação de fato por mais
de dois anos ou a forma de conversão da separação judicial existente há mais de
um ano (artigo 1.580 do Código Civil).
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Assim como os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, os
filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou
enfermidade.
Idoso, para os fins da Lei n. 8.842/94 (lei que cuida da política nacional do idoso), é
a pessoa com mais de 60 anos de idade.
A Lei n. 10.173/01 estabelece prioridade nos processos que têm pessoa com mais de
65 anos como parte interessada (ver artigos 1.211-A, B e C do Código de Processo Civil).
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
1. CONCEITO
2. ESTRUTURA DA EXECUÇÃO
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
3. ESTRUTURA LEGAL
Por estrutura legal temos as normas que devem ser consideradas para a solução dos
problemas inerentes à execução trabalhista. Entre essas normas ressaltam-se: a
Consolidação das Leis do Trabalho, a Lei n. 6.830/80 (dos Executivos Fiscais), a Lei n.
5.584/70 e o Código de Processo Civil.
4. COMPETÊNCIA
5. CONCORDATA E FALÊNCIA
A concordata – favor legal pelo qual o comerciante honesto, mas insolvente, pode
fazer um acordo com os credores quirografários, perante a Justiça – não oferece problemas
na execução de título trabalhista, por dois motivos:
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Ninguém ignora que o princípio deve ser respeitado: o Juízo falimentar atrai todas
as execuções (vis atractiva), mas a regra do art. 23 da Lei de Falência possui exceções e
uma delas é de que as execuções iniciadas antes da falência devem continuar no Juízo
trabalhista. Além do mais, os títulos laborais não são sujeitos a rateio. Decretada a falência
antes do início do processo executivo, estando líquida a sentença, opinam alguns
doutrinadores que o credor trabalhista deveria inscrever o seu crédito no Juízo falimentar.
Outros entendem que toda e qualquer execução de sentença trabalhista deverá ser feita, não
importando o momento na vida do credor – se falido ou não –,sempre na Justiça do
Trabalho.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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MÓDULO XXII
DIREITO PENAL
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DIREITO PENAL
DIREITO PENAL
1.1. Espécies
• crimes praticados por funcionário público;
O Código de Processo Penal traz um rito diferente para os crimes praticados por
funcionário público (arts. 513 a 518), em que existe a defesa preliminar antes do
recebimento da denúncia.
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DIREITO PENAL
Se o particular não souber que o outro é funcionário público, responderá por outro
crime. Exemplo: furto.
2. PECULATO
2.4. Peculato-apropriação
- apropriar-se;
- funcionário público;
Bem móvel, no Direito Penal, possui um conceito mais amplo do que no Direito
Civil, pois é tudo aquilo que se pode transportar.
R.: Não. Funcionário não é valor, dinheiro, nem bem móvel. Está fora do objeto
material. Pode ser improbidade administrativa (enriquecimento ilícito).
R.: Saímos então do Código Penal e vamos para o Dec. n. 201/67 (art. 1.º, inc. II)
que tipifica a conduta de prefeito que usa funcionário público.
2.4.3. Consumação
A consumação do peculato-apropriação se dá no momento em que ocorreu a
apropriação: quando o agente inverteu o animus, quando passou a agir como se fosse dono.
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DIREITO PENAL
2.4.4. Tentativa
Teoricamente é possível, mas na prática é difícil comprovar.
R.: Não, seu crime é o de apropriação indébita, pois ele não é funcionário público. O
mesmo se diz em relação ao inventariante e ao depositário judicial.
2.5. Peculato-malversação
O peculato-malversação ocorre quando o bem particular estiver sob custódia da
Administração Pública.
P.: Alguém tem de fazer um depósito judicial e é atendido por um funcionário que
lhe diz para deixar o dinheiro que ele próprio, funcionário, fará o depósito. O funcionário
se apropria do bem. Que crime ele praticou?
R.: Não é peculato, porque o dinheiro ainda não estava na posse da administração.
Ele praticou estelionato.
R.: Não é caso de peculato, nem de estelionato, pois não houve posse pela
Administração Pública; é, sim, caso de apropriação indébita.
P.: Um funcionário da Prefeitura estava sem receber salário há três meses. Ele
apropria-se de dinheiro da Prefeitura. Que crime praticou?
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DIREITO PENAL
Exemplo: existe um contrato que prevê o pagamento de um certo valor por uma
obra. O funcionário paga esse valor, sem a obra ser realizada. Nesse caso há peculato-
desvio.
R.: Sim, não há exigência de o proveito ser patrimonial; pode ser proveito moral,
como, por exemplo, obtenção de prestígio ou vantagem política.
R.: Não, pois não tem força judicial. O Tribunal de Contas não tem o dever de ficar
investigando crimes; portanto, não tem influência penal a sua aprovação ou não.
A tentativa é possível.
P.: Funcionário tem a guarda de um bem e resolve usá-lo para fins particulares;
posteriormente, devolve-o nas mesmas condições de uso. Qual o crime praticado?
R.: Dolo de uso não é dolo de apropriação. Também não é desvio (definitivo). Não é
peculato-apropriação, nem desvio, nem furto. Em regra esse peculato-uso não configura
crime.
- Prefeito, pois cai no Dec. n. 201/67, art. 1.º, inc. II, que tipifica o crime.
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DIREITO PENAL
Não basta ser funcionário público; ele precisa se valer da facilidade que essa
qualidade lhe proporciona (a execução do crime é mais fácil para ele). Por facilidade,
entende-se crachá, segredo de cofre etc.
A tentativa é possível.
Restrições:
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DIREITO PENAL
Não há tentativa de peculato culposo, pois não existe tentativa de crime culposo.
Se o crime de outrem é tentado, será respondido por tentativa. O fato é atípico para
o funcionário público.
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DIREITO PENAL
Exemplo: pessoa deve dinheiro para a Prefeitura, erra a conta e paga a mais. O
funcionário recebe o dinheiro sem perceber o erro. Depois, ao perceber o erro, apropria-se
do excedente – trata-se de peculato mediante erro.
Exemplo: pessoa paga duas vezes ou em lugar errado. O funcionário recebe de boa-
fé. Depois percebe o erro e, em vez de devolver o dinheiro ou encaminhar a questão para
que a falha seja sanada, apropria-se da importância. Trata-se de peculato mediante erro de
outrem.
2.9.2. Consumação
O crime consuma-se no momento da apropriação, ou seja, no momento em que o
agente passa a agir como se fosse dono.
2.9.3. Tentativa
A tentativa é possível.
2.9.4. Observação
Os artigos 313-A e 313-B do Código Penal, incluídos pela Lei n. 9.983/2000, não
têm ligação com o crime de peculato, e sim tratam de crimes ligados à informática.
“Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
O agente pode exigir direta ou indiretamente – por meio de terceiro, ou por outro
meio qualquer, como, por exemplo, ameaça velada.
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DIREITO PENAL
P.: O particular, sem que haja concurso com o funcionário público, pode praticar
concussão?
R.: Sim, uma vez que, antes de assumir a função pública, ainda é particular.
P.: Se alguém se faz passar por fiscal ou policial e exige dinheiro, que crime
comete?
R.: Pode ser o crime de extorsão, mas não é caso de concussão, porque ele não tem
função.
O funcionário pode exercer a função e o crime não ser concussão. Exs.: ameaçar e
pedir o relógio, exigir dinheiro para não mostrar fotos comprometedoras.
A vantagem deve ser indevida, pois se a vantagem for devida configura o crime de
abuso de autoridade.
P.: A vantagem da concussão tem de ser patrimonial ou também pode ser moral?
R.: Prevalece o entendimento de que deve ser patrimonial. Há quem diga que pode
ser moral (prestígio, posição de destaque).
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DIREITO PENAL
A tentativa é possível. Exemplo: quando a exigência for por escrito. Pode ocorrer a
tentativa também no caso de secretária eletrônica, quando alguém retira a fita antes de a
vítima ouvir e leva-a para a polícia.
Se a vítima avisar a polícia do dia, hora e local em que vai entregar o dinheiro
exigido, o crime já estava consumado desde o momento da exigência.
“Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar
promessa de tal vantagem:
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DIREITO PENAL
Aceitar promessa, concordar com a proposta. Pode ser por silêncio, gesto, palavra. A
iniciativa é de um terceiro que faz a proposta. Alguém propõe e o funcionário aceita.
P.: Sempre que houver corrupção passiva irá existir o crime de corrupção ativa?
Já, nas modalidades de receber e aceitar promessa, ocorre corrupção ativa na outra
ponta, pois a iniciativa foi de terceiro.
R.: Sim. O que importa é a vantagem indevida como motivo. Tanto faz se o ato é de
ofício ou não; importa é que a vantagem seja indevida.
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DIREITO PENAL
Esse parágrafo deveria ser crime autônomo, porque traz elementos muito diferentes
da corrupção.
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DIREITO PENAL
Aqui deve se entender sentimento pessoal como sentimentos de amor, ódio, raiva,
vingança, amizade, inimizade.
• retardar;
• deixar de praticar;
• praticar.
A diferença entre retardar e deixar de praticar é que esse último tem um tom de
definitividade. Retardar é protelar, demorar.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Procedimentos Especiais
1. INVENTÁRIO E PARTILHA
1.1. Introdução
Matéria disciplinada pelo Código Civil, em seus artigos 1.991 a 2.027, e pelo
Código de Processo Civil, em seus artigos 982 a 1.045.
1.2. Inventariante
O inventariante é o agente auxiliar do Juízo, designado segundo a ordem
estabelecida em lei; visa administrar o acervo hereditário e promover o inventário e a
partilha.
O artigo 990 do Código de Processo Civil apresenta um rol das pessoas que podem
exercer a inventariança.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
O juiz não possui poder discricionário de escolha, devendo a ordem do artigo 990 do
Código de Processo Civil ser obedecida. O mais próximo exclui o mais remoto. A ordem só
deve ser alterada de maneira fundamentada, toda vez que houver necessidade. O Ministro
Nilson Naves, em voto proferido perante a 3.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, no
REsp n. 88.296, proveniente de São Paulo, decidiu: "Inventariante. Remoção. Nomeação
de dativo. A ordem de nomeação não é absoluta. O fato de não se observar a ordem não
implica ofensa ao artigo 990. Caso em que a nomeação do inventariante se deve à
necessidade de se eliminar as discórdias atuais e prevenir outras".
III se, por culpa sua, se deteriorarem, forem dilapidados ou sofrerem dano bens do
espólio;
IV se não defender o espólio nas ações em que for citado, deixar de cobrar dívidas
ativas ou não promover as medidas necessárias para evitar o perecimento de direitos;
Conforme dispõe o art. 983 do Código de Processo Civil, o inventário deve ser
requerido 30 dias a contar da abertura da sucessão, devendo ter seu termo final seis meses
após. São prazos impróprios e a doutrina entende ser difícil o respeito aos mesmos.
Estabelece o artigo 987 do Código de Processo Civil que tem legitimidade para
requerer o inventário, aquele que estiver na posse e administração do espólio. O documento
essencial e indispensável é a certidão de óbito. O artigo 988 do mesmo instituto processual
estabelece ter legitimidade concorrente:
II o herdeiro;
III o legatário;
IV o testamenteiro;
Conforme determina o artigo 1.001 do diploma processual civil, aquele que entende
ter sido preterido, pode pleitear sua admissão no inventário, requerendo-o antes da partilha.
A parte contrária será ouvida e o juiz decidirá em dez dias. A parte pode se valer das vias
ordinárias, caso o juiz não acolha o pedido; contudo, deve o juiz reservar, em poder do
inventariante, o quinhão do herdeiro excluído até a decisão do litígio.
Na fase seguinte, após o juiz ter decidido a impugnação, ou ante a sua inexistência,
o juiz nomeará um perito para avaliar os bens do espólio, se não houver na Comarca
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
avaliador judicial (art. 1.003 do Código de Processo Civil). Pode o juiz nomear um
contador para apurar os haveres, nas hipóteses do artigo 993 do Código de Processo Civil.
