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Ano 3, nº 2 ALUNOS DO 5.º e 6.

º ANOS DE MAÇÃO GRAVAM CD


Trimestral “OS AMIGOS DO ZÉTHOVEN”
31 Março de 2007 1

LA de A a Z
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERDE HORIZONTE

ANUNCIAÇÃO
Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais, Nesta edição:
a lembrar aos zagais Falar de ciência 2
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro Economizando electricidade 5
A ESC

a terra revolvida;
o vento emudeceu; Os amigos de Zéthoven 6

o sol desceu;
Pena de morte 12
a primavera vai chegar, florida.
Miguel Torga Vamos à matemática 14

Desporto Escolar 18

A voz aos mais pequenos 22


Falar de Ciência
E a final, o que é o tempo?
“Um dia demora a passar, mas um
matéria e do espaço, e uniforme porque em qualquer
"ocasião'', ele transcorre da mesma forma, não evoluindo
ano passa num instante” "mais depressa'' ou "mais devagar'' em função da região
do espaço, ou da presença de matéria, do fenómeno físi-

Como o tempo pode ser relativo !


A diferença entre o 1º e o 2º
lugar numa prova olímpica
de 100 m pode ser decidida
por milésimas de segundo.
Um milhão de anos na evo-
lução do Universo é pouco
significativa.
O tempo continua com os
seus mistérios para a huma-
nidade e é assunto de debate
entre os filósofos e os cien-
tistas.

O tempo sempre foi tratado como um conceito adquiri-


do por vivência, indefinível em palavras.

A questão de tempo cíclico ou não cíclico, apareceu


em função dos diversos fenómenos periódicos na
Natureza: as marés, as estações do ano, os dias a
seguir às noites, etc. Esses factos conhecidos desde
as civilizações mais antigas, sendo evidentes fenóme-
nos cíclicos, levaram as civilizações primitivas, bem
como os pensadores da Antiguidade a imaginarem que
o tempo também seria circular, ou seja, a Natureza
evoluiria de forma a se repetir.

A ideia de um tempo linear, sem retornos, parece ter sido


defendida apenas pelos hebreus e persas. Essa filosofia foi
incorporada pelos cristãos que introduziram a crença em
acontecimentos únicos, como por exemplo a crucificação e
ressurreição de Cristo. Estes fenómenos não se repetem.
co que ocorra, ou de qualquer outra circunstância. Nas
palavras de Newton: "o tempo absoluto, verdadeiro e
A questão da realidade do tempo levou vários filósofos matemático, por si mesmo e por sua própria natureza flui
a elaborarem ideias a respeito da mesma. Para Kant igualmente sem relação com nada de externo, e com
(1724-1804), por exemplo, o tempo, apesar de ser outro nome, é chamado de duração''.
essencial como parte da nossa experiência, é destituí-
do de realidade: "tempo não é algo objectivo. Não é
O tempo é absoluto também no sentido que dois acontecimentos
uma substância, nem um acidente, nem uma relação,
mas uma condição subjectiva, necessariamente devida simultâneos, ou seja, que ocorrem no mesmo instante para um
à natureza da mente humana.''
observador o serão para qualquer outro observador inercial, ou
seja independente do movimento de velocidade relativa cons-
Na Física - mecânica clássica - o tempo é absoluto e
uniforme. Absoluto pois existe independentemente da tante de um em relação ao outro.

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Falar de Ciência

ele é cíclico ou não cíclico. Na teoria do Universo Fechado, o


No entanto, na teoria de Einstein (teoria da relatividade), Universo passa por ciclos de expansão e contracção que se repe-
que descreve fenómenos de partícu- tem, não se podendo dizer, com o conhecimento de hoje, quan-
las com velocidades próximas à da tos ciclos já ocorreram (apenas que nos encontramos num ciclo
luz, os instantes em que ocorrem os de expansão). Dentro desta visão de Universo, ele passará no
futuro, como já ocorreu no passado, por uma contracção. Esta
acontecimentos e os intervalos de
teoria tem um aspecto cíclico no tempo, no sentido que os acon-
tempo que estes acontecimentos
tecimentos fundamentais no universo ocorrem ciclicamente.
duram, deixam de ser independentes
do referencial inercial que os obser- Por outro lado, pela teoria do Universo Aberto, o Universo
va, passando a depender da coorde- expandir-se-à eternamente, e o tempo de existência da matéria e
nada paralela à velocidade onde o de tudo que há nele será finito, e por consequência linear (não
evento ocorre. cíclico).

Ainda em relação às características do tempo, cabe a discussão se Luisa Gonçalves

PONTO A PONTO ENCHE-SE O NOSSO ECOPONTO

Separar?!Onde? 
O Concelho de Mação encontra‐se integrado num plano multimunicipal de gestão dos RSU´s, efectuado pela empresa VAL‐
NOR. É prioridade desta empresa a recolha, valorização e tratamento de resíduos sólidos. Mação apenas foi abrangido pelo 
plano de recolha selectiva de resíduos sólidos, pelo que, possui inúmeros ecopontos distribuídos pelas várias freguesias do 
concelho. Assim, próximo dos vulgares recipientes para o lixo orgânico ou não reciclável, existem ecopontos amarelos, ver‐
des, azuis e ocasionalmente, de menores dimensões, os vermelhos.  
A tabela seguinte resume as localizações para o concelho de Mação, dos pontos de separação dos resíduos (Ecopontos). 

Mação Ortiga Penhascoso

Café Central Kabras Bar Café Marques


Polidesportivo do Cerejal Largo Casquilho – rua da Fonte Velha Largo de Festas
Doce Mel Lar da 3.ª idade Assoc. Centro Dia N. Srª do Pranto
Junto ao tribunal – Av.Sá Carneiro Parque de Campismo de Ortiga Na  Associação da Queixoperra
Largo da Igreja Matriz – Largo de Stº António Na Associação da Serra
Frente à Escola EB 2,3/S de Mação
Frente ao restaurante “Balado” – estrada 
para Aboboreira Aboboreira Amêndoa

Largo dos Bombeiros Voluntários Junto à escadaria da Igreja – Chão de  Perto do Chafariz – Chão de Lopes


Codes
Junto ao café “Galo” – recta da Av. 5 de  Perto do antigo Jardim de Infância
Outubro Largo do Jogo – estrada principal

Junto à Caixa Geral de Depósitos Largo da Casa do Castelo – Castelo

Escola Preparatória – Calvário Na Assoc. Desportiva e Cultural do 
Pereiro
Ecomarché – Junto à estrada principal
Aldeia de Eiras
Bombas de combustível – entrada de Mação
Rosmaninhal – Largo da Associação de Ros‐
maninhal
Cardigos Carvoeiro Envendos
Chaveira – Largo da Vinha Velha Junto ao café “Zita” Junta de Freguesia
Parque Infantil Junto à Igreja do Carvoeiro Paragem de Autocarro – S. José das 
Matas
Carrascal – junto à Oficina Serralharia
Vales – Centro de Dia
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Como se verifica, são tantos os locais para deposição dos resíduos que, certamente, existe um perto de sua casa. Mas, já sabe, 
desloque‐se até eles a pé, para não gastar mais energia!

Resíduos  Exemplos de produtos Separar?! E Depois?


Sólidos Os resíduos recicláveis depositados nos ecopontos são recolhidos
Latas de Bebidas;  Latas de conservas; pela Valnor e encaminhados para a Estação de Triagem localizada
Metais em Avis onde serão separados por categorias e posteriormente,
Embalagens vazias de sprays enviados para a reciclagem.
Garrafas e garrafões de Plástico; Sacos 
Emba‐ de Plástico Separar?!Porquê?

lagens Embalagens de plástico  de detergen‐
Reciclar materiais traz diversas vantagens ambientais e económicas.
tes, champôs, etc.
Jornais e revistas; Papel de embrulho
Papel/
Pacotes de Bebidas (Leite, sumos e 
Cartão vinho); - Economiza- Cada lata de alumínio reaproveitada gera
se energia uma economia de energia equivalen-
Embalagens de cartão espalmadas; te ao consumo de uma TV por três
Pilhas horas.
Pilhas
Garrafas de vidro (vinho, água, sumos);
Vidro - Poupa-se
matérias-
50 kg de papel velho = uma árvore pou-
pada
Frascos; Boiões
primas
1.000 kg de vidro reciclado = 1300Kg de
- Preservam- areia extraída poupada
Separar?! Como?  se recursos
1.000 kg de plástico reciclado = milhares
naturais
de litros de petróleo poupados
1.000 kg de alumínio reciclado = 5000Kg
de minérios extraídos poupados
Uma simples pastilha elástica demora 5
anos para se decompor
- Reduz-se a
quantidade de O vidro demora 1 milhão de anos para
RSU´s deposi- se decompor
tados nos
Só os americanos produzem 2,5
Aterros
milhões de garrafas de plástico
por hora

Separar?! Hoje!!!
O sucesso deste plano de recolha depende da intervenção activa, responsável e empenhada de todos os cidadãos de Mação.
É tudo tão simples!
No entanto, parece que as pessoas no geral, continuam sem conseguir valorizar a importância de um acto tão singelo como o da
separação dos lixos. Que este artigo vos faça pensar mas, não se pode pensar muito! Urge uma mudança de atitudes e compor-
tamentos! Só assim será possível continuar a viver neste planeta maravilhoso e único!
Artigo elaborado por:
JRA,Jovens Repórteres para o Ambiente, EB 2,3/S de Mação

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É bom pensar, já!

Economizando electricidade
A electricidade desempenha nos dias de hoje um papel preponderante: os computadores são eléctricos, a iluminação, os elec-
trodomésticos, para nomear apenas alguns dos seus dependentes.
Embora do ponto de vista do consumidor seja uma energia limpa, a sua produção pode ser poluente e é cara. Na sequência
deste artigo deixamos algumas dicas que podem ser úteis ao ambiente e à carteira. A tabela seguinte dá uma ideia aproximada

Dias de Tempo de Consumo mensal Gasto mensal


Aparelhos Eléctricos
uso/mês uso/dia (Kwh) (Euros)
Arca Frigorífica 30 24h 90 10
Frigorífico 30 24h 90 10
Ar condicionado 10,000 BTU 30 8h 360 35
Chuveiro Eléctrico 30 40min 70 8
Lâmpada Incandescente 60w 30 5h 9 1
Lâmpada Fluorescente 15w 30 5h 2.25 2
Ferro de engomar 12 1h 12 1
Máquina de lavar roupa 12 30min 2.7 2
Microondas 30 40min 30 2
Televisor de 20" 30 5h 13.5 1.2
Ventilador de tecto 30 8h 24 2.15

Ar condicionado boa vedação, o que provoca a perda do frio interno e aumenta o consu-
mo. Nesse caso providencia a substituição das borrachas;
- Procura instalar o aparelho em local com boa circulação de ar e - Lê com atenção as instruções do manual do fabricante sobre o ajuste
protegido da incidência solar;
da temperatura, descongelação e limpeza.
- Mantém as portas e janelas fechadas, a fim de evitar a entrada de
ar quente (ou frio);
- Limpa com frequência os filtros, pois a poeira dificulta a circula- Iluminação
ção de ar, além de transmitir doenças; - Evita acender lâmpadas durante o dia;
- Limita a sua utilização somente - Prefere as fluorescentes compactas ou circulares para a cozinha,
- Para o aquecedor central, procura instalá-lo próximo aos lugares casas de banho, área de serviço, garagem e qualquer outro lugar exte-
onde vais utilizar a água quente. As canalizações necessitam ter rior à casa que fique com as luzes acesas por mais de quatro horas por
um isolamento térmico a fim de evitar a perda do calor; dia. Além de consumir 2,5 vezes menos energia que as incandescentes,
- Planeia o uso de teu aquecedor, ligando-o em horas certas e por essas lâmpadas duram cerca de 10 vezes mais;
um tempo determinado; - Não deixes lâmpadas acesas em lugar desocupado;
- Não te esqueças de desligar o aquecedor central quando não esti- - Reduz o número de lâmpadas. Uma lâmpada de 60W ilumina mais
veres em casa nas dependências ocupadas e em situações de neces- que duas de 40W;
sidade real, desligando o aparelho quando as salas ficam vazias; - Caso haja a necessidade de maior nível de iluminação (leituras, tra-
balhos manuais, etc.…) procura fazer uso de iluminação localizada
Frigorífico próxima à superfície de trabalho e desliga após o uso.
- Instala o frigorífico em local arejado e protegida do sol. Evita - Evita pintar o tecto e paredes com cores escuras. Estas exigem lâm-
encostá-lo muito próximo de paredes, móveis ou ao fogão; padas de maior potência para a iluminação do ambiente;
- Não abras a porta sem necessidade ou por muito tempo. Guarda - Mantém sempre limpas as paredes, janelas, forros e pisos. Uma
os alimentos de forma que se possa encontrá-los rápida e facilmen- superfície limpa reflecte melhor a luz de modo que menos iluminação
te; mas deixa espaço entre eles para o ar circular; artificial se torna necessária;
- Habitua-te, sempre que possível, a colocar e retirar os alimentos
e bebidas de uma só vez; - O uso de projectores embutidos no chão além de ser anti-económico
- Evita colocar alimentos quentes; e incómodo, gera ainda poluição visual desnecessária.
- Não forres as prateleiras com vidros, plásticos ou tábuas, pois
impedem a circulação do ar frio; Máquina de lavar roupa
- Coloca os líquidos em recipientes com tampa, pois isso evita a - Lava a quantidade máxima de roupa de uma só vez (respeitando as
acumulação de humidade no interior do frigorífico; indicações do fabricante). Usa a dose certa de sabão especificada no
- Observa se a vedação da porta está em perfeita condições. Para manual e mantém o filtro sempre limpo;
isso, abre a porta e coloque uma folha de papel entre ela e o gabi-
nete. Fecha a porta depois tente retirar a folha. Se esta deslizar João Paulo
com facilidade é sinal que as borrachas não estão garantindo uma

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A Escola . . .
ALUNOS DO 5.º e 6.º ANOS DE MAÇÃO GRAVAM CD “OS AMIGOS DO ZÉTHOVEN”
No 1.º Período chegou à nossa Escola a possibili- difícil e no dia 14 de Fevereiro, pelas 14 horas, uma
dade dos alunos do 2.º ciclo de todo o país, pode- equipa do Concurso "Os Amigos do Zéthoven" veio
rem participar no concurso “Os Amigos do Zétho- à Escola para ouvir os alunos seccionados, para dar
ven”, concurso dirigido pelo Maestro Luís Cipria- o aval aos alunos escolhidos. Contudo, o professor
no. Este concurso compreendia duas etapas. A de Educação Musical levou à audição mais de dez
primeira seria a de escrever um poema com os alunos porque tinham todos grandes capacidades
temas que poderiam ser a amizade, o racismo, a vocais. Qual não foi a surpresa para todos, quando
solidariedade… a segunda etapa só poderia ser
concretizada se um poema da Escola fosse
seleccionado, e posteriormente consistia em
escolher 10 alunos com capacidades vocais para
gravar um cd.

Os alunos da Escola de Mação aceitaram o desa-


fio, e com a colaboração de vários professores
nas aulas de Língua Portuguesa, Educação Musi-
cal, Formação Cívica e Área de Projecto, foram
surgindo os poemas, em grupo e individualmente.
No total concorremos com 35 poemas.
Depois foi esperar ansiosamente pelo dia da
divulgação que aconteceu no dia 26 de Dezem-
bro de 2007 na SIC no Programa "Fátima" da
autoria de Fátima Lopes (que é a madrinha do o Júri permitiu que a nossa Escola pudesse levar
concurso) as Escolas vencedoras do Concurso mais de dez alunos, para poderem gravar o cd na
"Os Amigos do Zéthoven". Covilhã.
A nossa Escola E.B. 2,3/S de Mação, foi uma das O dia da gravação tinha chegado finalmente, 1 de
12 Escolas com o poema vencedor "Todos Março, e alunos e professores deslocaram-se até à
Iguais" da autoria da aluna Rafaela Duarte do cidade da Covilhã, num autocarro gentilmente cedi-
6.ºC. do pela Câmara Municipal de Mação.

A segunda fase foi a dos ensaios para serem A gravação foi um sucesso, pois todos os alunos
escolhidos dez alunos do 2.º ciclo (5.º e 6.º anos) demonstraram um excelente desempenho e uma
a fim de realizarem a gravação de um cd no dia 1 correcta postura dignificando o nome da Escola. Os
de Março (Sábado) na Covilhã. Foram ensaiadas nossos alunos gravaram com os alunos das Escolas
as duas canções atribuídas à nossa Escola, de Ponte-de-Sôr e de Évora, sendo acompanhados
“Todos Iguais” e “Amizade”. Os alunos ensaiaram por uma orquestra sinfónica. Estavam presentes
as canções demonstrando grande entusiasmo e vários órgãos de comunicação social fazendo repor-
alegria, dando o seu melhor para provarem que tagens e entrevistando o maestro Luís Cipriano e os
seriam os mais afinados e que mereceriam ser os nossos alunos. Nos programas informativos e no
dez seleccionados. A escolha tornou-se muito “Regiões” da RTP1 foi noticiado a gravação deste
projecto.

O cd estará à venda a partir do dia 1 de Junho (dia


mundial da criança) que será apresentado com um
concerto ao vivo, com todas as crianças intervenien-
tes neste projecto.
É de referir que este projecto “Os Amigos do Zétho-
ven” e a venda do seu cd tem como finalidade aju-
dar várias instituições de solidariedade social.

Professor de Educação Musical


Pedro Passarinha

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As NOSSAS conquistas . . .

TODOS IGUAIS Notícias da nossa biblioteca:


(Rafaela Duarte - 6.ºC - n.º16)

Ser amigo e sem maldade,


Como já é do teu conhecimento, a biblioteca
Sem perigo e opressão
da nossa escola foi alvo de uma grande remodela-
Tratar todos com igualdade
ção, quer a nível de mobiliário quer a nível de livros
Com alegria compaixão.
e de outro material audiovisual. Agora podes requi-
sitar ou ler na biblioteca novos livros, ver filmes em
REFRÃO:
dvd, sem incomodares quem está ao teu lado, utili-
Somos no fundo todos iguais
zando para o efeito headphones individuais. Tens
É preciso compaixão,
também ao teu dispor diariamente o jornal “ Publico
Não ter amigos dos virtuais
“. Podes ainda ler os seguintes jornais: “ O Mirante
Mas do fundo do coração.
“, “ Primeira Linha “, “ Jornal de Letras “, “ Voz da
Minha Terra “e “ Expresso do Pinhal “. No que diz
Ser amigo é ouvir
respeito a revistas, a biblioteca é assinante da “
Escutar com atenção
Visão “ da “ National Geographic “ da “ Super Inte-
Ajudar a decidir
ressante “ e da revista “ Boa Nova “. Brevemente o
O melhor p’ra questão
jornal da escola irá estar online, num blog que está
a ser criado.
REFRÃO:
Somos no fundo todos iguais
É preciso compaixão
Não ter amigos dos virtuais
Mas do fundo do coração.

REFRÃO:
Somos no fundo todos iguais
É preciso é compaixão
Não ter amigos dos virtuais
Mas do fundo do coração
5.ºA N.º4 Carolina Gonçalves
5.ºA N.º9 Mariana Silva
5.ºA N.º13 Rita Marques
5.ºB N.º7 Cláudia Crispim
5.ºB N.º11 Joana Fernandes
5.ºC N.º11 Maria Dias
5.ºC N.º17 Pedro Rodrigues
5.ºC N.º18 Tatiana Afonso
6.ºA N.º3 António Fernandes
6.ºB N.º6 Cláudia Branco Enterrem-me, quando eu morrer,
6.ºB N.º13 Marisa Lourenço
6.ºC N.º1 Ana Devder No cemitério de vossos corações;
6.ºC N.º3 Ana Martins
E me deixai consumir toda agrura
O Conselho Executivo do Agru- Que em vós, porventura,
pamento de Escolas Verde Horizonte
dá os parabéns a todos os alunos e Há de percorrer em ilusões.
professores que participaram na iniciati-
va “Os Amigos do Zéthoven”! Esta ini- Por João Batista do Lago
ciativa permitiu demonstrar que o traba-
lho de grupo, o espírito de equipa e
colaborativo originam trabalhos que Até sempre colega!
orgulham esta Escola... 

