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LA de A a Z
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERDE HORIZONTE
ANUNCIAÇÃO
Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais, Nesta edição:
a lembrar aos zagais Falar de ciência 2
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro Economizando electricidade 5
A ESC
a terra revolvida;
o vento emudeceu; Os amigos de Zéthoven 6
o sol desceu;
Pena de morte 12
a primavera vai chegar, florida.
Miguel Torga Vamos à matemática 14
Desporto Escolar 18
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Falar de Ciência
Separar?!Onde?
O Concelho de Mação encontra‐se integrado num plano multimunicipal de gestão dos RSU´s, efectuado pela empresa VAL‐
NOR. É prioridade desta empresa a recolha, valorização e tratamento de resíduos sólidos. Mação apenas foi abrangido pelo
plano de recolha selectiva de resíduos sólidos, pelo que, possui inúmeros ecopontos distribuídos pelas várias freguesias do
concelho. Assim, próximo dos vulgares recipientes para o lixo orgânico ou não reciclável, existem ecopontos amarelos, ver‐
des, azuis e ocasionalmente, de menores dimensões, os vermelhos.
A tabela seguinte resume as localizações para o concelho de Mação, dos pontos de separação dos resíduos (Ecopontos).
Junto à Caixa Geral de Depósitos Largo da Casa do Castelo – Castelo
Escola Preparatória – Calvário Na Assoc. Desportiva e Cultural do
Pereiro
Ecomarché – Junto à estrada principal
Aldeia de Eiras
Bombas de combustível – entrada de Mação
Rosmaninhal – Largo da Associação de Ros‐
maninhal
Cardigos Carvoeiro Envendos
Chaveira – Largo da Vinha Velha Junto ao café “Zita” Junta de Freguesia
Parque Infantil Junto à Igreja do Carvoeiro Paragem de Autocarro – S. José das
Matas
Carrascal – junto à Oficina Serralharia
Vales – Centro de Dia
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Como se verifica, são tantos os locais para deposição dos resíduos que, certamente, existe um perto de sua casa. Mas, já sabe,
desloque‐se até eles a pé, para não gastar mais energia!
lagens Embalagens de plástico de detergen‐
Reciclar materiais traz diversas vantagens ambientais e económicas.
tes, champôs, etc.
Jornais e revistas; Papel de embrulho
Papel/
Pacotes de Bebidas (Leite, sumos e
Cartão vinho); - Economiza- Cada lata de alumínio reaproveitada gera
se energia uma economia de energia equivalen-
Embalagens de cartão espalmadas; te ao consumo de uma TV por três
Pilhas horas.
Pilhas
Garrafas de vidro (vinho, água, sumos);
Vidro - Poupa-se
matérias-
50 kg de papel velho = uma árvore pou-
pada
Frascos; Boiões
primas
1.000 kg de vidro reciclado = 1300Kg de
- Preservam- areia extraída poupada
Separar?! Como? se recursos
1.000 kg de plástico reciclado = milhares
naturais
de litros de petróleo poupados
1.000 kg de alumínio reciclado = 5000Kg
de minérios extraídos poupados
Uma simples pastilha elástica demora 5
anos para se decompor
- Reduz-se a
quantidade de O vidro demora 1 milhão de anos para
RSU´s deposi- se decompor
tados nos
Só os americanos produzem 2,5
Aterros
milhões de garrafas de plástico
por hora
Separar?! Hoje!!!
O sucesso deste plano de recolha depende da intervenção activa, responsável e empenhada de todos os cidadãos de Mação.
É tudo tão simples!
No entanto, parece que as pessoas no geral, continuam sem conseguir valorizar a importância de um acto tão singelo como o da
separação dos lixos. Que este artigo vos faça pensar mas, não se pode pensar muito! Urge uma mudança de atitudes e compor-
tamentos! Só assim será possível continuar a viver neste planeta maravilhoso e único!
