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estrutura
autnoma,
independente
de
contexto
Uma vez que esse conceito toma como escopo a sociedade, importante que
se enfatize, nesta matria, as diferentes variaes que se processam na lngua e se
d um espao para o estudo das situaes e fatores que ocasionam tais mudanas.
Assim sendo, temos:
1. Variaes lexicais - so mudanas que se realizam atravs do lxico, ou
vocabulrio usado por pessoas de diferentes regies geogrficas, em que o
mesmo objeto recebe denominaes diferentes e, s vezes, desconhecidas em
regies prximas ou distantes.
exemplos:
- po cabrito (no Rio Grande do Sul) tem a denominao de po sovado no
resto do pas.
- mandioca (na fronteira com o Uruguai) e aipim (nas demais regies do pas)
- lomba em Porto Alegre e lombada nos estados de So Paulo e Rio de
Janeiro
* Normalmente coloca-se, neste grupo, o uso de sinnimos para nomes e
verbos.
2. Variaes fontico-fonolgicas -
necessidade de pronunciar o fonema /f/ que trocado pelo fonema /v/, principalmente
por grupos de imigrantes da Alemanha e Itlia, assim como a troca de /t/ por /d/ e a
pronncia de alguns fonemas voclicos em que a pronncia pode se dar aberta ou
fechada, muito comum no uso de falantes de espanhol que se valem da lngua
portuguesa. Inclumos, ainda, as diferentes pronncias de fonemas nas diferentes
regies do Brasil.
3. Variaes morfolgicas - este tipo de variao se d na constituio do
vocbulo, atravs de processos de derivao, sendo a mais frequente a sufixao,
como o caso de:
- verbos irregulares que so flexionados obedecendo os paradigmas dos verbos
regulares, como se d nas seguintes formas:
ansio em vez de anseio
pentio em vez de penteio
ns fiquemos em vez de ns ficamos
ns cheguemos em vez de ns chegamos.
- peguento
- pegajento
homem
que
casa
foi
destruda
falou
com
meu
pai.
em lugar de:
O homem cuja casa foi destruda, falou com meu pai.
informal
nada
semelhante
anterior,
despretensiosa.