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Jorge Bacelar Gouveia

Mensagem
de abertura
Portugal tem sido governado, nestes últimos 4 anos e meio, pelo Partido Socialista, que
Foi para mim uma grande tudo prometeu e pouco fez. Três exemplos são bem ilustrativos:
honra e uma não menor - prometeu criar 150 000 empregos e, nas últimas semanas, atingimos a maior taxa de
responsabilidade encabe- desemprego desde o 25 de Abril de 1974;
- prometeu que não aumentaria os impostos e logo eles subiram depois das eleições legis-
çar a lista dos candidatos a lativas de 2005, a começar pelo IVA e, mais tarde, o IRS;
Deputados à Assembleia da - prometeu o relançamento da economia e chegámos ao maior índice de endividamento
República apresentada pelo público e externo.
Partido Social Democrata no Agora, com as eleições à porta e depois de já ter perdido as eleições presidenciais (Janei-
ro de 2006), as eleições autárquicas (Outubro de 2005) e as eleições europeias (Junho
distrito de Faro.
de 2009), respectivamente ganhas por Cavaco Silva e pelo PSD, o PS de novo ressurge
triunfalista e voltando a prometer tudo a todos como se nunca tivesse tido o poder em
Portugal!
O Partido Social Democrata – que se apresenta às eleições de 27 de Setembro de 2009
com uma excelente equipa – é portador de um programa de verdade e de mudança para
Portugal:
- um programa de verdade porque, com tanta propaganda, os portugueses deixaram de
Infelizmente, a situação acreditar nos políticos, desconfiando dos belos slogans que vêem todos os dias ser cola-
que Portugal vive hoje é dos em lustrosos cartazes, e assim torna-se necessário dizer exactamente o que está a
muito alarmante, numa acontecer nas diversas áreas de governação;
- um programa de mudança porque as políticas erradas socialistas fizeram com que os
preocupação que é senti- portugueses empobrecessem e Portugal se afastasse da média dos países da União Euro-
da pelos portugueses nas peia, onde muitos dos países que entraram depois de nós já nos ultrapassaram…
O Algarve é bem o exemplo das fantasiosas políticas socialistas, sendo certo que no man-
suas condições concretas dato socialista que agora termina não foi construído o Hospital do Algarve, a desertifica-
de vida: mais desemprego ção do interior algarvio tem sido uma tónica constante, os sectores agrícola e piscícola
e falências de empresas, continuam votados ao abandono, a estrada nacional 125 só agora começa a receber os
primeiros sinais de melhoria. E muitos outros casos poderiam ser enunciados.
mais pobreza e dificuldade Mesmo a regionalização administrativa, em cujo contexto o Algarve se apresenta con-
de custear as despesas sensual, nunca foi feita, nem sequer esboçada foi pelo PS qualquer iniciativa tendente
quotidianas elementares, a desencadear o necessário referendo nacional. Agora dizem estridentemente que são
regionalistas, mas nada fizeram durante 4 anos e meio em que exerceram um poder de
mais insegurança nas ruas maioria absoluta.
e nas residências, mais Tudo isto – em Portugal e no Algarve – pode mudar com as eleições de 27 de Setembro de
facilitismo nas escolas, 2007 e é nesse desafio eleitoral que estamos empenhados.
Contamos consigo para mudar Portugal. O PSD assumirá as suas responsabilidades, à se-
mais lentidão no funciona- melhança do que sucedeu noutros momentos recentes de construção da nossa democra-
mento da justiça. cia política e económica, em que a governação social democrata fez progredir Portugal.

Faro, 11 de Setembro de 2009

Jorge Bacelar Gouveia


Cabeça de Lista do PSD no Algarve

↗ www.jorgebacelargouveia.com

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Jorge José
Bacelar Mendes
Gouveia Bota

Até 2009, percorreu os diversos degraus da carreira de professor universitário, tendo Mas o seu primeiro emprego a sério foi
sido recentemente contratado, após concurso público, como professor catedrático A sua actividade pública tem Foi Deputado Europeu durante seis anos e meio. Foi Deputado na Transportes de Carga Louletana, a
da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Actualmente, é nesta sido igualmente preenchida à Assembleia da República durante treze anos, eleito em seis maior transportadora de mercadorias
Escola coordenador dos cursos de doutoramento com instituições congéneres de com o exercício de cargos legislaturas diferentes, tendo sido cabeça-de-lista do PSD nos do sul do país, entretanto já desapare-
Angola e Moçambique, além de coordenador do Mestrado em Direito e Segurança. autárquicos, quer nas círculos eleitorais de Faro e Beja, e estando actualmente em funções. cida. O seu percurso profissional teve
Foi durante o ano transacto Director e Professor do Departamento de Direito da freguesias de São João de Tem sido Presidente da Sub-Comissão Parlamentar de Turismo, períodos alternados, num total de treze
Universidade Autónoma de Lisboa. Brito (junta de freguesia) e desde 2005 e foi Coordenador da Campanha Contra a Violência anos em que foi Administrador, Director
Entre 2004 e 2008, foi presidente do Conselho de Fiscalização do Sistema de In- Nossa Senhora de Fátima Doméstica da Assembleia da República, entre 2006 e 2008. Coordenador ou Consultor de grandes
formações da República Portuguesa, eleito pela Assembleia da República, órgão que (assembleia de freguesia) em Tem sido Deputado à Assembleia Parlamentar do Conselho da empresas nos sectores do turismo, imo-
se ocupa da defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos no contexto da produção Lisboa, quer como Deputado Europa, num total de seis anos, onde é presentemente Vice- biliário, financeiro e transportes.
de informações, tendo sido organizada em Portugal, por sua iniciativa, a IV Confe- da Assembleia Municipal de Presidente da Comissão para a Igualdade de Oportunidades entre E foi sócio-gerente de várias PME’s
rência dos Organismos de Fiscalização Parlamentar dos Serviços de Informações e Lisboa (2002-2005). Mulheres e Homens. Tem sido, igualmente, Deputado à Assembleia nos sectores do comércio de vestuário,
Segurança dos Estados Membros da União Europeia. Teve ainda ocasião de levar Inter-parlamentar da União da Europa Ocidental, durante seis anos. construção, automóveis, consultadoria,
É membro da Comissão da Liberdade Religiosa, organismo público e independen- a cabo uma experiência Foi Vice-Presidente da Assembleia Paritária ACP/CEE, durante dois promoção e mediação imobiliária.
te, actualmente presidido pelo Doutor Mário Soares, que visa promover e garantir o dirigente no sector social anos e meio. Teve uma juventude feliz, ligada à
livre exercício da liberdade religiosa em Portugal. quando foi Vice-Provedor da Foi Presidente da Câmara, Vice-Presidente da Câmara, Vereador e prática desportiva, ao escutismo, ao te-
É presidente do OSCOT – Observatório sobre Segurança, Criminalidade Organizada Santa Casa da Misericórdia Presidente da Assembleia Municipal no Município de Loulé, durante atro, à rádio e ao jornalismo. Mas muito
e Terrorismo, instituição que reúne especialistas ligados às matérias da segurança e de Lisboa (2002-2005), numa catorze anos e meio, no somatório dos diferentes cargos. cedo, com 24 anos, a política o apanhou,
defesa, o qual tem tido um importante papel na criação de uma cultura de seguran- altura em que esta instituição Foi Vice-Presidente do PSD, Vogal da Comissão Política Nacional do num percurso que foi da autarquia de
ça, tão urgente num mundo globalizado em que os riscos são crescentes. procedeu a mudanças PSD e membro do Conselho Nacional do PSD durante vinte anos, no Loulé a Bruxelas.
É autor de uma vasta bibliografia, com mais de 140 títulos, publicados em Por- profundas na sua acção social somatório dos diferentes cargos, e ainda Vice-Presidente do Grupo Preside ao Movimento Cívico “Regi-
tugal e no estrangeiro, tendo proferido múltiplas conferências no estrangeiro, com e foi lançado em Portugal o Parlamentar do PSD durante três anos. ões, Sim!”, de que foi o fundador número
predomínio para o Brasil e os Estados Africanos de Língua Portuguesa. EuroMilhões. Tem mais de treze anos na liderança do PSD/Algarve, cargo que ainda um, em 2007, dando assim expressão e
Tem sido colunista em diversos órgãos de comunicação social, bem como co- desempenha, e foi Presidente da Assembleia Distrital do PSD/Algarve coerência, pelas palavras e pelas acções,
mentador de televisão e rádio especializado em assuntos político-constitucionais. durante quatro anos. à luta de sempre da sua vida: pela
regionalização de Portugal, e por mais
democracia regional. Tem sido um pala-
Bio. Bio.
dino da defesa dos direitos das mulheres
e da luta contra a violência doméstica.
É frequentemente convidado para
Jorge Cláudio de Bacelar Gouveia nasceu em os Professores Doutores Diogo Freitas do Amaral, à preparação do doutoramento, tese que seria dis-
Lisboa em 1966, filho de Francisco Gouveia dos Jorge Miranda e Marcelo Rebelo de Sousa. cutida publicamente em 23 de Julho de 1999 e na José Mendes Bota nasceu em Loulé, a 4 de Agos- Empresa (1978), o Programa Avançado de Gestão, proferir palestras no estrangeiro, tendo
Santos, natural do Montijo (distrito de Setúbal), Em 1993, concluiu o seu mestrado em Direito e qual obteria a nota máxima – Aprovado com Distin- to de 1955. Filho de uma família de comercian- pela Escola de Pós-Graduação em Ciências Econó- participado em mais de uma centena
e de Maria da Graça Abreu Bacelar Gouveia dos nesse mesmo ano aceitou o convite formulado ção e Louvor por unanimidade. tes de frutos secos, é um algarvio desde sempre micas e Empresariais da Universidade Católica de conferências como orador convidado.
Santos, natural de Paredes de Coura (distrito de pelo Professor Doutor Jorge Miranda para ser Até 2009, percorreu os diversos degraus da car- apaixonado pela sua região, que nunca deixou de (1995), o Curso de Crédito à Habitação, pelo Insti-
defender e exaltar em todas as paragens por onde tuto Superior de Gestão Bancária (1999), o Curso
Articulista regular na comunicação so-
Viana do Castelo). professor convidado na Faculdade de Direito da reira de professor universitário, tendo sido recen-
O seu pai, já falecido, era economista e advogado e Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo (Mo- temente contratado, após concurso público, como a vida o levou. de Mediação Imobiliária, pelo Centro de Formação cial, tem mais de duas dezenas de obras
a sua mãe foi durante toda a sua vida profissional çambique), onde residiu dois anos, no primeiro ano professor catedrático da Faculdade de Direito da Fez a instrução primária em várias escolas do en- Profissional para o Comércio e Afins (2004), fre- publicadas.
professora primária, estando neste momento apo- como docente daquela instituição, e no ano se- Universidade Nova de Lisboa. tão concelho de Loulé: S. Lourenço de Almancil (na quentando actualmente o 2º ano do Curso de Di-
sentada. É casado e tem dois filhos. Aos 18 anos, guinte como consultor do Banco Mundial, propos- Actualmente, é nesta Escola coordenador dos cur- “clandestinidade”, por falta de idade), na Barreira e reito pela Universidade Católica, em Lisboa, como
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ingressou no curso de Direito na Faculdade de Di- to pelo Governo de Moçambique, para trabalhar na sos de doutoramento com instituições congéneres no Serradinho. Por falta de ensino secundário pú- estudante-trabalhador.
reito da Universidade de Lisboa, o qual completou legislação do poder local. De regresso a Portugal, de Angola e Moçambique, além de coordenador do blico em Loulé, estudou sete anos no Liceu João Desde tenra idade, habituou-se a trabalhar na em-
em cinco anos com a média de 16 valores. Ainda e com a criação da Faculdade de Direito da Uni- Mestrado em Direito e Segurança. Foi durante o ano de Deus, onde concluiu o curso liceal. presa da família, fosse a separar manualmente os
durante a licenciatura em Direito, foi convidado versidade Nova de Lisboa em 1996, impulsionada transacto Director e Professor do Departamento de Ainda com 16 anos rumou para Lisboa, para a fase miolos de amêndoa das cascas, fosse como exímio
para monitor desta Faculdade, instituição que o pelo Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral, Direito da Universidade Autónoma de Lisboa. de estudos universitários. Do seu currículo aca- carpinteiro pregando os caixotes para os figos que
contrataria depois como assistente estagiário foi contratado como assistente desta instituição démico consta a Licenciatura em Economia, pelo seguiam para a exportação.
logo que concluído aquele curso, trabalhando com universitária, ao mesmo tempo que seria admitido Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da

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Antonieta Elidérico
Guerreiro Viegas