Artigo elaborado por:
JRA,Jovens Repórteres para o Ambiente, EB 2,3/S de Mação
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É bom pensar, já!
Economizando electricidade
A electricidade desempenha nos dias de hoje um papel preponderante: os computadores são eléctricos, a iluminação, os elec-
trodomésticos, para nomear apenas alguns dos seus dependentes.
Embora do ponto de vista do consumidor seja uma energia limpa, a sua produção pode ser poluente e é cara. Na sequência
deste artigo deixamos algumas dicas que podem ser úteis ao ambiente e à carteira. A tabela seguinte dá uma ideia aproximada
Ar condicionado boa vedação, o que provoca a perda do frio interno e aumenta o consu-
mo. Nesse caso providencia a substituição das borrachas;
- Procura instalar o aparelho em local com boa circulação de ar e - Lê com atenção as instruções do manual do fabricante sobre o ajuste
protegido da incidência solar;
da temperatura, descongelação e limpeza.
- Mantém as portas e janelas fechadas, a fim de evitar a entrada de
ar quente (ou frio);
- Limpa com frequência os filtros, pois a poeira dificulta a circula- Iluminação
ção de ar, além de transmitir doenças; - Evita acender lâmpadas durante o dia;
- Limita a sua utilização somente - Prefere as fluorescentes compactas ou circulares para a cozinha,
- Para o aquecedor central, procura instalá-lo próximo aos lugares casas de banho, área de serviço, garagem e qualquer outro lugar exte-
onde vais utilizar a água quente. As canalizações necessitam ter rior à casa que fique com as luzes acesas por mais de quatro horas por
um isolamento térmico a fim de evitar a perda do calor; dia. Além de consumir 2,5 vezes menos energia que as incandescentes,
- Planeia o uso de teu aquecedor, ligando-o em horas certas e por essas lâmpadas duram cerca de 10 vezes mais;
um tempo determinado; - Não deixes lâmpadas acesas em lugar desocupado;
- Não te esqueças de desligar o aquecedor central quando não esti- - Reduz o número de lâmpadas. Uma lâmpada de 60W ilumina mais
veres em casa nas dependências ocupadas e em situações de neces- que duas de 40W;
sidade real, desligando o aparelho quando as salas ficam vazias; - Caso haja a necessidade de maior nível de iluminação (leituras, tra-
balhos manuais, etc.…) procura fazer uso de iluminação localizada
Frigorífico próxima à superfície de trabalho e desliga após o uso.
- Instala o frigorífico em local arejado e protegida do sol. Evita - Evita pintar o tecto e paredes com cores escuras. Estas exigem lâm-
encostá-lo muito próximo de paredes, móveis ou ao fogão; padas de maior potência para a iluminação do ambiente;
- Não abras a porta sem necessidade ou por muito tempo. Guarda - Mantém sempre limpas as paredes, janelas, forros e pisos. Uma
os alimentos de forma que se possa encontrá-los rápida e facilmen- superfície limpa reflecte melhor a luz de modo que menos iluminação
te; mas deixa espaço entre eles para o ar circular; artificial se torna necessária;
- Habitua-te, sempre que possível, a colocar e retirar os alimentos
e bebidas de uma só vez; - O uso de projectores embutidos no chão além de ser anti-económico
- Evita colocar alimentos quentes; e incómodo, gera ainda poluição visual desnecessária.
- Não forres as prateleiras com vidros, plásticos ou tábuas, pois
impedem a circulação do ar frio; Máquina de lavar roupa
- Coloca os líquidos em recipientes com tampa, pois isso evita a - Lava a quantidade máxima de roupa de uma só vez (respeitando as
acumulação de humidade no interior do frigorífico; indicações do fabricante). Usa a dose certa de sabão especificada no
- Observa se a vedação da porta está em perfeita condições. Para manual e mantém o filtro sempre limpo;
isso, abre a porta e coloque uma folha de papel entre ela e o gabi-
nete. Fecha a porta depois tente retirar a folha. Se esta deslizar João Paulo
com facilidade é sinal que as borrachas não estão garantindo uma
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A Escola . . .
