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As minhas
experiências
profissionais.
Locais de emprego
Neste documento, vou relatar o meu percurso de vida no que
diz respeito às minhas experiências profissionais, locais onde
trabalhei em contrato e alguns dos locais onde colaborei.

Jorge Santos
SOPROFOR
04-08-2009
Vou começar por vos indicar o meu primeiro local de trabalho.
Quando tinha os meus 17 anos (quase 18), resolvi ingressar no
mercado de trabalho, no qual me inscrevi para a “Pizza Hut” na zona
de Massamá - Sintra, e sucedida a inscrição, fui convidado a realizar
as minhas primeiras tarefas na cozinha a fazer as pizzas, consoante
os pedidos realizados pelos clientes. A cozinha estava “dividida” em
várias secções como a copa (local onde se lavava as formas e
restantes), zona de frio (local onde existia as arcas frigoríficas
industriais para assim guardar as massas e outros ingredientes), a
Make (local onde existia uma bancada de sensivelmente 2 metros
com os respectivos ingredientes para a realização das pizzas), o forno
(onde se colocava as pizzas num tapete rolante para se dar a
cozedura), e a zona de corte (local onde se cortavam as pizzas em
fatias e também de embalamento caso necessário).
Como seria óbvio, o local para realização das minhas tarefas era
a Make, neste espaço era eu e mais um colega que fazíamos as
pizzas, existia uma máquina por cima de nós, pendurada por um cabo
de aço onde iam aparecendo os diversos pedidos em papel. Naquela
altura só existiam 3 tipos de pizzas, isto no sentido de tamanhos,
teríamos a pizza pequena, a média e a grande, e consoante o
tamanho da massa íamo-las preenchendo com uns copos que serviam
de medida para os ingredientes. No caso das pizzas pequenas,
teríamos assim o copo pequeno para enchermos com os respectivos
ingredientes, e depois seriam colocados na pizza, no caso da massa
média teríamos o copo média e na massa grande era copo grande.
Passando agora para o meu segundo local de trabalho, deu-se
quando vim morar para as Caldas da Rainha. Os meus pais
adquiriram um restaurante com o nome de “Restaurante Oh Franco”,
ao qual eu passei a colaborar como empregado de balcão. Neste
estabelecimento, as minhas funções passaram por tirar cafés numa
máquina manual onde por vezes a distracção fazia com que o café
transbordasse e este já não seria servido ao cliente (presentemente
já existem máquinas automáticas em que carregamos num botão e o
café sai à medida que se pretende), também servia os chamados
digestivos (Brandis, Licores, Whiskies e outros) em diversos tipos e
formas de copos como, copo balão, copo alto, copo aquecido entre
outros, outra função que por vezes me sucedia era a caixa onde
registava os pedidos e realizava o troco consoante os pagamentos, na
máquina registadora tinha uma tecla ao qual saíam os referentes
talões mas já em formato de factura.
O meu passo seguinte foi colaborar no E.Leclerc supermercado,
não posso dizer que trabalhei porque nunca me apresentaram um
contrato de trabalho, e também devido a isso só realizei tarefas
durante 1 mês, mas para mim já é considerado uma experiência, isto
porque, a minha função era na reposição da secção das bebidas, eu e
mais colegas estava-mos responsáveis por repor todas as bebidas
existentes nesse estabelecimento. Para a realização dessas tarefas
teríamos que seguir estes passos, primeiro escrever num papel o que
estava em falta nos expositores, depois teríamos que ir ao armazém
fazer a recolha dos respectivos produtos em falta, estes eram
colocados numa palete de madeira ao qual não poderiam atingir 3
pisos de altura (isto porque se atingisse mais altura, estávamos
sujeitos e que todos os produtos tombassem e caíssem no chão, e o
que é pretendido em todos os locais de trabalho é algum
profissionalismo e compreensão de como as coisas devem funcionar
da melhor forma), para transportar as paletes já compostas utilizava-
mos um porta paletes, existiam 2 modelos, um deles manual, para
levitar a palete teríamos de dar à manivela e para pousar era só rodar
o manípulo, e para transportar teríamos de exercer a nossa força de
braços e de pernas, o outro era eléctrico, onde carregávamos num
botão para levantar a palete e noutro para pousar, e para transportar
tínhamos um acelerador e um travão (bem mais simples de usar,
graças a estas novas tecnologias). Uma das máquinas que também
trabalhei foi com um empilhador eléctrico, idêntico aos de
combustível mas não poluentes e certamente com menos força
devido a ser a bateria.
Ao ter tido uma má experiência no anterior local de trabalho, fui
convidado por um amigo meu a trabalhar no Modelo, também para a
reposição, mas desta vez não seria na secção das bebidas mas sim no
segmento de utensílios para cozinha, casa de banho, e restantes não
consumíveis. Fui directo à recepção e fiz a inscrição, e passados
alguns dias ligaram-me para começar a trabalhar no horário nocturno.
Quando iniciei, certamente senti-me um pouco deslocado isto porque
nunca tinha trabalhado neste grupo e muito menos com este tipo de
utensílios. A experiência foi bastante produtiva não só pelo trabalho
que realizei como também no relacionamento para com os meus
colegas.
