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O planeta terra pede socorro;

Petróleo, o sangue da civilização moderna. Mas nossa jornada movida a gasolina está
chegando ao fim. "Estamos em um utilitário, descendo por uma estrada, em direção ao
precipício". Estamos consumindo petróleo cada vez mais rápido do que podemos
produzir. E o que acontecerá quando os poços secarem? "O Mundo entrará em uma
imensa recessão global. As pessoas lutarão entre sí pela última gota de petróleo. Isto vai
desencadear uma guerra no planeta". A Luta pelo petróleo pode levar ao fim da
civilização. "Os 4 cavaleiros. Guerra, Fome, Peste e Morte". Veja também alternativas ao
petróleo, como o carvão marrom, usado pelos nazistas na 2º guerra mundial.

Quem lê um jornal, freqüentemente se depara com notícias do tipo: o planeta Terra está
aquecendo, as geleiras estão derretendo, os rios contaminados matam peixes e intoxicam
a população local, o buraco na camada de ozônio e os gases do efeito estufa preocupam
os cientistas. Essas e outras notícias, de tão exaustivamente batidas, acabam passando
como qualquer outra, mas a questão é: até quando vamos ignorar um pedido de socorro
do nosso planeta? Será que teremos que esperar a água de nossas casas acabar ou o calor
se tornar insuportável? Devemos aguardar que as conseqüências batam a nossa porta de
forma inexorável para só então percebermos o quanto fomos inconseqüentes e
irresponsáveis com o patrimônio natural que nos foi presenteado?
Infelizmente, nós seres humanos, de uma forma geral, nos consideramos superiores a
tudo e a todos que habitam o planeta. Essa pretensa superioridade não nos permite
enxergar que somos tão dependentes da saúde do ambiente quanto um peixe é do
oxigênio contido na água. A tendência à superioridade, somada à ganância incondicional,
nos tornaram as maiores ameaças à vida no planeta. Além de destruir a grande
biodiversidade do planeta, seremos vítimas de nossos próprios erros e vamos sofrer
fortemente as conseqüências.
A falta de conscientização e respeito do ser humano contribui sobremaneira para a
degradação ambiental acelerada. O desperdício e mal uso dos recursos naturais, o errado
descarte de lixo e outros resíduos, o aumento de gases emitidos para a atmosfera e o
desmatamento descontrolado são apenas alguns exemplos de desenvolvimento
insustentável.
Tempo que seu lixo leva para se degrada
Vidro---------------------até 1 milhão de anos
Linha de nylon------------600 anos
Frauda descartável--------450 anos
Garrafa de plástico-------450 anos
Lata de alumínio----------200 anos
Plástico------------------100 anos
Metal---------------------100 anos
Isopor--------------------80 anos
Copo de plástico----------50 anos
Saco plástico-------------35 anos
Corda---------------------30 anos
Madeira pintada-----------3 anos
Filtro de cigarro---------5 anos
Chiclete------------------5 anos
Papel---------------------3 a 6 meses
Dados obtidos de pesquisas que têm sido realizadas no mundo inteiro, revelam que o
Planeta Terra está sofrendo diariamente com as intervenções causadas pela ações
antrópicas. As reações que presenciamos nos últimos anos nos mostram que a natureza
responde de maneira drástica. “É bem provável que tenhamos de enfrentar uma catástrofe
ecológica no próximo século, a não ser que mudemos nosso estilo de vida, nossa
economia e nossas instituições. A parte mais importante do novo paradigma consiste em
construir uma sociedade que nos permita satisfazer as necessidades do povo sem destruir
o sistema que nos sustenta e sem acabar com nossas reservas naturais. Enfim, uma
sociedade na qual possamos nos manter sem destruir ou reduzir as oportunidades para
futuras gerações” afirmou o físico quântico Fritjof Capra

Aquecimento global;

Pesquisas em vários pontos do planeta confirmam que a Terra está sob processo de
aquecimento. O aquecimento global é uma hipótese de que o aumento da temperatura da
atmosfera é a conseqüência do aumento da emissão de gases estufa, principalmente o
CO2, pelas atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis como carvão e
derivados de petróleo, de indústrias, refinarias e motores automotivos. O aumento da
emissão desses gases aumenta também a capacidade da atmosfera de aprisionar calor.
Essa capacidade é conhecida como Efeito Estufa.
Este efeito, ao contrário do que muitos pensam, é um fenômeno natural e benéfico aos
seres vivos. Quando se alerta para os riscos relacionados ao Efeito Estufa, o que está em
foco é a sua possível intensificação causada pela ação do homem, alterando o clima na
Terra.
A atmosfera do nosso planeta é constituída de gases que permitem a passagem da
radiação solar e absorvem grande parte do calor (a radiação infravermelha térmica)
emitido pela superfície aquecida da Terra. Graças a esse efeito estufa, a temperatura
média da superfície do planeta mantém-se em cerca de 15°C. Sem o efeito estufa, a
temperatura média da Terra seria de 18°C abaixo de zero. Portanto, o efeito estufa natural
sempre foi benéfico ao planeta, pois criou todas as condições para a existência de vida.
A hipótese da intensificação do fenômeno é muito simples, do ponto de vista da física.
Quanto maior for a concentração de gases, maior será o aprisionamento do calor e,
consequentemente, mais alta a temperatura média do globo terrestre. A maioria dos
cientistas envolvidos nas pesquisas climáticas, está convencida de que a intensificação do
fenômeno, em decorrência das ações e atividades humanas, estão provocando esse
aquecimento. Como não há concenso, o Efeito Estufa ainda continuará a ser objeto de
muita discussão entre os cientistas e a sociedade.
Preocupados com o Efeito Estufa e seu impacto no aquecimento global, representantes de
160 países assinaram um acordo em 1997 para a redução da emissão de gases poluentes.
O chamado “Protocolo de Kyoto” estipulou metas para a redução da emissão de gases
poluentes nos países industrializados. Ainda que o presidente dos Estados Unidos se
recuse a assiná-lo, o acordo tentará alcançar uma redução de 5,2% na emissão de seis
gases até 2012 (CO2, CH4, N2O, HFCs, PFCs e SF6). Reuniões suplementares
continuam sendo realizadas para tentar determinar os parâmetros finais do protocolo.
As conseqüências do aquecimento global, envolvem questões complexas sobre as quais
os próprios especialistas ainda não têm opinião formada. É muito difícil prever as
mudanças climáticas, os prejuízos e custos da prevenção destas mudanças e planejar
ações que possam minimizar os efeitos negativos. No entanto, os efeitos desastrosos já
são apontados por especialistas do mundo inteiro e alguns já acontecem embaixo de
nosso olhos, como o próprio El-ninõ. As previsões indicam um aquecimento dos mares,
que provocará um grande degelo dos polos e o aumento do nível dos oceanos e,
consequentemente, a inundação de várias áreas litorâneas. A umidade e o calor
provocarão um aumento do número de insetos com o correlato aumento das doenças por
eles transmitidas, como a malária. É prevista também uma redução das colheitas na maior
parte das regiões tropicais e subtropicais, onde a comida já é escassa. Como se isto não
bastasse, haveria um decréscimo da água disponível e, por outro lado, maior risco de
enchentes em determinados locais. As áreas mais pobres do globo, por sua escassa
capacidade de adaptação, serão certamente as mais vulneráveis. Essas são algumas das
conclusões do Terceiro Relatório do IPCC (Intergovernamental Panel on Climate
Change), um grupo organizado sob os auspícios das Nações Unidas com a finalidade de
estudar as mudanças climáticas.

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