Após a avaliação, o juiz abre o prazo de dez dias para as partes manifestarem-se
sobre o laudo, podendo impugnar o valor atribuído. Cabe ao juiz decidir a impugnação e,
dependendo da hipótese, retificar a avaliação.
Prestadas as últimas declarações, todas as partes têm o prazo comum de dez dias
para se manifestarem. Ouvidas as partes, proceder-se-á ao cálculo do imposto de
transmissão causa mortis efetuado pelo contador judicial; após, as partes serão ouvidas, no
prazo comum de cinco dias, e em seguida será ouvida a Fazenda Pública.
A cobrança de dívidas do de cujus, nos autos do inventário, pelos credores, deve ser
feita por petição inicial, acompanhada de prova literal da dívida. Será distribuída por
dependência e apensa aos autos do inventário.
1.4. Partilha
Encerrado o inventário, a fase seguinte é a divisão dos bens entre os herdeiros e
legatários, ou seja, a partilha.
As partes são ouvidas sobre o esboço de partilha, no prazo comum de cinco dias,
podendo formular reclamações, que serão decididas pelo juiz. Resolvidas todas as
questões, a partilha será lançada nos autos, que é formado por duas partes:
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
• folha de pagamento, contendo a descrição dos bens que integram cada quinhão,
suas características, e a que título cada parte os está recebendo.
1.5. Arrolamento
Arrolamento é forma simplificada de inventário, caracterizado pela redução dos atos
formais ou de solenidades. É de plano homologado pelo juiz mediante prova de quitação
dos tributos, ou quando o valor dos bens é igual ou inferior a 2 mil ORTNs, que
correspondem a 13.840 BTNs.
Com o trânsito em julgado da partilha, será expedido o respectivo formal (ou carta
de adjudicação).
2. HABILITAÇÃO
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
O juiz não pode, de ofício, dar início ao processo de habilitação, devendo esta ser
requerida (artigo 1.056 do Código de Processo Civil):
A petição inicial deve preencher os requisitos dos artigos 282 e 283, ambos do
Código de Processo Civil.
3. RESTAURAÇÃO DE AUTOS
O réu pode concordar com a restauração; nesse caso, lavrar-se-á um auto assinado
pelas partes e homologado pelo juiz. Havendo discordância, o juiz sentenciará, em cinco
dias, sobre os fatos que devem ser alegados em contestação, e designará audiência de
instrução e julgamento. Se o desaparecimento ocorreu antes da audiência de instrução e
julgamento, não haverá necessidade de retroação de atos. Se ocorrer depois, a audiência
precisará ser refeita.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Esse contrato, de compra e venda com reserva de domínio, é formal; deve ser
escrito. Além do contrato, a mora precisa estar demonstrada. Logo em seguida, o juiz
nomeia um perito, que vistoria a coisa e arbitra o valor (artigo 1.071, § 1.º, do Código de
Processo Civil). A vistoria antecipada da coisa é indispensável para evitar discussão sobre
o perecimento e a deterioração do objeto.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
1. DAS NULIDADES
1.1. Conceito
Nulidade é a sanção cominada pelo ordenamento jurídico ao ato praticado em
desrespeito às formalidades legais.
O Código de Processo Penal, em seus artigos 563 a 573, trata das nulidades.
(Atenção: é obrigatória a leitura desses artigos antes da realização das provas.)
O artigo 564 do Código de Processo Penal apresenta o rol das nulidades; todavia,
algumas nulidades relativas constantes desse rol, em razão da Constituição Federal de
1988, estão desatualizadas – deveriam ser nulidades absolutas. Além disso, as hipóteses de
nulidades deveriam ser verificadas, no caso concreto, pelo juiz.
A nulidade relativa ocorre quando a regra violada houver sido instituída para
resguardar, predominantemente, o interesse das partes.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
Ocorre quando o ato não reúne elementos essenciais para existir. É a violação
frontal da regra constitucional que gera a inexistência. Ex.: um processo por crime eleitoral
que tramitou na Justiça Militar.
2
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
Na nulidade absoluta o ato produz efeitos até que seja declarado nulo. Enquanto isso
não ocorrer, produz efeitos.
