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Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Reflexão final

Iniciei esta Acção de Formação sob condições incomuns por variadas razões
profissionais. Contudo, participei de forma efectiva e entusiasmante com a
apresentação de trabalhos elaborados após a leitura de documentos mais ou menos
acessíveis para uma aprendizagem eficaz.

Embora a auto-avaliação ainda não seja aplicada de forma eficaz e efectiva ao


nível das bibliotecas escolares do primeiro ciclo revelou-se ser cientificamente
correcta embora haja alguns pormenores que se poderiam simplificar e adequar à
realidade do ensino público e paradigma da carreira docente actual. Ou seja,
actualmente, os docentes com turma possuem uma carga horária muito preenchida
não os atraindo ao registo do seu trabalho bibliotecário colaborativo com o
professor bibliotecário (como recurso partilhado). Contudo, parece-me que será
necessário mais do que 4 anos para que se crie e organize práticas simplificadoras
e acessíveis para um registo desse trabalho colaborativo. Mas considero que isso
será sempre um trabalho de charme do professor bibliotecário para que isso se
concretizado numa BE, ajudando o desenvolvimento duma auto-avaliação ao nível
deste ciclo de ensino.

Ao nível da análise de muitos dos registos de articulação entre os variados Planos


Anuais de Actividade e Projectos Curriculares de turma para com a actividade do
professor bibliotecário partilhado, não me parece facilitadora a concretização de
mais reuniões formais com os professores com turma perante a falta de carga
horária para as mesmas por variadas razões já conhecidas.

Analisando a teoria da Acção de Formação posso afirmar que reconheço que faz
todo o sentido para uma óptima auto-avaliação duma biblioteca, mas
suficientemente complicada para uma aplicação eficaz numa biblioteca escolar
dum Agrupamento Escolar com dois professores bibliotecários para cinco
bibliotecas escolares.

Parece-me necessário a existência de mais professores bibliotecários e Assistentes


Operacionais com formação nesta área para haja uma aplicação e análise
avaliativa que revele a eficácia real duma biblioteca escolar numa escola pública.
Assim como, os docentes sejam formados nesta área para uma utilização correcta
das bibliotecas escolares com os seus discentes.

Concluindo, estou esperançoso que as dificuldades salientadas pelos primeiros


professores bibliotecários após a publicação da Portaria sirva de aprendizagem
para uma alteração da mesma para que se enriqueça e valorize a actividade
docente nas bibliotecas escolares. Contudo, passa, também, pelos próprios
docentes e seus representantes nas direcções escolares neste trabalho futuro no
paradigma das práticas educativas mais eficazes e atraentes para um processo de
ensino/aprendizagem com sucesso.

Formando: PAULO JORGE DAMAS GOMES

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