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Distribuição do Trabalho

Irã – Fernanda
Afeganistão – Letícia
China e Iraque – Rebeca
Coréia do Norte e Israel – Lucas
Índia e Paquistão – Kevin
Irã
A política do Irã baseia-se na Constituição de 1979, que fez do país
uma república teocrática islâmica na qual os vários poderes são supervisionados
por um corpo de clérigos.
-Líder Supremo
O Líder Supremo ou Guia Supremo é o chefe de Estado do Irã. É eleito
pela Assembléia dos Peritos para um mandato vitalício, em função dos seus
conhecimento de teologia islâmica; aquele órgão pode também destituí-lo. O cargo
é ocupado pelo Aiatolá Ali Khamenei desde junho de 1989, quando
sucedeu Ruhollah Khomeini.
O Guia Supremo determina a direção geral da política iraniana, ouvido o Conselho
de Discernimento, e atua como árbitro entre os
poderes executivo, legislativo e judiciário. Também é o comandante supremo
das forças armadas, competindo-lhe declarar a guerra e celebrar a paz, bem como
nomear e demitir os comandantes de cada uma das forças armadas. Suas
prerrogativas incluem também o poder de nomear a principal autoridade do poder
judiciário, que, por sua vez, designa o procurador-geral e o presidente da Corte
Suprema, o diretor de rádio-televisão e seis dos doze membros do Conselho dos
Guardiães. O Guia Supremo pode ainda demitir o Presidente, caso o considere
incompetente.
-Poder executivo
O poder executivo do Estado iraniano é exercido pelo Presidente, que deve ser
um xiita iraniano, eleito por sufrágio universal para um mandato de quatro anos.
Os candidatos ao cargo devem ser previamente aprovados pelo Conselho dos
Guardiães.
Segundo a constituição do Irã, o Presidente é a mais alta autoridade do país após o
Guardião Supremo. É responsável pelo cumprimento da Constituição, nomeia e
supervisiona o Conselho de Ministros, coordena as decisões de governo e submete
as políticas governamentais à apreciação do Parlamento. É assessorado por oito
Vice-Presidentes e 21 Ministros, todos aprovados pelo legislativo. O Presidente não
controla as forças armadas, prerrogativa exclusiva do Guia Supremo. Embora possa
nomear os Ministros da Informação e da Defesa, o Presidente costuma consultar o
Guia Supremo antes de submeter seus nomes à apreciação do legislativo para
o voto de confiança.
O atual ocupante do cargo é Mahmoud Ahmadinejad, desde agosto de 2005.
Uma reforma constitucional de 1989 aboliu o cargo de primeiro-ministro e
transferiu suas atribuições para o Presidente - até então uma figura meramente
simbólica do Estado iraniano.
-Poder legislativo
O poder legislativo é exercido por um órgão unicameral (o Majlis-e-Shura-ye-
Eslami, "Assembléia Consultiva Islâmica") composto por 290 membros eleitos por
sufrágio universal para um período de quatro anos. Cinco assentos são reservados
para as minorias religiosas reconhecidas pelo
regime: zoroastrianos, judeus e cristãos (em sua maioria, armênios).
O Majlis aprova as leis, os tratados internacionais e o orçamento. Detém,
também, a prerrogativa de aprovar e demitir o governo, inclusive o Presidente. Caso
1/3 do Majlis retire sua confiança no Presidente, este tem um mês para apresentar
explicações ao legislativo; caso 2/3 dos parlamentares retirem sua confiança, o Guia
Supremo é informado para que tome a decisão de destituir o Presidente, se for o
caso.O legislativo é, na prática, supervisionado pelo Conselho dos Guardiães da
Constituição, que aprova as candidaturas a deputado e até mesmo as leis votadas
pelo Majlis. Outro órgão, o Conselho de Discernimento, pode avocar os poderes
legislativos em circunstâncias excepcionais.
Nas últimas eleições para o parlamento, em 2004, os conservadores
conquistaram 190 assentos; os reformistas, 50, e os independentes, 43 - além dos
cinco assentos reservados às minorias religiosas.
-Poder judiciário
O Guia Supremo nomeia o chefe do poder judiciário o qual, por sua vez, indica o
presidente da Corte Suprema e o procurador-geral. Há diversos tipos de juízos -
desde os que julgam casos cíveis e criminais comuns até as "cortes
revolucionárias", que apreciam crimes contra a segurança nacional e cujas decisões
são inapeláveis.
-Conselho dos Guardiões
O Conselho dos Guardiões da Constituição é um órgão de controle constitucional
composto por doze juristas, sendo seis clérigos especialistas em direito religioso -
nomeados pelo Guia Supremo - e seis juristas, nomeados pelo chefe do poder
judiciário e aprovados pelo legislativo. O Conselho interpreta a constituição,
pronuncia-se sobre a constitucionalidade (e a compatibilidade com a Charia) das
leis votadas pelo legislativo e aprova - com base na ideologia - os candidatos a
Presidente, a deputado e a membro da Assembléia dos Peritos.
-Assembléia dos Peritos
A função principal da Assembléia dos Peritos é eleger e, se necessário, destituir o
Guia Supremo. É composta por 86 clérigos "virtuosos e sábios," eleitos por sufrágio
universal, para mandatos de oito anos. Apesar de suas prerrogativas
constitucionais, o órgão não costuma desafiar as decisões do Guia Supremo.
Assembléia dos Peritos foi originalmente formada para redigir a constituição
de 1979.
-Conselho de Discernimento
O Conselho de Discernimento do Interesse Superior do Regime é um órgão
de arbitramento entre o Majlis e o Conselho dos Guardiães. Assim, uma lei
aprovada pelo Majlis, mas rejeitada pelo Conselho dos Guardiães, no exercício de
suas funções de controle de constitucionalidade, é submetida ao Conselho de
Discernimento.
