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Comentário à análise crítica do colega João Brás

A escolha do comentário desta segunda tarefa recaiu sobre a análise crítica


do colega João Brás. Os motivos são os seguintes:
- A falta de tempo para ler e analisar os trabalhos e os comentários já
apresentados.
- O facto de querer analisar um comentário masculino. ( não me levem a
mal, mas pode haver diferenças).
- Da leitura feita “na diagonal”, me ter parecido uma análise fundamentada,
realista e ponderada do modelo.
Peço desculpa pelas razões apresentadas, mas comungo da opinião de que
esta acção exige o aprofundamento e a partilha de opiniões que eu não
consigo fazer atempadamente, não por não querer, mas pelo facto de ,
devido às minhas actividades diárias, não ter tempo para tal.
Quanto à análise, direi que concordo inteiramente com as ideias- chave
apresentadas, fundamentadas em autores e documentos citados. O conceito
de valor precisa de ser objectivado e avaliado, mas todos sabemos que os
valores, muitas vezes não se quantificam, não se medem, sentem-se nos
gestos, nos desempenhos e issoé, muitas vezes, uma mais-valia para quem
trabalha numa biblioteca. “ O valor da BE reside na capacidade de tomar
decisões que conduzam a alterações positivas nos utilizadores e na própria
escola.” Estas alterações têm que estar “condicionadas” pelo conhecimento
da BE e é aqui que se prevê uma mudança nas práticas. Evidence- Base-
practice, conceito onde esta ideia melhor se reflecte, tal como nos explica
este comentário.
A descrição das três áreas chave, com recurso à documentação, torna-se
clara e compreensiva inversamente, mas com o mesmo objectivo do que foi
apresentado no meu trabalho, remete-nos para questões fundamentais que
temos de fazer:
Que garantias podemos dar que os nossos alunos adquirem as competências
essenciais no domínio da informação?
Como trabalhar com os professores no sentido de oferecermos
oportunidades de aprendizagem relevantes?
Como trabalhar com os professores no sentido de oferecermos
oportunidades de aprendizagem relevantes’
Como fazer para que o coordenador da biblioteca assuma um papel
fundamental na escola?
Estas questões são o cerne da questão. Devemos reflectir, informarmo-nos
mas também precisamos que nos ensinem, que nos exemplifiquem, para
que a resposta possa ser óbvia e não “obviamente demito-me”.
Quanto às competências do professor-bibliotecário, concordo com o
exposto, mas sinto que não sou “super”. É preciso acautelarmo-nos para
que este modelo não nos transforme em “burocratas do sistema”. A pressão
sobre a implementação do processo e os resultados esperados, não pode
nem deve ser superior à missão principal da Biblioteca.

Maria Amália Rita Amaro Ribeiro.

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