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DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO
Cícero Roberto de Oliveira Moura
Aurélia Altemira Acuña Idrogo
João Medeiros Tavares Júnior
INTRODUÇÃO
Boa parte dos padrões normativos relativos a sistemas de gestão apresenta requisitos
comuns que podem ser compartilhados, propiciando um sistema integrado. Portanto, a
tendência atual é para a integração de sistemas de gestão através da verificação da relação
entre seus requisitos, visando não só atender à satisfação dos clientes com seus produtos e
serviços, mas também às demais partes interessadas da organização, na busca de
competitividade e sustentabilidade dos negócios.
Kardec, Arcuri e Cabral (2002) propõem uma importante abordagem de auto-
avaliação da qualidade para “Organizações de Manutenção” (empresas autônomas e
independentes ou unidades pertencentes a uma organização maior) com metodologias
distintas, utilizando os critérios do PNQ 2002 ou baseadas no Anexo A da norma NBR ISO
9004: 2000, porém não analisando a integração destas metodologias.
Neste contexto, percebe-se que a definição de uma metodologia que avalie o Sistema
de Gestão de Manutenção (SGM) em empresas e sua interação com outros sistemas de gestão
tem muito a contribuir com os profissionais deste segmento e com os resultados empresariais.
Uma das características mais evidentes da atividade econômica destes últimos anos
tem sido a amplitude com que os negócios passam a depender dos ativos físicos
(equipamentos e instalações). É notória a substituição do trabalho manual do homem pelas
máquinas, e aqueles que permaneceram tornaram-se operadores e mantenedores de máquinas.
Os ativos físicos modernos têm um custo elevado de aquisição, e isso os torna por
demais importantes quanto ao retorno do capital investido para a sobrevivência das empresas.
Estes ativos físicos possuem também um alto valor de manutenção, podendo representar a
segunda ou terceira categoria mais alta de custos de operação em algumas empresas. Como
resultado, nos últimos anos, o segmento de manutenção passou de quase desconhecido para
um dos prioritários no controle de custos das organizações.
A importância estratégica da manutenção nas organizações se evidencia na missão do
Sistema de Gestão da Manutenção, segundo Kardec e Nascif (2001), em: “Garantir a
disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo
de produção ou de serviço, com confiabilidade, segurança, preservação do meio ambiente e
custos adequados.”
Dentro desta visão, pode-se perceber a importância de se verificar e avaliar o grau de
interação entre o Sistema de Gestão de Manutenção (SGM) e o Sistema de Gestão da
Qualidade (SGQ). Isso, tendo em vista que os modernos sistemas de gerenciamento requerem
uma interface e uma integração, até mesmo pelo fato de se ter uma harmonia entre as
gerências e a possibilidade de automatizar a disponibilização das informações, através de um
sistema de informações gerenciais.
Assim sendo este trabalho tem por objetivo propor uma Metodologia para Avaliação
Integrada de Sistemas de Gestão de Manutenção (MAI-SGM) em conformidade com a
sistemática de avaliação de Sistemas de Gestão da Qualidade adotadas pela norma NBR ISO
9001: 2000 e Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ 2005).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sistema de gestão da qualidade (SIQ)
A ABNT NBR ISO 9000: 2005 apresenta o conceito de Sistema de Gestão da
Qualidade através de uma seqüência de definições como se segue:
Sistema: Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos.
Sistema de Gestão: Sistema para estabelecer política e objetivos, e para atingir
estes objetivos.
Sistema de Gestão da Qualidade: Sistema de gestão para dirigir e controlar uma
organização, no que diz respeito à qualidade.
O SGQ pressupõe então uma estrutura organizacional, procedimentos, processos e
recursos necessários para implementar a gestão da qualidade, que dentro de uma organização
deve incluir a política, o planejamento, o controle, a garantia e as práticas de melhorias da
qualidade.
PRIMEIRA GERAÇÃO
- Indústria pouco mecanizada.
1930 - Equipamentos superdimensionados.
- Foco em manutenção corretiva (após a quebra).
1940
SEGUNDA GERAÇÃO – Após a Segunda Guerra Mundial
- Aumento da mecanização industrial.
1950 - Necessidade de disponibilidade e confiabilidade de equipamentos.
- Busca de maior produtividade.
- Surgem sistemas manuais de planejamento e controle do trabalho.
1960
- Maior preocupação com custos de manutenção.