O órgão, criado em 1988, por decreto de Khomeini, compõe-se de 22 membros
nomeados pelo Guia Supremo, incluindo os seis religiosos do Conselho dos
Guardiães, e os chefes dos poderes legislativo, judiciário e executivo (o Presidente),
bem como o Ministro cuja pasta trata do assunto a ser discutido, e mais uma dúzia
de outras personalidades.
Desde 1998, o Conselho é presidido por Ali Akbar Hashemi Rafsanjani
Afeganistão
-Civilização Grego-búdica
Podemos considerar que o primeiro gérmen nacionalista afegão nasceu durante
este período, com a reforma religiosa de Zoroastro (século IV a.C.), que originou um
reino monárquico organizado de tribos arianas. Em 329 a.C., a região é conquistada
por Alexandre da Macedônia que aí estabeleceu várias cidades designadas
por Alexandria. Essas cidades terão dado origem, provavelmente, a Kandahar e
a Cabul. A primeira Alexandria aí fundada, a “Alexandria dos Arianos” terá dado
origem à atual Herat. Depois da morte de Alexandre, a Bactriana foi governada
pelos Selêucidas até 250 a.C., ainda que as satrapias de Kandahar, Cabul, Herat
e Balochistão tenham sido cedidas por Seleucas Nicator, em cerca de 305 a.C., a
Chandragupta, fundador do império Maurya (Mauria) e avô de Açoka (Asoca). Este
último, que adotou o budismo como religião, é o autor do mais antigo documento
escrito da história do Afeganistão, em grego e aramaico. Em 250 a.C. forma-se,
durante o seu reinado, o reino independente de Bactriana que se estenderá até
cerca de 125 a.C.. Este será um período particularmente florescente em termos
culturais, com a afirmação de uma civilização Grego-búdica nascida da troca de
influências helênicas e indianas. A região terá tido, durante esta época,
uma escrita própria. A partir do final do século II a.C. ou início do século I a.C. que
invasões de tribos nômades indo-européias vindas da Alta Ásia (primeiro, os Citas,
depois, os Partos) darão fim a esta civilização. Nos dois primeiros séculos da era
Cristã, a região foi integrada no império dos Kushana, nômades tornados
sedentários vindos da China, que se estabeleceram a sul do Amu Dária. Os Kushana
alargaram o seu domínio ao Noroeste da Índia, difundindo o budismo como religião
de estado, e mantiveram-se na região até ao século VI. O império, que teve o seu
auge no reinado de Kanishka, tornou-se num local de passagem de grande
importância no intercâmbio entre o império Romano, a Índia e a China. As rotas das
caravanas da Ásia Central, como a “Rota da seda”, ajudaram, por seu lado, à
difusão do budismo na China.
-Início da civilização Islâmica
A zona ocidental da região foi, desde o século III, acometida pelos Sassânidas,
havendo a realçar a invasão de Shapur I ao império dos Kushana. No final
do século IV, início do século V, a Báctria é assolada por uma horda de Hunos
brancos que segue em direção à Índia, onde os Sassânidas, aliados aos turcos, os
derrotam em 568. A região é então partilhada por várias potências, de forma algo
complexa. O bramanismo hindu terá nessa altura uma importância decisiva, sendo
reafirmada com a dinastia dos Kabul Xá, substituindo o budismo. Quando
os árabes conquistam a região, no século VII (a conquista de Herat dá-se a 651),
encontrarão, assim, alguma resistência à implantação do islamismo que, contudo,
impor-se-á definitivamente na primeira metade do século VIII. A região passará a
ser designada pelos árabes como Khorassan (País de Leste).
Formaram-se, então, duas dinastias autônomas: os Safáridas e os Samânidas. Os
últimos terminaram o seu poderio no século X, passando a região a ser controlada
por diversas dinastias turcas. No século XIII, os Mongóis invadem o território,
liderados por Gengis Khan, causando uma devastação que será depois continuada
por Tamerlão, à frente dos turco-mongóis. Estes últimos, contudo, serão absorvidos
pela cultura islâmica, promovendo mais tarde certo renascer civilizacional.
Com a descoberta do caminho marítimo para a Índia, a rota da seda deixa de ter a
importância que tinha e leva ao abandono do Khorassan. O grupo étnico dos Pachtu
começa então a ganhar alguma importância em relação às outras etnias,
principalmente depois de Mir Waïss e do seu filho, Mir Mahmud, que conquistou a
capital do Irão, Isfahan. O seu sucessor será considerado um tirano, de modo que é
deposto por Nadir Xá, que prosseguirá a política de conquistas (Kandahar e Cabul,
em direção a Deli, na Índia).
-Afeganistão moderno
O Afeganistão foi invadido e ocupado pela União Soviética em 27 de dezembro de
1979, em que Hafizullah Amin é morto num ataque soviético ao palácio do
governo e é substituído por Brabak Karmal pró-russo. Nos anos seguintes as
forças governamentais e os 118 000 soldados soviéticos tomam o controle das
principais cidades e vias de comunicação, mas todas as operações militares
realizadas revelam-se insuficientes para derrotar os rebeldes muhajedin nas
montanhas.
Apesar da destruição maciça provocada na região, os soviéticos foram forçados a
retirar-se dez anos mais tarde (a 15 de fevereiro de 1989) devido a um exército
desmoralizado e falta de sustentação logística. As forças anticomunistas
dos muhajedin foram supridas e treinadas pelos Estados Unidos, Arábia
Saudita, Paquistão, China e outros países da região. Lutas subseqüentes entre as
várias facções do muhajedin permitiram que os fundamentalistas
dos Taliban pudessem se apropriar da maioria do país. Além da rivalidade civil
continuada, o país sofre de enorme pobreza, de uma infra-estrutura devastada, e da
exaustão de recursos naturais.
Nos últimos dois anos o país sofre com a seca. Estas circunstâncias conduziram três
a quatro milhões de afegãos a sofrerem de inanição.
