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RESUMO
INTRODUÇÃO
1
Bolsista PIIC/URI – GPA/URI – Frederico Westphalen – RS.
2
Prof. Do Depto ECC da URI – Campus de Frederico Westphalen – RS.
3
Bolsista PIIC/URI – GPA/URI – Frederico Westphalen – RS.
Endereço para correspondência: Av. Assis Brasil, 709. Frederico Westphalen – RS. CEP: 98400000 . e-mail:
gpa@fw.uri.br
Revista de Pesquisa e Pós-Graduação – Santo Ângelo, 2003.
OBJETIVO
FUNDAMENTAÇÃO
METODOLOGIA
A região objeto de estudo compreende uma área total de aproximadamente 23.406 ha,
homologada por Decreto s/n.º, de 04/04/1991, abrangendo parte dos municípios de Erval
Seco, Miraguaí, Redentora e Tenente Portela.
As cartas topográficas foram digitalizadas em uma mesa tamanho A1, modelo DB III
marca CalComp, utilizando-se mouse de 8 botões, gerando arquivos vetoriais, os quais foram
editados para pequenas correções necessárias.
Os mapas de uso e cobertura do solo, foram elaborados com base na interpretação das
imagens do Satélite LandSat TM5, bandas 3, 4 e 5 da cena 223/079 dos anos de 1984, 1989,
1994 e 1999 previamente georreferenciadas, juntamente com levantamentos feitos no campo
para confirmação de informações duvidosas, através de um (GPS) Sistema de Posicionamento
Global.
A interpretação das imagens de satélite para posterior classificação dos usos e ocupação
do solo, foi feita utilizando-se o software SIG Idrisi 32. Esta classificação permitiu a
identificação das principais classes de uso e cobertura da terra que se apresentam como as de
maior influência no que diz respeito às questões ligadas ao meio ambiente. Utilizando-se o
SIG – IDRISI 32, todos os mapas em formato vetorial foram transformados em imagens
raster, utilizando-se uma resolução espacial de 30m por pixel, quando foi possível a
elaboração do mapa de localização da Reserva Indígena. O sistema de Informações
Geográficas (SIG-IDRISI) forneceu suporte para o geoprocessamento e desenvolvimento de
um Banco de Dados Digitais (BD) da área de estudo, os quais foram desenvolvidos no
Laboratório de Geoprocessamento da URI – Campus de Frederico Westphalen.
Revista de Pesquisa e Pós-Graduação – Santo Ângelo, 2003.
RESULTADOS
Arrendatários
275 271
250
Número de Arrendatários
225
200 196
175 172
150 148
125
100
75
50 48
25
0
1964 1967 1973 1978 1994
Ano
Como pode-se notar na Figura 1, a Reserva Indígena do Guarita é muito explorada, por
atividades agrícolas, chegando a suportar 271 arrendatários com suas famílias ou 1570
pessoas sem levarmos em consideração a população indígena que na época eram mais de
4.700 pessoas em uma área de aproximadamente 95 Quilômetros quadrados. Atualmente
Kaingangs e Guaranis ocupam a Reserva totalizando 8 aldeias com 4.149 índios, segundo
dados da FUNAI (2003).
Como foi objetivado no projeto, se fez a caracterização dos usos do solo da Reserva
Indígena do Guarita conforme a imagem de 1984, primeira a ser estudada, se tem como
resultado cerca de 9.595 ha de solo exposto de uma área total de 23.664 ha, cerca de 40, 55%,
já na segunda imagem estudada, a de 1989 se vê um pequeno crescimento na área desmatada,
onde neste ano o solo exposto ficou com uma percentagem de 42,48% cerca de 10.051 ha, foi
a maior percentagem de solo exposto da região da reserva até o ano de 1999, com a
interpretação da imagem de satélite de 1994 se vê uma grande diminuição no solo exposto,
esse passa a ocupar cerca de 27,99% da área o que eqüivale a 6.622 ha da área total da reserva
e a última imagem que foi estudada, a do ano de 1999 mostra que o percentual de solo
exposto aumentou cerca de 10% em comparação ao ano de 1994, ou seja ficou em 37,71% o
que eqüivale a 8.924 ha da área total da reserva conforme visto na tabela e no gráfico abaixo.
CONCLUSÃO
O nosso foco de estudo deve ficar limitado não somente a elaboração de imagens, mas
também na pesquisa de soluções que sejam viáveis e aceitas, por toda a população que
habitem na área de estudos.
Revista de Pesquisa e Pós-Graduação – Santo Ângelo, 2003.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS