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Introdução
O grande problema ecológico dos nossos dias reside no facto de que o ritmo de
domínios, mais acelerado do que a própria capacidade da Natureza para os repor. Não
garantindo assim que as gerações futuras, possam usufruir dos bens necessários á sua
sobrevivência.
mundiais, não no contexto histórico, mas no contexto político e ambiental actual, onde
Depois de uma longa pesquisa sobre o tema em causa, onde privilegiei a Internet,
surge então uma questão que tem como objectivo ser orientadora e mostrar de que
forma as energias alternativas tem vindo a evoluir e podem ser úteis ás sociedades
de Quioto e Portugal não é excepção, pois bem o protocolo de Quioto foi assinado em
1997 entrando em vigor em Fevereiro do ano de 2005, sendo ratificado por 155 países.
No final do ano de 2004 a associação Quercus alertou para o facto de Portugal não
estar a conseguir sequer estabilizar para depois diminuir as suas emissões de gases de
acordo climático na recente G8. Os EUA criaram uma parceria para o Desenvolvimento
Ásia Pacifico, juntando a China, a Índia, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália. Estes
países juntamente com os EUA representam mais de 50% das emissões mundiais de
gases de efeito de estufa e esta parceria não inclui metas para a diminuição de
este que é base no ponto relativo ao aquecimento global. A UE pressionou durante esta
conferência para que em 2015 dez por cento do total da energia consumida, tivesse
origem em energias renováveis, mas rapidamente voltou atrás perante a oposição dos
EUA e dos países da OPEP, a quem não interessa esta medida. Tornar as questões
Programa das Nações Unidas para o Ambiente, Klaus Toepfer afirmou que a degradação
ambiental afecta maioritariamente a população mais pobre, que necessita, por isso, de
ser protegida. E é também por esta razão que este responsável afirmou que «a
integração dos direitos ambientais na lista dos direitos humanos deve ser o caminho a
aplicação, uma proposta que não fica muito distante da ideia do Parlamento Europeu de
uma Organização Mundial do Ambiente e um Tribunal Internacional de crimes
ambientais
É bem verdade que o Protocolo de Quioto e seu poder de geração de obrigações aos
poluição e redução dos efeitos climáticos por ela provocados, mas não há como negar
que são factores de suma importância para a mudança dos paradigmas ambientais no
possam obrigar os países responsáveis pelos altos níveis de emissão de poluentes, como
no mundo.
Quioto capazes de cumprir os seus objectivos de redução das emissões de gases com
efeito de estufa (GEE), ao ritmo actual do seu desenvolvimento económico, revela hoje
uma classificação com base numa escala de cores, o IPPR atribuiu o verde ao Reino
Unido e Suécia; laranja à França, Grécia e Alemanha e vermelho aos restantes dez
países, entre eles a Itália e Espanha. Segundo Tony Grayling director associado do
e devem agir agora para cumprir Quioto através, por exemplo, da poupança de energia e
Podem perguntar-se porque é que este tema (energias renováveis) é tão importante
para nós. Somos neste momento 6 Biliões de pessoas, 4.8 milhões das quais a viver em
por ano apenas devido a ambientes perigosos no interior das suas casas.
Nos próximos 25 anos seremos mais 2 biliões de pessoas, 97% dos quais em países
subdesenvolvidos. Isto significará uma pressão enorme nos recursos que temos
ainda mais prementes quando pensamos nas consequências que o seu mau uso acarreta:
problemas de saúde, problemas ambientais. Por isso penso que este tema tem uma
fontes de energia sofre um aumento anual de 75000 MWatts, em que apenas 1000 MW
da área de energia admitem que daqui a 25, 50 anos, 50% da energia terá que vir
Em Portugal
Portugal parece empenhado no que diz respeito a energias alternativas, no início do
ano de 2005 Portugal instalou o primeiro Pelamis e estima-se que ate ao final do ano de
conversão da energia das ondas, sendo uma das mais avançadas tecnologias de
(CO2). Curiosamente, a tecnologia das ondas não é das mais referidas quando se fala em
energias renováveis, mas Portugal é um dos países do mundo com maior potencial para o
A nível Mundial
A União Europeia (UE) não vai conseguir atingir as metas estabelecidas para a
pouco sustentável quando a Europa pretende reduzir as emissões de gases com efeito
de estufa, para travar o aquecimento global do planeta. Para isso, os governos dos 15
acordaram produzir 12% da energia a partir de fontes renováveis até 2010; para a
objectivos são mais ambiciosos: espera-se que 20% da energia seja verde.