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Entre Pedro e Inês, um Amor talvez . . .

Estou aqui! Sou alguém, a partilhar o amor que tenho dentro


de mim, com os outros…
AMOR
Cada ser é tão importante, como se fosse o único que existis-
se ao cimo da terra…

O que é o amor? Faças o que fizeres, faz sempre com amor,

É um simples olhar, um simples aperto de mão, Espalha-o, através do teu doce e tão simples sorriso…

Um leve sussurrar de carícias, Dá amor, dá um pouco de ti mesmo aos outros,

Um beijo forçado entra dois seres, Porque se tu precisares do amor dos outros,

Que, mutuamente, sentem o inesquecível e delicioso senti- Os outros sem ti não podem viver…
mento: o Amor.
Vive! Chora!
Amor, o que em teu nome se faz, talvez se viesses a saber, te
deixasse com vontade de te exprimir. Grita! Mas…

Mas tu, amor, és forte, passas imperturbável por tudo: o ódio e Nunca percas esse doce sorriso que ilumina os teus olhos!...
a felicidade.
Ana Rita Lourenço Corga
E, continuas como és: puro.

Tu, amor, és o melhor que existe, em mim, nele, nela,

Enfim, em todos nós…

Quando te sentires só,

Corre ao som do vento, olha o sol a brilhar…

Repara como voam as pombas…

Olha em teu redor e vê como há milhões de pessoas

Que se sentem mais sós do que tu…

Que são mais infelizes do que tu…

Que se sentem no desespero, como tu às vezes te sentes…

Reage contra isso!

Ultrapassa os obstáculos que te aparecem!...

Gritando vai dizendo:

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Amar é . . .

Poema de Amor

Amar é saber amar

É preciso ter alguém para amar

Amar é no amor acreditar

Para ter algo em que pensar…

Amar é algo que se sente dentro de nós Um Olhar!!!


Napoleão com uma espada
Por alguém que já passou por nós…
Conquistou uma nação.
Amar é ir no caminho para te encontrar Só tu meu amor

E contente vou por te falar… Conquistaste o meu coração.

O teu olhar me fitou

O meu coração parou,


Amar não tem validade O ar me faltou…

Pois é para eternidade Foi aí que eu percebi,

O que de estranho acontecera…


Amar é algo ardente
Algo transcendente à razão,
Que se sente por inocente… Transbordando de emoção.

Indescritível palpitação!

Apaixonada fiquei,
Amar não tem preço
Presa me senti,
É certo que te reconheço Por ti meu Amor, .

Assim nasceu o
Amar é no amor acreditar
nosso Amor !!!
Pois tenho muito que pensar… Marta Maia

Autor: Sofia Maia

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Em Mação acontece . . .

COMEMORAÇÃO DO DIA DA ÁRVORE coabitam no mesmo espaço doméstico), quando qual-


quer destes emerge como o elo mais fraco ou vulnerável
da cadeia. O processo que desencadeia a violência
No dia 14 de Março de 2008, último dia de aulas doméstica pode eclodir a partir de palavras, de um
do 2º período, a EB1 de Mação associou-se à comemo- empurrão ou de uma bofetada. (…) Com o decurso do
tempo e não havendo qualquer intervenção, as agres-
sões aumentam a sua intensidade e frequência, poden-
do manter lesões físicas permanentes ou provocar a
morte.”
(Manuel Ferreira Antunes, Violência e Vítimas de Crime,
2003:58)

Sabia que a VIOLÊNCIA DOMÉSTICA É CRIME?!


“Em Portugal, de acordo com dados do Ministé-
rio da Administração Interna, de 2000 a 2005, foram
contabilizadas 89213 vítimas de violência doméstica, o
que significa uma média de 40 vítimas por dia. Existem
vítimas de todas as categorias de género e classes etá-
rias. No entanto, na sua grande maioria, elas são mulhe-
res adultas com 25 ou mais anos de idade.”
(Linda L. Baker et al, Children Exposed to Domestic Violen-
ce; adaptado por Fórum Municipal de Cascais Contra a Violência
Doméstica: 2007:7)
ração antecipada do Dia Mundial da Árvore, plantando
árvores nas encostas da escola. Com a colaboração da
Aflomação, que preparou os terrenos, despojando-o das Sabia que a necessidade que as crianças têm
acácias e criando socalcos, todos os alunos, professores de viver num ambiente consistente e previsível é posto
e auxiliares ajudaram na plantação das árvores em causa pela Violência Doméstica? As crianças expos-
(Carvalho americano ou Quercus rubra, Pinheiro manso tas a actos de violência doméstica, desenvolvem atitu-
ou Pinus pinea, e Sobreiro ou Quercus suber) gentilmen- des de stress e ansiedade, às vezes desenvolvem com-
te cedidas pela Liberty Seguros. portamentos agressivos, falta de interesse e concentra-
ção.
Esta iniciativa contou ainda com a colaboração
do Grupo de Trabalho Contra a Violência Doméstica, “Assistir, ouvir ou ter conhecimento de actos de
numa acção de sensibilização sobre esta problemática violência praticados contra o pai ou a mãe constitui uma
existente no concelho de Mação. Ao longo da semana
alunos e professores da EB1 de Mação debateram
questões relacionadas com a Violência Doméstica, do
que resultaram algumas frases elaboradas pelos alunos:
“Não se deve bater nas mulheres.”
“Com amor e carinho não há violência domésti-
ca.”
“Os filhos não devem bater aos pais.”
“Os pais não devem bater aos avós.”
“Se sofre de violência doméstica manifeste-se!”
“Os pais não devem maltratar os filhos.”
“Façam com que a violência doméstica acabe!”
ameaça ao sentimento de estabilidade e segurança da
criança que deve ser proporcionada pela família.”
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (Linda L. Baker et al, Children Exposed to Domestic Violen-
ce; adaptado por Fórum Municipal de Cascais Contra a Violência
Doméstica: 2007:8)
“A Violência Doméstica abrange múltiplas for-
mas de violência que atingem os cônjuges ou compa-
nheiros (as crianças, os idosos e outras pessoas que

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Visitas de Estudo

VISITA DE ESTUDO O café é comprado na bolsa de valores e dá


entrada nos armazéns em contentores selados,
NovaDelta ficando depois sujeito a uma análise laboratorial e,
No dia 14 de Fevereiro de 2008 os alunos só posteriormente, pronto para entrar na linha de
do curso Profissional de Gestão e do curso Tecno- produção.
lógico de Marketing, respectivamente 10º, 11º e
Após o término da visita a todas as instala-
12º, turmas B, participaram numa visita de estudo à
ções da fábrica, foi oferecido a todos os alunos e
empresa de cafés “NovaDelta” cita em Campo
professores acompanhantes, um saco de café em
Maior.
grão conjuntamente com uma chávena de café.
A visita saldou-se pela positiva, pois tive-
mos oportunidade de visualizar e consolidar os
conhecimentos teóricos e práticos ministrados nas
disciplinas técnicas dos cursos de marketing e de
gestão.

Os alunos dos 10º, 11º e 12º B

Na década de 50, o Comendador Rui


Nabeiro constituiu uma sociedade com os seus
tios, a “Torrefacção Camelo” e em 1961 fundou a
Delta Cafés que, actualmente, se dedica à concep-
ção, desenvolvimento, produção e comercialização
de cafés e sucedâneos, bem como, ao empacota-
mento e comercialização de cacau, chocolate, açú-
car, adoçante, leite, chás e infusões e pau de cane-
la. Actualmente a empresa conta com 2500 colabo-
radores directos e 23 centros de distribuição.
Após a chegada à empresa os alunos
começaram por visitar o Museu do Café ficando a
conhecer alguma da história da empresa, quais os
maiores produtores de café verde (África, América
Central e do Sul, Vietname, sendo o maior o Bra-
sil), tiveram oportunidade de ver e tocar nos dois
tipos de café que compõem o café que bebemos
(Arábica e Robusta) e de ver alguma da maquinaria
utilizada nos primeiros anos de funcionamento da
empresa e, ainda, a primeira carrinha de distribui-
ção utilizada.
Para marcar o final da visita ao museu foi
gentilmente oferecido a todos os alunos e professo-
res, um café e uma bolachinha da Delta.
Após a visita ao museu, seguiu-se a visita à
fábrica onde se processam todas as etapas do pro-
cesso produtivo, desde a entrada de café verde,
até à expedição do produto acabado.

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Pena de Morte. Sim, não ou NIM . . .

A minha opinião se o condenado for morto, é “menos um”, e o Esta-


do não terá de o suportar. Para além disso, a famí-

Eu sou contra a pena de mor-


te. Na minha opinião, já todos os países a deviam
lia da vítima também terá de o suportar, com os
seus impostos, por exemplo. Mas isso, comparado
com o que as outras pessoas do país vão fornecer
a nível monetário, não é quase nada, para não
ter abolido e, melhor ainda, nunca a deveriam ter
dizer, nada mesmo.
tomado como lei fazendo parte de uma Constitui-
ção. Quantas pessoas morreram injustamente? Face aos elementos contra a pena de mor-
Números enormes para esta resposta, com certe- te, que são mais do que os prós, a pena de morte
za. Provavelmente, sobre alguns condenados, tem de ser abolida em todos os países, pois aque-
depois de mortos, foi descoberta a verdade. Mas les que ainda a aplicam são bastantes…
não a tempo…
É esta a minha opinião face ao tema “pena
Há certos crimes que são horripilantes, e de morte”, actualmente tão controverso.
esses sim, por um lado merecem pena de morte,
Marta Maia
como o caso da última mulher a ser executada em
Portugal (depois dela, apenas foram executados

A
homens). Chamava-se Luísa de Jesus, tinha 22
anos e executara 33 bebés (por dinheiro e enxo- pena de morte é um tema mui-
val). Ora, os bebes são seres humanos sem to discutido a nível mundial e,
nenhuma capacidade para se defenderem de um principalmente um tema delica-
adulto. Luísa de Jesus foi executada a 1 de Julho do, em que vários factores têm que ser analisa-
de 1772. Pode parecer que me estou a contradizer, dos. Por um lado, é algo positivo, pois, ao ser
pois comecei por dizer que sou contra a pena de aplicada acaba-se definitivamente com um
morte. E sou. Mas neste caso, esta foi bem aplica- assassino, um assaltante, etc, não permitindo
da… haver outros crimes por parte deste, e, se tiver-
mos em conta que por vezes a justiça é tardia e
Os Direitos Humanos são contra a pena de
mal aplicada como nos podemos aperceber
morte, mas há pessoas que são a favor. Mas nesse
todos os dias ao vermos as notícias, até consi-
caso, eu penso que, se a teoria desses indivíduos
dero que a pena de morte seja uma opção ten-
é “olho por olho, dente por dente”, então, agem
tadora, ainda para mais se a vítima for alguém
apenas por vingança. Assim, o pensamento ultra-
que nos é próximo ou uma criança. Mas, e sen-
passa a razão.
do esta a minha “escolha”, é algo negativo e
Para alguns, a pena de morte é mais “fácil”,
com muitos argumentos para o ser. Começo
digamos assim, porque se o condenado é preso, é
com um acontecimento muito divulgado, o enfor-
preciso sustentá-lo, o que envolve dinheiro. Assim,
camento de Saddam Hussein, esta aplicação da

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Pena de Morte. Sim, não ou NIM . . .

pena de morte gerou uma onda de terrorismo minha resposta a estas perguntas é “não”, até
antes e depois da sua morte, o que prova que porque deste modo o criminoso não terá possi-
matar alguém pode “chamar” ainda mais a vio- bilidade de arrependimento e, se esta não for a
lência. Como referi neste trabalho, a pena de sua opção, se o individuo é mesmo um
morte é uma total negação à Declaração Univer- “assassino em série”, então este deve sofrer
sal dos Direitos Humanos, onde podemos ver ao não umas horas antes de ser condenado à mor-
longo de muitos artigos, que um indivíduo tem te, mas sim, até ao resto da sua vida, ficando
direito à vida e a todo o conforto que nela pode assim em prisão perpétua, dando-lhe a possibili-
existir. Nós (sociedade) não temos direito algum dade de pensar e repensar nos seus actos de
de tirar a vida a outra pessoa, mesmo que essa maldade. Pode-se considerar que há países
tenha cometido os maiores crimes e até morto sem prisões adequadas para receberem este
alguém, não podemos condenar enquanto não tipo de criminosos e seria um risco para a socie-
soubermos as verdadeiras razões do acto e, dade manter esses indivíduos perigosos vivos,
mesmo que soubéssemos, é desumano aplicar mas, na minha opinião, seria um risco a correr e
a pena de morte, sendo até que acabamos por que iria compensar, pois podíamos ter pessoas
cometer também um crime ao matar ou mandar arrependidas e seriam com certeza poupadas
fazê-lo. Na minha opinião, a culpa do comporta- vidas inocentes.
mento de uma pessoa pode ser, em alguns
casos, da sociedade, pois é esta que educa,
formando uma cadeia de acontecimentos. É Carla Matos 9º ano
também impossível ter a certeza que um indiví-
duo tem um julgamento justo. Existem por todo
o mundo frases emblemáticas que, de certa for-
ma, são também opiniões e argumentos que
transmitem aquilo que eu também defendo,
temos como exemplo: “Vim ao mundo para que
tenham vida e vida em abundância!” Jesus Cris-
to; “Pedirei a abolição da pena de morte
enquanto não me provarem a infalibilidade dos
juízos humanos.” Marquês de Lafayette. Per-
gunto agora se a pena de morte será a melhor
opção? Será que o criminoso deve morrer logo
ali, no momento em que se senta numa cadeira,
ou em que respira o gás mortífero, ou ainda
quando a corda lhe é atada ao pescoço? A

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Vamos à Matemática

CARPE MAT
Carpe Mat é um jogo, um desafio resolvido pela lógica e
com a ajuda da matemática, embora nos dê que pensar.

Ao leva-lo para casa, por vezes até alguns familiares e


amigos tentam chegar à solução.

A minha participação, neste Carpe foi feita à última da


hora e nem pensava em ganhar. Ao saber que ganhei
fiquei contente pois o prémio era uma máquina fotográfi-
ca e um IPOD, coisas que não tinha e de que gosto.

Este prémio também é para mim mais um incentivo à


matemática, disciplina que sempre gostei.

Alexandra Godinho 8ºC Nº1

DESAFIOS DE MATEMÁTICA

soluções

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A nós a escrita . . .

ANTAGONISMOS

Sinto-me a vaguear por entre as cores vivas da alegria e


a penumbra da tristeza. Oscilo entre os dois pólos opostos sem
passar pelo meio termo, não conheço meias medidas, nunca as
conheci em nada.
Sou constantemente “atacada”pela felicidade, que me
põe um sorriso enorme e parvo na cara, que me faz dizer dispara-
tes e fazer os outros felizes, que me dá vontade de viver toda a
vida de uma vez só, de chegar mais longe e longe, de ser eu mes-
ma, de contagiar os outros com toda esta sede de alegria.
Porém, um pequeno pormenor, a mais ínfima coisa, que
situada num contexto geral pode ser nada, mas que para mim, e
naquele momento, é tudo...
Vem a angústia, a incerteza, o medo, vai-se o sorriso... A
insegurança toma conta de mim, nestas alturas já não há sede de
viver, apenas vontade de ver a vida passar. È nestes momentos Asa de Anjo
que deixo de ser eu, aquela pessoa feliz e sempre com um sorriso
maior que a própria cara.
Mas, há sempre quem se encarregue de me trazer de Quis ser céu, água, montanha
volta!
Fio de sol,
Sou um “poço” de instabilidade e insegurança, que deri-
va num mar com belas ilhas paradisíacas e com grutas escuras e Calor de Estio,
assustadoras, sou o início e o fim, o tudo e o nada, o muito e o
pouco, o branco e o preto, o zero e o infinito... Asa de Anjo...
Ana Teresa Matos 10º A

Rude Poem Mas o calor passa

E é então que sei, afinal,

I bought a car last summer Que não era o Teu Cuidado


That you could drive when you wanted to. Mas um qualquer alguém
Let me get a break of your hammer… Com um agrilhoar infernal...
Turn on your gun and Boom Boom Boom!
Just shut up the girl next door,
Arrasto então
Steal a car for me… Please… I’m poor!
Minhas Asas já sem chão,
Show the way to the little tourist.
Embarga-se-me
Hey! Hello! I’m a great humorist!
O esvoaçar,
Leave me alone…! Go take a ride…!
For that special person, I would shut up and drive… Emudecem-se Os sonhos,

To another planet, Choram os sorrisos...

To a stupid little hamlet.


Get in my little dark house, Albufeira, 12/15 de Agosto, 2002
Where I have my Chin Chan mouse. MCláudia Lago Saraiva
Sara Pereira nº17 10ºA

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Efeméride

Dia Mundial do Teatro - 27 de Março Se quiser ir ao teatro aqui deixamos algumas


sugestões, experimente aceder aos respectivos sites na
Internet:
“O teatro é uma acção prática que nenhum discurso res- - Teatro Nacional São João, Porto
titui: É: foi.”
- Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa
(Osório Mateus, De Teatro e Outras Escritas)
- Teatro Sá da Bandeira, Porto
A palavra Teatro tem origem no termo grego
Theatron, que significa “o lugar onde se vê”, estando - Teatro a Barraca, Lisboa
pois relacionado com o espaço do anfiteatro ocupado - Teatro Politeama, Lisboa
pelos espectadores. O teatro na Grécia era realizado ao
ar livre e podemos afirmar que foi este o berço do teatro - Comuna – Teatro de Pesquisa, Lisboa
ocidental tal como o conhecemos actualmente, sendo o
- Teatro Villaret, Lisboa
teatro desenvolvido a partir da imitação de acções
humanas do seu quotidiano, emoções e cenas da vida. - Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra
Muitas vezes o Teatro surge associado a rituais e festas
- Teatro Experimental do Porto
(religiosas ou não) envolvendo dramatizações de narrati-
vas consideradas importantes para a comunidade que - Teatro Garcia Resende, Évora
nelas participam activamente. Ao longo dos anos o tea-
- Teatro Maria Vitória, Lisboa
tro passa a surgir como arte autónoma, e mesmo indis-
pensável para determinados círculos da sociedade, pas- - Teatro O Bando, Palmela
sando a ser visto no interior de edifícios com arquitectu-
ra mais ou menos sofisticada. Em Portugal o primeiro - Teatro Infantil de Lisboa
teatro público conhecido é o Pátio das Arcas, datado do - Filandorra – Teatro Nordeste, Vila Real
final do século XVI em Lisboa.
- Teatro Politeama, Lisboa
A história do teatro foi acompanhada pelo per-
curso dos seus actores e dos seus autores, a cultura - Teatro Gil Vicente, Cascais
ocidental prestigia uns e outros e se tempos houve em - Companhia de Teatro Almada
que a profissão de actor era considerada menos digna,
actualmente alguns são considerados verdadeiros ídolos - Teatro A Barraca, Lisboa
(Sarah Bernhardt. por exemplo). A própria história da - Vá Atão- Teatro de Castelo Branco
literatura esteve também, ao longo dos tempos, associa-
da a um estilo literário específico para o teatro (Gil - Cine-Teatro São Pedro, Abrantes
Vicente, Shaeskpeare e Tcheckov, são alguns exem- - Cine-Teatro de Mação
plos).
Outra componente importante do teatro é a
cenografia, que actualmente conta com a ajuda dos
avanços da tecnologia. Se noutros tempos a pintura
mais ou menos sofisticada e exuberante dos cenários
bastava para criar ilusões, nos nossos dias os engenhos
tecnológicos permitem criar ambientes cada vez mais
impressionistas e expressionistas. Sem dúvida que a
cena (espaço onde é realizada a representação) é cria-
da tanto pelos actores como pelo cenógrafo.
(Fonte: Programa Território Artes, O que é o tea-
tro? ; Direcção Geral das Artes; 2008)