Exemplos:
• sentença proferida por juiz em férias ou aposentado: inexistente, por não ter
jurisdição;
2.1. Prejuízo
Não há nulidade se não houver prejuízo (artigo 563 do CPP). Esse princípio aplica-
se à nulidade relativa, na qual precisa ser demonstrado o prejuízo, pois, na nulidade
absoluta, esse é presumido.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
2.2. Interesse
Ninguém pode alegar nulidade que só interesse à parte contrária (artigo 565 do
CPP). Esse princípio só se aplica à nulidade relativa, pois a absoluta pode ser alegada por
qualquer pessoa.
Ninguém pode argüir nulidade para a qual tenha concorrido ou dado causa. Como
exceção o Ministério Público pode argüir nulidades que interessem somente à defesa.
A Professora Ada Pellegrini Grinover estabelece duas regras úteis para saber se há
contaminação dos atos subseqüentes:
• A nulidade dos atos da fase postulatória, como regra, anula todo o processo.
Exemplo: nulidade na denúncia, citação.
• A nulidade de atos da fase instrutória, via de regra, não contamina os demais atos
da mesma fase processual. Exemplo: laudo elaborado por um só perito.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
Observação: tribunal reconhecer a nulidade relativa, ela deve ser apresentada nas
alegações finais (artigo 500 do CPP). Apenas será anulada a sentença; a inquirição de
testemunhas não precisa ser anulada.
2.5. Convalidação
Todas as nulidades no processo penal admitem convalidação, até mesmo as
absolutas. Somente as nulidades relativas precluem se não argüidas no momento oportuno.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
3. NULIDADES EM ESPÉCIE
Incompetência
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CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 7.ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001. p. 624.
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• Ad Causam: o autor não é o titular da ação ajuizada, ou o réu não pode integrar a
relação jurídica processual (por ser inimputável, ou por não ter evidentemente
concorrido para a prática do fato típico e ilícito). O vício jamais se convalida
nesse caso; trata-se de nulidade absoluta e insanável.
b) Falta de exame de corpo de delito nos delitos não-transeuntes, isto é, aqueles que
deixam vestígios. “A jurisprudência não tem pronunciado essa nulidade ante a
falta do exame de corpo de delito, direto ou indireto, optando por absolver o réu,
por insuficiência de provas. Entendemos, contudo, que, mesmo não tendo sido
realizado o exame pericial, caso sua elaboração ainda seja possível, deve o juiz
determiná-la, nos termos dos artigos 156, parte final, e 502 do Código de
Processo Penal, ao invés de simplesmente proferir a decisão absolutória, sob
pena de ser nula a sentença, nos termos do artigo 564, III, “b”. Nesse sentido:
STF, RT 672/388”3.
h) Falta de sentença.
Formalidade essencial é aquela sem a qual o ato não atinge a sua finalidade.
Exemplo: a denúncia que não descreve o fato com todas as suas circunstâncias.
Pelo princípio da instrumentalidade das formas, não se anula o processo por falta de
formalidade irrelevante.
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Impostos Federais
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Impostos Federais
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) está previsto no artigo 153, inciso
IV, da Constituição Federal, e nos artigos 46 a 51 do Código Tributário Nacional.
1.1. Competência
O Imposto sobre Produtos Industrializados é de competência exclusiva da União.
1.2. Conceito
Considera-se produto industrializado aquele que tenha sido modificado para o
consumo (artigo 46, parágrafo único, do Código Tributário Nacional). A industrialização
consiste em transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento ou renovação.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
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DIREITO TRIBUTÁRIO
1.10. Alíquota
A alíquota consta em uma tabela própria e pode ser estabelecida por decreto do
Poder Executivo, conforme anteriormente explicitado.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
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DIREITO TRIBUTÁRIO
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DIREITO TRIBUTÁRIO
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Área Total
O valor da terra nua refletirá o preço de mercado de terras, apurado em 1.º de janeiro
do ano a que se referir a declaração do ImpostoTerritorial Rural.
3.5. Alíquota
O valor do imposto será apurado, aplicando-se sobre o Valor da Terra Nua tributável
(VTNt) a alíquota correspondente, considerados a área total do imóvel e o Grau de
Utilização (GU).