Fracassam, em meados de 1999, as negociações de paz - patrocinadas pela Arábia
Saudita - entre o governo fundamentalista islâmico do Taliban e a Frente
Islâmica Unida de Salvação do Afeganistão (Fiusa), agrupamento de facções
étnicas e tribais de oposição sob a liderança do ex-ministro da Defesa Ahmed
Shah Massud.
A fase mais recente da guerra civil afegane - que já dura duas décadas - tem início
em 1992, quando uma aliança de movimentos guerrilheiros derruba o regime pró-
comunista de Mohammad Najibullah. As negociações para a formação de um
governo de coalizão degeneram em confrontos, e, em 1996, o Taliban (milícia
sunita de etnia patane, a mais numerosa do país) assume o poder e implanta um
regime fundamentalista islâmico. Cerca de 1 milhão de pessoas morrem na guerra.
Outros 2,5 milhões estão refugiados em países vizinhos.
Sob o governo do Taliban, o país corre o risco de transformar-se no epicentro de
conflitos regionais. O Irã ameaçou deslocar tropas em defesa da minoria xiita
afegane. O governo indiano acusa o Taliban de apoiar os separatistas muçulmanos
na Caxemira. E a Federação Russa denuncia o envolvimento
do Afeganistão com os separatistas muçulmanos da Chechênia e do Daguestão.
Os EUA, que armaram os guerrilheiros islâmicos durante a invasão soviética do
Afeganistão (1979-1989), agora pressionam o Taliban para que extradite o
milionário saudita Osama Bin Laden, responsabilizado por ataques terroristas a
suas embaixadas na África.
O colapso de um acordo de paz de 1999, que deveria levar a uma coalizão entre o
Taliban e a Fiusa, reforça o isolamento do Afeganistão - cujo governo é apoiado
apenas por Arábia Saudita, EAU e Paquistão, seu principal aliado. A ONU impõe
sanções econômicas ao país em novembro de 1999 até que Bin Laden seja
entregue a um tribunal internacional.
A 16 de abril de 2001, Mohamed Rabani, 2º da hierarquia Taliban, morre
de câncer no fígado. A 10 de setembro, a oposição armada Frente Unida
anuncia que o líder Ahmed Shah Massud sofreu o atentado no dia anterior por 2
falsos jornalistas árabes da Argélia; suspeita-se que o atentado foi ordenado pelo
Bin Laden.
-11 de Setembro de 2001
O atentado às Torres Gêmeas, cometido em Nova Iorque quando eram 17 h
e 15m no Afeganistão, não é noticiado nesse país,tornando-se o único a
não falar do assunto. Na madrugada do dia 12 de setembro, um
bombardeio atribuído por forças da Frente Unida às 1 h e 45m, ataca o
Aeroporto de Cabul, sendo transmitido pela CNN. Ele chegou ser atribuído
por EUA, que negaram o ataque. Os atentados de 11 de setembro são
atribuídos a Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda, protegido pelo Taliban. Os
Estados Unidos pedem ao Taliban sua extradição, que é recusada. Assim, os Estados
Unidos, forças aliadas e o grupo resistente afegão da Aliança do Norte lançaram
uma campanha militar a 7 de outubro de 2001, às 20 h e 57m do Afeganistão. Os
EUA começaram a bombardear posições militares, caçando e
prendendo terroristas no Afeganistão e enviando-os para a base militar na Baía
de Guantánamo em Cuba. O governo Bush afirmou que se tratava de
combatentes ilegais, e que, portanto eles não teriam direito ao tratamento
de prisioneiros de guerra, que é regido pelas Convenções de Genebra e
reconhece certos direitos básicos, que estariam sendo negados aos presos. Como
Guantánamo, apesar de ser uma base norte-americana instalada em território de
Cuba contra a vontade desse país, tecnicamente não é território dos Estados
Unidos, arrasta-se na Corte Suprema dos Estados Unidos a discussão se os presos
têm direito a advogado, a ver familiares e a serem submetidos a um julgamento
justo, ou se podem ser sentenciados à morte por uma corte militar sem que a
evidência utilizada seja submetida a um debate contraditório.
A operação norte-americana no Afeganistão teve mais sucesso que no Iraque,
desmantelando boa parte do grupo terrorista Al Qaeda que estava sediado no país.
Contudo, não devolveu a paz que a nação perdeu desde a invasão soviética. As
províncias continuam dominadas pelos senhores da guerra, o Talibã reagrupa-se nas
escolas islâmicas do outro lado da fronteira com o Paquistão e a administração local
está longe de ser eficiente e honesta.

Há objetos da Arte Gandhara do século I ao século VII, com marcante


influência greco-romana. Desde o início do século XX a arte afegã começou a
utilizar-se de técnicas ocidentais. A arte era uma tarefa essencialmente masculina,
porém recentemente mulheres começaram a se destacar.
Os monumentos históricos do país foram muito danificados por anos de guerra, e
um exemplo disso foram as duas gigantescas estátuas de Buda existentes na
província de Bamiyan, que foram destruídas pelos taliban por serem
consideradas idólatras.

China
O governo da China tem sido descrito como autoritário, comunista e socialista,
com pesadas restrições em diversas áreas, em especial no que se refere
às liberdades de imprensa, de reunião, de movimento, de direitos reprodutivos e
de religião, além de obstáculos ao livre uso da internet. Seu atual chefe supremo é
o Presidente Hu Jintao; o primeiro-ministro é Wen Jiabao. O país é governado
pelo Partido Comunista da China (PCC), cujo monopólio sobre o poder é
garantido pela constituição chinesa. Há outros partidos políticos no país, que
participam da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês e
do Congresso Nacional Popular, embora sirvam principalmente para endossar as
políticas adotadas pelo PCC. Há sinais de abertura política, com eleições
competitivas nos níveis de vila e cidade, mas o partido mantém o controle efetivo
sobre as nomeações governamentais.