A sua capacidade e qualidade de tra- como a nível Internacional na Federação Com dois mandatos Tem sido galardoado, ao longo da vida, É cronista regular
balho tiveram tradução na participação Europeia de Associações de Estudantes na comissão política Conhecido pela sua com várias condecorações, entre as em órgãos de
nos órgãos sociais do CEPRI (Circulo (ESIB/ ISU), tendo desta forma estado verticalidade e frontalidade quais se destacam, a Medalha de Mérito
de Estudos e Pesquisas de Relações envolvida na discussão e nos grupos de distrital, é ainda na defesa dos interesses Turístico atribuída pelo Governo Portu- comunicação social
Internacionais), da AASUL (Associa- trabalho nacionais e internacionais do coordenadora distrital gerais que representa é, guês, Personalidade do Ano atribuída regionais, nacionais
ção de Acção Social da Universidade Processo de Bolonha. do Movimento das presentemente, para além de pela Associação da Imprensa Regional
e da especialidade,
Lusíada), associação através da qual A par da atividade profissional nas presidente da Associação dos do Algarve (AIRA) e eleito “Primus Inter
participou em dois projectos de mis- áreas da Toxicodependência e da Comu- Mulheres Social Hotéis e Empreendimentos Pares”, tendo mesmo sido considerado, tendo elaborado vários
são em Cabo Verde, foi presidente da nicação Social, tem dedicado muito do Democratas, Turísticos do Algarve mais recentemente, uma das 20 figuras
estudos e documentos
Associação Académica do ISMAG/ISHT seu tempo à causa da Regionalização e organização que lhe (AHETA), vice-presidente mais relevantes do Algarve por um
sobre a actividade
de Portimão, passou pelos órgãos sociais à defesa dos Direitos da Mulher, orga- da CTP – Confederação órgão de comunicação social regional de
fica a dever boa parte
da FNESPC (Federação Nacional das nizando, intervindo ou patrocinando um do Turismo Português, referência. turística do Algarve e o
Associações de Estudantes do Ensino notável conjunto de eventos. da dinâmica alcançada. presidente da Assembleia É convidado regularmente para
Superior Particular e Cooperativo) e por Depois de ter sido mandatária da Geral do Turismo do Algarve participar como orador em conferências, turismo em geral.
fim pelo FAIRe (Fórum Académico de Juventude nas eleições autárquicas de (ERTA) e Cônsul Honorário da congressos, seminários e encontros so-
Informação e Representação Externa) 2001, em Portimão, tem desempenhado Neta de um dos sócios República da Polónia. bre turismo, quer a nível nacional, quer
onde durante 6 anos representou o a nível partidário funções nos órgãos fundadores da UNICOFA internacionalmente.
subsistema Particular e Cooperativo do locais e distritais da JSD e do PSD. pertence à terceira geração
Ensino Superior, tanto a nível nacional de uma família profundamente
dedicada às dinâmicas e à
defesa do comércio tradicional
na região algarvia.

Bio. Bio.
Aos 36 anos, Antonieta Guerreiro, uma algarvia Ao longo dos anos, construiu uma capacidade de Nascido no Barrocal profundo, em Paderne, con- vários cursos de gestão e marketing na área do
de Santa Bárbara de Nexe com forte ligação a intervenção multifacetada a que não é alheio o in- celho de Albufeira, no seio de uma família mo- turismo.
Portimão, é detentora de um dos mais completos vestimento na formação académica, profissional desta de pequenos agricultores, considera-se um Iniciou-se na actividade empresarial com 25 anos
currículos da nova geração de quadros políticos da e pessoal. À licenciatura em Gestão de Recursos algarvio de gema. Frequentou o ensino secundário de idade, quer na actividade turística, quer em ou-
Região. Humanos e, 4º ano do curso de Relações Inter- na Escola Industrial e Comercial de Faro, actual tros ramos de actividade, razão pela qual, desde
Dos movimentos estudantis à intervenção cívi- nacionais, soube aliar um interessante conjunto Tomaz Cabreira, tendo-se iniciado na actividade muito jovem, foi convidado a desempenhar lugares
ca, passando pela vida partidária, soube paulati- de experiências e conhecimentos, com particular turística muito jovem, após frequentar um curso de dirigente associativo, quer em estruturas regio-
namente impor as suas qualidades de trabalho, destaque para a ação social e o movimento estu- de turismo, numa altura em que, como gosta de nais quer nacionais.
empenho e lealdade, prescindindo de qualquer dantil. salientar, ainda não haviam hotéis no Algarve. Fundador de várias organizações associativas em-
imposição de quotas para assumir os sucessivos Desempenhou, sucessivamente, cargos de recep- presariais no Algarve e no País, é há muito con-
desafios que se lhe depararam. cionista, chefe de recepção, subdirector e director siderado uma referência no panorama do turismo
de hotel. É graduado em Gestão Hoteleira e possui regional e nacional.

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Carlos Maria João
Silva e de Lacerda
Sousa Caetano

De temperamento muito
Corajoso defensor Homem simples, gosta especialmente Dona de uma Frontal e leal, de convicções consoli-
Integrou a bancada do PSD
activo, não se bastou com a dos princípios em que de estar com a família e amigos. personalidade forte, dadas, é directa, autêntica e não perde
na Assembleia Municipal de
Grande apreciador da natureza, tempo com trivialidades ou questões
sua profissão e desde cedo acredita, tem vindo a aproveita os seus tempos livres para ir dela dizem amigos mesquinhas. Acrescentam que é bem Lagos no mandato 1989/1993.
agarrou na casa agrícola
familiar nunca tendo deixado
prestar o seu contributo para o campo, onde o podemos encon- e colegas que é disposta e boa cozinheira (ela própria diz Entre 1992 e 1997 chefiou
a Divisão de Acção Social,
a agricultura; sendo produtor à causa pública, tendo trar a trabalhar seja com uma tesoura sensata, ponderada, que a cozinha é o seu “laboratório”).
Cultura e Desporto da CML.
de poda, uma enxada, ou a conduzir um Todos concordam que a Maria João
de citrinos e reconhecido desempenhado vários tractor, e sempre que pode não dispensa determinada, lutadora, é muito racional, pouco emotiva e, por No mandato 1998/2001 foi
produtor de vinhos de quinta
do Algarve.
cargos políticos. uma boa pescaria com os amigos. corajosa, persistente, vezes, sobrepõe a razão ao coração mas, Vereadora e Vice-Presidente
da Câmara, assumindo
Actualmente é Este é um homem versátil e multifa- honesta, rigorosa enquanto uns consideram esta carac-
algumas responsabilidades
cetado que, sendo muito exigente con- terística um defeito, outros relevam-no
o Presidente da sigo, é tolerante com os outros, e está (talvez a atirar para como uma qualidade. delegadas, tais como a
Assembleia Municipal na política com sentido de generosidade, o perfeccionismo) e E todos coincidem num defeito (um presidência da Comissão
de Protecção de Menores
de Albufeira, líder do sendo tido por todos como um homem exigente. só? São amigos!) que a própria reconhe-
(processo que iniciou
honesto e de confiança, democrata e ce: é teimosa, sim, mas se lhe demons-
grupo político do PPD/ respeitador dos adversários. trarem que está errada assume-o sem enquanto Chefe de Divisão) e
PSD na Assembleia problemas. da Protecção Civil Municipal.
Foi nesta última função que
Intermunicipal do desafiou o Comandante dos
Algarve e Presidente Bombeiros Voluntários de
da Assembleia do PSD Lagos a criar no quartel uma
camarata feminina. Num
Albufeira. ápice, a camarata foi criada,
e ela tornou-se bombeira
voluntária, papel em que
acompanhou, dia e noite
Bio. Bio. no quartel, os tristemente
memoráveis incêndios de
Agosto de 2003.
Carlos Eduardo da Silva e Sousa, é um algarvio passou a viver em Albufeira, onde instalou escri- Esta algarvia de 52 anos nasceu em Lagos, na fre- selho Directivo entre 1990 e 1992 e foi Presidente
dos quatro costados, filho de Olhão onde nasceu tório de advocacia, profissão que exerce até agora, guesia de Santa Maria. do Conselho Executivo e do Conselho Pedagógico
em 1957, com raízes da Fuzeta, Moncarapacho e sendo um profissional muito respeitado. Do seu Licenciada em Arquitectura pela ESBAL, detém entre 2002 e 2006.
Livramento (Luz de Tavira), estudou em Portimão casamento tem dois filhos, o Ricardo e a Teresa, uma pós-graduação e concluiu a parte curricular Divorciada, a par da sua vida profissional, Maria
até ao 5º ano de liceu onde regressou em 1980 já sendo um defensor da instituição familiar. do doutoramento em Ciências da Educação (se- João acompanha e orienta as suas três mais im-
licenciado em direito, para iniciar o seu estágio de Filho do Juiz Conselheiro Rogério Correia de Sousa guiu-se o projecto de investigação) e é Professora portantes obras em curso: as filhas, todas nasci-
advocacia, que completou com uma passagem de (filho de peixe sabe nadar) e de Maria Teresa Si- do 3º Ciclo e Secundário na Escola Gil Eanes, des- das na década de 80.
1 ano em Lagos. Tendo casado em 1982 com Maria mões da Silva, Carlos Silva e Sousa é amante sin- de 1982. Sempre nesta Escola, fez parte do Con-
do Rosário, natural de São Bartolomeu de Messi- cero da justiça, solidariedade e fraternidade, tendo
nes, da terra de sua mãe, sendo o pai de Paderne, formação cristã e grande consciência social.

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Alberto Fábio
Almeida Bota

Actualmente, é O “professor Alberto”, como é carinho- Há muita gente convencida de que Fábio é um jovem
Cumulativamente com uma No seu currículo politico,
actividade docente de mais de membro da Comissão samente tratado por milhares de alunos
destaca-se a presidência
Mendes Bota é pai ou tio do Fábio, mas disponível para os
e alunas que passaram pelas suas tur- tal não corresponde à verdade. Existe
trinta anos, que se estendeu Politica Distrital e da mas, tem um espírito solidário, encon- da JSD/Loulé, durante um grau de parentesco, mas não chega outros, simpático e
por Tavira, S. Brás de Alportel,
Assembleia Distrital trando nas classes mais desfavorecidas o período de 2003 a tão perto. Não há aqui lugar a carreiris- com espírito lutador,
Olhão e Faro (neste último 2007, candidatando-se
caso ligado ao I.E.F.P.), tem do PSD Algarve,
a sua grande base de apoio político, pelo
posteriormente à presidência
mo por descendência genética, que é o que gosta de projectos
interesse e atenção que dedica à resolu- que parece estar agora por aí na moda.
sido presidente dos TSD Presidente de Mesa da ção das suas dificuldades. A sua esposa, JSD Algarve, mantendo- vencedores. Faz parte
Algarve (Trabalhadores Social
Assembleia da Secção Ivone Almeida, também ela professora se ainda hoje como líder de uma geração da
Democratas) e dirigente dessa estrutura regional.
distrital e nacional do SINAPE de Olhão e Membro do
do ensino secundário, em Olhão, resistiu
Foi membro da Assembleia “nova geração”, que dá
muito tempo a uma participação política
(Sindicato Nacional dos Municipal de Loulé no mais importância aos
Conselho Nacional dos activa, mas acabou por render-se ao
Profissionais de Educação). fascínio de acompanhar o marido, e até primeiro mandato de Seruca interesses colectivos
Sendo um lutador nato por TSD. de o ultrapassar em dinâmica e em- Emídio (2001-2005). Foi
do que às ambições
excelência, do tipo antes penhamento, sendo hoje um membro membro da comissão politica
quebrar que torcer, com uma activo da Assembleia Intermunicipal do do PSD Loulé (2002-2007). pessoais. Detesta o
ligação muito forte a Olhão, Algarve. carreirismo político,
tem dedicado muito do seu
tempo, com a força, entrega
Apaixonado pela Ria Formosa, parti- e faz da militância na
cularmente pela Ilha do Farol, Alberto
e determinação que se lhe Almeida é um exímio pescador e amigo JSD um instrumento de
conhecem, às causas politicas do convívio gastronómico com os amigos solidariedade.
e sociais desta sua terra,
tendo sido, por duas vezes,
e familiares. Fala quem o conhece.
candidato à Presidência da Diz quem sabe.
Câmara de Olhão (1993 e
1997) e vereador durante doze
anos.