ALUNOS DO 5.º e 6.º ANOS DE MAÇÃO GRAVAM CD “OS AMIGOS DO ZÉTHOVEN”
No 1.º Período chegou à nossa Escola a possibili- difícil e no dia 14 de Fevereiro, pelas 14 horas, uma
dade dos alunos do 2.º ciclo de todo o país, pode- equipa do Concurso "Os Amigos do Zéthoven" veio
rem participar no concurso “Os Amigos do Zétho- à Escola para ouvir os alunos seccionados, para dar
ven”, concurso dirigido pelo Maestro Luís Cipria- o aval aos alunos escolhidos. Contudo, o professor
no. Este concurso compreendia duas etapas. A de Educação Musical levou à audição mais de dez
primeira seria a de escrever um poema com os alunos porque tinham todos grandes capacidades
temas que poderiam ser a amizade, o racismo, a vocais. Qual não foi a surpresa para todos, quando
solidariedade… a segunda etapa só poderia ser
concretizada se um poema da Escola fosse
seleccionado, e posteriormente consistia em
escolher 10 alunos com capacidades vocais para
gravar um cd.
A segunda fase foi a dos ensaios para serem A gravação foi um sucesso, pois todos os alunos
escolhidos dez alunos do 2.º ciclo (5.º e 6.º anos) demonstraram um excelente desempenho e uma
a fim de realizarem a gravação de um cd no dia 1 correcta postura dignificando o nome da Escola. Os
de Março (Sábado) na Covilhã. Foram ensaiadas nossos alunos gravaram com os alunos das Escolas
as duas canções atribuídas à nossa Escola, de Ponte-de-Sôr e de Évora, sendo acompanhados
“Todos Iguais” e “Amizade”. Os alunos ensaiaram por uma orquestra sinfónica. Estavam presentes
as canções demonstrando grande entusiasmo e vários órgãos de comunicação social fazendo repor-
alegria, dando o seu melhor para provarem que tagens e entrevistando o maestro Luís Cipriano e os
seriam os mais afinados e que mereceriam ser os nossos alunos. Nos programas informativos e no
dez seleccionados. A escolha tornou-se muito “Regiões” da RTP1 foi noticiado a gravação deste
projecto.
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As NOSSAS conquistas . . .
REFRÃO:
Somos no fundo todos iguais
É preciso é compaixão
Não ter amigos dos virtuais
Mas do fundo do coração
5.ºA N.º4 Carolina Gonçalves
5.ºA N.º9 Mariana Silva
5.ºA N.º13 Rita Marques
5.ºB N.º7 Cláudia Crispim
5.ºB N.º11 Joana Fernandes
5.ºC N.º11 Maria Dias
5.ºC N.º17 Pedro Rodrigues
5.ºC N.º18 Tatiana Afonso
6.ºA N.º3 António Fernandes
6.ºB N.º6 Cláudia Branco Enterrem-me, quando eu morrer,
6.ºB N.º13 Marisa Lourenço
6.ºC N.º1 Ana Devder No cemitério de vossos corações;
6.ºC N.º3 Ana Martins
E me deixai consumir toda agrura
O Conselho Executivo do Agru- Que em vós, porventura,
pamento de Escolas Verde Horizonte
dá os parabéns a todos os alunos e Há de percorrer em ilusões.
professores que participaram na iniciati-
va “Os Amigos do Zéthoven”! Esta ini- Por João Batista do Lago
ciativa permitiu demonstrar que o traba-
lho de grupo, o espírito de equipa e
colaborativo originam trabalhos que Até sempre colega!
orgulham esta Escola...
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Entre Pedro e Inês, um Amor talvez . . .