Embora a constituição contenha direitos e garantias individuais, a República Popular
da China é considerada um dos países menos livres em termos de liberdade de
imprensa[3], e é comum a censura à manifestação de opiniões e de informações. A
China é freqüentemente alvo de críticas de ONGs e outros governos devido a
violações graves de direitos humanos, como no caso de prisões sem julgamento,
confissões forçadas, tortura, maus-tratos a prisioneiros e outros.
Com uma população de mais de 1,3 bilhão de pessoas, a China mantém uma
política rígida de planejamento familiar, centrada no conceito de "uma criança
por família". O objetivo do governo é estabilizar o crescimento populacional no
início do século XXI. Há denúncias de abortos e esterilização forçados por parte
de funcionários locais, obrigados a impedir o crescimento da população. Há um
desequilíbrio de sexos na população chinesa devido a uma tradicional preferência
chinesa por meninos, o que levou o governo a proibir o uso de ultra-sonografia na
gravidez para fins de seleção do sexo da criança.
-Relações Internacionais
Em 1971, a República Popular da China substituiu a República da China (Taiwan)
como representante da China nas Nações Unidas e como um dos cinco membros
permanentes do Conselho de Segurança daquela organização.
Conforme a política de uma China, a República Popular exige, como precondição
para estabelecer relações diplomáticas, que o outro país reconheça a sua
reivindicação sobre o território ocupado por Taiwan e rompa todos os vínculos com o
governo da República da China.
A China tem buscado criar áreas de livre comércio e pactos de segurança entre
os seus vizinhos da Ásia-Pacífico, em alguns casos com a exclusão dos Estados
Unidos(como na Cúpula da Ásia Oriental). Também é membro fundador
da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), juntamente com
a Rússia e as repúblicas da Ásia Central.
Boa parte da política externa da República Popular da China baseia-se no conceito
da "ascensão pacífica da China", embora ocorram por vezes incidentes com outros
países, como os EUA (bombardeio da Embaixada da China
em Belgrado em 1999 e acidente com avião-espião em 2001) e o Japão (recusa
deste último em reconhecer satisfatoriamente, do ponto de vista chinês, as
atrocidades nipônicas durante a guerra). As relações com países ocidentais
sofreram em conseqüência da repressão aos protestos, em 1989.
A China mantém algumas questões de fronteira com países vizinhos que já levaram
a guerras nos últimos 50 anos, inclusive a guerra sino-indiana de 1962,
o conflito fronteiriço sino-soviético de 1969 e a guerra sino-
vietnamita de 1979. Em 2001, a China e a Rússia assinaram o Tratado de Boa
Vizinhança e Cooperação Amistosa que permitiu a transferência, em 2004, da ilha
de Yinlong e de metade da ilha de Heixiazi para a China, de modo a encerrar uma
longa controvérsia sino-russa de fronteira. Há outras questões fronteiriças, como a
das ilhas nos mares da China Oriental e Meridional, e fronteiras indefinidas ou
contestadas com a Índia, o Tadjiquistão e a Coréia do Norte.
A China é membro da OMC, FMI, APEC, AIEA, UNESCO, OMS, ISO e
outros organismos internacionais.

Iraque
-O Iraque Contemporâneo
O Iraque moderno nasceu em 1920, quando o Império Otomano depois de
muitos conflitos com os Mongóis foi desmembrado, depois da Primeira
Guerra Mundial. Uma decisão da Liga das Nações pôs o novo país sob a
tutela do Reino Unido, o que faz eclodir uma rebelião independentista. Os
iraquianos são árabes em sua maioria, e no norte há uma importante
minoria curda (15%). A religião mais professada é a islâmica, e a maioria
dos muçulmanos xiitas (60% da população) habita o sul do país. No centro,
predominam os árabes sunitas, que são a segunda vertente da religião
islâmica (os sunitas totalizam 20% da população). A língua árabe é oficial
e predominante; já no Curdistão, o árabe é ensinado como segunda língua
depois da língua curda. Entre os partidos políticos do Iraque estão
o Partido Baath Árabe e Socialista, no governo de 1968 a 2004, o Partido
Democrático do Curdistão, e a União Patriótica do Curdistão. A Federação
Geral dos Sindicatos é a única central operária do país.
-A invasão Americana
Em 20 de março de 2003, uma coalizão liderada pelos Estados
Unidos invadiu o Iraque, com o motivo declarado de ter o Iraque falhado
no abandono de suas armas químicas e nucleares, em violação
ao Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, resolução 687.
Os Estados Unidos afirmaram que devido o Iraque estar violando as
normas da resolução 687, a autorização para o uso de forças armadas
dessa resolução foi reavivado. Os Estados Unidos ainda justificam a
invasão, afirmando que o Iraque tinha ou estava a desenvolver armas de
destruição em massa e declarando o desejo de remover um ditador do
poder opressivo e levar a democracia ao Iraque. No seu discurso sobre o
"Estado da União" de 29 de janeiro de 2002, o Presidente George W.
Bush declarou que o Iraque era um membro do "Eixo do Mal", e que, tal
como a Coreia do Norte e o Irão, o Iraque tentava adquirir armas de
destruição em massa, resultando numa séria ameaça à segurança nacional
dos E.U.A., Bush disse ainda:
“O Iraque continua a ostentar a sua hostilidades em direção a América e seu apoio
ao terror. O regime iraquiano tem desenvolvido antrax, gazes que afetam o
sistema nervoso, e armas nucleares por mais de uma década ... Este é o regime
que concordou com inspecções internacionais - depois expulsou os inspetores.
Este é um regime que tem algo a esconder do mundo civilizado ... Procurando
armas de destruição em massa, estes regimes [o Irão, o Iraque e a Coréia do
Norte] representam um grave e crescente perigo. Eles poderiam fornecer estas
armas aos terroristas, prestando-lhes os meios para corresponder ao seu ódio”.