Bio. Bio.
Alberto Almeida é licenciado em Filologia Ro- fensor dos direitos de quem trabalha, desafiando Fábio Manuel da Silva Bota, com 28 anos de ida- do a constituição de uma família, que em breve
mânica pela Faculdade de Letras de Lisboa e pro- e denunciando, sem tibiezas e/ou hesitações, situ- de, licenciou-se na Universidade do Algarve, em Fí- dará os seus frutos.
fessor Titular na Escola Secundária Dr. Francisco ações de injustiça e quaisquer tipos de atropelos sica e Química - via ensino, no ano de 2002, tendo Pratica pólo aquático, no Louletano Desportos
Fernandes Lopes, em Olhão.Com 55 anos de idade, dirigidos aos trabalhadores. começado a exercer a docência no mesmo ano. Em Clube, desde 1993, clube onde nos últimos anos
casado e pai de quatro filhos, é um acérrimo de- 2004 concluiu uma pós-graduação em Química tem também assumido obrigações directivas. Foi
Analítica e Ambiental, na mesma Universidade. No convocado por diversas vezes para a selecção
seu percurso escolar realizado em Loulé, destaca- nacional, tendo mesmo representado Portugal na
se a frequência da Escola Secundária de Loulé, na selecção principal, na época de 2008/09.
qual foi por diversas vezes membro da associação
de estudantes. Em Maio de 2006 casou, assumin-

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Graça António
Pereira Cabrita

Paralelamente ao percurso profissional, Nesta empresa, Na actualidade é reformado da Banca A nível internacional é Vice-Presiden-
e de forma a aprofundar os seus conhe- Actualmente integra os O bichinho da política e exerce como consultor, formador e te da 4ª comissão do COPPEM – parte-
cimentos na sua área de formação, em quadros do SUCH (Serviços desde 2002, tem despertou em si, com o economista. nariado para a cooperação no Mediter-
1999, partiu para o Mestrado em Eco- Partilhados da Saúde, desempenhado cargos dealbar do 25 de Abril, No sector bancário trabalhou entre râneo com sede em Palermo – Itália, em
tutelada pelo Ministério da
nomia da Empresa. Em 2007, por estar
Saúde), onde exerce a função
de chefia nas diversas inscreveu-se como militante 1983 e 2006, de onde saiu como Director representação do município de VRSA.
ligada à área da Saúde há vários anos, da JSD, ainda em 1974 e do Adjunto do Millennium BCP e desenvol- É na actualidade o deputado munici-
apostou também no desenvolvimento de Gestora de Clientes no áreas de actuação PSD, quando fez 18 anos, em veu a sua actividade em variadas loca- pal mais antigo da Assembleia Municipal
dos seus conhecimentos de Gestão nes- Somos PESSOAS, ACE, da referida empresa, 1978. lidades: Lisboa/Santarém/Leiria/Porti- de Vila Real de Santo António e repre-
se âmbito, e decidiu efectuar um Master Agrupamento Complementar Foi dirigente estudantil, na mão/Albufeira/Faro/Tavira/Loulé/VRSA. senta o PSD na Assembleia Intermunici-
em Gestão de Serviços de Saúde. de Empresas a operar na área entre eles Assessora Escola Secundária em VRSA e Trabalhou na Sofinloc, no BBVA, na pal do Algarve.
Os seus tempos livres são ocupados a de serviços partilhados de do Conselho de no ISE em Lisboa. UBP/BANCO MELLO/MILLENNIUM
Gestão de Recursos Humanos,
realizar acções de âmbito sócio-cultural. Administração. Entre 1986 e 1988, cumpriu BCP.
É voluntária na Cruz Vermelha Portu- participado maioritariamente o Serviço Militar Obrigatório, É casado, tem duas filhas de 18 e 15 É um regionalista
guesa e no INEM, na área do Socorrismo pelo SUCH. foi Aspirante Oficial Miliciano anos, vive em VRSA, na praia da Manta
de Emergência. É sócia, e participa ac- na EPST Figueira da Foz e Rota/Vila Nova de Cacela.
convicto.
tivamente na Associação de Jovens do Regimento de Infantaria de É dirigente do Lusitano VRSA (Presi-
Nordeste Algarvio – Inter-vivos, onde são Elvas. dente da Assembleia Geral), da Confra-
efectuadas actividades sócio-culturais ria do Atum, da Associação de Amigos
destinadas a todas as gerações. da galeria Manuel Cabanas, da Asso-
ciação Boneco Sabichão – marionetas
Bonus Frater e do Projecto de Volunta-
riado – SOLIDUS.

Bio. Bio.
Graça Maria Palma Pereira, nascida em Alcou- ao longo de 4 mandatos, dois dos quais como 1ª Aos 26 dias de Outubro de 1960, nasceu em Vila Foi praticante desportivo federado:
tim a 10 de Agosto de 1969, cedo ingressou nas e 2ª Secretária. Real de Santo António, no seio de uma família de ^ Futebol – Lusitano VRSA
lides políticas pela mão do pai, José Rosa Pereira, Em 1990, rumou a Lisboa para iniciar a sua vida classe média – pai, bancário de profissão e mãe ^ Andebol – Náutico Guadiana e CDUL
um dos fundadores do PPD Algarve, sendo sua académica, que veio a terminar em 1996, com a doméstica, o primeiro de quatro filhos – de nome ^ Vela – ANG
companhia nas acções político-partidárias, desde Licenciatura em Economia pela Universidade Lu- António Manuel e já gordinho à nascença. ^ Xadrez – Náutico Guadiana
o 25 de Abril. síada de Lisboa. Só deixou VRSA - onde fez os estudos secundários,
Na década de 90 foi eleita Presidente da JSD/Al- Iniciou nesse mesmo ano a carreira profissional, para ir para Lisboa e licenciar-se, em Economia, no
coutim. com estágio no Grupo Allianz Portugal, passando Instituto Superior de Economia, actual ISEG.
Apenas com 20 anos de idade, assumiu o seu pri- pelo Crédito Agrícola, onde desempenhou funções
meiro cargo político, como vogal da Assembleia de Auditora Interna.
Municipal de Alcoutim, cargo que desempenhou

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Nuno Inês
Rio Cabrita

Na JSD, foi secretário- Actualmente é vice-


Assumiu, ainda recentemente, a respon- Pela nossa Terra. No decurso das variadas campanhas Aos dezassete anos participou
geral da Secção de presidente da JSD/Algarve e
sabilidade de ser Conselheiro Nacional nacionais em que participou, adquiriu no Fórum Social Português e
da JSD. Nos últimos anos participou uma percepção alargada das diferentes foi ai que tomou a decisão de
Faro e membro do membro do PSD/Algarve em
também na Petição “Curso Medicina realidades e necessidades dos diversos adoptar um papel mais activo,
representação da JSD.
Conselho Distrital do Já!”, Petição “Parque Ambiental do Pon- concelhos e distritos de Portugal com- filiando-se então, no Partido
PSD Algarve. tal” e tem colaborado com o Movimento parativamente ao seu próprio distrito, o Social Democrata.
Cívico “Regiões, Sim!”. Acredita que a que lhe permite manter uma motivação Cada vez mais consciente
politica só tem sentido quando se luta constante de construir um país onde os do seu papel social, fez
por valores, e quando esses valores são idosos tenham um presente e o jovens voluntariado no Castelo
transformados em propostas ambicio- um futuro. de Sonhos, União Zoófila e
sas e realistas. Apresenta-se a estas Médicos do Mundo.
eleições para a Assembleia da Repúbli- O seu percurso político passou
ca, sob o compromisso de fazer chegar pelo cargo de secretário-
a todos, iniciativas que motivem o geral da Comissão Politica
investimento na capacidade de inovação da Secção de Silves da JSD,
dos jovens de idade ou de espírito. que ainda mantêm; Vogal na
Comissão Politica Distrital
da JSD; Coordenadora da
pasta da Família e Natalidade
do Gabinete de Estudos da
JSD Nacional e pertenceu à
direcção de campanha Nacional
da JSD “Lig@-te à Europa”.

Bio. Bio.
Nuno Rio, nasceu no dia 13 de Abril de 1980 no dente do Núcleo Pedagógico, membro do Conselho Inês Inglês Cabrita, nasceu em Silves, terra dos Completado o ensino secundário ingressou nos
antigo Hospital de Portimão, é natural de Vila do Pedagógico e membro da Assembleia de Repre- seus avós, onde sempre frequentou o ensino desde estudos superiores de Engenharia Civil em Lisboa.
Bispo, tal como os seus pais e avós. Actualmente, sentantes da Escola Superior de Tecnologia, Vice- a creche ao secundário, tendo pertencido ao grupo Contudo, os seus interesses levaram-na a mudar
desenvolve a sua actividade profissional em todo Presidente da Direcção Geral e Vice-Presidente filatélico do ciclo preparatório e ao grupo gímnico de rumo para o curso de Arquitectura. Frequenta
o Algarve como Formador. É aluno na Universida- do Conselho Fiscal da Associação Académica da desportivo da Junta de Freguesia de Silves e Bom- actualmente o mestrado de Ecologia Urbana na
de do Algarve, onde frequenta a Licenciatura no Universidade do Algarve. beiros Voluntários. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecno-
curso de Engenharia Civil. É conhecido por ter sido Foi, ainda, membro do Senado Universitário, em logias.
um empenhado dirigente associativo e partidário. representação dos estudantes da Universidade do
Na Universidade do Algarve, foi eleito para vários Algarve.
órgãos de representação dos estudantes: Presi-

p. 14 Partido Social Democrata Legislativas 2009 Partido Social Democrata Legislativas 2009 p. 15
Uma Ideia para o Algarve
Reflexões Partilhadas
13 O que pensam os candidatos do PSD
sobre a realidade da Região do Algarve Legislativas – 2009
Mário Nota Prévia

Cintra
São rosários de promessas, muitas delas impossíveis de concretizar, desde logo por
Quando são chegados os pe- insuficiência de meios, já para não falar que os centros de decisão que as poderiam tor-
ríodos eleitorais, tornou-se nar realidade estão muito para além do poder e da vontade dos oito Deputados que em
tradição por parte de todas representação do Algarve têm assento na Assembleia da República, e são, não poucas
vezes, abafadas à nascença pelo invocado “interesse nacional”.
as forças democráticas em A orientação do PSD para estas eleições tem como balizas o “falar verdade”, e não
disputa à escala regional a fazer promessas que não se possam cumprir.
apresentação de longos e Mas, porque falar verdade também é dar abertamente a conhecer ao eleitorado al-
garvio o que pensam os candidatos do PSD/Algarve sobre as questões que mais lhe
completíssimos “Programas interessam, aqui fica o resultado da sua reflexão colectiva, por todos subscrita, e que
Integrou listas Actualmente, na qualidade de Professor Eleitorais” que, na prática, aqui se partilha.
Foi eleito sindicalista pelo Titular, desempenha funções no CNO da
Sindicato Democrático dos concorrentes a Escola Secundária de Júlio Dantas, em
mais não são do que in- Não são promessas, mas representam um compromisso com a Região. Um compro-
misso que consiste em defender a implementação destas ideias em todas as circuns-
Professores do Sul exercendo eleições autárquicas na ventários de necessidades,
Lagos. Durante 10 anos exerceu funções tâncias, no tempo e nos locais onde as mesmas estejam em causa ou em discussão,
funções na direcção em traduzidas em obras, acções
Faro. Actualmente, pertence
Assembleia e Câmara docentes e de gestão na Escola Agrícola
e políticas de que as popula-
sob reserva de a sua concretização não depender apenas da vontade dos Deputados do
PSD eleitos em representação do Algarve.
do Algarve. Como professor, leccionou
ao Concelho Nacional de Municipal de Portimão, as disciplinas de Matemática, Desenho ções estão carecidas. Tudo prometer, seria uma irresponsabilidade. Tudo exigir, seria uma demagogia. É, pois,
Educação da FNE. Os seus com sentido de responsabilidade, que os candidatos do PSD/Algarve se apresentam
hobbies desportivos são
na qualidade de Técnico, Manutenção Mecânica, Mecani- aos eleitores, de cara erguida, sem vergonha das suas ideias, e confiantes na vitória!
zação Agrícola, Sociologia das Organiza-
bicicleta, natação, ténis e militante do PSD. ções e Refrigeração. Prestou serviço de
vela. Foi jogador e director
no Clube de Futebol “Os
Engenharia na Parry Son, IAPMEI, Grupo
Grão-Pará, Andrés LLuis Bós e Júdice
1.
Estombarenses”. Mário Cintra, Fialho, SA. Regionalização
um homem bom e disponível Foi responsável por uma delegação
para ajudar a colectividade. representativa da Júdice Fialho, SA à Um Desígnio para o Algarve e o País
Republica Democrática de Angola, para
formalizar uma empresa mista Luso
Angolana com o objecto de captura de
peixe e marisco. O PSD/Algarve tem um passado e um consulta popular, através da realização de um referendo,
Dedicou-se à actividade política como presente em defesa da Regionalização durante a próxima legislatura.
fundador do PRD, sendo o primeiro O centralismo político e administrativo, a par do centralismo
Administrativa de Portugal que é económico, tem efeitos negativos perniciosos ao nível do
Presidente da Comissão Politica do
Concelho de Lagoa. Militante do PSD
inquestionável, e não poderia deixar de investimento e do emprego regionais.
desde 1992, exercendo funções, quer ser assumido pelos seus candidatos à A deslocalização dos centros de decisão para a região contribuirá,
decisivamente, para fixar o essencial do tecido económico e
como membro de Comissões Politicas, Assembleia da República, certos de que empresarial que opera no Algarve.
quer como membro de Assembleia de interpretam o sentimento e a vontade A Região Administrativa do Algarve, um patamar intermédio
Militantes. da esmagadora maioria da população entre o poder local e o poder central, utilizando as estruturas
politicas já existentes na região, dando mais trabalho àqueles
algarvia. que já ocupam os lugares sem criar mais cargos políticos, gerida
numa perspectiva horizontal e integrada, mas com poderes