É um simples olhar, um simples aperto de mão, Espalha-o, através do teu doce e tão simples sorriso…
Um beijo forçado entra dois seres, Porque se tu precisares do amor dos outros,
Que, mutuamente, sentem o inesquecível e delicioso senti- Os outros sem ti não podem viver…
mento: o Amor.
Vive! Chora!
Amor, o que em teu nome se faz, talvez se viesses a saber, te
deixasse com vontade de te exprimir. Grita! Mas…
Mas tu, amor, és forte, passas imperturbável por tudo: o ódio e Nunca percas esse doce sorriso que ilumina os teus olhos!...
a felicidade.
Ana Rita Lourenço Corga
E, continuas como és: puro.
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Amar é . . .
Poema de Amor
Indescritível palpitação!
Apaixonada fiquei,
Amar não tem preço
Presa me senti,
É certo que te reconheço Por ti meu Amor, .
Assim nasceu o
Amar é no amor acreditar
nosso Amor !!!
Pois tenho muito que pensar… Marta Maia
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Em Mação acontece . . .
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Visitas de Estudo
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Pena de Morte. Sim, não ou NIM . . .
A
homens). Chamava-se Luísa de Jesus, tinha 22
anos e executara 33 bebés (por dinheiro e enxo- pena de morte é um tema mui-
val). Ora, os bebes são seres humanos sem to discutido a nível mundial e,
nenhuma capacidade para se defenderem de um principalmente um tema delica-
adulto. Luísa de Jesus foi executada a 1 de Julho do, em que vários factores têm que ser analisa-
de 1772. Pode parecer que me estou a contradizer, dos. Por um lado, é algo positivo, pois, ao ser
pois comecei por dizer que sou contra a pena de aplicada acaba-se definitivamente com um
morte. E sou. Mas neste caso, esta foi bem aplica- assassino, um assaltante, etc, não permitindo
da… haver outros crimes por parte deste, e, se tiver-
mos em conta que por vezes a justiça é tardia e
Os Direitos Humanos são contra a pena de
mal aplicada como nos podemos aperceber
morte, mas há pessoas que são a favor. Mas nesse
todos os dias ao vermos as notícias, até consi-
caso, eu penso que, se a teoria desses indivíduos
dero que a pena de morte seja uma opção ten-
é “olho por olho, dente por dente”, então, agem
tadora, ainda para mais se a vítima for alguém
apenas por vingança. Assim, o pensamento ultra-
que nos é próximo ou uma criança. Mas, e sen-
passa a razão.
do esta a minha “escolha”, é algo negativo e
Para alguns, a pena de morte é mais “fácil”,
com muitos argumentos para o ser. Começo
digamos assim, porque se o condenado é preso, é
com um acontecimento muito divulgado, o enfor-
preciso sustentá-lo, o que envolve dinheiro. Assim,
camento de Saddam Hussein, esta aplicação da
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Pena de Morte. Sim, não ou NIM . . .
pena de morte gerou uma onda de terrorismo minha resposta a estas perguntas é “não”, até
antes e depois da sua morte, o que prova que porque deste modo o criminoso não terá possi-
matar alguém pode “chamar” ainda mais a vio- bilidade de arrependimento e, se esta não for a
lência. Como referi neste trabalho, a pena de sua opção, se o individuo é mesmo um
morte é uma total negação à Declaração Univer- “assassino em série”, então este deve sofrer
sal dos Direitos Humanos, onde podemos ver ao não umas horas antes de ser condenado à mor-
longo de muitos artigos, que um indivíduo tem te, mas sim, até ao resto da sua vida, ficando
direito à vida e a todo o conforto que nela pode assim em prisão perpétua, dando-lhe a possibili-
existir. Nós (sociedade) não temos direito algum dade de pensar e repensar nos seus actos de
de tirar a vida a outra pessoa, mesmo que essa maldade. Pode-se considerar que há países
tenha cometido os maiores crimes e até morto sem prisões adequadas para receberem este
alguém, não podemos condenar enquanto não tipo de criminosos e seria um risco para a socie-
soubermos as verdadeiras razões do acto e, dade manter esses indivíduos perigosos vivos,
mesmo que soubéssemos, é desumano aplicar mas, na minha opinião, seria um risco a correr e
a pena de morte, sendo até que acabamos por que iria compensar, pois podíamos ter pessoas
cometer também um crime ao matar ou mandar arrependidas e seriam com certeza poupadas
fazê-lo. Na minha opinião, a culpa do comporta- vidas inocentes.