Contudo, de acordo com um relatório mais abrangente do próprio governo
dos E.U.A., nenhuma arma de destruição em massa foi encontrada desde a
invasão. E mesmo notícias atuais contradizem o Governo Americano
-Pós-invasão
Após a invasão, os estadunidenses e aliados impuseram ao Iraque as 100
Resoluções de Remer, que inclui os seguintes artigos
Artigo 17, que garante aos empreiteiros estrangeiros, incluindo empresas de
segurança privadas, imunidade legal;
Artigo 39, que permite a remessa de mercadorias isentas de impostos sobre lucros;
Artigos 57 e 77, que asseguram a execução das ordens dos EUA, colocando
inspector geral e auditores nomeados pelos E.U.A em cada ministério público, com
duração de cinco anos, e autoridade sobre contratos, programas, funcionários e
regulamentos;
Artigo 81: Nos termos desta resolução, os agricultores comerciais do Iraque devem
agora comprar "sementes registradas".
Estas sementes são normalmente importadas pela Monsanto, Cargill e pela World
Wide Companhia Trigo. Infelizmente, essas sementes, conhecidas como
"terminator", são estéreis. Isso significa que não podem ser replantadas e exigem
uma total dependência por sementes externas.
Coréia do Norte
O Partido do Trabalho da Coréia emergiu como poder político na parte norte da
Península Coreana (onde hoje é a Coréia do Norte) graças à expulsão das tropas
japonesas (que ocupavam o território desde 1910) ao fim da Segunda Guerra
Mundial, em 1945. Com a ajuda das tropas soviéticas, que controlavam a parte
norte do país, o PTC foi instalado no poder, sob o comando de Kim Il Sung, que
recebeu treinamento de militares soviéticos no período em que liderou a resistência
à invasão japonesa na década de 1930.A República Democrática Popular da
Coréia, com o poder concentrado nas mãos de uma só pessoa sendo transmitido
hereditariamente, que fora Kim Il Sung desde o final da década de 40 até sua
morte em 1994 e que é agora seu filho, Kim Jong Il. O Juche, oficialmente
designado como Ideologia Juche, e também designado pelos ocidentais
como marxismo-leninismo-kimilsonguismo ou kimilsonguismo é a ideologia oficial
de Estado do Partido dos Trabalhadores da Coréia do Norte, que dirige os
destinos desse país. O nome, em coreano significa, aproximadamente, auto-
estima. Defende que o objetivo da revolução deve ser as massas e não qualquer
poder externo, o que implica que a nação tenha confiança em si mesma
como autarquia, num sentido lato. O ideólogo do Juche foi, essencialmente, Kim
Il-sung.
O Juche tem sido promovido pelo governo norte-coreano na política e no sistema
educacional desde que o conceito foi elaborado em 1955 por Kim Il-sung. No início,
a ideologia consistia em duas idéias fundamentais: a
revolução proletária pertence às massas e o homem é o guia da revolução.
Por isso já foi chamada de 1ª monarquia comunista.A estrutura política centraliza o
poder decisório de todos os setores da sociedade no governo federal, e promove
repressões políticas aos opositores, prendendo-os, torturando-os, executando-os ou
enviando-os aos campos de trabalho forçado, os chamados legais. O governo norte-
coreano, liderado por Kim Jong Il, considerado por Bush como um dos governos que
integram o Eixo do Mal, ignorando acordo internacional assinado em 1999, durante
o governo Clinton, que previa a desativação de todas as pesquisas que pudessem
produzir arsenal nuclear (como mísseis balísticos e bombas atômicas), testou no
último dia 4 de Julho de 2006, segundo fontes internacionais, 7 mísseis balísticos. O
país comunista afirmou ter o direito de testar tais mísseis, pois é um país soberano.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou dia 15 de julho uma resolução
impondo sanções à Coréia do Norte por seus testes de mísseis. Novamente, em
Outubro de 2006, realizaram um teste subterrâneo com uma bomba nuclear. Dias
depois, as sanções voltaram em vigor, pois o Conselho de Segurança da ONU
considerou uma ameaça à paz mundial. Até a China, principal aliada da Coréia do
Norte, apoiou a implantação das sanções.
Pela estrutura política, que centraliza o poder decisório de todos os sectores da
sociedade num só organismo, o Partido, pode-se bem afirmar que a Coréia do Norte
é o último país stalinista do planeta, pois adota um sistema de governo muito
similar àquele adotado na União Soviética durante a ditadura de Josef Stalin.
Como tal, promove repressões políticas aos opositores, prendendo-os, torturando-
os, executando-os ou enviando-os aos campos de trabalho forçado, os chamados
gulags.

-Guerra das Coréias.


A Guerra da Coréia foi travada entre 25 de Junho de 1950 a 27 de Julho de 1953,
opondo a Coréia do Sul e seus aliados, que incluíam os Estados Unidos da América e
o Reino Unido, à Coréia do Norte, apoiada pela República Popular da China e pela
antiga União Soviética. O resultado foi a manutenção da divisão da península da
Coréia em dois países, que perdura até aos dias de hoje.
Em 1950, cinco anos e meio depois de derrotar a Alemanha Nazista, os Estados
Unidos e a União Soviética, ex-aliados, entram em conflito pelo controle da Coréia,
uma nova zona de influência comercial e territorial, arriscando provocar uma
terceira guerra mundial.
A península da Coréia é cortada pelo paralelo 38° N, uma linha demarcatória que
divide dois exércitos, dois Estados: a República da Coréia, a sul, e a República
Popular Democrática da Coréia, a norte. Essa demarcação, existente
desde 1945 por um acordo entre os governos de Moscou e Washington, dividiu o
povo coreano em dois sistemas políticos opostos: no norte o comunismo apoiado
pela União Soviética, e, no sul, o capitalismo apoiado pelos Estados.