O Grau de Utilização é a relação percentual entre área utilizada pela atividade rural
e a área aproveitável do imóvel.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Área utilizada pela atividade rural é a porção da área aproveitável do imóvel que, no
ano anterior ao da entrega da Declaração do Imposto Territorial Rural, tenha sido:
plantada com produtos vegetais; servido de pastagem, nativa ou plantada; objeto de
exploração extrativa, observados os índices de rendimento por produto e a legislação
ambiental; objeto de exploração granjeira ou aqüícola; objeto de implantação de projeto
técnico; tenha sido afetada por ocorrência de calamidade pública de que resultou frustração
de safras ou destruição de pastagens; ou, ainda, tenha sido destinada à execução de
atividades de pesquisa e experimentação que objetivem o avanço tecnológico da
agricultura. Segue tabela:
Maior que 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30
Maior que 500 até 1.000 0,15 0,85 1,90 3,30 4,70
Maior que 1.000 até 5.000 0,30 1,60 3,40 6,00 8,60
3.6. Lançamento
O lançamento é anual. A apuração e o pagamento do Imposto Territorial Rural serão
efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração
tributária, nos prazos e nas condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal,
sujeitando-se à homologação posterior.
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
1. CONTRAVENÇÃO PENAL
Art. 12 do Código Penal: “As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos
incriminados por lei especial, se essa não dispuser de modo diverso”.
Percebe-se, pelo cotejo dos dispositivos acima transcritos, que o Código Penal será
utilizado para complementar a Lei das Contravenções Penais, nas suas omissões.
Entretanto, não aplicamos o Código Penal à Lei das Contravenções Penais, quando
essa dispuser de modo diverso. É o que ocorre na hipótese de tentativa, por exemplo, uma
vez que o artigo 4.º da Lei das Contravenções Penais veda-a expressamente. A
impossibilidade legal da tentativa decorre, tão-somente, por razões de política criminal. A
tentativa seria viável sob o enfoque técnico, desde que não se tratasse de contravenção
penal culposa ou de comportamento puramente omissivo.
1.4. Competência
O inciso IV do artigo 109 da Constituição Federal excluiu, expressamente, da
competência da Justiça Federal o processo e julgamento das contravenções penais.
Exemplos:
3
________________________________________________________________________ MÓDULO XXII
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
1.8. Penas
Atualmente, as penas previstas para as contravenções penais são a prisão simples e a
multa, nos termos do artigo 5.º da Lei das Contravenções Penais. A pena de prisão simples
deve ser cumprida sem rigor penitenciário, em estabelecimento especial ou em seção
especial de prisão comum, em regime aberto ou semi-aberto. O artigo 6.º da Lei das
Contravenções Penais ainda determina que o condenado à pena de prisão simples fique
sempre separado dos condenados às penas de reclusão ou de detenção.
À multa aplica-se o sistema do Código Penal (artigo 12 do CP), inclusive no que diz
respeito aos limites. Frise-se que o artigo 9.º da Lei das Contravenções Penais, que
permitia a conversão da pena de multa em prisão simples, foi tacitamente revogado pela
Lei n. 9.268/96, que deu nova redação ao artigo 51 do Código Penal.
1.9. Reincidência
4
________________________________________________________________________ MÓDULO XXII
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
O sursis não deverá ser aplicado quando for possível a substituição da pena de
prisão simples por multa ou pena restritiva de direitos. Devem ser observados os requisitos
legais dispostos no artigo 77 do Código Penal.
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MÓDULO XI
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_________________________________________________________________________MÓDULO XI
PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
Sentença
Entende que houve responsabilidade civil objetiva por parte da ré, conforme dispõe
o art. 159 do CC, fazendo jus a indenização, pelo dano físico, bem como no reembolso em
dobro das despesas efetuadas com o tratamento, conforme dispõe o art. 1.537 do CC.
Aduz que os bancos do jardim são instalados de modo que ficam encaixados em
dispositivos próprios e que, havendo uso regular, não ocorrem acidentes do tipo que
ocorreu com a autora. Deduz que a autora sentou-se no encosto, o que fez com que o banco
virasse. Assim, não houve culpa, nem da municipalidade e nem da empresa contratada. No
entanto, se alguma culpa houve, é de responsabilidade da empresa contratada, por força do
contrato existente.
Alega que não há nos autos a prova do mencionado dano, bem como de que a menor
sofrerá perda da capacidade laborativa. Não exerce nenhuma atividade laborativa a não ser
aquelas próprias de sua idade. A perda da capacidade laborativa somente poderá ser
avaliada quando atingir idade para tanto. Não se demonstrou a ocorrência dos danos
pleiteados. Entende a contestante que a lesão sofrida pela menor não chega a ferir a
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XI
PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
Entende que não houve dano para a autora e, mesmo que tivesse havido, não seria
cabível a cumulação de indenização por três modalidades de danos. Alega que não houve
dano à estética e nem mesmo o constrangimento ou sofrimento psíquico e moral. Aguarda
a improcedência da ação.
2
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
Nome
3
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
4
_________________________________________________________________________MÓDULO XI
PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
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_________________________________________________________________________MÓDULO XI
PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
6
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
O cuco dedo-duro
Nome
2
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
3
_________________________________________________________________________MÓDULO XI
PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
4
_________________________________________________________________________MÓDULO XI
PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
5
_________________________________________________________________________MÓDULO XI
PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
6
_________________________________________________________________________MÓDULO XI
PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
7
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MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
CURSO ANUAL
OPÇÃO 3
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EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO ADMINISTRATIVO
1
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2
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EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO CIVIL
1. O que se entende por sucessão? Quais são as diversas acepções dessa palavra?
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO COMERCIAL
1. Quais as inovações trazidas pelo Novo Código Civil no tocante aos princípios do direito
contratual brasileiro?
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
4. O que é “onerosidade excessiva” e qual a sua conseqüência, dentro da teoria geral dos
contratos?
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO CONSTITUCIONAL
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1. Que se entende por execução no processo do trabalho? Qual é a sua estrutura jurídica?
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
5. Onde deve ser feito o julgamento dos embargos à execução? E o julgamento dos
problemas relativos ao ato de penhora?
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO ELEITORAL
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
4. Como serão processados e julgados um crime comum e um crime doloso contra a vida
praticados em conexão com crime eleitoral?
5. Quais são os fatos, ligados à propaganda eleitoral, que constituem crime no dia da
eleição?
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO INTERNACIONAL
3
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
4. Quais são as regras que vigoram na relação jurídica do empregado que trabalha no
estrangeiro? Fundamente.
4
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO PENAL
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
2. Com o pagamento do 13.º salário como será calculada a contribuição dos segurados:
empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso?
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
4. Discorra sobre a contribuição social do segurado especial. Indique quem faz parte dessa
categoria.
5. Pode o segurado especial contribuir como segurado facultativo? Em caso positivo como
ocorre tal contribuição?
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO TRIBUTÁRIO
2. Explique por que o IPI é uma exceção aos princípios da anterioridade e da legalidade.
3. Quais são os valores que podem ser utilizados como base de cálculo do IPI?
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITOS HUMANOS
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
MEDICINA LEGAL
2. Definir a função dos médicos nas mortes em geral, quanto à competência na realização
de autópsias e fornecimento da Declaração de Óbito.
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
2
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
_________________________________________________________________________MÓDULO XXII
ATENÇÃO
2
________________________________________________________________________ MÓDULO XXII
GABARITO
Exercícios Objetivos – Módulo XXI
CURSO ANUAL – OPÇÃO 3
1 2 3 4 5
D. Administrativo D A C D B
D. Civil D A D D C
D. Comercial D B C A C
D. Constitucional C C D C C
D. do Trabalho A D B B C
D. Econ. e Financeiro D B D C C
D. Eleitoral C D B C C
D. Internacional D B D A C
D. Penal B D A C B
D. Previdenciário B D A D C
D. Proc. Civil D C A B B
D. Proc. Penal B D B A C
D. Tributário D C B A C
D. Humanos C D B D C
Leg. Penal Especial B D A B B
Medicina Legal D B B A B
Tutela B A D B D