Bio. A Regionalização Administrativa de Portugal é a última grande


reforma prevista na Constituição, que continua por cumprir.
específicos, permitirá estabelecer uma ligação mais rápida e
eficaz entre o Estado Central, o Algarve e os seus cidadãos,
Trinta e três anos passados sobre a aprovação do texto tanto mais que a pouca eficácia da máquina administrativa do
Mário José Ferreira Cintra, é engenheiro e pro- Instituto Superior de Engenharia em 1979. Em constitucional, continua a faltar um nível intermédio entre a Estado resulta, em grande medida, da relação vertical entre
fessor no Ensino Secundário. Nasceu em 1954, em Évora, no Instituto Superior de Educação e Traba-
Ferragudo, concelho de Lagoa. Filho de José da lho, licenciou-se em Gestão e Administração Es-
administração local e central, com dirigentes investidos de cada ministério e a sua delegação regional, sem qualquer lógica
Encarnação Correia Cintra, pescador, e de Liber- colar, em 1998. Começou a leccionar em 1973, na plena representatividade, legitimidade política e democrática, de organização territorial horizontal, coordenação, interligação
dade das Dores Ferreira Cintra, doméstica. Após Escola Preparatória de Sesimbra, a disciplina de conferidas pelo voto popular, como existe, com sucesso e e respeito pelas dinâmicas políticas, económicas e sociais
a conclusão da escola primária em Ferragudo, fez Desenho Geométrico. Concluiu o estágio técnico- sem controvérsia, em praticamente todos os países da União regionais.
exame de admissão ao Liceu e à Escola Industrial pedagógico com a classificação máxima permitida Europeia, incluindo nos Estados membros mais recentes. Neste contexto, e também por estes motivos, o centralismo
de Silves, tendo optado pela frequência da Escola a nível nacional, na Escola Secundária em Olhão, O próprio Tratado de Lisboa, que se espera venha a ser ratificado, revelou-se incapaz de promover um desenvolvimento equilibrado
Industrial de Portimão. Formou-se em Lisboa no durante o biénio 1980/82.
reforça o papel das Regiões no processo de construção europeia, do país, tornando-se indispensável opor a esta estratégia de
como factor de coesão económica e social dos Estados. verticalidade uma outra capaz de conduzir o poder e a autoridade
O caminho para a Regionalização é indissociável de uma nova das decisões do topo para a base da sociedade.

p. 16 Partido Social Democrata Legislativas 2009 Partido Social Democrata Legislativas 2009 p. 17
2.
A Economia do Turismo
Preocupação Central 3.
Agricultura, Florestas, Pescas, Após mais de 4 anos de destruição
estrutural da agricultura portuguesa,
O Turismo é a actividade económica nuclear da região e, ^ Reduzir a Taxa Social Única em 2 (dois) pontos percentuais para
Aquicultura e Mundo Rural do mundo rural, do agricultor e do
porventura, a mais importante do nosso país. A crise financeira
e económica global veio acentuar ainda mais a crise estrutural
as empresas e abolir o PEC – Pagamento Especial por Conta;
Valorizar e robustecer as ministério da agricultura, impõe-se
defender e apoiar a reconstrução
actividades tradicionais
^ Suspender a entrada em vigor do novo Código Contributivo, e
com que a actividade se vinha confrontando nos últimos promover a sua alteração de forma a aliviar a carga fiscal adicional
anos. As medidas legislativas e outras, como o famigerado imposta às empresas; do mundo rural nacional, através de
“ALLGARVE”, completamente desajustadas das realidades e
^ Reforçar as parcerias entre o sector público e o sector privado políticas de valorização da imagem do
necessidades regionais, não só não contribuíram para resolver
o problema como o agravaram substancialmente. A grande nas áreas da promoção turística externa e na formação profissional agricultor, enquanto guardião do espaço
contínua em empresas, ajustando-as às realidades do mercado de
prioridade só pode ser a defesa e o apoio de acções concretas
trabalho e às necessidades empresariais e turísticas;
campestre e das questões ambientais,
capazes de fortalecer a economia do turismo do Algarve.
O turismo é uma actividade económica que só é estratégica se ^ Redireccionar as verbas alocadas ao Programa de Animação
bem como do papel primordial que o
tiver dimensão, massa crítica e capacidade de crescimento. “ALLGARVE” para acções de promoção interna e externa do Algarve, mesmo desempenha no fornecimento da
Isto exige organização na produção, na comercialização e requerer uma avaliação séria e credível aos elevados gastos cadeia alimentar.
e na distribuição. Estas realidades de mercado foram mal realizados nos últimos anos;
compreendidas, negadas e até combatidas por “políticas de ^ Apoiar e defender a criação de um Fundo destinado a recuperar
turismo” em que predominou a arrogância e a ausência de empresas viáveis em dificuldades e definir uma política de
verdade e realismo. investimentos na requalificação da oferta turística, designadamente
Para pensar o Turismo em Portugal, é incontornável ter em no apoio financeiro à construção de infra-estruturas e equipamentos
consideração o que pensa o sector turístico do Algarve. Nesta de apoio ao sector. Só através da qualificação da oferta será possível
ordem de ideias, afigura-se necessário: qualificar a procura;
^ Rever a Lei de Bases do Turismo, um documento inútil e ^ Implementar uma nova política de transporte aéreo e de gestão
desnecessário tal como se encontra concebido. A aprovação da Lei aeroportuária, de forma a transformar os nossos aeroportos mais Assim, no caso do Algarve, há que privilegiar as culturas subtropicais, no sentido da prestação do máximo apoio no período 2009-2013,
de Bases do Turismo deve ter lugar na Assembleia da República. competitivos, especialmente os vocacionados para o turismo, como cada vez mais enraizadas na região (ananás, banana, manga, etc.), permitindo recuperar os 3 anos perdidos e o atraso estrutural do
Uma Lei de Bases do Turismo que resulte de um decreto lei do é o caso do Aeroporto de Faro; a citricultura e a crescente e bem sucedida área da uva de mesa sector.
Governo, ou seja, aprovado com base numa autorização legislativa e ^ Proceder a uma avaliação sobre a produtividade, eficácia e e da vitivinicultura, cujas marcas algarvias se vêm afirmando e No sentido de um maior equilíbrio sócio-económico e territorial,
à pressa, como foi o caso, não tem a força e a dignidade que deve ter eficiência dos Delegados do Turismo de Portugal colocados em consolidando progressivamente nos mercados da região e a nível importa aproximar as políticas de turismo do mundo rural, no sentido
o diploma regulador por excelência de uma actividade económica países terceiros, seleccionados à pressa e com base em critérios nacional e internacional. Há que incentivar as denominações de IGP’s de um turismo de maior valor acrescentado e da revitalização do
estratégica e prioritária da economia portuguesa; subjectivos, e cuja actividade é completamente desconhecida; (Indicações Geográficas Protegidas), como se deu com a batata- interior Algarvio. Por outro lado, justifica-se a implementação de uma
doce de Aljezur, por exemplo. política de dinamização do eno-turismo, do ecoturismo e do turismo
^ Reconstruir o edifício legislativo, a começar por uma nova Lei dos ^ Promover a aprovação de Regulamentação Específica destinada O reforço do apoio à agricultura biológica, ao licenciamento e à cultural, entre outros, no Algarve rural, associado a uma política de
Empreendimentos Turísticos, de modo a flexibilizar os processos a ordenar e a disciplinar as actividades relacionadas com o auto- produção de produtos tradicionais regionais, como a aguardente desenvolvimento sustentável regional.
de aprovação e gestão de empreendimentos turísticos, melhor caravanismo e o campismo selvagem; de medronho, o mel, os enchidos, os queijos e os frutos secos, com Depois da destruição institucional de todo o aparelho de apoio à
forma de assegurar competitividade à nossa oferta e garantir mais ^ Apoiar a criação do Conselho Nacional do Turismo. As funções destaque para a alfarroba, etc., constituem outros objectivos que experimentação agrária regional e nacional, importa encontrar
investimento e atracção de recursos do exterior; deste organismo serão meramente consultivas, devendo integrar importa defender e incentivar. fórmulas de apoio à inovação e competitividade sectorial, no sentido
^ Alterar a legislação que define os critérios de avaliação do as associações patronais e sindicais e outros organismos públicos A pecuária algarvia sofreu um rude golpe com o desaparecimento de assegurar o fornecimento alimentar regional e nacional, assim
património, fazendo baixar o IMI e o IMT, uma vez que muitos e privados ligados ao sector, nomeadamente as ERT´s, devendo ser do Matadouro Regional do Algarve, lacuna que urge colmatar como a manutenção das condições de qualidade e sustentabilidade.
prédios se encontram avaliados acima dos valores de mercado, presidido pelo membro do governo com a tutela do turismo; urgentemente, competindo ao Estado repará-la, seja com recurso Tendo as nossas maiores áreas uma vocação florestal, importa
contribuindo assim para ajudar a revitalizar o Turismo Residencial e ^ Redefinir a estrutura, missão e objectivos da AICEP, tendo em a recursos exclusivamente públicos, seja com recurso a parcerias ressuscitar as condições de apoio real à florestação e limpeza dos
a atracção de Investimento Directo Estrangeiro (IDE); vista a captação de IDE – Investimento Directo Estrangeiro para o público-privadas. A produção de caprinos e ovinos, sobretudo de raças matos, através da revisão do PRODER, no sentido de ultrapassar
^ Promover a redução do IVA sobre a alimentação e bebidas para nosso país, passadas que estão as aprovações dos projectos PIN´s autóctones do Algarve, deve ser apoiada e incentivada. os quatro anos de ausência de qualquer política de apoio à floresta,
a taxa mínima, bem como o seu pagamento aquando da emissão do (Projectos de Potencial Interesse Nacional); Para um país e uma região, cuja maioria da população tende a traduzidas nas consequências desastrosas provocadas pelos últimos
recibo e a introdução de um regime de compensação de créditos O Algarve deve caminhar segundo os padrões do Turismo concentrar-se no litoral, importa definir uma política séria de combate incêndios em São Brás de Alportel, Tavira e Monchique.
entre o Estado e as Empresas; Sustentável, compatibilizando a qualidade com a quantidade, a à desertificação do interior, integrada sectorialmente com a saúde, Restaurar a dignidade ao interior Algarvio constitui, pois, uma mais-
economia com a preservação dos valores ambientais e o património educação e economia, tendo em vista a criação de oportunidades valia ambiental, na justa medida em se valorizam os verdadeiros
^ Rever a legislação que aprovou as novas Entidades Regionais de que visem fixar e atrair pessoas e actividades, face às assimetrias pilares do desenvolvimento sustentável, como o território, os homens,
Turismo (ERT´s), designadamente no que se refere à proliferação de cultural e histórico. O Turismo Sustentável pressupõe a viabilidade
económica das suas empresas e dos seus intervenientes, mas populacionais que se vêm verificando. mulheres e crianças que aí habitam e labutam.
Pólos de Desenvolvimento Turístico, deixando tudo na mesma e, em Para isso, torna-se necessário um Plano destinado a apoiar potenciais Quanto ao sector das Pescas, importa prosseguir com as ajudas
muitos casos, agravando os conflitos, os problemas e os custos; também de investimentos financeiramente equilibrados, face
à procura previsível. Pressupõe que se traduza não apenas no investidores e empresários agrícolas, através de incentivos específicos à modernização da frota algarvia, bem como com a política de
^ Criar uma “Linha de Crédito Directa de médio/longo prazo”, enriquecimento dos seus agentes, investidores ou prestadores que promovam a revitalização sócio-económica do mundo rural e a conservação sustentável dos recursos, além de uma contínua
dirigida especificamente para o sector do turismo, com a taxa de juro de serviços das organizações turísticas, mas deve repercutir-se preservação da identidade cultural do Algarve. Esta presença humana modernização dos portos de vocação piscatória.
indexada à EURIBOR. Tratar-se-ia de uma “Linha de Crédito” gerida também na prosperidade da comunidade local envolvente, e no sem em mais de dois terços do território do Algarve, no barrocal e na serra Deverá ser feita a promoção dos produtos da pesca algarvia na
directamente pelo Estado, via Turismo de Portugal, atendendo a que bem-estar. Não há Turismo Sustentável, sem uma boa formação interior, a par da silvo-pastorícia, é um factor primário de protecção da primeira venda, que é de uma qualidade inigualável. Deverão ser
os financiamentos através do sistema financeiro não respondem profissional, ou sem condições de segurança. floresta algarvia, tão fustigada nos últimos anos, através de incêndios apoiados os pequenos projectos das comunidades piscatórias, bem
atempada e eficazmente às necessidades empresariais; Para ter um produto turístico equilibrado, há que saber medir de grandes dimensões, com milhares de hectares ardidos. como a actividade da aquicultura e da salicultura, sem esquecer a
^ Aprovar um Plano que permita às empresas regularizar, a médio/ os limites da carga urbano-turística, calcular a “capacidade de Face a uma ausência de políticas de apoio efectivo ao investimento no aprovação de um plano de formação profissional que torne atractivo
longo prazo, com taxas de juro indexadas à EURIBOR, as dívidas acolhimento” das sub-regiões e municípios do Algarve, e a partir sector agrícola regional e nacional, importa reestruturar o PRODER, este sector para os jovens, face à ausência total de formação
à Segurança Social e ao Fisco, de forma a poderem aceder aos daqui gerir os fluxos turísticos, dispersar os visitantes no tempo e aliviar a sua carga burocrática, descentralizar as suas decisões, profissional no sector durante o governo socialista.
financiamentos e incentivos do Estado; na geografia, optimizar os recursos e as infra-estruturas.