Em 3 de Julho de 1950, depois de várias tentativas para derrubar o governo do sul,
a Coréia do Norte ataca de surpresa e toma Seul, a capital. As Nações
Unidas condenam o ataque e enviam forças, comandadas pelo general
americano Douglas MacArthur, para ajudar a Coréia do Sul a repelir os invasores.
Em Setembro, as forças das Nações Unidas começam uma ambiciosa ofensiva para
retomar a costa oeste, ocupada pelo exército norte-coreano. No dia 15 desse mês,
chegam com certa facilidade a Incheon, perto de Seul, e algumas horas depois
entram na cidade ocupada. Os setenta mil soldados norte-coreanos são vencidos
pelos cento e quarenta mil soldados das Nações Unidas. Cinco dias depois,
exatamente três meses após o início das hostilidades, Seul é libertada.
Com essa vitória, os Estados Unidos mantêm sua supremacia no sul. No primeiro dia
de Outubro, as forças internacionais violam a fronteira do paralelo 38, como os
coreanos haviam feito, e avançam para a Coréia do Norte.
Durante quase três anos, o povo coreano, uma das mais notáveis culturas da Ásia,
foi envolvido em uma brutal guerra fratricida, violentíssima de ambos os lados.
Milhares de prisioneiros amontoados em campos de concentração esperam
ansiosamente por um armistício. Com a ajuda da China, as forças das Nações
Unidas são rechaçadas para a Coréia do Sul. A luta pelo paralelo 38 continua. Em
Seul, as tropas são visitadas por artistas como Marilyn Monroe que tentam elevar
seu moral. O General MacArthur, insistindo em um ataque direto à China, é
substituído, em Abril de 51, pelo General Ridgway.
Em 23 de Junho começam as negociações de paz, que duram dois anos e resultam
num acordo assinado em Panmunjon, em 27 de Julho de 1953.
O único resultado é o cessar-fogo. Na guerra coreana morreram cerca de três
milhões e meio de pessoas. O tratado de paz ainda não foi assinado, e a Coréia
continua dividida em Norte e Sul.

Israel
Israel é uma democracia parlamentar republicana baseada no sufrágio
universal e na representação proporcional. O sistema de governo de Israel se
baseia em várias leis básicas decretadas por seu parlamento, o Knesset.
O presidente (chefe de estado) é eleito pelo Knesset para um mandato de sete
anos. Desde julho de 2007, este posto é ocupado por Shimon Peres. O primeiro-
ministro (chefe de governo) exerce o poder executivo e é escolhido pelo
presidente como líder do partido político que estiver mais apto a formar um
governo, normalmente de coalizão com outros. Após a escolha presidencial, o
primeiro-ministro escolhido tem 45 dias para formar um governo. Nas eleições de
maio de 1996, os israelenses pela primeira vez escolheram seu primeiro-ministro
por voto direto, mas desde então sua eleição direta não mais ocorreu. O atual
Primeiro-ministro é Benjamin Netanyahu.
Os membros do gabinete como um todo devem ser aprovados pelo Knesset. Os 120
parlamentares são eleitos para um mandato de quatro anos, apesar de o Knesset
ter poderes para convocar novas eleições antes do fim do período. As votações são
conduzidas usando-se fórmulas de representatividade proporcional de listas
partidárias, incluindo o chamado método de Hondt. As eleições gerais são em
listas fechadas, ou seja, os eleitores votam apenas nos partidos e não conseguem
mudar a ordem dos candidatos dentro das listas previamente elaboradas. Não há
voto distrital: todos os eleitores votam exatamente nas mesmas listas partidárias. O
sufrágio é universal para os cidadãos israelenses com 18 anos ou mais. Os locais de
votação funcionam em Israel e nos demais territórios. Votos para os ausentes do
país se limitam ao pessoal diplomático e membros da Marinha Mercante.
-Judiciário
Israel tem três níveis no sistema judicial. O nível mais baixo são magistrados
judiciais, situados na maioria das cidades do país. Acima deles são tribunais de
comarca, servindo simultaneamente como tribunais de apelação e tribunais de
primeira instância, estão situados em cinco dos seis distritos de Israel. O terceiro
nível e o mais elevado é a Suprema Corte de Israel, situada em Jerusalém. Serve
um papel duplo como o mais alto tribunal de apelação e de Supremo Tribunal de
Justiça. Nesta última função, o Supremo Tribunal dita as regras como um tribunal
de primeira instância, permitindo que os indivíduos, os cidadãos e não cidadãos,
façam uma petição contra as decisões das autoridades estatais. Israel não é um
membro do Tribunal Penal Internacional pois teme que o tribunal seja
tendencioso contra ele, devido as pressões políticas de outros países
membros. Israel combina os sistemas jurídicos de common law inglês, o direito
civil, e as leis judaicas. esse sistema é baseado no princípio do stare decisis e é
um sistema acusatório, onde as partes envolvidas no fato trazem provas perante
o tribunal. Os processos do Tribunal são julgados por juízes profissionais, em vez
de jurados. Casamento e divórcio estão sob a jurisdição dos tribunais
religiosos: judeus, muçulmanos, druzos e cristãos. Uma comissão de membros
do Knesset, juízes do Supremo Tribunal, advogados israelenses realizam a eleição
dos juízes.
A Lei Básica: Dignidade Humana e Liberdade visa defender os direitos humanos e
das liberdades em Israel. Israel é o único país da região classificado como "Livre"
pela Freedom House em função do nível dos direitos civis e políticos; os
"Territórios Ocupados Israel/Autoridade Palestina" foram classificados como "não-
livres." Do mesmo modo, os Repórteres classificaram Israel na 50ª posição entre
168 países em termos de liberdade de imprensa, o nível mais alto entre os
países do sudoeste asiático. No entanto, grupos como a Anistia
Internacional e Human Rights Watch, muitas vezes reprovam Israel em relação
aos direitos humanos para o conflito árabe-israelense. As liberdades civis de
Israel também permitem a autocrítica, a partir de grupos como B'Tselem, uma
organização israelita de direitos humanos
De acordo com a Lei do Retorno, pela qual Israel é um refúgio para todos os judeus
perseguidos pelo anti-semitismo no mundo, qualquer indivíduo de religião judaica
pode imigrar para Israel.
