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O Repórter e “defensor do
diploma” Valmar Hupsel Filho nos
recebeu na sede do Jornal A Tarde,
onde trabalha, entre a correria da
busca pelas notícias e as paradas na
redação. Valmar tem 32 anos,
graduou-se em Jornalismo pela FIB no
final de 2006 e veste a camisa do A
Tarde desde 2007, já tendo passado
por diversos cadernos, e hoje fazendo
parte do caderno Local. Além disso, é
Assessor de Imprensa da Assembléia
Legislativa, atuando nesta também
cobrindo as sessões para o Diário
Oficial.
Caso algo imprevisto e que envolva uma pessoa notória ocorra, o que
acontece?
Abre o jornal. Aí é questão do plantão. Plantão você chega às 6h da tarde até
1h da manhã. Apesar de já ter mudado esse horário, agora é das 5h as 12h. É o cara
que ta ali para fazer o que tiver. Quase nunca o plantão tem pauta. Normalmente é
uma pauta à noite, para sair nas últimas notícias. Ou você faz a ronda para ver se tem
algo à noite. O jornal fechou e mesmo assim ele fica lá, de bobeira. Se o jornal fecha às
23h e alguém notório morre depois, você liga para o editor. Tem um editor que fecha a
página das últimas. E ele também fica lá até meia-noite. Sempre fica até 1h da manhã
um repórter, um editor, um diagramador e o cara que fica meio revisando a segunda
edição. Porque fecha a primeira para entregar, depois ele faz uma grande revisão,
porque o horário de fechamento aqui na capital é 12h30min, então ainda dá tempo
dele fazer o pente fino. Se tiver algo enorme, o pessoal liga para edição, pros
repórteres. Quem atender é escalado para vir, não tem isso não. A informação é mais
importante que qualquer outra coisa.