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Desporto Escolar

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERDE HORIZONTE 3-2 com a Escola Amato de Castelo Branco. Este ano tem sido
difícil obter resultados melhores porque a maioria das alunas são
Clube de Desporto Escolar
do escalão de Iniciadas, mais novas.
Futsal Juvenis Masculinos – Continuam com vitórias em todos
Durante o Mês de Fevereiro o nosso Agrupamento de Escolas os jogos: Penamacor 5-3, Amato 5-0, Alcains 7-0. Revelam-se
participou em várias actividades: candidatos a ser campeões.
Corta mato – Participámos no Distrital
em Penamacor com 36 alunos e 3 Pro-
fessores. Não foi obtido nenhum resulta-
do de qualidade. Foi um momento de
conhecimento de novos amigos e novas
terras. Os comportamentos foram sem-
pre correctos.
Badminton – Na concentração realizada
na Sertã no dia 16 de Fevereiro no esca-
lão de Iniciados, foram vencedoras a
Patrícia Santos e Susana Farinha e o
Miguel Pires foi segundo. Os outros
participantes revelaram algumas dificul-
dades e muita falta de trabalho. Quando
assim acontece, está tudo dito. No próxi-
mo dia 16 de Março vamos receber as
Escolas do Distrito numa concentração
de Iniciados e Juvenis.
Natação – Na concentração da Covilhã
participaram 27 alunos tendo sido obti-
dos alguns vencedores. Como os resulta-
dos totais ainda não nos foram entre-
gues, não os podemos revelar. Nos jogos à hora do almoço, realizaram-se 24 jogos com a
animação de sempre. Se os alunos fossem tão empenhados nos
estudos como o são no Futebol, de certeza que
as notas seriam sempre muito melhores.
No fim de semana de ½ de Março realizou-se o
Campeonato Nacional de BOCCIA BC3 com
37 participantes. A nossa Escola colaborou com
a participação de 1 Professor e 12 alunos que
foram os marcadores de serviço. Foi uma acção
diferente que nos revelou outra forma de prati-
car desporto, com muita qualidade e solidarieda-
de.
Está a aproximar-se a parte final das competi-
ções distritais e, ao mesmo tempo o final do 2º
Período. O que mais desejo é que todos consi-
gam realizar os seus sonhos sem esquecer o
facto de serem estudantes com objectivo de
obterem as melhores notas possíveis, Valerá
para todos?

O Coordenador do Clube de Desporto Escolar


José Maia
Futsal Infantis Femininos – realizou-se uma concentração na
nossa Escola no dia 1 de Março tendo a nossa equipa vencido 1
jogo e perdido 2. Foi 3ª classificada. Participaram 4 escolas, reali-
zaram-se 6 jogos no total.
Futsal Juvenis Femininos – Realizou um jogo com derrota por

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Profissões em extinção em Mação
tantas da tarde, altura que chegava a casa. 
Entrevista  ‐ E monetariamente? 

‐ Bom dia!   ‐ Era muito difícil, nesse tempo ganhava‐se muito pouco mas 
tinha‐se que se procurar ter outras compensações na agricul‐
‐ Eu sou o João Miguel Salgado Ramos aluno da escola E.B.2,3  tura e na criação de animais para nosso consumo. 
de Mação. 
‐ O Sr. João fez sempre a sua vida aqui no Rosmaninhal? 
‐ Queria fazer‐lhe uma entrevista para um trabalho escolar 
‐ Quase sempre, mas ainda fui umas épocas à ceifa ao Alente‐
sobre as “Profissões que estão a acabar ou já acabaram”. 
jo e ainda fui emigrante em França mas como aí o trabalho 
‐ Posso‐lhe fazer esta entrevista?  também era duro, decidi regressar. 
‐ Sim, com certeza!   ‐ Posso perguntar‐lhe a idade? 
‐ Obrigado!  ‐ Claro, porque não? Tenho oitenta e seis anos. 
‐ Sr. João Lourenço, qual foi a sua profissão?  ‐ Mas o Sr. com essa idade ainda tem um aspecto saudável, 
trabalhou como resineiro até aos quantos anos? 
‐ Olhe, comecei a trabalhar logo muito novo em varias activida‐
des agrícolas mas aquela que me dediquei mais foi à exploração  ‐ Mais ou menos até aos sessenta e cinco anos, altura em que 
da resina.  me deram uma pequena reforma, mas ainda hoje vou traba‐
lhando na agricultura para sustento da casa. 
‐ Com quantos anos começou a trabalhar nessa actividade? 
‐ Muito bem Sr. João, muito obrigado pela sua disponibilidade 
‐ Para aí com uns doze ou treze anos. 
e que Deus lhe de muita saúde e anos de vida. 
‐ Gostava desse tipo de trabalho? 
• Muito obrigado também.  
‐ Que remédio, é que nesse tempo, não havia dinheiro para 
estudar.. então tínhamos que aproveitar o trabalho que havia e  •  
aqui na nossa região ,o que abundava mais era o pinhal.  Entrevistador: João Miguel Salgado Ramos
‐ Pode‐me explicar como era esse tipo de trabalho?  Entrevistado: João Lourenço
‐ Era duro, mesmo muito duro, levantava‐me ao romper da 
manhã com o ferro e a botija e ia de pinheiro em pinheiro, gal‐
gando cabeços e vales, bebendo água em pequenas represas e 
poços espalhados pelas hortas junto dos pinhais, e com uma 
simples bucha numa bolça presa à cintura, muitas vezes até às 

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JI de Mação

Olá estimados leitores! transversal para desenvolver diferentes temas e actividades. A


lã, que nos traz quentinhos, e as suas produtoras- as ovelhas,

O
s meninos e meninas do Jardim de Infância de serviram de ponto de partida. Sentimos nas mãos a textura,
Mação aqui estão outra vez para vos dar notícias. cheiro e a pureza da lã virgem. Muitos de nós desconhecia-
Com a chegada do Inverno que este ano foi pouco mos a proveniência da lã até chegar às nossas camisolas,
chuvoso, mas muito friorento, festejamos o Natal. A meias e gorros. Mas, como podemos ver neste texto colectivo,
todos os que se lembraram de nós e, nos proporcionaram bons aprendemos mais coisas acerca das ovelhas e suas famílias:
momentos o nosso muito obrigado.

Este ano festejamos o dia de reis com um espectáculo de ilusio- As ovelhas

nismo do qual gostamos muito. Dias mais tarde, cantamos as A ovelha é a mulher do carneiro

Janeiras. Os As ovelhas são amigas

ensaios foram Dão lã para fazer casacos quentinhos

muito divertidos Pantufas,meias,luvas e cachecois

mas, no dia da A lã não deixa vir o frio

saída pelas ruas A lã dá para fazer cobertores de lã para tapar e dormir pro-
fundamente
da vila, o sol
As ovelhas dão leite para fazer o queijo
brilhava como se

H
estivéssemos num
dia de Primave- averia ainda muitas outras coisas para contar,
ra. Ora, com o mas como a Primavera,a Páscoa, o dia do Pai, o
dia da Arvore se aproximam,temos muito que
calor que se fazia fazer. Prometemos voltar para a próxima edição com muitas
sentir, o sono que novidades.Agora despedimos-nos com um grande beijinho e
até qualquer dia.
assolava os mais
Para terminar deixamos o nosso aplauso à Associa-
pequeninos e o ção de Pais, pela peça de teatro que nos ofereceu. Os Jacalu-
cansaço, as nos- pis, Lupis e Lupões ainda hoje estão na nossa memória.

sas forças para Até à próxima edição e um grande beijinho para todos.
afinar as cordas
vocais ficaram
aquém das nossas capacidades
musicais. Mas, ficamos contentes
com os sorrisos que vimos no rosto
das pessoas, pois ver tantas crian-
ças juntas a reavivar hábitos perdi-
dos, traz lembranças adormecidas
à memória de diferentes gerações.
O Carnaval este ano pregou uma
partida e chegou muito cedo!
Fomos festejar com os meninos do
1º Ciclo e deliciamo-nos com tradi-
cional arroz doce característico
desta época.
O frio que é useiro no Inverno,
entra pelo nosso Jardim como tema

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Culinária

FETUCCINI COM PRESUNTO


É uma refeição bastante ligeira e rápida. Aquilo que todos gostamos!
Ingredientes para 2 pessoas:
200 gr de Fetuccini
4 fatias de presunto
1 colher de sopa de sumo de limão
1 chávena de café de parmesão ralado
4 colheres de sopa de salsa picada
1 gema de ovo
100ml de nata ligeira (10% gordura)
pimenta de moinho
sal q.b.

Preparação:
Cozinhe a massa em água e sal. Assim que estiver al dente escorra e volte a colocar na panela.
Entretanto misture as natas, o sumo de limão, o parmesão, a gema de ovo, a salsa, o sal e a pimenta.
Adicione à massa e misture bem.
Distribua a massa pelos pratos e sirva com as fatias de presunto rasgadas.

BOLO FOFO DE CHOCOLATE

Ingredientes:

6 ovos
75g de chocolate em pó
1dl de água quente
250g de farinha
300g de açúcar
3clh chá de fermento em pó
1clh café de sal fino
1dl de óleo
1clh sopa de açúcar para as claras

Preparação:

Dissolva o chocolate com a água quente e deixe arrefecer. Num recipiente onde possa ser batido, misture muito bem
a farinha e o açúcar e abra-lhes uma cavidade ao centro. Nessa cavidade, deite as gemas, a mistura de chocolate e
água, o óleo, o sal e o fermento em pó.
Misture muito bem tudo e depois bata muito bem durante uns minutos.
À parte, bata as claras em castelo bem firmes, adicionando-lhes quase no final o açúcar para ficarem seguras, e ligue-
as cuidadosamente ao batido anterior, mexendo cuidadosamente.
Leve a cozer em forno moderado, em forma untada e polvilhada.

Bom Apetite!

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A voz aos mais pequenos...

JARDIM DE INFÂNCIA DE ORTIGA


No âmbito a das profissões varias foram as visitas de estudo efectuadas pelo Jardim de Infância de Ortiga em conjunto com o Jardim de
Infância de Envendos.
Visitamos a GNR onde fomos muito bem recebidos pelo Sr. Comandante que nos explicou todo o funcionamento do Posto.

As crianças tiveram oportunidade de


contactar com os agentes e fazer algumas
perguntas que foram sempre esclarecidas .
Ficaram a saber que para ser GNR é preciso
estudar, e que têm mesmo uma sala de aulas
que frequentam todas as semanas para estarem
a par das novas Leis.
No final da visita entraram no Jipe e ligaram
as sirenes foi o momento alto da visita.
Nesta visita guiada aos Bombeiros as crian-
Visita aos Bombeiros ças depois de lhes ser explicado para que
serviam os vários instrumentos que existiam
no Quartel, foram elas as “ vitimas”, e tive-
ram um tratamento adequado a cada situação,
como podemos ver a boa disposição era
notória

No final todas as crianças


deram uma volta a Mação no
carro dos Bombeiros, adora-
ram e quiseram repetir.

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Associação de Pais

No dia 29 de Fevereiro, o movimento junto ao Cine Teatro de Mação foi notório, estava a decorrer
nesse espaço um Teatro Infantil promovido pela Associação de Pais do Agrupamento de Escolas
Verde Horizonte de Mação, para os Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo do Agrupamento.
Aqui fica um resumo do que foi aquele dia especial, e que as nossas crianças tanto apreciaram.

“ LUPIS, JACAS e LUPÕES !!! “

Nesta montanha, não se sabe por que magia da nature-


za, apareceram há muitos anos uns estranhos seres cor de laranja: os Lupis, os Lupões e os Jacalupis.
Aqui respirava-se harmonia, perfumada pelos aromas silvestres de todas as plantas e frutas que abundavam naquele sítio.

Em certo dia brotou do chão um pequeno riozinho de água lilás, que viria a desper-
tar a curiosidade de todos, que viviam na montanha. Até que repararam que aquela
água lilás lhes fazia bem, foi um passo para surgirem as disputas e a cobiça pela
água. Tendo tornado aquele local pacato numa grande confusão.

Valores como partilha e amizade foram alguns dos conceitos que foram transmiti-
dos às crianças de
uma forma engraçada
e animada. As crian-
ças tiveram oportuni-
dade de interagir com
as personagens, con-
versas, tocar e partici-
par .
Pelos relatos entusias-
tas das crianças no
final, ficamos com
vontade de promover mais dias como este.

Propriedade: Agrupamento de Escolas Verde Horizonte


Coordenação: Ana Neves e Luísa Morgado Grafismo: AN Tiragem: 300

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