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O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS


ESCOLARES: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
(PARTE I)

TAREFA/PLANO DE TRABALHO

a) Escolha de um Domínio/Subdomínio;

b) Escolha no Domínio/Subdomínio seleccionado de dois indicadores, um


considerado de processo e outro considerado de Impacto/Outcome e
analisá-los detalhadamente;

c) Estabelecer um Plano de Avaliação em profundidade daqueles


Indicadores.

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“A avaliação deve ser entendida como uma
actividade regular que faz parte do dia-a-dia do
funcionamento da biblioteca e da escola…”

RBE (Texto da sessão, pág. 11)

DESENVOLVIMENTO

Antes de partirmos para a definição do nosso Domínio e abordarmos os


Indicadores que seleccionamos, principiamos por tecer um breve comentário,
na esteira da citação supra, que nos remete para a absoluta necessidade de se
instituir uma prática quotidiana de permanente avaliação e reflexão das nossas
acções/opções pedagógicas. Aliás, nos nossos dias é fundamental e decisivo
qualquer organização proceder a momentos de avaliação, baseadas em
políticas sustentadas e coerentes que correspondam à assunção de
compromissos claros que permitam compreender o sentido estratégico, a
gestão para a qualidade, a satisfação dos clientes. É pela avaliação que se
persegue valores mais ou menos estruturais das organizações e fundamenta-se
a participação de todos, orienta-se por processos, empenha e envolve a gestão
de topo, decide-se com base em evidências, focaliza-se nos clientes e visa
sempre a melhoria contínua. A avaliação estabelece desafios, altera hábitos e
comportamentos, muda atitudes e assume-se como uma lanterna que alumia o
nosso caminho.
A BE, como um eixo fundamental das dinâmicas da Escola, também tem de
encetar esse processo de auto-avaliação para permitir apreender a extensão do
seu nível de empreendedorismo, do impacto que alcança nos serviços que
disponibiliza aos seus utilizadores e dê o seu importante contributo para o
sucesso educativo dos alunos.

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1. DOMÍNIO E INDICADORES SELECCIONADOS

Domínio B. Leitura e Literacia

INDICADORES TIPO DE INDICADOR


B.1 Trabalho da BE ao serviço da
promoção da leitura na Indicador de Processo
escola/agrupamento.
B.3 Impacto do trabalho da BE nas
atitudes e competências dos alunos, Indicador de Impacto/Outcome
no âmbito da leitura e da literacia.

Fundamentação/Razão da escolha

Tornou-se quase um desígnio nacional elevar os níveis de literacia, melhorar a


compreensão leitora e apostar na leitura, criando hábitos de bons leitores nas
crianças, desde a mais tenra idade.

As escolas aderiram quase em massa e o Plano Nacional de Leitura alcançou notórios


sucessos, com Projectos direccionados aos alunos, pais, famílias, escolas e
comunidades educativas, de onde ressaltam a “Leitura em Vai e Vem”, o “Já sei ler”, a
oferta de um livro aos alunos do 1º e 5º ano de escolaridade, o apetrechamento das
bibliotecas escolares com a atribuição de verbas para os alunos do Pré-Escolar, 1º e 2º
Ciclos dos Agrupamentos de Escolas para aquisição de livros para leitura em sala de
aula (conjuntos de 12 livros) e todo um leque de actividades que as escolas têm vindo
a dinamizar à volta do livro e do desenvolvimento da leitura.

O Agrupamento de Escolas onde exerço as minhas funções também tem dado o seu
contributo e tem promovido e desenvolvido uma pluralidade de actividades neste
âmbito que, por certo, deixarão marcas indeléveis nos alunos. Saliento aqui a forte
aposta que se está a realizar no estímulo à leitura e ao gosto pelos livros ao darmos
ênfase ao Projecto “De falante a leitor” que se desenvolve na Educação Pré-Escolar do
Agrupamento.

Objectivos a atingir com a implementação do processo de auto-avaliação da BE

De entre outros, referimos os objectivos que consideramos como mais importantes no


processo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar:

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 Compreender que a auto-avaliação da BE é fundamental no processo
ensino/aprendizagem;
 Perceber e valorizar a função e a mais-valia da BE e o seu contributo nos
objectivos globais e na missão da escola;
 Envolver a comunidade educativa, criando e articulando equipas de trabalho
colaborativo com o professor bibliotecário;
 Adoptar metodologias tendentes à aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da
BE à realidade existente;
 Criar e operacionalizar técnicas e instrumentos de recolha de dados para
tratamento e análise.

Questões-chave envolvidas no processo

 Os materiais disponibilizados pela BE serão de qualidade?


