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Lucas Rigoni
Corpos Dóceis
Texto de Michel F. Trata das formas que as manipulações que o corpo vem
sofrendo com o tempo para se adaptar em uma sociedade.
Michel F. diz que a descoberta do corpo como objeto é alvo de poder, poder
esse que se treina e se obedece. Trata-se, portanto de uma submissão e
utilização para um determinado fim.
Michael F. Diz que o dócil e o manipulável é um corpo que pode ser submetido,
modificado e aperfeiçoado. Projeto Genoma? Talvez....
Microfísica do Poder
Michael F. Diz:
Que tipo de saber vocês pretendem desqualificar quando dizem isso sim é uma
ciência?
Desculturação também ocorre, ou seja, a cultura que até o momento era vivida
pelo indivíduo deixa de fazer sentido, dando lugar a cultura do local. Assim a
conversão por parte do instituído que parace em algum momento asssumindo
até o próprio discurso do mundo dirigente.
Muitos devido a posição que ocupam inventam uma triste história de suas vidas
como forma de se proteger do difícil mundo onde estão. Os que faz com que
muitos pensem que o tempo que passou ali foi um tempo perdido e que deve
ser apagado.
História da loucura
A navegação dos loucos é vista nesse momento como purificação dos mesmos
e como forma de tirá-los de um lugar comum, nesse momento (meados do séc
XV) a loucura além de provocar o medo de alguns, também o fazia pelo
fascínio de algo que ainda não se sabia o era.
A nau dos loucos escrita algum tempo depois narrava essas supostas
desventuras vividas por esses homens, que jogados a própria sorte vagavam
pelo mundo em um desconexo vai e vem.
Toda a inquietude dessa época fez com que a figura do louco, bem assim
como o do bobo da corte ganhasse um papel de destaque nessa época. A
loucura é objeto de discursos entre eles o da suposta razão deste período.
O eminente perigo das pestes e das guerras faz com que a partir da metade do
Séc. XV a loucura substitui a seriedade da morte. Um nada que agora passa a
representar a própria existência. A loucura anuncia o fim dos tempos.
Privilégio da Loucura ela reina sobre tudo que há de mau no homem, ligado de
uma forma aos estranhos caminhos do saber ligados ao momento da
renascença.
O que iria ocorrer depois era uma separação, a loucura seria vista agora como
um traço de caráter incorreto do ser humano, e mais tarde aprisionado nos
manicômios e prisões.