Preços do petróleo reforçam investimentos na energia renovável
argumento dos defensores da energia renovável. Tanto mais que existem estudos que
apontam para uma possível nova crise do petróleo dentro de poucos anos. Muitos
A Europa
toneladas) as emissões de gases com efeito de estufa. A Alemanha assumiu dois terços
até 2001, as emissões na Europa tinham sido reduzidas em 2,3%, valor que se ficou a
mesmo neste país, o factor, não exclusivo, mas primordial, para as reduções, foi o
de fomento de energias renováveis. Não é por acaso que este foi o primeiro país onde
mais de vinte anos, quando a ideia de um grupo político seriamente preocupado com a
defesa do ambiente fazia sorrir meia Europa. No que toca as renováveis, o vento
país é igualmente o segundo maior produtor de energia solar, a seguir do Japão. Porém,
sob a tutela do Verde, Jürgen Trittin, reage apontando os 120 000 novos postos de
trabalho criados nos últimos anos neste sector, e promete mais 400 000 até 2020. A
indústria de energias alternativas factura, anualmente, dez mil milhões de euros, valor
representem 20% do total do consumo nacional de energia até 2020. Berlim realça
ainda a importância crescente da exportação das novas tecnologias deste ramo, factor
que não terá sido completamente alheio à decisão de Berlim de organizar a gigantesca
interesse na sua utilização como vector energético, num cenário de energia limpa e
edifícios.
automóvel. Desde sempre, o esforço da Honda nesta área tem sido uma prioridade
Honda Civic GX (gás natural) além dos motores a gasolina de baixas emissões, como por
O presidente da Honda Hiroyuki Yoshino declarou, "Em 1972, a Honda foi o primeiro
emissões nos E.U.A. estabelecidas na Lei de Muskie (a mais exigente do mundo naquela
altura), o que abriu as portas a uma nova era de emissões reduzidas. E agora, com a
aprovação do nosso veículo a célula de combustível, abrimos mais uma porta — a da "era
do hidrogénio."
dos clientes em forma de leasing, com taxas e condições a determinar mais tarde.
Esquema do Sistema da Honda a Hidrogénio
uma moto eléctrica para o público em geral, este protótipo pode, eventualmente, dar
potente para subir uma estrada com doze graus de inclinação, este moped eléctrico
combustão interna.
Ao contrário da maioria das outras motos que possuem o acelerador no punho, o
Moped-EV apresenta uma alavanca de aceleração com duas fases, localizada debaixo do
punho direito. Accionada de forma fácil pelo polegar, a alavanca de aceleração ajuda a
aquecimento global. Em 1994, a Honda desenvolveu a CUV ES, uma scooter eléctrica
ainda mais leve e pequena, redesenhada para utilização em scooters. A Honda aplicou a
Este novo veículo é baseado numa scooter de 125 cm³ popular em todo o mundo para
Um protótipo de uma Scooter Híbrida com 50 cm³ que oferece emissões reduzidas,
motor de combustão interna e um motor eléctrico, este novo protótipo coloca a Honda
tamanho que a Dio Z4, uma scooter de 50 cm³ de tamanho standard, sendo só 10 kg
mais pesada.
um novo motor que converte etanol (álcool comum) em hidrogénio. O novo aparelho pode
ser utilizado não só em carros mas também como fonte de energia eléctrica.
O novo motor é cerca de cinco vezes mais económico do que os actuais motores de
inovação do motor, que está a ser desenvolvido por uma equipa do Laboratório de
Isso torna este motor mais vantajoso do que os utilizados em actuais protótipos de
carro a hidrogénio, em que, para o veículo ter uma boa autonomia, é necessária a
Design Centre em los Angeles. A ENV, nome final do projecto, foi desenvolvida no
Reino Unido pela Inteligent Energy, em parceria com a Seymourpowel, responsável pelo
design do projecto e deverá chegar aos circuitos comerciais em já este ano de 2006.
anunciado pelo fabricante, o que faz da ENV um veículo bastante funcional para a
A frota dos Serviços de Transportes Colectivos do Porto (STCP) tem três novos
Universo, existindo em 90% de toda a matéria, é mais energético que o petróleo e tem
segurança. Mas de acordo com a empresa construtora dos veículos – afirma que “todos
se e mais nada".
Institut), o hidrogénio pode afinal trazer tantos ou mais problemas do que os que
com outros químicos, que entre outros problemas levaram ao buraco do ozono, ao
terão e na consequência a nível atmosférico dessa libertação. Tal como nos carros
actuais, existem fugas a nível dos gases que entram na combustão e essa fuga tem sido
minimizada nos escapes através de filtros e de reforços a nível dos depósitos, mas nos
carros a hidrogénio é apontado um valor na ordem dos 10 a 20% para essas perdas.
diferença.
Conclusão
energia (o que não implica uma redução do conforto, antes pelo contrário) para permitir
dos países subdesenvolvidos não poderá ser nunca como foi a dos países desenvolvidos,
já que não existem condições para isso. É necessário que aprendamos com os erros do
http://www.notapositiva.com/trab_professores/ecologia/sustentabambiente.htm