-Relações internacionais
Israel mantém relações diplomáticas com 161 países e tem 94 missões
diplomáticas ao redor do mundo. Apenas três membros da Liga
Árabe normalizaram suas relações com Israel, o Egito e a Jordânia assinaram
tratados de paz em 1979 e 1994, respectivamente, e a Mauritânia optou por
manter relações diplomáticas completas com Israel desde1999. Dois outros
membros da Liga Árabe, Marrocos e Tunísia, que tinham algumas relações
diplomáticas com Israel, encerram sua relações no início da Segunda Intifada,
em2000. Desde 2003, os laços com Marrocos têm sido sobre a economia e
o Ministro das Relações Exteriores de Israel visitou o país. Sob a lei
israelense, Líbano, Síria,Arábia Saudita, Iraque e Iêmen são considerados
países inimigos e os cidadãos israelenses não podem visitá-los sem a permissão do
Ministério do Interior. Desde 1995, Israel tem sido membro do Diálogo
Mediterrâneo, que promove a cooperação entre sete países da Bacia do
Mediterrâneo e os membros da Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN).
Os Estados Unidos, Turquia, Alemanha, Reino Unido e Índia estão entre os mais
próximos aliados de Israel. Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer
o Estado de Israel, seguidos pela União Soviética. Os EUA consideram Israel como
seu principal aliado do Sudoeste Asiático, baseado em valores políticos e
religiosos comuns. Embora a Turquia não estabelece relações diplomáticas
integrais com Israel até 1991, o país tem colaborado com o Estado de Israel desde
o seu reconhecimento em 1949. Os laços da Turquia com as outras nações
muçulmanas, por vezes, resultou em pressão dos países árabes para que o país
cessasse suas relações com Israel. A Alemanha possui fortes laços com Israel
sobre a cooperação científica e educacional além de os dois estados permanecerem
fortes parceiros econômicos e militares. A Índia estabeleceu laços diplomáticos
plenos com Israel em 1992 e tem promovido uma fortes parcerias militares e
culturais com o país desde então. O Reino Unido manteve integralmente as relações
diplomáticas com Israel desde a sua formação. Tem também uma forte relação
comercial, Israel é o 23º maior mercado. As relações entre os dois países também
foram feitas pelo primeiro-ministro anterior, Tony Blair. O Reino Unido é visto como
tendo uma relação "natural" com Israel em virtude do Mandato Britânico da
Palestina. O Irã tinha relações diplomáticas com Israel durante a dinastia
Pahlavi, mas retirou o reconhecimento de Israel durante a revolução iraniana.

Principais partidos políticos


Kadima (centro), Likud (centro-direita), Avoda (centro-esquerda), Shinui (centro
laico), Mafdal (religioso) Shas (ultra-religioso), Unidade
Nacional (centro), Meretz (esquerda) e Israel Beitenu (direita).
-Executivo
O Poder Executivo em Israel é exercido pelo Primeiro-Ministro, eleito pelo
Parlamento e escolhido entre o partido ou coalizão que obtenha a maioria das
cadeiras no Congresso. A sede do Executivo israelense se encontra em Kiryat
Hamemshala, uma colina em Jerusalém.
-Legislativo
O Poder Legislativo é exercido pela Knesset (Assembléia, em hebraico), um
parlamento unicameral e eleito de forma direta, composta de 120 membros.
A Knesset é a autoridade responsável pela eleição do governo e do presidente da
república.
-Constituição
Por influência histórica do Common Law britânico, Israel não possui Texto
Constitucional escrito em documento único e sim normas constitucionais dispersas
em onze Leis Básicas que gozam perante a Suprema Corte de Israel de estatura de
Diplomas Constitucionais. Tais Leis Básicas protegem os direitos humanos e definem
a estrutura essencial do Estado, assim como suas atribuições precípuas. Há uma
comissão para a redação da Constituição Oficial. Também em decorrência
do Common Law herdado dos tempos em que o atual território israelense se
encontrava sob os auspícios do Império britânico, a Suprema Corte exerce relevante
papel no aperfeiçoamento de construções teóricas do Direito Constitucional, a
exemplo do princípio da proporcionalidade.
India

A Índia costuma ser apontada como a maior democracia do mundo, pois conta com
o maior eleitorado dentre os países democráticos. O país adotou como forma de
Estado a federação, com um parlamento bicameral que funciona com base em
um sistema parlamentarista de estilo Westminster.
O presidente, na qualidade de chefe de Estado, exerce um papel principalmente
protocolar, embora seja o comandante supremo das forças armadas e sua sanção
seja necessária para que qualquer lei aprovada pelo parlamento entre em vigor. É
eleito indiretamente por um colégio eleitoral para um mandato de cinco anos.
A chefia de governo é exercida por um primeiro-ministro, que concentra a maior
parte dos poderes executivos. É nomeado pelo presidente, desde que conte com o
apoio de um partido ou coalizão que tenha mais de 50% dos assentos da Câmara do
Povo (a Câmara Baixa do parlamento).
O poder Legislativo da Índia é exercido pelo parlamento bicameral, que compreende
a Rajya Sabha ou Câmara dos Estados (a Câmara Alta) e a Lok Sabha ou Câmara do
Povo (a Câmara Baixa). A Câmara dos Estados compõe-se de 245 membros eleitos
indiretamente pelas Assembléias Legislativas estaduais para mandatos não-
coincidentes de seis anos. Cada estado envia representantes para a Câmara dos
Estados com base na sua população. A Câmara do Povo compõe-se de 545
membros eleitos diretamente para mandatos de cinco anos (há pequenas exceções
à eleição direta, no caso das antigas castas baixas e representantes anglo-
indianos). A Câmara do Povo, nos termos do sistema parlamentarista, é o órgão
político nacional por excelência, onde é formado o governo do país. Todos os
ministros com pasta devem ser membros do parlamento. O sufrágio universal é
garantido pela constituição para cidadãos maiores de 18 anos.