p. 18 Partido Social Democrata Legislativas 2009 Partido Social Democrata Legislativas 2009 p. 19
4. 5.
Indústria, Comércio e Serviços Desenvolvimento Regional
Modernizar a Economia do Algarve Melhorar a vida das
populações residentes

4.1 Indústria 4.2 Comércio e Serviços O desenvolvimento do Algarve depende do seu

Barragem de Odeleite
Na última década o Algarve deixou de ter um modelo económico posicionamento competitivo, face a um vasto
diversificado, e nada se fez para incentivar a criação de um novo Tendo presente que o comércio tradicional conjunto de factores condicionantes / estran-
sector industrial. se caracteriza pela diversidade de gulamentos que urge identificar, encarar e
As oportunidades já perdidas na indústria algarvia têm sido muitas e
dramáticas. Registou-se um aumento das assimetrias empresariais, estabelecimentos de pequena dimensão, resolver definitivamente.
com a fragmentação do tecido industrial, o não aproveitamento dos localizados predominantemente nos centros
recursos endógenos, a predominância de unidades de baixo valor urbanos e junto a zonas históricas, importa Sem a construção de uma visão esclarecida sobre a principal
acrescentado sem inovação e com falta de capacidade tecnológica, 5.1 Recursos hídricos
a inexistência de políticas públicas que ultrapassassem a falta de que as autarquias promovam uma política actividade económica regional, a definição e implementação
apoios do actual QREN. de requalificação urbana e de reabilitação de de uma verdadeira estratégia competitiva de desenvolvimento A definição de uma Estratégia Regional de Desenvolvimento
Deve promover-se uma política pública de recolha, tratamento e económico e social para o Algarve, ficará mais comprometida Económico e Social para o Algarve deve levar em consideração o
valorização de resíduos industriais na Região, e de criação de indús- edifícios. no futuro. fornecimento sustentável de recursos hídricos à região, através
trias brancas para apoio ao turismo, nomeadamente, nas áreas do O desenvolvimento económico, social e cultural do Algar- do aproveitamento dos já existentes e em construção, incluindo
Ambiente, Alimentação, Energia, Lazer, Bem-Estar, Monitorização ve não é homogéneo, linear e uniforme. Haverá sempre no a reciclagem e a dessalinização e, em particular, as reservas de
de Instalações e Equipamentos. A requalificação dos espaços urbanos (centros das cidades, zonas Algarve sub-regiões mais desenvolvidas do que outras. O que águas superficiais e hídricas próximas, com especial destaque
Há que encorajar o recurso aos apoios previstos ao investimento nos históricas e outros locais de interesse) e a reabilitação de habitações o Algarve tem de ser é uma região coesa, solidária e fraterna. para o Guadiana, Santa Clara e Alqueva.
diversos sistemas de incentivo, requalificando os aglomerados em- degradadas, destinadas a serem disponibilizadas a preços compatí- Em graus diferentes, todos os algarvios devem viver bem em É incompreensível que, face às modernas tecnologias que
presariais actualmente existentes em áreas menos adequadas, em veis de forma a poderem ser adquiridas ou arrendadas, constitui um termos culturais, sociais e económicos. caracterizam o processo actual da dessalinização, o governo
ordem à sua transformação em zonas industriais, zonas empresa- factor decisivo na afirmação destes espaços, determinantes para a A actividade económica do Algarve deve não só assegurar português continue a ignorar uma solução complementar que
riais ou áreas de localização empresarial. preservação do emprego e dos valores tradicionais do Algarve, as- esta prosperidade regional, mas também contribuir significati- é próxima dos principais aglomerados urbanos, cujo custo já é
Há que sensibilizar as autarquias para a criação de Áreas de Loca- sim como para a economia da região. vamente para o PIB nacional. A actividade turística do Algarve concorrencial com o da água oriunda das barragens, que está a
lização Empresarial com infra-estruturas adequadas previstos nos Em oposição ao surgimento de grandes espaços comerciais, ver- deverá tirar o máximo partido, em termos regionais e nacio- ser seguida por todos os países desenvolvidos.
respectivos PDM´s, com o objectivo de: dadeiros “aspiradores” dos recursos gerados na região, deverão nais, da transferência de recursos provocada pela procura O Algarve é a região do País onde a relação entre a água e a
ser criadas condições financeiras e incentivos fiscais que permi- turística interna e externa. capacidade de carga urbano-turística é mais importante, intensa e
tam a modernização de micro, muito pequenas, pequenas e médias Neste contexto, apresenta-se prioritário e estratégico para o durável, pelo que importa avaliar o impacto económico e, sobretudo,
Acolher empresas industriais ou de outros sectores empresas que caracterizam o tecido empresarial deste sector de desenvolvimento económico e social do Algarve a criação de
^ social de um cenário de seca prolongada, que, independentemente
actividade, muito dependente de estruturas empresariais de cariz uma nova centralidade regional junto do Parque das Cidades.
de actividade; das alterações climáticas, é uma das características do clima
unifamiliar. Para além do Hospital Central, devem ser projectadas e cons-
^ Apoiar e incentivar a certificação de empresas e de produtos; mediterrânico da região, tendo em vista implementar uma gestão
Por outro lado, e considerando que o Comércio retalhista é o sector truídas naquele espaço outras infra-estruturas e equipamen-
^ Estreitar a ligação Empresas / Universidade de forma a cuidadosa e eficiente da disponibilidade e necessidade de Água,
com maior risco de falência no curto prazo, justifica-se a criação de tos de índole regional, essenciais à competitividade da econo-
potenciar a investigação aplicada e apostar na inovação e criação que permita um desenvolvimento económico e social sustentado,
um regime jurídico de protecção no desemprego involuntário para mia da região. Estão neste caso, por exemplo, a construção
de Centros de Saber; pelo que deve haver uma campanha de sensibilização junto da
os membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivas e dos de um Espaço Multi-Usos / Centro de Congressos, um Campo
^ Simplificar procedimentos e combater a ineficiência associada população, a começar nas escolas.
trabalhadores independentes que exerçam actividade empresarial. de Golfe Inter-Municipal, Equipamentos Desportivos diversos,
à burocracia; Por outro lado, importa reforçar a capacidade das reservas
Neste sentido, justifica-se: Policlínica Desportiva para Atletas de Alta Competição, etc.,
^ Retirar das zonas urbanas actividades industriais poluidoras hídricas superficiais existentes, através da conclusão do sistema
evitando a instalação de grandes superfícies comerciais e Odelouca – Funcho e da construção das barragens das Cercas, de
e perigosas. industriais, cujo valor acrescentado é muito baixo e, por con- Corte Garcia, Alportel e Foupana.
^ A criação de um subsídio de desemprego e pré reforma para os seguinte, sem qualquer impacto nem mais-valias na economia O cálculo do balanço hídrico nos principais sistemas aquíferos do
gerentes de pequenas empresas; e no emprego da região. Algarve e bacias hidrográficas existentes deverá constituir outro
Neste quadro, espera-se que actividades com tradi- ^ Continuar a defender a redução do IVA para percentagens iguais Não há forma de iludir a realidade. O Algarve está a ser dos desideratos nesta área crucial para o futuro da região. Está
ção no Algarve, como as indústrias das conservas, à Espanha; esbulhado da riqueza que produz. As grandes superfícies em causa estudar os recursos hídricos na natureza (superficiais e
^ Implementar medidas que visem um critério mais restritivo comerciais drenam para fora a liquidez gerada pela actividade subterrâneos), infiltração, utilização e perdas; matas e arborização
da cortiça, da cerâmica, da madeira, dos produtos económica da Região, em cada dia que passa.
para a abertura de novas grandes superfícies; nas bacias hidrográficas; economia de água disponível; cenários
metálicos, da alimentação, da construção e da in- ^ A introdução de uma política de preços de água e luz mais baratos Embora tratando-se de uma ideia que carece de sustentação de seca; etc.
dústria, extractiva possam beneficiar de mecanis- para o comércio e restauração devido ao elevado número de nacional, acredita-se na utilidade que teria um regime dual de Por outro lado, é preciso continuar a desenvolver projectos que
mos financeiros de apoio para a sua modernização equipamentos que necessitam para trabalhar (arcas frigoríficas, taxas de IRC, criando uma taxa reduzida de 15 por cento para tenham no horizonte uma adequada reutilização de águas residuais
fogões e outros aparelhos eléctricos) os primeiros 100 mil euros de matéria colectável, assim como tratadas em ETAR´s, destinadas a garantir as necessidades de
e aumento da sua capacidade competitiva. a facilitação de acesso ao crédito para PME´s, através de rega de espaços verdes, jardins públicos e campos de golfe.
financiamentos directos, via IAPMEI, dinamizando o capital
de risco, enquanto alavanca fundamental na recuperação
de empresas em dificuldades, especialmente as de vocação
exportadora e, por conseguinte, geradoras de bens transac-
cionáveis.

p. 20 Partido Social Democrata Legislativas 2009 Partido Social Democrata Legislativas 2009 p. 21
6.
Melhorar as Acessibilidades No caso do Algarve, a principal motivação da rejeição ao

Um Algarve menos pagamento de portagens reside no facto de a EN 125 não


ter, nem nunca terá, condições para se constituir como uma
5.2 Programas Estratégicos para o QREN 5.3 Investimento Público periférico verdadeira alternativa à Via do Infante. Foi isso que levou os
algarvios ao protesto público, e era isso que constava nos
cartazes afixados pelo Partido Socialista. E é este partido que
Considerando que os meios financeiros alocados ao Algarve pelo O Orçamento de Estado para 2009 confirmou plenamente o
tem de responder pelos 3 critérios definidos pelo Ministério
QREN são escassos, e importando definir prioridades, os esforços que o PSD tem vindo, de forma consistente e sustentada, a
das Obras Públicas para a aplicação de portagens: Índices
devem centrar-se em acções que conduzam, simultaneamente, ao denunciar ao longo da última legislatura.
As acessibilidades e o sistema de transportes assumem, no de disparidade do PIB per capita regional, Índice do Poder
desenvolvimento e solidariedade regionais, entre os quais se destaca, O governo do Partido Socialista prepara-se para encerrar
quadro dos objectivos estratégicos de desenvolvimento do de Compra Concelhio (IPCC) e Tempo de percurso das vias
pela sua importância estratégica, a inversão da desertificação uma legislatura inteira sem ter lançado, construído e con-
Algarve, um papel charneira, quer como contributo de integra- alternativas (leia-se EN 125 no caso do Algarve).
humana do interior do Algarve. cluído uma única obra estruturante para o Algarve finan-
ção territorial face ao exterior, quer como potenciadoras de Ora, foi pelo governo considerado que o Algarve cumpria os
Os poucos montantes financeiros do QREN deverão ser direccionados ciada com fundos públicos, ou seja, com os impostos que
condições de competitividade económica. dois primeiros critérios, mas não o terceiro (o tal do tempo
para a instalação de actividades económicas sustentáveis e generosamente a região coloca nos cofres do Estado ano
Constitui motivo de séria apreensão a situação relativa às das vias alternativas) Com as obras de requalificação da EN
“exportadoras” a curto prazo e apoiar as actividades de mais longo após ano:
seguintes obras: 125 (Algarve Litoral) este terceiro critério será cumprido.
retorno (floresta) ou menos intensivas em capacidade “exportadora”.
Logo, pela lógica do governo socialista, a Via do Infante pas-
O desenvolvimento do interior só é possível com base em actividades ^ A construção da barragem de Odelouca, que lá se vai arrastando,
sará a ter portagens.
empresariais capazes de gerar sustentadamente transferência de de “inauguração” em “inauguração”, é financiada com recurso
^ Conclusão das melhorias no IC 27 entre Castro Marim e Mértola Importa, por isso, vincar que, sem a existência de uma verda-
recursos, caso contrário acabarão por definhar e morrer. a um empréstimo bancário, logo, será paga pelos algarvios na
/ Beja; deira alternativa à Via do Infante, os algarvios têm que ver sal-
Por estes motivos, deve ser feita uma defesa intransigente da factura futura da água.
^ Falta de calendarização e identificação das fontes de vaguardada a sua principal reivindicação: não pagar portagens
valorização, qualificação e certificação dos produtos tradicionais do ^ As anunciadas obras de construção do Hospital Central do
financiamento para as obras do IC 4 entre Odeáxere e Grândola / até que haja alternativas. E essa é que é a questão de fundo,
Algarve, de uma forma viável para os produtores e segura para os Algarve e de requalificação da EN 125, não passaram até agora
Sines, incluindo a variante de Aljezur; tudo o resto sendo tentativas eleitoralistas de aproveitamento
consumidores. de operações de propaganda, com tendas, “Power Points” e muito
^ Concretização dos vários nós, ainda em falta, de ligação da VLA político por parte de quem fez o mal e a caramunha, ou seja,
marketing político. de quem investiu sem cuidar do preço da factura que as gera-
(Via do Infante) ao litoral e principais centros urbanos;
^ Ao mesmo tempo que se pretende afectar biliões de euros às
^ A requalificação da EN 125 só conhecerá obra concreta na ções futuras teriam que pagar.
ligações Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid a modernização do serviço
ferroviário no Algarve foi completamente ignorada: não teve nova legislatura, e continua-se à espera de melhores dias para a
direito, sequer, a um “Power Point”. beneficiação da vasta rede de vias secundárias da região;