 Em que se baseiam os utilizadores para caracterizar a qualidade da BE?
 A comunidade escolar reconhece utilidade na articulação da BE com a
actividade educativa da Escola?
 Como implementar práticas mais eficientes e mais eficazes?
 A equipa da BE tem dado respostas às solicitações dos utilizadores?
 Que impacto têm as actividades da BE nos seus utilizadores e nos resultados
escolares?
 Que impacto tem a BE no desenvolvimento de valores, atitudes, normas, para
uma sólida formação cívica?
 Que contributo tem dado a BE para desenvolver a aprendizagem ao longo da
vida?

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LEITURA E LITERACIA
Indicadores Factores críticos de Evidências Recolha de dados
Sucesso Fontes Métodos Amostra Instrumentos
B.1 Trabalho da BE ao *A BE disponibiliza uma *Estatísticas de requisição,  Alunos .Registos (de .Alunos .Inquéritos
serviço da promoção colecção variada e adequada circulação no Agrupamento  Directores de Turma frequência, de .Professores .Questionários
aos gostos, interesses e e uso de recursos
da leitura na necessidades dos utilizadores.  Docentes titulares de requisição – .Funcionários .Entrevistas
relacionados com a leitura.
escola/agrupamento *A BE identifica novos públicos turma/grupo domiciliária, sala de .Pais/encarregados .Grelhas
e adequa a colecção e as *Estatísticas de utilização  Professores de Apoio aula), de de educação .Tabelas
práticas às necessidades desses informal da BE.  Pais/encarregados de participação.
públicos (CEF, EFA, CNO,
outros).
educação
*Estatísticas de utilização
*A BE identifica problemáticas  Trabalhos realizados .Observação
da BE para actividades de
e dificuldades neste domínio e leitura pelos alunos
delineia acções e programas programada/articulada com  Biblioteca Municipal .Caixa de
que melhorem as situações outros docentes.  Top dos livros mais opiniões/melhoria
identificadas.
*A BE promove acções solicitados (os 10 dos serviços
*Registo de
formativas que ajudem a actividades/projectos. mais)
desenvolver as competências  Blog da BE
na área da leitura. *Questionário aos docentes  Página web do
*A BE incentiva o empréstimo (QD2).
domiciliário.
Agrupamento
*A BE está informada *Questionário aos alunos
 Planificações
relativamente às linhas de (QA2).  PCT’s
orientação e actividades  Participação e
propostas pelo PNL e organização de
desenvolve as acções
implicadas na sua eventos ligados à
implementação. leitura e literacia
*A BE incentiva a leitura  Caixa de sugestões
informativa, articulando com  Feiras do Livro
os departamentos curriculares
no desenvolvimento de
 Horário de
actividades de ensino e funcionamento –
aprendizagem ou em projectos adequação às
e acções que incentivem a solicitações.
leitura.
*A BE desenvolve, de forma
sistemática, actividades no
âmbito da promoção da
leitura: sessões e clubes de
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leitura, fóruns, blogs ou outras
actividades que associem
formas de leitura, de escrita ou
de comunicações em
diferentes ambientes e
suportes.
*A BE promove encontros com
escritores ou outros eventos
culturais que aproximem os
alunos dos livros ou de outros
materiais/ambientes e
incentivem o gosto pela leitura.
*A BE incentiva a leitura em
ambientes digitais explorando
as possibilidades facultadas
pela Web, como o hipertexto, o
e-mail, blogs, wikis, slidshare,
youtube…
*A BE organiza e difunde
recursos documentais que,
associando-se a diferentes
temáticas ou projectos,
suportam a acção educativa e
garantem a transversalidade e
o desenvolvimento de
competências associadas à
leitura.
*A BE apoia os alunos nas suas
escolhas e conhece as
novidades literárias e de
divulgação que melhor se
adequam aos seus gostos.

B.3 Impacto do *Os alunos usam o livro e a BE *Estatísticas de utilização  Alunos .Registos (de Alunos .Inquéritos
trabalho da BE nas para ler de forma recreativa, da BE para actividades de  Directores de Turma frequência, de .Professores .Questionários
para se informar ou para leitura.
atitudes e realizar trabalhos escolares.  Docentes titulares de requisição – .Funcionários .Entrevistas
competências dos *Os alunos, de acordo com o *Estatísticas de requisição turma/grupo domiciliária, sala de .Pais/encarregados .Grelhas
alunos no âmbito da seu ano/ciclo de escolaridade, domiciliária.  Professores de Apoio aula), de de educação .Tabelas
leitura e da literacia manifestam progressos nas  Pais/encarregados de participação. .Trabalhos
competências de leitura, lendo *Observação de utilização
mais e com maior da BE (O3; O4).
educação apresentados