-Relações internacionais
A Índia mantém relações cordiais com a maioria dos países do mundo desde a sua
independência, em 1947. Durante a Guerra Fria, foi um dos membros fundadores do
Movimento Não-Alinhado.
O país - atualmente de posse de armas nucleares - recusa-se a assinar o Tratado de
Não-Proliferação de Armas Nucleares e o Tratado para a Proibição Completa dos
Testes Nucleares.
A Índia e o Paquistão mantêm um contencioso internacional acerca da posse
da Caxemira que já os arrastou a três guerras durante o século
XX (1947, 1965 e 1971). A posse de armas nucleares pelos dois lados tornou um
novo conflito potencialmente catastrófico.
Nos últimos anos, a Índia tem fortalecido suas relações com o Paquistão, os Estados
Unidos e a China. A partir do final do século XX, o país tem sido considerado
uma potência emergente, com crescente influência nos assuntos internacionais
-Judiciário
O poder Judiciário é formado pelo Supremo Tribunal, com jurisdição ordinária sobre
controvérsias entre os estados e o governo federal e, em segunda instância, sobre
os dezoito Tribunais Superiores do país. Também exerce o controle de
constitucionalidade das leis federais e estaduais.

Paquistão
O Paquistão é o sexto país do mundo em população e possui uma das maiores
populações muçulmanas do planeta. Seu território pertenceu à Índia Britânica e tem
uma longa história de assentamento e civilização, inclusive a civilização do Vale do
Indo. A região já foi invadida por gregos, persas, árabes, afegãos, turcos e mongóis.
Foi incorporado à Índia Britânica no século XIX. Desde a sua independência, o país
tem se caracterizado por períodos de crescimento militar e econômico intercalados
com instabilidade política.
O país foi oficialmente fundado como o Domínio do Paquistão em 1947, sob a chefia
de Muhammad Ali Jinnah e a Liga Muçulmana, e foi renomeado República Islâmica
do Paquistão em 1956. O Paquistão foi membro fundador da Organização da
Conferência Islâmica, da Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional, do D8
e da Organização para Cooperação Econômica. Também é membro das Nações
Unidas, da Organização Mundial do Comércio, do G33 e do Grupo dos 77. O
Paquistão é uma potência nuclear, com um arsenal de armas atômicas.
Sua capital é Islamabad e sua maior cidade, Karachi.

-Política
O Paquistão é uma república semi-presidencialista federal que tem
o Islã como religião oficial. O poder Legislativo é bicameral e divide-se entre o
Senado, com 100 cadeiras, e a Assembléia Nacional, com 342 assentos.
O presidente, escolhido por um colégio eleitoral, é o chefe de Estado e o
comandante-em-chefe das forças armadas. O primeiro-ministro é geralmente o
chefe do maior partido representado na Assembléia Nacional. Cada província possui
um sistema de governo similar ao federal, com uma assembléia provincial eleita
pelo voto direto na qual o líder do maior partido é o chefe de governo. Os
governadores provinciais são nomeados pelo presidente.
-Relações Internacionais
O Paquistão participa ativamente das Nações Unidas e da Organização da
Conferência Islâmica. Integra também a Associação Sul-Asiática para a Cooperação
Regional e a Organização para Cooperação Econômica. No passado, as relações do
Paquistão com os Estados Unidos passaram por períodos de aproximação e de
afastamento. Nos anos 1950, o país, membro da CENTO e da SEATO, era visto pelos
EUA como o "aliado mais aliado na Ásia".[15] Durante a invasão soviética do
Afeganistão, nos anos 1980, o Paquistão foi um aliado crucial dos EUA, mas as
relações esfriaram nos anos 1990, com a aplicação de sanções pelos EUA, que
suspeitavam as atividades nucleares paquistanesas. A partir dos ataques de 11 de
setembro de 2001, as relações bilaterais melhoraram, especialmente depois que o
Paquistão deixou de apoiar o regime dos talibãs, em Cabul. Com isto, a ajuda militar
estadunidense foi fortemente ampliada.
-Caxemira
Atualmente localizada no norte do subcontinente indiano, a Caxemira é disputada
por Índia e Paquistão desde o fim da colonização britânica. As tensões na região
têm início com a guerra de independência, em 1947, que resulta no nascimento dos
dois Estados - a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão,muçulmano. Segundo uma
resolução da ONU datada de 1947, a população local deveria decidir a situação
política da Caxemira por meio de um plebiscitoacerca da independência do
território. Tal plebiscito, porém, nunca aconteceu, e a Caxemira foi incorporada à
Índia, o que contrariou as pretensões do Paquistão e da população local - de maioria
muçulmana - e levou à guerra de 1947 a 1948. O conflito termina com a divisão da
Caxemira: cerca de um terço fica com o Paquistão (Caxemira Livre e Territórios do
Norte) e o restante com a Índia (Jammu e Caxemira).
Em 1962, a China conquista um trecho de Jammu e Caxemira (Aksai Chin); no ano
seguinte, o Paquistão cede aos chineses uma faixa dos Territórios do Norte. Um
novo conflito, em 1965, não traz modificações territoriais.
Nos anos 1980, guerrilheiros separatistas passam a atuar na Caxemira indiana. Mais
de 25 mil pessoas morrem desde então. A Índia acusa o governo paquistanês de
apoiar os guerrilheiros - favoráveis à unificação com o Paquistão - e intensifica a
repressão.
A situação da área continua tensa - além do conflito com o Paquistão, existe
atualmente um forte movimento pró-independência na Caxemira.

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