7.
^ No que se refere à rede ferroviária, encontra-se por definir uma
^ Continuam a fazer-se estudos, e as engenharias financeiras
baseiam-se em parcerias público-privadas, com recurso ao calendarização, séria e realista, relativamente à modernização da
crédito bancário. Na actual conjuntura de gravíssima crise via-férrea e material circulante, quer na linha do Algarve (onde o
internacional do sistema financeiro, há sérias razões para duvidar ramal de Lagos é indigno do século XXI), quer na ligação a Lisboa, Uma Aposta
quer ainda no que se refere à decisão política em assegurar a
nas Energias Renováveis
de que existam condições para assegurar a folha de pagamentos
dessas parcerias. ligação a Sevilha e, por essa via, ao eixo sul do arco atlântico e à
rede transeuropeia de alta velocidade;
^ O que sobra é uma mão cheia de nada, com meia dúzia de obras
^ Em matéria de acessibilidades assume ainda papel relevante a
de dimensão local, e outras dotadas de verbas simbólicas para
justificar um parágrafo aberto na lista do célebre PIDDAC. necessidade de construir um novo aeródromo no Barlavento e um
outro de apoio ao Aeroporto de Faro em Loulé; As opções em matéria energética para o Algarve são claras: pleno
^ Existe um vazio orçamental inaceitável para as autarquias mais apoio à utilização da energia solar, foto-voltaica, eólica e da biomassa
^ A construção da Circular Sul de Almancil, enquanto via
desfavorecidas e com grandes áreas de interior. Trata-se de uma para produção de energias alternativas e amigas do ambiente.
estratégica de ligação ao litoral e aos empreendimentos turísticos
Caminho de ferro de Portimão

opção política condenável, que penaliza Alcoutim, Castro Marim, O que mais sobressai nesta matéria é a necessidade de uma
S. Brás de Alportel, Silves, Monchique, Aljezur, Vila do Bispo. existentes, verdadeiras referências de qualidade no panorama da
nossa oferta turística a nível mundial; estratégia prospectiva e de futuro. Ou seja, políticas de médio e longo
^ No meio desta penúria de meios orçamentais, ainda existe uma prazo. Exemplos recentes confirmam que, nesta área específica, a
^ Concretização da Circular Norte de Faro, onde continuam por
discriminação política, demasiado evidente, em favor de autarquias pressa tem sido má conselheira, independentemente da propaganda
de cor socialista, como Faro, Portimão e Lagos, relativamente a expropriar ou adquirir os terrenos necessários;
política do actual governo do PS em torno das energias renováveis,
^ Construção da Ponte sobre o Guadiana entre Alcoutim e
todas as restantes. onde questões relacionadas com a livre concorrência deixam muito
Sanlucar;
a desejar, acentuando as desconfianças instaladas em diversos
^ Obras que permitam a navegabilidade nos Rios Guadiana e
sectores da vida e da sociedade portuguesas, relativamente à criação
Arade;
de condições destinadas a favorecer uns poucos em detrimento de
Por culpa de uma péssima negociação com a União Euro- muitos outros.
peia, o Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), De facto, o quadro ético e competitivo criado pelo actual Governo nas
traduziu-se para o Algarve, no período que vai de 2007 a energias renováveis, impondo limitações de acesso aos concursos
2012, numa perda que será sempre muito superior a 600 Por outro lado, é entendimento geral do povo algarvio, que a
públicos apenas a alguns concorrentes, poucos, muito poucos, diga-
milhões de Euros em fundos comunitários, comparativa- Via do Infante deverá ter um tratamento de excepção na pro-
se, não só surpreende como confirma a tendência centralizadora
mente ao anterior Quadro Comunitário de Apoio III. blemática das concessões SCUT devido, entre outras razões,
e a ligação aos grandes grupos empresariais em detrimento do
Seria de esperar, como fizeram os governos de outras às diferentes naturezas do financiamento das duas componen-
interesse geral e colectivo e, em última análise, do próprio interesse
regiões que deixaram de pertencer ao chamado Objectivo tes faseadas do seu traçado.
nacional.
1 (UM), que fossem previstos mecanismos orçamentais Compreende-se que a salvaguarda dos interesses nacionais,
As tecnologias verdes, como as hídricas e as eólicas, por exemplo,
nacionais para compensar esta redução brutal dos fluxos pode implicar a tomada de medidas de correcção do modelo
mas também as recicláveis, deverão constituir objectivos a
financeiros que beneficiavam a Região do Algarve. SCUT contratado pelo governo socialista em 1999, e que se
prosseguir no futuro, enquanto soluções de emprego e diminuição
O Algarve tem sido abusado de uma forma violenta, e revela ruinoso para as finanças do país.
da factura energética.
esbulhado financeiramente sob o ponto de vista do retorno
mínimo de investimento público de que a região carece para
se afirmar e consolidar a nível interno e externo.

p. 22 Partido Social Democrata Legislativas 2009 Partido Social Democrata Legislativas 2009 p. 23
9. 10.
Ambiente e Ordenamento Segurança Social e Empregoo
8. Preservar a Natureza A maior preocupação
Mais e melhor saúde e a Biodiversidade
Um direito cívico e de cidadania
O ambiente e o ordenamento devem ser entendidos num quadro
que compatibilize a defesa do complexo e rico património natural do
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) sofreu, nos últimos anos, sérios ^ Criar estímulos atrativos para deslocar médicos de família litoral, do interior e da serra do Algarve com o desenvolvimento da O Algarve vem registando o maior aumento,
ataques por parte do actual governo, de que resultaram profundos dos grandes centros para zonas mais periféricas, alargando e actividade económica. a nível nacional, da taxa de desemprego.
Neste sentido, importa definir um plano de desenvolvimento
rombos que se traduzem nos resultados recentemente divulgados possibilitando uma cobertura adequada dos CSP a toda a Região.
integrado que concilie de forma equilibrada as políticas de
Desde sempre confrontado com problemas
pelo próprio Tribunal de Contas, onde se afirma que o número de ^ Apetrechar os CS de modo a reduzir transportes e transferências
utentes sem médico de família aumentou de 2006 para 2008, desnecessárias de doentes para os Hospitais, evitando valorização e defesa do ambiente e as exigências do ordenamento de emprego sazonal, a crise financeira e
atingindo já um milhão e meio de pessoas. Este é apenas um dos simultaneamente uma sobrecarga dos Serviços de Urgência com os interesses económicos, na base de uma utilização racional económica mundial à qual se veio juntar a
dos recursos colocados ao serviço e bem-estar das populações
resultados negativos da actual política de saúde, na sequência hospitalares.
residentes. crise na actividade turística, catapultaram o
de equívocos, de desnorte e de uma exagerada preocupação com
resultados imediatistas, desprezando ostensivamente alguns B. Hospitais O Algarve dispõe das praias da Europa com melhor qualidade e Algarve para uma situação nunca alcançada
aspectos fundamentais de uma verdadeira política de saúde: ^ Fomentar de forma efectiva uma visível redução dos tempos tratamento das suas águas, mas o litoral no seu conjunto necessita nas últimas décadas nesta matéria.
de espera para consultas, em todas as especialidades, e para de algumas intervenções urgentes ao nível do desassoreamento
O governo propunha-se: cirurgias, premiando a produtividade, monitorizando e actuando na de algumas zonas, protecção e recuperação de falésias e arribas,
1. Proporcionar uma adequada resposta às necessidades da resolução de eventuais disparidades. elementos importantes de valorização da imagem do nosso produto
população na acessibilidade aos Cuidados de Saúde Primários turístico. O elevado endividamento externo contribuiu, decisivamente,
^ Apostar claramente e alargar o âmbito da cirurgia de ambulatório
(Centros de Saúde) e aos Hospitais. A gestão dos problemas que se colocam ao litoral algarvio tem sido para que o nosso país tenha recuado no ranking mundial
de modo a possibilitar uma recuperação mais rápida do doente e
2. Promover e estimular a qualidade dos cuidados de saúde dificultada pelo excessivo número de entidades com poderes de da competitividade, com reflexos negativos, inevitáveis, no
um retorno mais precoce ao meio familiar e laboral, bem como um
prestados e de custos reduzidos ou nulos para os que não têm intervenção naquela área, impondo-se a necessidade de transferir aumento do desemprego e desempenho económico, quer da
maior número de doentes operados.
possibilidade de suportar esses encargos. para a tutela de um só ministério as competências hoje dispersas actividade turística, quer da economia em geral.
^ Promover a indispensável articulação entre os serviços
por um conjunto variado de organismos, numa relação não raras A prioridade das prioridades é as pessoas. Assim sendo,
hospitalares, os CS e os Cuidados Continuados de forma a reduzir
Mas o que fez o governo? vezes conflituosa entre si. torna-se necessário acudir aos problemas mais prementes
a quantidade de doentes que desnecessariamente permanecem
1. Encerrou Centros de Saúde (CS) e Serviços de Urgência, fomentou Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira e o Plano Regional de das populações que vivem com dificuldades, devendo ser
no Serviço de Urgência, criando, assim, condições para uma maior
a saída de médicos do SNS, aumentando o número de doentes sem Ordenamento do Território constituem instrumentos de integração estabelecidas parcerias entre as empresas e os organismos
humanização nestes Serviços.
médico de família e aumentando as listas de espera para consultas das políticas ambientais e económicas importantes, mas enfermam do Estado, visando aumentar os níveis de qualificação dos
e para cirurgias, nos hospitais. de vários bloqueios derivados de outras disposições legais, como a trabalhadores desempregados, através de estratégias de
2. Ignorou a situação calamitosa de muitos Serviços de Urgência RAN, a REN e Rede Natura, confrontados há muito com a necessidade
C. Hospital do Parque das Cidades de uma reforma estrutural profunda.
formação contínua nas empresas, de forma a assegurar e
em todo o país e também no Algarve. Ao encerrar Serviços de ^ Considerar como um dos objectivos estratégicos da Região, a garantir postos de trabalho e, por essa via, a dignidade e o
Atendimento Permanente (SAP) dos Centros de Saúde, ou de lhes Os Programas Polis, anunciados pelo actual Governo para a respeito pelas pessoas, designadamente as mais fragilizadas
curto prazo, de modo a acelerar todo o processo.
reduzir o horário de funcionamento, empurrou os doentes para requalificação da Ria Formosa e da Costa Vicentina, devem constituir social e economicamente.
^ Criar uma verdadeira Comissão de Acompanhamento com
os serviços de urgência hospitalares, que sem condições para tal a realidade que os algarvios há muito desejam e ambicionam, As PME´s, enquanto principais criadoras de emprego,
capacidades de actuação e de responsabilização para eventuais deixando de ser um conjunto de meras intenções eleitoralistas.
entraram em colapso. Como é o caso do serviço de urgência do atrasos ou desvios relativamente ao estipulado. devem merecer a atenção e o apoio dos poderes públicos no
Hospital de Faro, onde doentes em macas se vão acumulando, de Torna-se absolutamente contraproducente pretender-se valorizar sentido de manterem os postos de trabalho. Este problema
^ Dotá-lo das mais inovadoras técnicas de diagnóstico e
forma desumana, pelos corredores. as zonas costeiras do Algarve de elevado valor ambiental e não se resolve apenas com o anúncio de mais linhas de
terapêutica, criando condições para tornar a Região competitiva paisagístico, como a Ria Formosa ou a Costa Vicentina, e permitir, ou
3. A avaliação do sistema de saúde, em Portugal, passou de 16.º em e atractiva para os profissionais e mais atractiva e mais segura crédito, disponíveis apenas para alguns, mas com políticas
2006 para o 26.º lugar em 2008, nas estatísticas europeias (Euro conceder a exploração de hidrocarbonetos ao largo dessa mesma simples, como a implementação de políticas de investimentos
para a população. costa, como o actual governo fez (num caso), ou pretendeu fazer
Health Consumer Index). Reduzindo as comparticipações, tornou os públicos de proximidade (de dimensão regional e local, por
medicamentos mais caros. Aumentou as taxas moderadoras para o (noutro caso). contraponto com investimentos centralizantes, absorvedores
acesso aos serviços de urgência e criou novas taxas moderadoras O ambiente deve constituir o pilar do desenvolvimento económico das disponibilidades financeiras do país) e a eliminação de
D. Hospital do Sotavento e social, o que pressupõe, pelo menos no caso do Algarve, a criação
para os internamentos e para as cirurgias, precisamente numa ^ Para colmatar o défice crónico de camas hospitalares na Região vários constrangimentos burocráticos, por exemplo, para
altura em que os portugueses se encontram numa situação de uma fileira ambiental específica para a região, e de um Plano de além das já mencionadas anteriormente (IVA, PEC, TSU, etc.).
e de forma a potenciar a capacidade de resposta às necessidades Revitalização da Serra Algarvia.
económica difícil. da população do sotavento algarvio, defendemos a construção Só através do crescimento económico será possível
Há que defender a criação, em espaços próprios, com regras claras promover maior justiça social, apoiar os mais carenciados
de um novo hospital. Até porque o futuro hospital do Parque das e transparentes para as actividades que são grandes utilizadoras de
Perante este conjunto de atropelos na área da Saúde, Cidades não vai trazer mais camas hospitalares porque é um e, simultaneamente, assegurar a estabilidade financeira do
o Algarve precisa urgentemente de: espaço, (agricultura e silvicultura), ou que implicam urbanização, Sistema de Segurança Social no futuro.
hospital de substituição do Hospital de Faro. como é o caso do turismo, de acções promotoras da conservação da Impõe-se a construção de mais Lares para Idosos, Centros
natureza e respeito pela biodiversidade e antropocentrismo. de Noite, novos Centros Comunitários no interior algarvio, o
A. Cuidados de Saúde Primários (CSP) E. Faculdade de Medicina reforço do apoio domiciliário integrado e a implementação de
^ Contratualizar o alargamento voluntário dos ficheiros de ^ A criação de um Curso de Medicina e não de uma Faculdade de um sistema de emergência - serviço de tele-alarme.
utentes até limites numéricos compatíveis com um atendimento Medicina suscita, de imediato, a conceptualização de menoridade Eis duas ideias passíveis de implementação: O investimento na construção de mais creches e centros
de qualidade, premiando a produtividade e, assim, reduzindo relativamente aos conteúdos programáticos e à própria qualidade de actividades de tempos livres deve ser prosseguido e
drasticamente o número de utentes sem médico de família. do ensino, o que não é aceitável e pode afectar a imagem da nossa ^ O aproveitamento das antigas pedreiras para o depósito incentivado.
^ Promover uma articulação real e eficaz entre os CS e os Universidade. controlado dos resíduos provenientes das demolições e Impõe-se a construção de lares de apoio e lares residenciais
Hospitais. ^ Neste contexto, propomo-nos criar as condições para que a construções; para pessoas com deficiência.
^ Contratualização entre os Centros de Saúde e entidades Universidade do Algarve possa ter uma Faculdade de Medicina com ^ A valorização e a efectiva protecção do cimélio paisagístico, Pretendemos criar estruturas e serviços locais de
externas, na área de algumas especialidades hospitalares, de a dignidade e com a qualidade das melhores do país, para que não faunístico, florístico e dos habitats naturais que já possuem proximidade, direccionadas para diversas áreas, entre as
forma a reduzir o tempo de espera por uma consulta hospitalar. seja posta em causa a qualidade do ensino e os futuros médicos estatuto de conservação, nomeadamente, os parques da Ria quais, crianças em risco e toxicodependentes.
^ Desenvolver a rede de Cuidados Continuados e o Apoio Domiciliário sejam reconhecidos e aceites pelos seus pares e pela Ordem dos Formosa e da Costa Vicentina, como complemento ao potencial
envolvendo entidades do âmbito da solidariedade social. Médicos. turístico que lhes está associado;

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Em matéria de Emprego, seria defensável: ^ Deverá proceder-se ao aproveitamento de escolas desactivadas para Eis alguns objectivos a atingir no Sector Cultural:
No caso do Algarve, assume ainda relevância especial a necessidade de
combate ao analfabetismo. Dar prioridade à Rede de infra-estruturas e recintos culturais
garantir o reforço policial, não apenas durante a época turística, mas ^
^ Acelerar a conclusão do Hospital Central, mobilizando os recursos uniformemente distribuídos na Região;
^ A criação de um Plano Regional de Emprego, para juntar todos ao longo de todo o ano, com o objectivo de aumentar o policiamento
os parceiros e criar um plano comum para fomentar a criação de de proximidade e fazer face ao crescimento da criminalidade junto de humanos provenientes da Faculdade de Medicina na Universidade do ^ Apoiar as associações culturais locais de raiz tradicional, Bandas
emprego, em vez de cada um trabalhar por si; turistas e residentes. Algarve. Filarmónicas, Grupos Etnográficos, Teatro Amador, etc…;
^ Defender o fim das injustiças entre professores titulares e professores
^ A organização de duas Feiras de Orientação Vocacional e As nossas preocupações situam-se, sobretudo, ao nível do aumento ^ Prestar especial atenção ao ensino da Música, das Artes Plásticas,
Profissional e de Emprego do Algarve, uma no Barlavento e progressivo da criminalidade violenta, situação que importa inverter que acabam por ser classificados de segunda; da Dança Clássica e Contemporânea, da Orquestra Regional do
outra no Sotavento, procurando congregar as feiras actualmente rapidamente, caso contrário uma das valências competitivas mais ^ Defender que a avaliação dos professores seja externa, retirando das Algarve e da Estrutura de Teatro sem fins comerciais sediada no
existentes, mas restringidas a uma escala municipal; valiosas da nossa oferta turística – a segurança -, estará seriamente escolas e dos docentes a carga burocrática e conflitual que os desviam Algarve;
^ A criação de uma Agência Regional de Serviços destinada a comprometida no futuro próximo. da sua função primordial que é ensinar; ^ Criar o Prémio Regional de Jovens Poetas nascidos e/ou residentes
apoiar os profissionais em situação de desemprego no acesso ao Neste contexto, importa definir políticas de apoio à implementação de ^ Defender que a avaliação procure a efectiva valorização do mérito no Algarve;
mercado de trabalho pela via empresarial, bem como ensinar aos projectos de activação de sistemas de videovigilância, em consonância e da excelência, pondo fim às quotas administrativas criadas por este ^ Criar a Orquestra Juvenil do Algarve;
desempregados de longa duração a “arte” de empreender; e interligação com o Programa Nacional e as forças de segurança Governo; ^ Criar o Museu Regional e Etnográfico do Algarve;
^ Melhorar a organização dos transportes públicos de modo existentes na região. ^ Implementar uma Política de Restauro do Património Construído
a compatibilizar os horários de trabalho e a residência dos Por outro lado, à semelhança do país, falta para o Algarve um Plano Urge implementar políticas reformistas na Educação e na Formação
no Algarve.
trabalhadores, e aumentar a oferta de serviços de apoio social às de Segurança, no qual se quantifiquem objectivos a alcançar, ao Profissional, capazes de promover o empreendedorismo e estimular
famílias (creches, lares, etc) – estas duas situações dificultam mesmo tempo estabelecendo os recursos em meios e humanos que a economia, no médio/longo prazo, e que rompam com o “status quo”
A cultura algarvia e o turismo deveriam ser objecto de motivação nas
bastante a inserção dos desempregados no mercado de trabalho. devem ser alocados. instalado, traduzido no facto de, há mais de 20 anos, cada vez que
escolas básicas e secundárias. O desenvolvimento económico, social e
^ Criação de vários Centros de Incubação de Empresas/Ninhos de É preciso ter em conta que a segurança no Algarve deve ser vista mudam os protagonistas que exercem o poder, mudam as políticas.
cultural de um povo alicerça-se no seu grau de conhecimento e saber,
Empresas (dispersos pela região) de modo a apoiar e acarinhar o como uma prioridade, sendo certo que aqui se registam as mais altas Importa assegurar uma maior autonomia aos operadores da formação,
mas também no respeito pelo seu passado e tradições culturais.
início de iniciativas empresariais; taxas de criminalidade, problema que se avoluma considerando hoje através de uma revisão das medidas consagradas no POPH, de forma a
as maiores exigências que o turismo de qualidade tem em matéria de permitir alargar as acções de formação a um maior número de activos,
^ Criação de programa regional que permita que a mão-de-obra que
fica desempregada no Inverno, essencialmente na hotelaria, possa
ser requalificada nessa altura, ganhando novas competências em
segurança de pessoas e bens. incluindo empresários e quadros com formação académica.
14.
vez de ficar a usufruir do subsídio de desemprego;
12. 13. Desporto e Juventude
Também nesta matéria, o que está em causa é a necessidade de definir Educação e Formação Cultura Desporto e Juventude
e implementar políticas activas de emprego, em regime de parceria
com a iniciativa privada. Importa que as medidas de emprego possam Uma aposta para o Futuro Defender a identidade Para além das políticas nacionais, justificam-se algumas medidas
ter uma componente regional, para que possam ser direccionadas de
acordo com a estratégia e as necessidades da região. Exemplo: majorar Neste dois importantes sectores, parecem inevitáveis regional e investimentos directos ou de comparticipação com impacto no
Algarve, tais como:
os apoios à criação de empresas em Alcoutim e Aljezur. as seguintes medidas: ^ A criação de uma delegação do Instituto de Desporto de Portugal
Ainda na área social, há duas matérias em relação às quais o PSD não para servir de intermediário entre as autarquias e o Governo Central
^ Fazer um levantamento junto das entidades empresariais do Algarve
A Política Cultural Regional tem sido desastrosa e entregue a
pode deixar de manifestar a sua especial sensibilidade. Por um lado, e, ao mesmo tempo, concertar com o poder central a implementação
e de outras organizações geradoras de emprego das necessidades Comissários Culturais sediados em Lisboa e ainda por cima
considera-se que o Voluntariado é uma forma de participação activa do de Centros de Estágio para Atletas de Alta Competição, de nível e
de recursos humanos, formação profissional e reciclagem de em Ministérios que nada têm a ver com o Sector da Cultura.
cidadão na vida em sociedade, contribuindo para a melhoria da qualidade qualidade internacionais;
trabalhadores; Não obstante o entusiasmo de agentes e instituições culturais
de vida do próximo, realização pessoal e uma maior solidariedade. ^ Desenvolver Centros Informáticos ligados à Internet no interior
^ Defender a reestruturação do Instituto de Emprego e Formação
de índole Regional e Local que orbitam em distintos domínios
É a forma por excelência da sociedade civil intervir na melhoria da sua algarvio
Profissional, implementando uma articulação de compatibilidade culturais como o Teatro, a Música, Audiovisuais, Artes Plásticas
região, suprindo as áreas em que a actividade governamental não existe ^ Desenvolver políticas de discriminação positiva para fixar jovens
de formação entre esta instituição e Escolas Profissionais e outras e outros, a Região carece de um incentivo sério de apoio
ou é insuficiente. casais no interior algarvio;
instituições de formação; incondicional à criatividade e pulsar cultural.
Importa assim promover e dinamizar o voluntariado pela região, ^ Ajustamento dos cursos superiores ministrados na UALg às reais
promovendo uma maior participação das pessoas na vida em sociedade, ^ Divulgar junto das escolas públicas as potencialidades de formação, necessidades da região;
Por outro lado, foram cometidos muitos erros, quer nos modelos
dotando de mais e melhores recursos humanos as Instituições sem equivalências escolares, estatuto social e empregabilidade dos cursos ^ Alargar o programa “Jovem Artesão” para toxicodependentes a
de gestão e criação de algumas infra-estruturas culturais móveis e
Fins Lucrativos na prossecução dos seus fins. leccionados na Escola de Hotelaria e Turismo de Faro; outras áreas de formação profissional;
imóveis, quer em eventos desgarrados da realidade Local e Regional,
Por fim, a questão da defesa dos direitos das mulheres, particularmente ^ Plano destinado a avaliar o sucesso e abandono escolar e a ^ Apoiar os jovens artistas e criadores;
quer ainda na relação de desfavorecimento de valores culturais
no que respeita ao combate a todas as formas de violência de empregabilidade dos cursos profissionais leccionados nas Escolas ^ Criação de Centros de Incubação Empresarial para jovens em
tradicionais da Região.
género, implica uma vigilância permanente sobre o funcionamento Profissionais, Instituto do Emprego e Formação Profissional e outras zonas de baixa densidade populacional;
A nível cultural, o governo socialista demitiu-se das suas
das estruturas e das instituições que, no Algarve, têm a seu cargo a instituições de Formação do Algarve; ^ Apoio aos desportos náuticos para potenciar a redescoberta da
competências no Algarve. Não há uma política cultural, nem há
prevenção, o apoio às vítimas e a penalização dos agressores desta ^ Criar incentivos para as empresas que admitam formandos, após vocação atlantista dos jovens algarvios;
fomento cultural. Também não há promoção e incentivos à criatividade
violação grosseira dos direitos humanos. realização do estágio profissional;
e ao desenvolvimento de núcleos criativos. Toda a actividade cultural ^ Construção de Pousadas da Juventude
^ Criar incentivos para as Câmaras Municipais que atribuam bolsas de
existente no Algarve deve-se às autarquias, através de apoios às

