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Curso de Formação
Hoje em dia, tornou-se claro que os nossos alunos, e refiro em particular os meus,
apresentam uma grande habilidade em lidar com as novas tecnologias e, sendo assim, no
que toca a este assunto facilmente, na minha sala de aula, se invertem, por momentos, os
papéis uma vez que são eles que me dão verdadeiras lições quando ouso levar para a aula
determinados softwares, numa tentativa de inovar ou de tornar a explanação dos
conteúdos mais atractiva.
Isto acontece porque a minha apetência para as Tic não é muita. Como referi numa
das sessões, continuo, nos meus poucos tempos livres, a privilegiar um bom livro e,
também, porque só agora é que começo a sentir, na minha escola, efectivamente, os
primeiros sinais do apelidado «choque tecnológico».
No entanto, concordo que basta olhar em meu redor para ver que crianças,
adolescentes, jovens e até mesmo os adultos, estão “enlouquecidos” por estas novas
tecnologias, ou melhor dizendo, pelo que elas oferecem. Telemóveis, Ipods, MP3, 4,
blogs, chats, faceboock, hi5… a invasão está por todo lado. Desta forma, a concorrência
tornou-se desleal e, um dia destes, se não apanho o combóio toda esta tecnologia entra-
me pela sala de aula sem me pedir licença. Daí que seja forçoso para mim, profissional da
educação, procurar aperfeiçoar-me adquirindo, pelo menos os conhecimentos básicos de
informática. A importância da utilização da informática na educação já é inquestionável,
visto que o computador aliado à internet é a menina dos olhos dos nossos jovens e
adolescentes. Quando consultava o Plano de Formação da Casa do Professor e me
deparei com esta acção, não hesitei.
Trabalho desenvolvido nas sessões presenciais
e na componente não presencial
Conclusão
Embora ainda tenha muito caminho a calcorrear no que diz respeito ao domínio das
novas tecnologias, sinto, após concluir esta acção de formação, que já consigo
acompanhar e entender esta nova linguagem e trabalhar com algumas das suas
ferramentas. Ao longo das sessões senti muitas dificuldades e tive necessidade, várias
vezes, de combater o desânimo mas aprendi que a prática e a persistência são a base do
sucesso.
Penso que o lado menos positivo do meu trabalho foi não ter conseguido, como era
meu desejo, realizar mais trabalhos de criação conjuntamente com os meus alunos,
utilizando as ferramentas digitais. Contudo esse trabalho será realizado, seguramente, em
futuras aulas de Língua Portuguesa, nomeadamente na promoção das competências da
leitura e da escrita.
Gostaria de realçar a disponibilidade dos formadores no esclarecimento das minhas
dúvidas. Fica a promessa de dar continuidade ao meu blog, mantendo-o em permanente
construção e atractivo.
A Formanda,
Maria Luísa Couto Coelho