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profundidade.  Trabalhos realizados .Observação
*Os alunos desenvolvem *Trabalhos realizados pelos pelos alunos
trabalhos onde interagem com alunos.
equipamentos e ambientes  Movimento diário da . Estudo e análise da
informacionais variados, *Análise diacrónica das BE evolução dos
manifestando progressos nas avaliações dos alunos.  Resultados e sua resultados escolares.
suas competências no âmbito evolução nos testes,
da leitura e da literacia. *Questionário aos docentes
Provas de Aferição e . Participação em
*Os alunos participam (QD2).
activamente em diferentes Exames Nacionais concursos
actividades associadas à *Questionário aos alunos  Revista do enquadrados no
promoção da leitura: clubes de (QA2). Agrupamento âmbito da leitura e
leitura, fóruns de discussão,  Jornal “Canto do literacia.
jornais, blogs, outros
Galo”
 Clube de Jornalismo
 Clube de Poesia
 Blog da BE
 Página web do
Agrupamento

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Principais etapas de aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da BE
O Indicador B.1, por nós seleccionado como indicador de processo, preconiza uma
vasta diversidade de actividades que visam elevar o nível de literacia, estimular
hábitos de leitura, melhorar a compreensão leitora e proporcionar a leitura em
diferentes ambientes digitais.

Do desenvolvimento do processo, a partir das oportunidades proporcionadas, das


iniciativas criadas e dos serviços disponibilizados pela BE, é avaliado o seu impacto e
as mais-valias alcançadas, que o Indicador B.3 enquadra e que nós também
seleccionamos como sendo indicador de impacto/outcome.

Todavia, gostaríamos de sublinhar alguns aspectos que deverão estar subjacentes à


planificação da avaliação em profundidade dos referidos Indicadores.

1. Participantes no processo de avaliação da BE

Serão participantes no processo de avaliação da BE os seguintes elementos da


comunidade educativa:

 Alunos – 10 %, garantindo a representatividade de todos os Ciclos de


Ensino, CEF’s, Alfabetização, sendo que no 1º Ciclo apenas deverão estar
representados os dos 3º e 4º anos de escolaridade;

 Docentes – 20%, garantindo a representatividade de todos os níveis e


Ciclos de Ensino;

 Funcionários – 10%, garantindo a representatividade dos Assistentes


Operacionais e Técnicos de todo o Agrupamento;

 Pais/Encarregados de Educação – 10%, garantindo a representatividade


de todos os níveis e ciclos de ensino e das diversas unidades escolares do
Agrupamento.

 Participam, ainda, a Direcção do Agrupamento, o Conselho Pedagógico


e, naturalmente, a equipa da BE.

 A amostragem deve ser aleatória e tem de ser garantido o anonimato dos


participantes.

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2. Calendarização do processo de avaliação da BE

Etapas Calendarização

Avaliação Diagnóstica. Até final do mês de Outubro

Aferição dos hábitos de leitura da comunidade


educativa, com que frequência o fazem, que tipo de
obras lêem, se gostam ou não de ler, …

Constituição da equipa de trabalho de avaliação da Até meados de Novembro


BE.

Professor Bibliotecário, Direcção, Docentes de


Departamentos, Coordenadora inter-concelhia da RBE
(critical friend or devil’s advocat).

Definição do domínio a avaliar. Até final do mês de Novembro

Elaboração do Plano de Avaliação (inventariação dos Até final do mês de Dezembro


recursos existentes e dos recursos necessários).

Apresentação do Plano de Avaliação ao Conselho Na primeira reunião do mês


Pedagógico. de Janeiro

Powerpoint de explicitação pormenorizada do Modelo de Auto-


Avaliação da BE e da sensibilização para a necessidade de se
proceder a uma avaliação sistematizada e reflexiva do impacto
da BE na escola e nos resultados escolares.

Divulgação do Modelo de Auto-Avaliação da BE em Até final do mês de Janeiro


sistema “cascata”, em reuniões de Departamentos.
Curriculares.

*Elaboração dos instrumentos a aplicar para a recolha Até meados de Abril


de dados: grelhas, inquéritos, questionários, guiões, checklist,
modelos padronizados de registos, …

*Testes piloto para aferir os instrumentos a utilizar (na


adequação da linguagem, na resposta aos propósitos
esperados, …

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Recolha de Evidências e dados (quantitativos e Até final do mês de Abril
qualitativos); Aplicação dos instrumentos.

Tratamento e análise dos dados obtidos. Até final do mês de Maio

*Elaboração do Relatório de Auto-Avaliação da BE Até final do mês de Junho


pela respectiva equipa.

*Identificar o perfil de desempenho, de acordo com


os resultados da análise efectuada, posicionando o
domínio avaliado no nível de desempenho alcançado
pela BE.

Apresentação do Relatório de Auto-Avaliação da BE Reunião do mês de Julho


ao Conselho Pedagógico.

*Definição de um Plano de Melhoria, em articulação Até final do mês de Setembro


com órgãos de gestão, estruturas intermédias, do ano lectivo seguinte
docentes e alunos do Agrupamento.