11.
estudo para a frequência dos cursos leccionados na Universidade do colectividades e grupos amadores que se dedicam à arte e à cultura
Algarve. do ISMAT e do INUAF;
^ Promover parcerias, protocolos de formação com universidades
não deixando cair por terra a transmissão do que somos enquanto
colectivo, ou seja, o povo que somos.
15.
Justiça e Segurança
Conclusão
estrangeiras em áreas do Turismo nas suas diversas vertentes, O desprezo a que está votada a Fortaleza de Sagres, constitui um
incentivando ao regresso do Know-How adquirido à região algarvia;
Direitos Inalienáveis
bom exemplo do absentismo governamental na preservação do nosso
^ Introduzir o Ensino gratuito, em instituições públicas, para todos os património histórico.
filhos dos trabalhadores com vencimentos até 1000 € por agregado Com o desmantelamento da única Estrutura desconcentrada que, Este é o conjunto de reflexões partilhadas pelos candidatos a
familiar, em infantários, ensino pré-escolar e 1º e 2º ciclo; embora timidamente, ainda pugnava pela defesa dos valores culturais Deputados do PSD pelo Círculo Eleitoral de Faro sobre os principais
Para os candidatos a Deputados do PSD pelo círculo do Algarve, o ^ Reestruturar o parque escolar e toda a envolvente no ensino regionais, a Delegação Regional de Cultura do Algarve, as acções de problemas e aspirações da Região do Algarve.
que está em causa é a necessidade de se recuperar a confiança no secundário; Conservação do Património, de Criação Produção e Difusão Artística, O que nos move é o Algarve e os algarvios. Não nos pouparemos a
sistema judicial garantindo a sua eficácia, enquanto pilar fundamental ^ Avaliar regularmente o progresso e o funcionamento do ensino nas da Divulgação e Administração Geral das questões culturais ficaram esforços para afirmar e defender os interesses do Algarve em Lisboa.
na defesa das liberdades, direitos cívicos e políticos dos cidadãos, escolas da região, através de meios eficazes e transparentes; entregues a si próprias levando a um definhamento provocado pelo Temos um passado e provas dadas na defesa da região. A Casa da
através do reforço da autoridade do Estado e de políticas de prevenção ^ Criar condições que permitam às direcções das escolas aumentar Centralismo de Lisboa. Democracia – a Assembleia da República – é o melhor local para o
e melhoria na coordenação dos meios técnicos e humanos associados a sua eficácia, envolvendo os pais e a comunidade local na sua Para recuperar a dignidade Cultural do Algarve, a Política Cultural fazer. Todos não seremos demais para enfrentar com sucesso o
às questões relacionadas com a segurança. organização, nomeadamente ao nível de Projectos Educativos claros e Regional deve ser executada em torno de três eixos estruturantes do futuro. Sabemos o que os algarvios esperam de nós. Não os iremos
Uma das razões da ineficácia da justiça resulta, precisamente, de uma consensuais; desenvolvimento de qualquer comunidade e que são a Competitividade, desiludir. Este é o nosso compromisso.
excessiva proliferação de leis, muitas vezes desadequadas e injustas,
^ Incentivar estratégias de dinamização de Leitura e Escrita em a Inovação e a Criatividade. Setembro 2009
conflituosas e obscuras, o que só contribui para agudizar ainda mais
actividades extra-curriculares lúdicas, a funcionar em ateliers de Os Candidatos a Deputados pelo Círculo de Faro do Partido Social Democrata
os problemas e privilegiar os infractores.
tempos livres, no 1º, 2º e 3º ciclo;
p. 26 Partido Social Democrata Legislativas 2009 Partido Social Democrata Legislativas 2009 p. 27
Deputado Mendes Bota

Resumo da Actividade
A Referência Parlamentar
Parlamentar do Algarve X Legislatura 2005-2009

Outro ponto central da sua actividade foi o Turismo, sector Na Assembleia da República
onde registou vários desempenhos no seu currículo profissional,
e onde exerceu a presidência da respectiva Subcomissão Par- Um total de 265 actos parlamentares
lamentar. A sua comissão parlamentar principal, onde exerceu mais significativos
funções em efectividade, foi a das Actividades Económicas, 56 Intervenções em Plenário
Inovação e Desenvolvimento Regional. Mendes Bota bate-se
46 Intervenções
por um desenvolvimento económico sustentável, compatível e
Com mais de 18 anos no respeitador do Ambiente e dos valores paisagísticos. Defendeu as
10 Declarações de voto
energias renováveis. 181 Requerimentos e perguntas ao governo
desempenho de mandatos No campo social, dedicou-se de alma e coração à campanha do
19 Iniciativas legislativas
parlamentares, na Conselho da Europa de Combate à Violência Doméstica Contra
as Mulheres, quer no seio da Assembleia da República, de cujo
10 Projectos de lei
5 Projectos de resolução
Assembleia da República Grupo de Trabalho foi coordenador, quer ao nível europeu, onde
3 Apreciações parlamentares
é relator para o assunto e Vice-Presidente da Comissão para
e no Parlamento Europeu, a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens. Tem 1 Inquérito parlamentar
tido um desempenho destacado na Assembleia Parlamentar do
Mendes Bota é o mais antigo Conselho da Europa e na Assembleia Interparlamentar da União
2 Votos de pesar
7 Relatórios
deputado algarvio ainda em da Europa Ocidental. Pelo caminho, teve causas especiais, como a
oposição à exploração de petróleo e gás natural frente à costa do Participou em 326 sessões plenárias, e não deu uma única
funções, nestas constituindo Algarve, ou a defesa do investimento em estações de dessaliniza- falta injustificada.
ção da água do mar. Mendes Bota esteve ao lado dos pescadores
a grande referência do lúdicos, dos agricultores ameaçados por condições absurdas de
Nas Instituições Internacionais
legalização dos furos e poços, dos criadores de gado do Algar-
Algarve, reconhecido em ve, dos pequenos e médios comerciantes, da restauração, dos
(Conselho da Europa e União da Europa Ocidental)

todo o país pelo empenho que concessionários das praias na questão dos nadadores-salvadores, Um total de 269 actos parlamentares
dos fabricantes de produtos tradicionais, interveio em defesa da mais significativos
coloca na sua actividade. indústria do golfe. Mendes Bota esteve contra os excessos da
ASAE, o encerramento do Consulado de Portugal em Sevilha, 36 Intervenções em plenário
a utilização abusiva do nome de Algarve Espanhol, o esbanja- 198 Intervenções em comissões e outras
mento do Allgarve, o adiamento do Hospital Central do Algarve, reuniões e conferências
o abandono do património histórico em Sagres ou em Silves, a 28 Iniciativas parlamentares (projectos
introdução de portagens na Via do Infante, a concorrência des- de resolução e projectos de recomendação)
leal das rent-a-car espanholas. Mendes Bota foi sempre uma voz 7 Relatórios:
forte, atenta e incómoda, em defesa dos interesses do Algarve
Mendes Bota e dos algarvios. Como legislador, apresentou vários projectos de - Investigação em matéria de segurança na europa;
Na legislatura que ora finda, Mendes Bota dedicou-se por inteiro lei, destacando-se os do Autocaravanismo, ou o da criação do - Desenvolvimento sustentável e turismo: por um
e em exclusividade à missão parlamentar que os eleitores e o seu crescimento de qualidade;
Conselho Nacional do Turismo, que a maioria socialista inviabili-
- Candidatos para o tribunal europeu dos direitos humanos;
partido lhe confiaram, sem qualquer conflito de interesses e com zou. Procurando manter informados os eleitores sobre as suas
total independência de opinião. Foi, de todos os deputados eleitos
No decorrer deste mandato, foi o único deputado - Parlamentos unidos no combate à violência doméstica
intervenções, opiniões, propostas e iniciativas, emitiu 108 comu- contra as mulheres – balanço intermédio da campanha;
pelo Algarve, de longe, o mais activo, o mais interventivo e o que que usou da palavra em plenário para, em inter- nicados e 42 Newsletters. É de todo esse esforço múltiplo, sem - O lobbying numa sociedade democrática;
mais iniciativas políticas tomou. Basta consultar a base de dados venção de fundo, defender a Regionalização. E, descanso, à laia de balanço de mandato e de prestação de contas - Combate à violência contra as mulheres: por uma
da Assembleia da República, para se fazer este balanço. Não mesmo a Petição que a este propósito subiu a de um deputado que merece a reeleição, que aqui se procura dar Convenção do Conselho da Europa;
sendo possível cobrir todas as frentes da causa política, existem plenário, num debate ocorrido no último dia de uma informação factual e objectiva, para uma melhor informação - O direito a um ambiente saudável: pela elaboração de um
algumas que estiveram no topo das suas prioridades. Desde logo, e avaliação dos cidadãos. Sem prejuízo da confirmação de cada protocolo adicional à Convenção dos direitos humanos.
trabalhos parlamentares, teve como primeiro
tudo o que tivesse a ver com o seu círculo eleitoral, o Algarve e, um através da pesquisa dos sítios electrónicos
de par em par, com o processo de Regionalização de Portugal, subscritor Mendes Bota, na sua qualidade de www.mendesbota.com e www.parlamento.pt para Participou em 109 sessões plenárias, e em 154 reuniões de
pelo qual se bate desde há três décadas. presidente do Movimento Cívico “Regiões, Sim!”. melhor ajuizar. comissões, subcomissões, conferências e outras.

p. 28 Partido Social Democrata Legislativas 2009 Partido Social Democrata Legislativas 2009 p. 29
Trabalhamos a pensar
nos jovens e nos Algarvios Manifestação, Curso de Medicina já. JSD Apoia o desporto!

JSD

“Petição pelo Curso de Medicina do Algarve: com a ajuda de todos, conseguiu-se!” Realizamos o maior encontro de secções da JSD, um sucesso! JSD promoveu conferências sobre Educação e Futuro autárquico!

Propostas da jsd Algarve

^ Modernização das Linhas Ferroviárias do Algarve ^ Desenvolver politicas de discriminação positiva como forma de fixar jovens
^ Ligação Ferroviária a Andaluzia casais no interior algarvio
^ Ajustar os cursos superiores ministrados na Universidade do Algarve às reais ^ Fomentar o voluntariado Jovem como forma de envolver os jovens nas proble-
necessidades da região, através de um estudo de mercado que compatibilize a máticas da sociedade e no desenvolvimento da sua consciência social
oferta com a procura ^ Implementação de politicas de prevenção, nomeadamente nas camadas mais
^ Desenvolver Centros Informáticos ligados À internet no interior jovens da nossa sociedade, de modo a estimular comportamentos sadios e de
^ Desenvolver pólos culturais desportivos no interior Algarvio, como forma de responsabilidade social
combater o seu despovoamento

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p. 30 Partido Social Democrata Legislativas 2009 Partido Social Democrata Legislativas 2009 p. 31
Índice
Manuela Ferreira Leite p. 02
Nota de Abertura p. 03
Lista de Candidatos p. 04 à 16
Compromisso com o Algarve p. 17 à 27
Balanço de mandato parlamentar p. 28 à 29
JSD p. 30 à 31

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