mento de uma pessoa pode ser, em alguns
casos, da sociedade, pois é esta que educa,
formando uma cadeia de acontecimentos. É Carla Matos 9º ano
também impossível ter a certeza que um indiví-
duo tem um julgamento justo. Existem por todo
o mundo frases emblemáticas que, de certa for-
ma, são também opiniões e argumentos que
transmitem aquilo que eu também defendo,
temos como exemplo: “Vim ao mundo para que
tenham vida e vida em abundância!” Jesus Cris-
to; “Pedirei a abolição da pena de morte
enquanto não me provarem a infalibilidade dos
juízos humanos.” Marquês de Lafayette. Per-
gunto agora se a pena de morte será a melhor
opção? Será que o criminoso deve morrer logo
ali, no momento em que se senta numa cadeira,
ou em que respira o gás mortífero, ou ainda
quando a corda lhe é atada ao pescoço? A
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Vamos à Matemática
CARPE MAT
Carpe Mat é um jogo, um desafio resolvido pela lógica e
com a ajuda da matemática, embora nos dê que pensar.
DESAFIOS DE MATEMÁTICA
soluções
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A nós a escrita . . .
ANTAGONISMOS
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Efeméride
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Desporto Escolar
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERDE HORIZONTE 3-2 com a Escola Amato de Castelo Branco. Este ano tem sido
difícil obter resultados melhores porque a maioria das alunas são
Clube de Desporto Escolar
do escalão de Iniciadas, mais novas.
Futsal Juvenis Masculinos – Continuam com vitórias em todos
Durante o Mês de Fevereiro o nosso Agrupamento de Escolas os jogos: Penamacor 5-3, Amato 5-0, Alcains 7-0. Revelam-se
participou em várias actividades: candidatos a ser campeões.
Corta mato – Participámos no Distrital
em Penamacor com 36 alunos e 3 Pro-
fessores. Não foi obtido nenhum resulta-
do de qualidade. Foi um momento de
conhecimento de novos amigos e novas
terras. Os comportamentos foram sem-
pre correctos.
Badminton – Na concentração realizada
na Sertã no dia 16 de Fevereiro no esca-
lão de Iniciados, foram vencedoras a
Patrícia Santos e Susana Farinha e o
Miguel Pires foi segundo. Os outros
participantes revelaram algumas dificul-
dades e muita falta de trabalho. Quando
assim acontece, está tudo dito. No próxi-
mo dia 16 de Março vamos receber as
Escolas do Distrito numa concentração
de Iniciados e Juvenis.
Natação – Na concentração da Covilhã
participaram 27 alunos tendo sido obti-
dos alguns vencedores. Como os resulta-
dos totais ainda não nos foram entre-
gues, não os podemos revelar. Nos jogos à hora do almoço, realizaram-se 24 jogos com a
animação de sempre. Se os alunos fossem tão empenhados nos
estudos como o são no Futebol, de certeza que
as notas seriam sempre muito melhores.
No fim de semana de ½ de Março realizou-se o
Campeonato Nacional de BOCCIA BC3 com
37 participantes. A nossa Escola colaborou com
a participação de 1 Professor e 12 alunos que
foram os marcadores de serviço. Foi uma acção
diferente que nos revelou outra forma de prati-
car desporto, com muita qualidade e solidarieda-
de.