Passo seguinte foi inscrever-me como aprendiz de mecânica
numa oficina/loja de motosserras na zona da Matoeira em Caldas da
Rainha. Sucedida a inscrição comecei por conhecer toda a maquinaria
que futuramente iria reparar, então, apresentaram-me as seguintes
máquinas como as motosserras (existiam vários modelos, de várias
potências e de variadas marcas), motores de sucção de água, as
chamadas bombas de água (estes também de várias potências e de
diversos tamanhos), roçadoras (máquinas para aparar relva e para
desbaste de ervas), corta-relvas (existiam também vários modelos,
umas mais potentes, outras menos), tractores, algumas motas de
baixa cilindrada, bicicletas, carrinhos de mão, ou seja, todo o tipo de
materiais e maquinarias utilizados na agricultura e mais alguns…
Neste ramo, aprendi a trabalhar com bastantes tipos de ferramentas,
utensílios estes para a desmontagem/montagem, reparação/afinação
dos motores. Se eu mencionasse e descrevesse por escrito as
ferramentas que utilizei, certamente teríamos um testamento, mas
vou citar alguns dos mais conhecidos, como chave de fendas, chave
estrela, alicates, martelos, sacas, chave sextavada interior e exterior,
chave roquete, rebarbadoras, e muitas outras… Nesta área aprendi o
suficiente para conseguir reparar alguns tipos de motores (eléctricos
e a combustível) no caso de ser necessário futuramente.
Depois da experiência anterior, entrei num patamar mais
elevado, fui convidado a colaborar numa oficina/loja de motos com o
nome de "RizMotos". Nesta oficina, as tarefas já teriam de ser mais
controladas e sem erros, isto porque, esta, já tinha o chamado
“nome” e era bastante conhecida, logo o trabalho teria de ser
realizado com alguma concentração e muito empenho. Aprendi a
trabalhar com outro tipo de ferramentas tais como, todos os tipos de
chaves de bocas e lunetas, máquina de pressão, máquina para mudar
pneus, máquina de soldar, entre muitas outras… Esta experiência foi
mais do que produtiva para mim, foi um dos meus melhores
trabalhos, mas com muita pena minha tive de, como se costuma
dizer, “fazer à vida” isto porque era mais uma firma em que não me
apresentaram contrato de trabalho.
Uma outra experiência que tive foi colaborar como electricista,
mas também como aprendiz, com um amigo meu. Ele trabalhava
para o padrinho e convidou-me para colaborar, e eu aceitei (mais
uma experiência e mais umas competências). Comecei por passar
cabo, trabalhávamos em pavilhões industriais e então teríamos que
passar cabo à volta do pavilhão todo, para depois fazermos puxadas
para instalarmos tomadas. Num certo dia, já tínhamos acabado as
instalações nesses pavilhões, e o nosso “Boss” disse-nos que
tínhamos de ir fazer uma instalação eléctrica numa loja, que
futuramente iria ser uma clínica veterinária. Quando entramos na
loja, já existia uma estrutura em alumínio montada a marcar as
divisórias e os espaços que iria ter, começámos por passar tubo
anulado que mais tarde iria servir para passar os cabos de
electricidade. Consoante a planta, tivemos que marcar onde iriam ser
as tomadas e a iluminação, depois de colocadas as paredes em
“pladur”. Em cada divisória teria também uma caixa de derivação,
onde deriva a corrente eléctrica. Trabalhei com diversos materiais,
tais como berbequins, rebarbadoras, chaves de fendas e de estrela, x-
acto, pisca pólos, e outros…
Após esta experiência, fui convidado a colaborar novamente na
oficina de motos “RizMotos”, mas desta vez, já se encontrava com
outro nome “JCLMotos”, pelo que entendi, houve uma separação
entre os sócios, e como já lá tinha colaborado, voltei a executar
tarefas lá, mas já com outro estatuto, aplicaram-me um voto de
confiança ao qual fui eu o “sócio” e braço direito do meu patrão (mas
novamente sem contrato de trabalho). Fiquei responsável pela loja de
vendas de motos e acessórios, e também pela oficina.
Para além destes locais todos em que colaborei e executei
tarefas, voltando um pouco com o tempo atrás, desde os meus 13/14
anos que colaboro na empresa do meu pai e prolonga-se até aos dias
de hoje. Ele tem um negócio de arte design e publicidade, em que as
minhas tarefas são tratamento de imagem por computador e criação
de logótipos, desde muito novo que tive a vantagem de acompanhar
a evolução das novas tecnologias no sentido dos computadores. O
meu primeiro computador tinha como nome de MSX e só trabalhava
com disquetes e com um monitor a preto e verde. As únicas coisas
que sabia fazer era colocar jogos para eu brincar, mas este teria
certamente outras funções que desconhecia. O meu segundo PC foi
um 286, este já com monitor a cores mas ainda a disquetes, mas o
funcionamento deste era bastante diferente do anterior, isto porque
trabalhava à base de linha de comandos, ou MS-DOS. A partir deste,
comecei a progredir progressivamente, acompanhando mais
atentamente a evolução, foi quando o meu pai substituiu este por um
486, um bocadinho superior e mais rápido. Os seguintes PCs foi
quando começaram a surgir os Pentium, este já com leitor de CDS e
jogos com melhores gráficos e mais interessantes. Desde muito
miúdo que as tecnologias me despertaram a curiosidade, e nos
tempos de hoje, isso fez com que consiga reparar o software e
hardware e também adquirir um maior desenvolvimento intelectual.

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