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Licenciatura em Bioquímica
1º Ano
Ano Lectivo 2005/2006
Índice
Introdução 2
Papel de GH 7
Diagnóstico e terapias 13
Conclusão 13
Referências bibliográficas 14
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Introdução
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Fig.2 – mecanismo entre o complexo hipotálamo-hipofise
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Fig.3 – Locais de actuação das várias hormonas segregadas pela hipófise.
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3) Lóbulo intermédio
Mas a hipófise não funciona sozinha, necessita que lhe sejam enviadas informações
através de varias hormonas vindas do hipotálamo (ver tabela1). Assim se forma o
complexo hipotalamo – hipófisário, um dos componentes mais complexos do sistema
endócrino, responsável pela secreção de várias hormonas no nosso organismo.
Hormona Acção
TRH Aumenta a libertação de TSH e PRL
GnRH Aumenta a libertação de LH e FSH
GHRH Aumenta a libertação de GH
CRH e β – endorfinas Aumenta a libertação de ACTH β e γ-
lipotrofinas
Somatostatina (GHIH) Inibe a libertação de GH, PRL e TSH
Dopamina (PIF-Factor inibidor da Inibe a libertação de PRL
prolactina)
PRF (factor libertador da prolactina) Aumenta a libertação da prolactina
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elevando os níveis de AMPc e Ca2+ e, subsequentemente, a libertação e síntese da
somatotrofina (GH – hormona de crescimento).
Inicialmente, a somatotrofina foi descrita como um factor hipotalâmico, mas hoje sabe-
se que existe também no pâncreas e no tracto gastrointestinal. Os seus receptores
pertencem à família dos receptores associados a proteínas G e, da fixação do ligando,
resulta uma inibição da cíclase do adenilato e de canais de Ca2+ dependentes da
voltagem, e uma activação de canais de K+; acções que resultam numa alteração do
tempo e amplitude dos pulsos de libertação, mas não parecem afectar a síntese da
hormona. Na exposição simultânea ao GHRH e à somatostatina, prevalece a acção
desta última, sendo inibida a libertação da hormona de crescimento. Entre os
respectivos neurónios produtores há junções com grande atraso sináptico que justifica
uma relativa latência entre o pico de GHRH e o de somatostatina que, por sua vez vai
inibir o primeiro.
Recentemente, tem-se reconhecido a importância de estímulos alternativos ao GHRH,
que poderão ser responsáveis por 50%, ou mais, da actividade libertadora de
somatotrofina; por exemplo, a grelina é uma hormona peptídica acilada, produzida no
estômago, com actividade libertadora de somatotrofina a nível hipofisário, actuando
em receptores específicos, os GHSR (receptores de secretagogos da hormona de
crescimento).
A somatotrofina estimula directa ou indirectamente o crescimento e desenvolvimento
corporais, e intervém no metabolismo de glícidos, prótidos e lípidos. Os somatotrófos
representam 40 a 50% da adenohipófise, sendo a somatotrofina a mais abundante das
hormonas da adenohipófise.
Papel de GH
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Factores de transcrição e regulação da expressão de GH
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LHX3
O gene LHX3 humano está localizado no cromossoma 9q 34.O LHX3 (ou Lim3, P-lim)
pertence aos factores de transcrição da classe LIM envolvidos na organogênese de
diversos órgãos, principalmente tecidos neurais. A denominação LIM origina-se das
três iniciais das proteínas homeodomínio que apresentam este domínio em comum:
LIN-11, ISLET-1 e MEC-3.
O LHX3 é essencial para a diferenciação e proliferação das linhagens celulares da
adenohipófise, sendo que mutações neste gene causam desde aumento hipofisário
até hipoplasia hipofisária severa e consistentemente pan-hipopituitarismo em humanos.
O modo de herança é autossómica recessiva e os pacientes apresentam deficiência
de GH e também nas gonadotrofinas, TSH e PRL.
LHX4
O LHX4 (ou Gsh4) também pertence aos factores de transcrição da classe
homeodomínio LIM. O gene LHX4 humano está localizado no cromossoma 1q25.
Todos os pacientes apresentam baixa estatura por hipopituitarismo (deficiência de GH,
PRL, TSH e ACTH), associada a hipoplasia hipofisária e defeitos cerebrais.
O LHX4 também participa na regulação, proliferação e diferenciação das linhagens
celulares da hipófise. O modo de herança é autossómica dominante.
Tabela2 – Hereditabilidade de GH
Tipo IA IB II III
Herança Autossómica Autossómica Autossómica Ligado ao
Recessiva Recessiva Dominante cromossoma X
Nível de GH Ausente Diminuindo Diminuindo Diminuindo
Resposta a Apenas inicial Boa Boa Boa
rhGH
Anticorpo Sim Não Não Não determinada
anti-GH
Associação - - - Agamaglobulinemia
Mutações Deleção Missence Região da Região de splicing
mais 6,7 Kb Splicing(perda
frequentes do exão 3)
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salientes em relação a uma criança saudável, tais como testa proeminente, hipoplasia
e face com ponta nasal deprimida, nariz curto. Há casos em que há retardamento
mental severo junto com estatura baixa.
Diagnóstico e terapias
Conclusão
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Referências bibliográficas
www.afh.bio.br
www.corpohumano.hpg.ig.com.br
www.edrv.endojournals.org
www.eje-online.org
www.fisiologia.med.up.pt
www.geocities.com
www.iessuel.org
www.manualmerck.net/artigos
www.medsobral.ufc.br
www.pubmed.com
www.sadato.hypermart.net
www.saude.met.gov.br
www.scielo.br
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