Está a aproximar-se a parte final das competi-
ções distritais e, ao mesmo tempo o final do 2º
Período. O que mais desejo é que todos consi-
gam realizar os seus sonhos sem esquecer o
facto de serem estudantes com objectivo de
obterem as melhores notas possíveis, Valerá
para todos?
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Profissões em extinção em Mação
tantas da tarde, altura que chegava a casa.
Entrevista ‐ E monetariamente?
‐ Bom dia! ‐ Era muito difícil, nesse tempo ganhava‐se muito pouco mas
tinha‐se que se procurar ter outras compensações na agricul‐
‐ Eu sou o João Miguel Salgado Ramos aluno da escola E.B.2,3 tura e na criação de animais para nosso consumo.
de Mação.
‐ O Sr. João fez sempre a sua vida aqui no Rosmaninhal?
‐ Queria fazer‐lhe uma entrevista para um trabalho escolar
‐ Quase sempre, mas ainda fui umas épocas à ceifa ao Alente‐
sobre as “Profissões que estão a acabar ou já acabaram”.
jo e ainda fui emigrante em França mas como aí o trabalho
‐ Posso‐lhe fazer esta entrevista? também era duro, decidi regressar.
‐ Sim, com certeza! ‐ Posso perguntar‐lhe a idade?
‐ Obrigado! ‐ Claro, porque não? Tenho oitenta e seis anos.
‐ Sr. João Lourenço, qual foi a sua profissão? ‐ Mas o Sr. com essa idade ainda tem um aspecto saudável,
trabalhou como resineiro até aos quantos anos?
‐ Olhe, comecei a trabalhar logo muito novo em varias activida‐
des agrícolas mas aquela que me dediquei mais foi à exploração ‐ Mais ou menos até aos sessenta e cinco anos, altura em que
da resina. me deram uma pequena reforma, mas ainda hoje vou traba‐
lhando na agricultura para sustento da casa.
‐ Com quantos anos começou a trabalhar nessa actividade?
‐ Muito bem Sr. João, muito obrigado pela sua disponibilidade
‐ Para aí com uns doze ou treze anos.
e que Deus lhe de muita saúde e anos de vida.
‐ Gostava desse tipo de trabalho?
• Muito obrigado também.
‐ Que remédio, é que nesse tempo, não havia dinheiro para
estudar.. então tínhamos que aproveitar o trabalho que havia e •
aqui na nossa região ,o que abundava mais era o pinhal. Entrevistador: João Miguel Salgado Ramos
‐ Pode‐me explicar como era esse tipo de trabalho? Entrevistado: João Lourenço
‐ Era duro, mesmo muito duro, levantava‐me ao romper da
manhã com o ferro e a botija e ia de pinheiro em pinheiro, gal‐
gando cabeços e vales, bebendo água em pequenas represas e
poços espalhados pelas hortas junto dos pinhais, e com uma
simples bucha numa bolça presa à cintura, muitas vezes até às
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JI de Mação
O
s meninos e meninas do Jardim de Infância de serviram de ponto de partida. Sentimos nas mãos a textura,
Mação aqui estão outra vez para vos dar notícias. cheiro e a pureza da lã virgem. Muitos de nós desconhecia-
Com a chegada do Inverno que este ano foi pouco mos a proveniência da lã até chegar às nossas camisolas,
chuvoso, mas muito friorento, festejamos o Natal. A meias e gorros. Mas, como podemos ver neste texto colectivo,
todos os que se lembraram de nós e, nos proporcionaram bons aprendemos mais coisas acerca das ovelhas e suas famílias:
momentos o nosso muito obrigado.
nismo do qual gostamos muito. Dias mais tarde, cantamos as A ovelha é a mulher do carneiro
saída pelas ruas A lã dá para fazer cobertores de lã para tapar e dormir pro-
fundamente
da vila, o sol
As ovelhas dão leite para fazer o queijo
brilhava como se
H
estivéssemos num
dia de Primave- averia ainda muitas outras coisas para contar,
ra. Ora, com o mas como a Primavera,a Páscoa, o dia do Pai, o
dia da Arvore se aproximam,temos muito que
calor que se fazia fazer. Prometemos voltar para a próxima edição com muitas
sentir, o sono que novidades.Agora despedimos-nos com um grande beijinho e
até qualquer dia.
assolava os mais
Para terminar deixamos o nosso aplauso à Associa-
pequeninos e o ção de Pais, pela peça de teatro que nos ofereceu. Os Jacalu-
cansaço, as nos- pis, Lupis e Lupões ainda hoje estão na nossa memória.
sas forças para Até à próxima edição e um grande beijinho para todos.
afinar as cordas
vocais ficaram
aquém das nossas capacidades
musicais. Mas, ficamos contentes
com os sorrisos que vimos no rosto
das pessoas, pois ver tantas crian-
ças juntas a reavivar hábitos perdi-
dos, traz lembranças adormecidas
à memória de diferentes gerações.
O Carnaval este ano pregou uma
partida e chegou muito cedo!
Fomos festejar com os meninos do
1º Ciclo e deliciamo-nos com tradi-
cional arroz doce característico
desta época.
O frio que é useiro no Inverno,
entra pelo nosso Jardim como tema
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Culinária
Preparação:
Cozinhe a massa em água e sal. Assim que estiver al dente escorra e volte a colocar na panela.
Entretanto misture as natas, o sumo de limão, o parmesão, a gema de ovo, a salsa, o sal e a pimenta.
Adicione à massa e misture bem.
Distribua a massa pelos pratos e sirva com as fatias de presunto rasgadas.
Ingredientes:
6 ovos
75g de chocolate em pó
1dl de água quente
250g de farinha
300g de açúcar
3clh chá de fermento em pó
1clh café de sal fino
1dl de óleo
1clh sopa de açúcar para as claras
Preparação:
Dissolva o chocolate com a água quente e deixe arrefecer. Num recipiente onde possa ser batido, misture muito bem
a farinha e o açúcar e abra-lhes uma cavidade ao centro. Nessa cavidade, deite as gemas, a mistura de chocolate e
água, o óleo, o sal e o fermento em pó.
Misture muito bem tudo e depois bata muito bem durante uns minutos.
À parte, bata as claras em castelo bem firmes, adicionando-lhes quase no final o açúcar para ficarem seguras, e ligue-
as cuidadosamente ao batido anterior, mexendo cuidadosamente.
Leve a cozer em forno moderado, em forma untada e polvilhada.
Bom Apetite!
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A voz aos mais pequenos...
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Associação de Pais
No dia 29 de Fevereiro, o movimento junto ao Cine Teatro de Mação foi notório, estava a decorrer
nesse espaço um Teatro Infantil promovido pela Associação de Pais do Agrupamento de Escolas
Verde Horizonte de Mação, para os Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo do Agrupamento.
Aqui fica um resumo do que foi aquele dia especial, e que as nossas crianças tanto apreciaram.
Em certo dia brotou do chão um pequeno riozinho de água lilás, que viria a desper-
tar a curiosidade de todos, que viviam na montanha. Até que repararam que aquela
água lilás lhes fazia bem, foi um passo para surgirem as disputas e a cobiça pela
água. Tendo tornado aquele local pacato numa grande confusão.
Valores como partilha e amizade foram alguns dos conceitos que foram transmiti-
dos às crianças de
uma forma engraçada
e animada. As crian-
ças tiveram oportuni-
dade de interagir com
as personagens, con-
versas, tocar e partici-
par .
Pelos relatos entusias-
tas das crianças no
final, ficamos com
vontade de promover mais dias como este.
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