- Busca de aumento de vida útil dos ativos físicos.
1970 - Introdução da manutenção preventiva (em intervalos de tempo).
Processos de avaliação
O processo de avaliação, em seu sentido genérico, é inerente à natureza humana, assim
como também é a base para a tomada de decisão que está presente em todo o processo de
escolha. Avaliações estão sempre ocorrendo, de forma natural e constante no dia-a-dia das
pessoas, dentro e fora das organizações.
Segundo Rabaglio (2004, p.2) avaliar significa “fazer análise e ter a oportunidade de
rever, aperfeiçoar, fazer de forma diferente, sempre em busca de eficácia e resultados. O
processo de avaliação bem administrado beneficia funcionários e a organização...”.
Algumas considerações devem ser observadas quando da definição da avaliação da
qualidade do processo ou produto de uma empresa, segundo Paladini (2002):
a) Mecanismos de avaliação transparentes e de fácil operacionalização.
b) Modelo de avaliação abrangente, envolvendo toda organização.
c) Processo de avaliação mensurável e com monitoramento permanente.
d) Avaliação baseada em informações objetivas e claras, enfocando as atividades fins da
organização.
Como visto, a avaliação deve ser vista como um instrumento de planejamento e, como
tal, deve estar associada ao estabelecimento de objetivos e metas, em consonância com o
planejamento global da organização.
Tipos de avaliação
Existem basicamente dois tipos de avaliação: avaliação qualitativa e quantitativa. Na
avaliação qualitativa existe a necessidade de uma comparação com o senso-comum, ou ainda
uma comparação com um referencial de base. Já a avaliação quantitativa baseia-se na
formulação de valores específicos, sem, necessariamente, expressar considerações dos méritos
dos valores obtidos.
Tavares Júnior (2001, p.41) comenta que “a avaliação qualitativa de um atributo ou
fenômeno em um estudo, traz em si um fascínio especial que é o de representar o
envolvimento do pesquisador. Através deste envolvimento encontra-se o julgamento de valor
e o conhecimento do tema em estudo pelo pesquisador”.
Em princípio, toda avaliação tem por objetivo o estabelecimento de um julgamento
qualitativo sobre o sistema avaliado. No entanto, toda avaliação científica é feita sobre
resultados quantitativos. Tais resultados devem ser objetivamente apresentados ao usuário
final, de forma que este possa tomar decisões acerca de seu sistema.
Escalas de avaliação
Em um estudo científico, as escalas são um meio de representar os acontecimentos e
fenômenos adequadamente, ou seja, de registrar dados. Basicamente, trata-se de modos de se
expressar as qualidades e/ou quantidades das coisas.
A mais simples e limitada escala de medidas é a escala nominal, permitindo apenas a
identificação de categorias. Em seguida, tem-se a escala ordinal, que permite diferenciar
patamares. De maior alcance ainda é a escala intervalar, que permite o posicionamento de
valores em relação a um ponto arbitrário. Finalmente, a mais eficiente é a escala de razão, que
permite a comparação de valores em termos absolutos.
Richardson e Wanderley (1985) apresentam escalas de medição de atitudes
desenvolvidas por Likert, Thurstone e Guttman, que se constituem de métodos para medir as
atitudes através das respostas dos indivíduos, ou seja, das opiniões e avaliações que os
sujeitos efetuam através de uma determinada situação. Neste âmbito, propõe-se ao
entrevistado uma série de proposições padronizadas e solicita-se o grau de acordo com cada
uma delas. O conjunto de respostas obtidas indicará a direção e a intensidade da atitude.
Portanto, conclui-se que o uso de escalas para pontuação representando a visão do
pesquisador ou examinador faz-se necessário para que no julgamento se possa atribuir valor
ou unidade de medida.
CARACTERIZAÇÃO E ESTRUTURA DA METODOLOGIA PROPOSTA
Esse processo é repetido por sucessivas rodadas do questionário até que a divergência
de opiniões entre especialistas tenha se reduzido a um nível satisfatório, e a resposta da última
rodada é considerada como a previsão do grupo para o cenário em questão.
FASE 1: Preparação
- Apresentação do trabalho
- Definição da equipe suporte
Após o envio dos questionários, que equivale à primeira rodada do método Delphi,
foram recebidas por e-mail as respostas dos especialistas. Essas respostas foram tabuladas e
os resultados estão apresentados na figura 6.