*Definição do novo domínio a avaliar.

Reiniciar o processo. Mês de Outubro do ano


lectivo seguinte

Algumas considerações sobre os primeiros passos da aplicação do Modelo de Auto-


Avaliação

Já o referimos anteriormente que uma avaliação diagnóstica cuidada poderá


fornecer-nos dados importantes sobre os hábitos de leitura da comunidade
educativa, as dificuldades na compreensão leitora, do nível de literacia e,
consequentemente, do reflexo nos resultados escolares.

É a partir deste diagnóstico que se encontram alguns aspectos e indicadores para os


quais têm de ser introduzidas melhorias, através da implementação de estratégicas
adequadas para se ultrapassar essas dificuldades.

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Isto exige um trabalho concertado, colaborativo e cooperativo da Escola, onde todos
os actores assumam a sua responsabilidade e todos se unam em torno da busca de
soluções partilhadas e reflectidas para os problemas identificados.

No Agrupamento onde exerço as minhas funções, a BE, em colaboração com a


Direcção, traçou já um Plano de Acção que visa encontrar respostas para alguns
problemas identificados e que esperamos que produzam alguns frutos nos
utilizadores e nas mais-valias que se desejam atingir.

Apresentamos alguns exemplos de acções já encetadas para a sua melhoria:

 “Caixa das Histórias”;

 Concurso “Papa-Livros”;

 “Jogo da Biblioteca”;

 “Eco-Contos”;

 “Historiador do mês”;

 Concurso “O Leitor do mês”;

 Feira do Livro;

 Hora do conto;

 Encontros com escritores, autores, ilustradores, actores e contadores de


histórias;

 “Uma história contada por…” (figuras públicas o familiares de alunos contam


histórias ou a história da sua vida…);

 Apoiar o PNL e motivar os alunos para a participação em concursos literários;

 Semana da Leitura;

 Projecto “Educar para a Saúde” e “Educação Sexual”;

 Horário de acordo com as necessidades dos alunos e professores (funciona à


hora do almoço e como sala de estudo).

3. Comunicação dos resultados

O Relatório final do Modelo de Auto-Avaliação pressupõe a identificação dos pontos


fortes (atributos que ajudam a alcançar os objectivos) e os pontos fracos (atributos
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que prejudicam o cumprimento dos objectivos), as oportunidades (condições
externas que podem ajudar a alcançar os objectivos e os constrangimentos ou
ameaças (condições externas que podem prejudicar o cumprimento dos objectivos).

Todas as potencialidades, os sucessos ou as dificuldades, as barreiras, os aspectos


menos conseguidos têm de ser explicitados e fundamentados para se compreender o
desempenho da BE, pelo que os resultados alcançados devem ser amplamente
divulgados pelas vias de comunicação habituais (página electrónica do Agrupamento,
blog da BE), como também devem ser partilhados e reflectidos no Conselho
Pedagógico e nos Departamentos Curriculares. Consideramos também importante
que os alunos sejam informados do grau de satisfação dos utilizadores da BE e dos
materiais que disponibiliza, através da apresentação dos resultados obtidos na Auto-
Avaliação da BE em powerpoint, em sessão preparada para o efeito.

4. Impacto e mais-valias esperados

 Envolver mais a Escola/BE, sentindo a BE como espaço de construção do


conhecimento;

 Promover o diálogo, a reflexão e partilha entre os docentes, docentes/alunos,


alunos/alunos e escola/comunidade;

 Contribuir para a mudança de comportamentos, construindo novas atitudes e


novos valores;

 Proporcionar o bem-estar individual e a satisfação das necessidades da


comunidade escolar e educativa;

 Estimular a inclusão social, a motivação pessoal ou de grupos, dando respostas


assertivas;

 Orientar todo o processo para a definição de acções de melhoria contínua.

5. Algumas limitações (esperadas ou prováveis)

 Pouca vontade de alguns elementos/Falta de colaboração;

 Falta de tempo (tarefas pedagógico-didácticas acumuladas com funções de


coordenadores, de avaliadores, coordenadores de projectos, directores de
turma, …);

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 Excessiva carga burocrática nas escolas;

 Falta de recursos (materiais, humanos e financeiros);

 Falta de formação específica na área, o que tem conduzido a dificuldades na


interpretação e aplicação do Modelo;

 Tradicional resistência à mudança e à inovação;

 Pouco incentivo das famílias nos hábitos de leitura e de investigação.

“Os hábitos nascem da experimentação e alimentam-se do desejo.”

(Lopes, 2008, p. 201)

BIBLIOGRAFIA

Gabinete da Rede das Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das


Bibliotecas Escolares (2009). Disponível em: http://www.rbe.min-edu.pt

Texto da Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias de operacionalização (Parte I), disponibilizado na plataforma.

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