Figura 6 – Resultados da pesquisa com os especialistas
100%
95% 93,5%
90%
85%
80%
75%
70%
65%
60%
100,0%
100,0%
90,0%
90,0%
90,0%
97,5%
90,0%
92,5%
95,0%
95,0%
90,0%
92,5%
95,0%
87,5%
95,0%
95,0%
95,0%
55%
50%
A
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
2.1
2.2
2.3
3.1
3.2
3.3
4.1
4.2
4.3
ANO DESCRIÇÃO
1966 Início de operações com produção de 450m³/dia
1971 Ampliação da produção para 600m³/dia
1996 Ampliação da produção para 1000m³/dia
1997 Ganha o Prêmio CNI Ambiental e Prêmio Qualidade de Vida do SESI
1999 Certificação dos Processos pela NBR ISO 9002: 1994
2001 Certificação NBR ISO 14001 e OHSAS 18001
2002 Integração das Certificações NBR ISO 9001: 2000, NBR ISO 14001 e OHSAS 18001
2004 Certificação SA 8000 (Responsabilidade Social)
2005 Integração do Sistema de Certificação ao de toda a Corporação (Certificação Multisite)
2006 Atinge marca de 5 anos sem acidentes com afastamento (Benchmark da Corporação)
INDICADORES DESCRIÇÃO
99,6 % Fator Operacional Interno - Meta ≥ 98,5 %
0,0 % Indicador de Não Conformidade de Qualidade dos Produtos - Meta ≤ 1,0 %
101,5 US$/edc Índice de Manutenção Industrial - Meta ≤ 171,9 US$/edc
9,0 Indicador da Qualidade de Gestão da Integridade de Equipamentos - Meta ≥ 7,0
0,0 Taxa de Freqüência de Acidentados com Afastamento - Meta = 0,0
Tabela 3 – Fatos cronológicos e indicadores de desempenho da empresa
Percebe-se, através de seus indicadores, que a empresa apresenta uma trajetória com
visível valorização da gestão da qualidade, da manutenção e dos aspectos de segurança e meio
ambiente.
A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:
Razão Social:
Ramo de Atividade: Processamento de Petróleo
Porte da Empresa: Grande Porte NO. de empregados: 794
Responsável pelas Informações: Gerente de Manutenção e Supervisores
Cargo/Função: Engenheiro e Técnicos
Endereço: Fortaleza - Ceará
Fone: E-mail:
Figura 8 – Identificação da Empresa
100,0%
100,0%
80,0%
76,0%
41,7%
91,7%
62,5%
90,0%
90,0%
87,5%
91,7%
90,0%
82,5%
85,7%
70,0%
87,5%
70,0%
50,0%
75,0%
10%
0%
SISTEMAS DE GESTÃO
4. Gestão de Resultados
3. Gestão de Processos
2. Gestão de Recursos Humanos
CONCLUSÕES
Este trabalho de pesquisa permitiu chegar ao seu término com as seguintes conclusões:
A identificação e a seleção das interfaces dos sistemas de gestão da qualidade foram
obtidas com sucesso;
b) A integração dos modelos de gestão da qualidade na elaboração de uma metodologia de
avaliação integrada do sistema de gestão da manutenção é possível e foi comprovado;
c) A utilização do Método Delphi de pesquisa com especialistas se apresentou viável no
processo de validação da metodologia proposta;
d) A aplicação da metodologia na empresa permitiu resultados que consolidaram a validação
da metodologia.
Assim sendo, a contribuição da pesquisa encontra-se no desenvolvimento de uma
Metodologia de Avaliação Integrada do Sistema de Gestão da Manutenção (MAI-SGM) para
as empresas, considerando as interfaces existentes entre os SGQ, como base teórica na norma
NBR ISO 9001:2000 e os critérios de excelência do PNQ 2005.
A metodologia proposta se compõe de uma série de etapas, tendo como principal fonte
de dados as informações provenientes da aplicação de um questionário com um conjunto de
requisitos estruturados em vários itens, originados do estudo das interfaces dos SGQ`s
analisados, que permitem avaliar qualitativa e quantitativamente o SGM.
Como característica diferencial apresentada neste trabalho, a pesquisa de validação
com especialistas da área de estudo através do Método Delphi permitiu uma avaliação mais
estruturada e consistente do SGM da empresa estudada.
REFERÊNCIAS
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